Categoria: News

05/03/2021

Hífen – Prefixação

O Caso dos Prefixos e Falsos Prefixos
Prefixos ou Falsos Prefixos
Vogais iguais
Regras
1. Usa-se o hífen quando o prefixo e o segundo elemento juntam-se com a mesma vogal
Exemplos
anti-ibérico,
auto-organização,
contra-almirante,
infra-axilar,
micro-ondas,
neo-ortodoxo,
sobre-elevação,
anti-inflamatório
Observações: Saiba Mais
Mas os prefixos coproprere se juntam ao segundo elemento, ainda que este inicie pelas vogais o ou e:
coocupar,
coorganizar,
coautor,
coirmão,
cooperar,
preenchimento,
preexistir,
preestabelecer,
proeminente,
propor reeducação,
reeleição,
reescrita
Elementos ou Palavras

Vogais diferentes

Regras
2. Não se usa o hífen quando os elementos se unem com vogais diferentes
Exemplos
autoescola,
autoajuda,
autoafirmação,
semiaberto,
semiárido,
semiobscuridade,
contraordem,
contraindicação,
extraoficial,
neoexpressionista,
intraocular,
semiaberto,
semiárido
Elementos ou Palavras
Consoantes iguais
Regras
3. Usa-se o hífen se
a consoante do final do prefixo for igual à do início do segundo elemento
Exemplos
inter-racial,
super-revista,
hiper-raquítico,
sub-brigadeiro
Elementos ou Palavras

Se o segundo elemento começa com sr

Regras
4. Não há hífen quando
o segundo elemento começa com s ou r; nesse caso, duplicam-se as consoantes
Exemplos
antirreligioso
minissaia
ultrassecreto
ultrassom
Observações: Saiba Mais
Porém, conforme a regra anterior, com prefixos hiper, inter, super, deve-se manter o hífen:
hiper-realista,
inter-racial,
super-racional,
super-resistente
Elementos ou Palavras
Se o segundo elemento começa com hmn, ou com vogais
Regras
5. Usa-se o hífen se:
o primeiro elemento, terminado em m ou n, unir-se com as vogais ou consoantes hm ou n
Exemplos
circum-murado,
circum-navegação,
pan-hispânico,
pan-africano,
pan-americano
Elementos ou Palavras

Ex, sota, soto, vice

Regras
6. Usa-se hífen com
os prefixos: exsotasotovice
Exemplos
ex-almirante,
ex-presidente,
sota-piloto,
soto-pôr,
vice-almirante,
vice-rei
Observações: Saiba Mais
Escreva, porém, sobrepor
Elementos ou Palavras
Pré, pós, pró
Regras
7. Usa-se hífen com
os prefixos pré, pós, pró (tônicos e acentuados com autonomia)
Exemplos
pré-escolar,
pré-nupcial,
pós-graduação,
pós-tônico,
pós-cirúrgico,
pró-reitor,
pró-ativo,
pós-auricular
Observações: Saiba Mais
Se os prefixos não forem autônomos, não haverá hífen:
predeterminado,
pressupor,
pospor,
propor
Elementos ou Palavras

O prefixo termina em vogal ou r e b e o segundo elemento se inicia com h

Regras
8. Usa-se o hífen quando
o prefixo termina em rb ou vogais e o segundo elemento começa com h
Exemplos
anti-herói,
inter-hemisférico,
sub-humano,
anti-hemorrágico,
bio-histórico,
super-homem,
giga-hertz,
poli-hidratação,
geo-história
Observações: Saiba Mais
a) Mas as grafias consagradas serão mantidas:
reidratar,
desumano,
inábil,
reabituar,
reabilitar,
reaver
.
b) Se houver perda do som da vogal final, prefere-se não usar hífen e eliminar o hcloridrato (cloro+hidrato), clorídrico (cloro+hídrico)
Elementos ou Palavras
Sufixos de origem tupi
Regras
9. Usa-se o hífen com
sufixo de origem tupi, quando a pronúncia exige distinção dos elementos
Exemplos
Anajá-mirim,
Ceará-mirim,
capim-açu,
andá-açu,
amoré-guaçu
Este quadro está apoiado nas obras:
BECHARA, Evanildo. O que muda com o Novo Acordo Ortográfico. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 2008.
INSTITUTO ANTÔNIO HOUAISS. Escrevendo pela Nova Ortografia. Rio de Janeiro/São Paulo, Houaiss/Publifolha, 2008.
GOMES, Francisco Álvaro. O Acordo Ortográfico. Porto, Porto Editora, 2008.
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Ai daquele que adquire para a sua casa lucros criminosos, para pôr o seu ninho no alto, a fim de se livrar das garras da calamidade! Vergonha maquinaste para a tua casa; destruindo tu a muitos povos, pecaste contra a tua alma. pois a pedra clamará da parede, e a trave lhe responderá do madeiramento.

Habacuque 2:9-11
05/03/2021

Hífen – Uso em Palavras Compostas

Uso em Palavras Compostas
Elementos ou Palavras
Compostas comuns
Regras
1. Usa-se hífen nas palavras compostas comuns, sem preposições,
quando o primeiro elemento for substantivoadjetivoverbo ou numeral
Exemplos
Amor-perfeito
boa-fé
guarda-noturno
guarda-chuva
criado-mudo
decreto-lei
Observações: Saiba Mais
a) Formas adjetivas como afro, luso, anglo, latino não se ligam por hífen:
afrodescendente,
eurocêntrico,
lusofobia,
eurocomunista

b) Mas com adjetivos pátrios (de identidade), usa-se o hífen:
afro-americano,
latino-americano,
indo-europeu,
ítalo-brasileira,
anglo-saxão

c) Se a noção de composição desapareceu com o tempo, deve-se unir o composto sem hífen:
pontapé,
madressilva,
girassol,
paraquedas,
paraquedismo
 (perdida a noção do verbo parar);
mandachuva (perdida a noção do verbo mandar)
d) Demais casos com para e manda usam hífen:
para-brisa,
para-choque
 (sem acento no para);
manda-tudo,
manda-lua

e) Compostos com elementos repetidos também levam hífen:
tico-tico,
tique-taque,
pingue-pongue,
blá-blá-blá

f) Compostos com apóstrofo também levam hífen:
cobra-d’água,
mãe-d’água,
mestre-d’armas
Elementos ou Palavras
Nomes geográficos antecedidos de grãogrã ou verbos
Regras
2. Usa-se o hífen em nomes geográficos compostos com grã e grão ou verbos de qualquer tipo
Exemplos
Grã-Bretanha,
Grão-Pará,
Passa-Quatro
Observações: Saiba Mais
Demais nomes geográficos compostos não usam hífen:
América do Norte,
Belo Horizonte,
Cabo Verde

(o nome Guiné-Bissau é uma exceção)
Elementos ou Palavras
Espécies vegetais / animais
Regras
3. Usa-se o hífen nos compostos que designam espécies vegetais e animais
Exemplos
bem-te-vi,
bem-me-quer,
erva-de-cheiro,
couve-flor,
erva-doce,
feijão-verde,
coco-da-baía,
joão-de-barro,
não-me-toques

(planta)
Observações: Saiba Mais
Se a palavra for usada em sentido figurado, não leva hífen:
Ela está cheia de não me toques (melindres)
Elementos ou Palavras
Mal
Regras
4. Usa-se hífen com mal antes de vogais ou h ou l
Exemplos
mal-afamado,
mal-estar,
mal-acabado,
mal-humorada,
mal-limpo
Observações: Saiba Mais
a) Escreva, porém:
malcriado,
malnascido,
malvisto,
malquerer,
malpassado

b) Escreva com hífen no feminino:
má-língua,
más-línguas
Elementos ou Palavras
Além, aquém, recém, bem, sem
Regras
5. Usa-se hífen com além, aquém, recém, bem e sem
Exemplos
além-mar,
aquém-oceano,
recém-casado,
recém-nascido,
bem-estar,
bem-vindo,
sem-vergonha
Observações: Saiba Mais
Quando o bem se aglutina com o segundo elemento, não se usa hífen:
benfeitor,
benfeitoria,
benquerer,
benquisto

Elementos ou Palavras
Locuções
Regras
6. Não se usa hífen nas locuções dos vários tipos (substantivas, adjetivas etc)
Exemplos
à vontade,
cão de guarda,
café com leite,
cor de vinho,
fim de semana,
fim de século,
quem quer que seja,
um disse me disse
Observações: Saiba Mais
a) Certas grafias consagradas agora são exceções à regra. Escreva:
água-de-colônia,
arco-da-velha,
pé-de-meia,
mais-que-perfeito,
cor-de-rosa,
à queima-roupa,
ao deus-dará

b) Outras expressões/locuções que não usarão hífen:
bumba meu boi,
tomara que caia,
arco e flecha,
tão somente,
ponto e vírgula

c) Escreva também sem hífen as locuções à toa (adjetivo ou advérbio), dia a dia (substantivo e advérbio) e arco e flecha
Elementos ou Palavras
Encadeamentos de palavras
Regras
7. Os encadeamentos vocabulares levam hífen (e não mais traço)
Exemplos
A relação professor-aluno
O trajeto Tóquio-São Paulo
A ponte: Rio-Niterói
Um acordo Angola-Brasil
Áustria-Hungria
Alsácia-Lorena
Elementos ou Palavras
Hífen no fim da linha
Regras
8. Quando cai no fim da linha, o hífen deve ser repetido, por clareza, na linha abaixo
Exemplos

Atravesso a ponte Rio-
-Niterói.

Couve-
-flor

Este quadro está apoiado nas obras:
BECHARA, Evanildo. O que muda com o Novo Acordo Ortográfico. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 2008.
INSTITUTO ANTÔNIO HOUAISS. Escrevendo pela Nova Ortografia. Rio de Janeiro/São Paulo, Houaiss/Publifolha, 2008.
GOMES, Francisco Álvaro. O Acordo Ortográfico. Porto, Porto Editora, 2008.
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Digo, porém: Andai pelo Espírito, e não haveis de cumprir a cobiça da carne. Porque a carne luta contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes se opõem um ao outro, para que não façais o que quereis. Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais debaixo da lei.

Gálatas 5:16-18
05/03/2021

Funções da Linguagem

O emissor, ao transmitir uma mensagem, sempre tem um objetivo: Informar algo, ou demonstrar seus sentimentos, ou convencer alguém a fazer algo, entre outros; consequentemente, a linguagem passa a ter uma função, que são as seguintes:

· Função Referencial ou denotativa
· Função Conativa ou apelativa
· Função Emotiva ou Expressiva
· Função Metalinguística
· Função Fática
· Função Poética

Obs.: Em um mesmo contexto, duas ou mais funções podem ocorrer simultaneamente: uma poesia em que o autor discorra sobre o que ele sente ao escrever poesias tem as linguagens poética, emotiva e metalinguística ao mesmo tempo.

Função Referencial (ou denotativa ou informativa)

Esta função está centrada no contexto. Quando o objetivo do emissor é simplesmente oferecer informações objetivas e diretas que procuram retratar a realidade, ocorre então a função referencial, também chamada de denotativa ou de informativa. A ênfase é dada ao conteúdo, às informações veiculadas pela mensagem. Aqui prevalece a 3ª pessoa do singular. Linguagem mais usada nas notícias de jornais e livros científicos.

Exemplo: Numa cesta de vime temos um cacho de uvas, duas laranjas, dois limões, uma maçã verde, uma maçã vermelha e uma pêra.

O texto acima tem por objetivo informar o que contém a cesta, portanto sua função é referencial.

Outro Exemplo: este parágrafo.

Função Apelativa (ou conativa)

Esta função está centralizada no receptor. Ocorre a função conativa, quando o emissor procura influenciar o comportamento do receptor, ou seja, tenta convencer o receptor a praticar determinada ação, a reagir. Neste tipo de função é comum o emprego de tu e você, ou o nome da pessoa além dos verbos vocativos e imperativos e pronomes na 2° ou na 3° pessoas. Usada também nos discursos, sermões e linguagem publicitária que se dirigem diretamente ao consumidor como “Compre aqui e concorra a este lindo carro”.
“Compre aqui…” é a tentativa do emissor de convencer o receptor a praticar a ação de comprar ali.

Função Emotiva (ou Expressiva)

Esta função está centralizada no sujeito emissor, quando este revela e dá vazão seus sentimentos ou demonstra suas opiniões ou sensações a respeito de algum assunto ou pessoa, acontece a função emotiva, também chamada de expressiva. É um texto pessoal, subjetivo. Nela prevalece a 1ª pessoa do singular, interjeições, exclamações ou adjetivos carregados de subjetividade e diminutivos. É a linguagem das biografias, memórias, poesias líricas e cartas de amor.
Exemplo: Nós o amamos muito, Jesus! / Veja rapaz, isso não é bonito!

Função Metalinguística

Esta função está centralizada na utilização do código para falar da própria linguagem, ou seja o falante procura verificar se emissor e receptor estão utilizando o mesmo código linguístico: uma pessoa falando do ato de falar, outra escrevendo sobre o ato de escrever, palavras que explicam o significado de outra palavra, A poesia que fala da própria poesia, da sua função e do poeta, um texto que comenta outro texto. Expressões como «isto é», «ou seja», «quer dizer» são exemplos desta função, assim como os dicionários, aulas de línguas e gramáticas.
Exemplo: Escrevo porque gosto de escrever. Ao passar as ideias para o papel, sinto-me realizada…

Função Fática

A função fática está centralizada no canal de comunicação. Ela ocorre quando o emissor tem como objetivo prolongar ou não o contato com o receptor, ou seja, o emissor procura estabelecer, manter ou interromper uma comunicação, ou testar a eficiência do canal de comunicação, a fim de observar se está sendo entendido pelo receptor, se a comunicação é operacional e se o interlocutor está interessado no que diz. O que tem o mesmo valar de um aceno com a mão, com a cabeça ou com os olhos. Linguagem das falas telefônicas, saudações e similares como: não é mesmo?“, “você está entendendo?“, “tudo bem?” “boa tarde“, “sentem-se“, “ouviram?, ou frases como alô!“, “oi, etc.
Exemplo: Alô Houston! A missão foi cumprida, ok? Devo voltar à nave? Alguém me ouve? Alô!!

Função Poética

Esta função ocorre quando a própria mensagem é colocada em destaque, a qual revela recursos imaginários, metafóricos criados pelo emissor que podem ser afetivas ou sugestivas. As palavras e suas combinações são valorizadas. É a linguagem figurada presente em textos em que se recorre ao ritmo como letras de músicas, a certos recursos estilísticos como metáforas, algumas propagandas, obras literárias tanto em prosa quanto em verso, principalmente às rimas como na linguagem poética em que as palavras são escolhidas e dispostas de maneira que se tornem singulares, raras.
Exemplo: Eis uma amostra:
Se eu não vejo
a mulher
que eu mais desejo
nada que eu veja
vale o que
eu não vejo.

Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Mas não useis da liberdade para dar ocasião à carne, antes pelo amor servi-vos uns aos outros. Pois toda a lei se cumpre numa só palavra, a saber: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Se vós, porém, vos mordeis e devorais uns aos outros, vede não vos consumais uns aos outros.

Gálatas 5:13-15
05/03/2021

Figuras da Linguagem

Figuras Sonoras

Aliteração

Repetição de sons consonantais (consoantes).
Cruz e Souza é o melhor exemplo deste recurso. Uma das características marcantes do Simbolismo, assim como a sinestesia.
Exemplos:
“(…) Vozes veladas, veludosas vozes, / Volúpias dos violões, vozes veladas / Vagam nos velhos vórtices velozes / Dos ventos, vivas, vãs, vulcanizadas.” (fragmento de Violões que choram. Cruz e Souza).

Assonância

Repetição dos mesmos sons vocálicos.
Exemplos:
(A, O) – “Sou um mulato nato no sentido lato mulato democrático do litoral”. (Caetano Veloso)
(E, O) – “O que o vago e incóngnito desejo de ser eu mesmo de meu ser me deu”. (Fernando Pessoa).

Paranomásia

O emprego de palavras parônimas (sons parecidos).
Exemplo:
“Com tais premissas ele sem dúvida leva-nos às primícias”. (Padre Antonio Vieira).

Onomatopéia

Criação de uma palavra para imitar um som
Exemplos:
A língua do nhem “Havia uma velhinha / Que andava aborrecida / Pois dava a sua vida / Para falar com alguém. / E estava sempre em casa / A boa velhinha, / Resmungando sozinha: / Nhem-nhem-nhem-nhem-nhem…” (Cecília Meireles).

Figuras de sintaxe

Elipse

Omissão de um termo ou expressão facilmente subentendida. Casos mais comuns:
a) pronome sujeito, gerando sujeito oculto ou implícito: iremos depois, compraríeis a casa?
b) substantivo – a catedral, no lugar de a igreja catedral; Maracanã, no ligar de o estádio Maracanã
c) preposição – estar bêbado, a camisa rota, as calças rasgadas, no lugar de: estar bêbado, com a camisa rota, com as calças rasgadas.
d) conjunção – espero você me entenda, no lugar de: espero que você me entenda.
e) verbo – queria mais ao filho que à filha, no lugar de: queria mais o filho que queria à filha. Em especial o verbo dizer em diálogos – E o rapaz: – Não sei de nada !, em vez de E o rapaz disse:

Zeugma

Omissão (elipse) de um termo que já apareceu antes. Se for verbo, pode necessitar adaptações de número e pessoa verbais. Utilizada, sobretudo, nas orações comparativas.
Exemplos:
Alguns estudam, outros não, por: alguns estudam, outros não estudam. / “O meu pai era paulista / Meu avô, pernambucano / O meu bisavô, mineiro / Meu tataravô, baiano.” (Chico Buarque) – omissão de era.

Hipérbato

Alteração ou inversão da ordem direta dos termos na oração, ou das orações no período. São determinadas por ênfase e podem até gerar anacolutos.
Exemplos:
Morreu o presidente, por: O presidente morreu.
Obs1.: Bechara denomina esta figura antecipação.
Obs2.: Se a inversão for violenta, comprometendo o sentido drasticamente, Rocha Lima e Celso Cunha denominam-na sínquise.
Obs3.: RL considera anástrofe um tipo de hipérbato.

Anástrofe

Anteposição, em expressões nominais, do termo regido de preposição ao termo regente.
Exemplos:
“Da morte o manto lutuoso vos cobre a todos.”, por: O manto lutuoso da morte vos cobre a todos.
Obs.: para Rocha Lima é um tipo de hipérbato.

Pleonasmo

Repetição de um termo já expresso, com objetivo de enfatizar a idéia.
Exemplos:
Vi com meus próprios olhos.
“E rir meu riso e derramar meu pranto / Ao seu pesar ou seu contentamento”. (Vinicius de Moraes), Ao pobre não lhe devo (OI pleonástico).
Obs.: pleonasmo vicioso ou grosseiro – decorre da ignorância, perdendo o caráter enfático (hemorragia de sangue, descer para baixo).

Assíndeto

Ausência de conectivos de ligação, assim atribui maior rapidez ao texto. Ocorre muito nas orações coordenadas.
Exemplos:
“Não sopra o vento; não gemem as vagas; não murmuram os rios”.

Polissíndeto

Repetição de conectivos na ligação entre elementos da frase ou do período.
Exemplos:
O menino resmunga, e chora, e esperneia, e grita, e maltrata. “E sob as ondas ritmadas / e sob as nuvens e os ventos / e sob as pontes e sob o sarcasmo / e sob a gosma e o vômito (…)”. (Carlos Drummond de Andrade).

Anacoluto

Termo solto na frase, quebrando a estruturação lógica. Normalmente, se inicia uma determinada construção sintática e depois se opta por outra.
Exemplos:
Eu, parece-me que vou desmaiar, / Minha vida, tudo não passa de alguns anos sem importância (sujeito sem predicado), / Quem ama o feio, bonito lhe parece (se alteraram as relações entre termos da oração).

Anáfora

Repetição de uma mesma palavra no início de versos ou frases.
Exemplos:
“Olha a voz que me resta / Olha a veia que salta / Olha a gota que falta / Pro desfecho que falta / Por favor”. (Chico Buarque).
Obs.: repetição em final de versos ou frases é epístrofe; repetição no início e no fim será símploce. Classificações propostas por Rocha Lima.

Silepse

É a concordância com a idéia, e não com a palavra escrita. Existem três tipos:
a) de gênero (masculino x feminino): São Paulo continua poluída (= a cidade de São Paulo). V. Sª é lisonjeiro.
b) de número (singular x plural): Os Sertões contra a Guerra de Canudos (= o livro de Euclides da Cunha). O casal não veio, estavam ocupados.
c) de pessoa: Os brasileiros somos otimistas (3ª pessoa – os brasileiros, mas quem fala ou escreve também participa do processo verbal).

Antecipação

Antecipação de termo ou expressão, como recurso enfático. Pode gerar anacoluto.
Exemplos:
Joana creio que veio aqui hoje. / O tempo parece que vai piorar.
Obs.: Celso Cunha denomina-a prolepse.

Figuras de palavras ou tropos

Metáfora

Emprego de palavras fora do seu sentido normal, por analogia. É um tipo de comparação implícita, ou seja, ela reúne dois elementos comparados, mas sem a utilização do termo comparativo.
Na metáfora se estabelece uma assimilação direta, que consiste em transportar para uma coisa o nome de outra pela semelhança, que, subjetivamente, julga-se haver entre elas. É uma figura de linguagem mediante a qual o sentido de uma palavra se transfere a outra.
Exemplos:
A Amazônia é o pulmão do mundo. Encontrei a chave do problema. / “Veja bem, nosso caso / É uma porta entreaberta”. (Luís Gonzaga Junior).
Obs1.: Rocha Lima define como modalidades de metáfora: personificação (animismo), hipérbole, símbolo e sinestesia. ? Personificação – atribuição de ações, qualidades e sentimentos humanos a seres inanimados. (A lua sorri aos enamorados) ? Símbolo – nome de um ser ou coisa concreta assumindo valor convencional, abstrato. (balança = justiça, D. Quixote = idealismo, cão = fidelidade, além do simbolismo universal das cores).
Obs2.: esta figura foi muito utilizada pelos simbolistas.

Quando Jesus diz: “eu sou a videira” (João 15:5), Ele se caracteriza com o que é próprio e essencial da videira.
E ao dizer: “vós sois as varas” (João 15:5), caracteriza-os com o que é próprio das varas.
Para entender melhor e fazer uma boa interpretação dessa figura de linguagem que Jesus utilizou, fazemos as seguintes perguntas: “o que caracteriza a videira? ou para que serve principalmente?” Na resposta a estas perguntas está a explicação da figura. Para que serve a videira? Para transmitir seiva e vida às varas, a fim de produzirem as uvas.
“Eu sou a porta (João 10:9), / eu sou o caminho (João 14:6), / eu sou o pão vivo (João 6:51), / eu sou a luz do mundo (João 9:5), / vós sois a luz do mundo (Mateus 5:14), vós sois o sal da terra (Mateus 5:13), / edifício de Deus (I Coríntios 3:9), vós sois lavoura de Deus (I Coríntios 3:9, / ide, dizei àquela raposa (Lucas 13:32), / a candeia do corpo são os olhos (Mateus 6:22), / Judá é um leãozinho (Gênesis 49:9), / tu és a minha rocha e a minha fortaleza, (Salmos 71:3), / o Senhor Deus é sol e escudo (Salmos 84:11), / e a casa de Jacó será um fogo, e a casa de José uma chama, e a casa de Esaú restolho. (Obadias 1:18)”, etc. [grifo meu]

Catacrese

Uso impróprio de uma palavra ou expressão, por esquecimento ou na ausência de termo específico.
Exemplos:
Espalhar dinheiro (espalhar = separar palha) / “Distrai-se um deles a enterrar o dedo no tornozelo inchado”. – O verbo enterrar era usado primitivamente para significar apenas colocar na terra.
Obs1.: Modernamente, casos como pé de meia e boca de forno são considerados metáforas viciadas. Perderam valor estilístico e se formaram graças à semelhança de forma existente entre seres.
Obs2.: Para Rocha Lima, é um tipo de metáfora.

Metonímia

Substituição de um nome por outro em virtude de haver entre eles associação de significado, ou seja, é a designação de uma coisa com o nome de outra em virtude da afinidade entre ambas. Enquanto a metáfora se baseia numa similaridade de sentidos, a metonímia assenta-se numa relação de contiguidade de sentidos. Pode ser emprega a causa pelo efeito, ou o sinal (símbolo) pela realidade que indica o símbolo.
Exemplos:
Ler Jorge Amado (autor pela obra – livro) / Ir ao barbeiro (o possuidor pelo possuído, ou vice-versa – barbearia) / Bebi dois copos de leite (continente pelo conteúdo – leite) / Ser o Cristo da turma. (indivíduo pala classe – culpado) / Completou dez primaveras (parte pelo todo – anos) / O brasileiro é malandro (sing. pelo plural – brasileiros) / Brilham os cristais (matéria pela obra – copos).
“Têm Moisés e os profetas; ouçam-nos” (Lucas 16:29), em vez de dizer que têm os escritos de Moisés e dos profetas, ou seja, o Antigo Testamento.
“e o sangue de Jesus seu Filho nos purifica de todo pecado”. (I João 1:7), é evidente que aqui a palavra sangue indica a paixão e morte de Jesus, única coisa eficaz para apagar o pecado e purificar o homem. [grifo meu]

Antonomásia, perífrase

Consiste na utilização ora de um nome comum ou de uma expressão no lugar de um nome próprio, ora de um nome próprio no lugar de um nome comum ou de uma expressão. Em ambos os casos a palavra expressão realça uma característica do ser (pessoa, coisa) cujo nome substitui. Simplificando, é a substituição de um nome de pessoa ou lugar por outro ou por uma expressão que facilmente o identifique. Fusão entre nome e seu aposto.
Exemplos:
O Mestre = Jesus Cristo, A cidade luz = Paris, O rei das selvas = o leão, Escritor Maldito = Lima Barreto.
“O anjo, porém, lhes disse: Não temais, porquanto vos trago novas de grande alegria que o será para todo o povo: É que vos nasceu hoje, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor”. (Lucas 2:10-11). O Salvador é Jesus! [grifo meu]

Obs.: Rocha Lima considera como uma variação da metonímia.

Sinestesia

Interpenetração sensorial, fundindo-se dois sentidos ou mais (olfato, visão, audição, gustação e tato).
Exemplos:
“Mais claro e fino do que as finas pratas / O som da tua voz deliciava … / Na dolência velada das sonatas / Como um perfume a tudo perfumava. / Era um som feito luz, eram volatas / Em lânguida espiral que iluminava / Brancas sonoridades de cascatas … / Tanta harmonia melancolizava”. (Cruz e Souza).
Obs.: Para Rocha Lima, representa uma modalidade de metáfora.

Anadiplose

É a repetição de palavra ou expressão de fim de um membro de frase no começo de outro membro de frase.
Exemplos:
“Todo pranto é um comentário. Um comentário que amargamente condena os motivos dados”.

Sinédoque

Faz-se uso dessa figura quando se toma a parte pelo todo ou o todo pela parte, o plural pelo singular, o gênero pela espécie, ou vice-versa.
Exemplos:
“também a minha carne habitará em segurança”. (Salmos 16:9), em vez de: meu corpo ou meu ser, que seria o todo, sendo a carne só parte de seu ser
“Porque todas as vezes que… beberdes este cálice” (1 Coríntios 11:26), em vez de dizer beberdes do cálice, isto é, parte do que há no cálice
“Este homem é uma peste, e promotor sedições entre todos os judeus, por todo o mundo” (Atos 24:5), significando que o apóstolo Paulo havia alcançado com sua pregação aquela parte do mundo ou do Império Romano.

Figuras de pensamento

Antítese

Aproximação de termos ou frases que se opõem pelo sentido, melhor ainda, consiste na oposição de dois termos ou de duas expressões na mesma frase ou no mesmo parágrafo, expressando contrastes em construções geralmente simétricas como: prisão/liberdade, noite/dia, escuridão/claridade.
Trata-se de uma figura de retórica muito eficaz que se encontra em muitas partes das Escrituras. O mau e o falso serve de contraste ou fundo ao que é bom e verdadeiro.
Exemplos:
“Vê que hoje te pus diante de ti a vida e o bem, a morte e o mal… O céu e a terra tomo hoje por testemunhas contra ti de que te pus diante de ti a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência” (Deuteronômio 30:15-19)
Jesus também fez uso dessa linguagem quando disse: “Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; e porque estreita é a porta, e apertado o caminho que conduz à vida, e poucos são os que a encontram”. (Mateus 7:13-14)
Paulo em seus discursos também aplicou esse método, ele contrasta “morte” com “vida terna” e o “salário do pecado” com o “dom gratuíto de Deus” (Romanos 6:23)
Ele também estabelece um contraste entre a Antiga e a Nova Aliança, ente a Lei e o Evangelho (2 Coríntios 3:16-18).
“Neste momento todos os bares estão repletos de homens vazios”. (Vinicius de Moraes).
Obs.: Paradoxo – idéias contraditórias num só pensamento, proposição de Rocha Lima (“dor que desatina sem doer” Camões).

Eufemismo

Consiste em “suavizar” alguma idéia desagradável.
Exemplos:
Ele enriqueceu por meios ilícitos. (roubou), Você não foi feliz nos exames. (foi reprovado).
Obs.: Rocha Lima propõe uma variação chamada litote – afirma-se algo pela negação do contrário. (Ele não vê, em lugar de Ele é cego; Não sou moço, em vez de Sou velho). Para Bechara, alteração semântica.

Hipérbole

Exagero de uma idéia com finalidade expressiva.
Exemplos:
Estou morrendo de sede (com muita sede), Ela é louca pelos filhos (gosta muito dos filhos).
Obs.: Para Rocha Lima, é uma das modalidades de metáfora.

Ironia

Utilização de termo com sentido oposto ao original, obtendo-se, assim, valor irônico.
Obs.: Rocha Lima designa como antífrase.
Exemplos:
O ministro foi sutil como uma jamanta.

Gradação

Apresentação de idéias em progressão ascendente (clímax) ou descendente (anticlímax).
Exemplos:
“Nada fazes, nada tramas, nada pensas que eu não saiba, que eu não veja, que eu não conheça perfeitamente”.

Prosopopéia, personificação, animismo

É a atribuição de qualidades e sentimentos humanos a seres irracionais e inanimados.
Exemplos:
“A lua, (…) Pedia a cada estrela fria / Um brilho de aluguel …” (João Bosco / Aldir Blanc).
Obs.: Para Rocha Lima, é uma modalidade de metáfora.

Ora, o mediador não o é de um só, mas Deus é um só. É a lei, então, contra as promessas de Deus? De modo nenhum; porque, se fosse dada uma lei que pudesse vivificar, a justiça, na verdade, teria sido pela lei. Mas a Escritura encerrou tudo debaixo do pecado, para que a promessa pela fé em Jesus Cristo fosse dada aos que crêem.

Gálatas 3:20-22
03/03/2021

A História do Zero

Computadores tratam a informação em linguagem binária, ou seja, todos os dados são codificados em sequências de 0 e 1. A física moderna, que lida às vezes com quantias extraordinariamente grandes ou pequenas, representa-as com mais praticidade por meio de potências de dez – notação em que o zero cumpre papel essencial. Esse algarismo foi fundamental também para o desenvolvimento do cálculo integral, que inaugurou um novo ramo da matemática.

A História do Zero

A instituição do zero foi uma verdadeira revolução na matemática. Embora seu uso nos pareça natural e inquestionável, o algarismo nem sempre existiu. Os romanos, por exemplo, não tinham uma letra para representá-lo. O zero pode ter surgido de forma independente em diferentes civilizações e teve um percurso conturbado até que se consolidasse como elemento-chave da matemática.

Investigar os diferentes momentos históricos em que surgiu o conceito e a notação do zero e tentar retraçar seu percurso dos primórdios aos dias de hoje é o principal objetivo do livro O nada que existe – uma história natural do zero, recém-lançado no Brasil pela editora Rocco. Seu autor é Robert Kaplan, professor de matemática na Universidade de Harvard (Estados Unidos da América).

Segundo Kaplan, o zero teria surgido pela primeira vez entre os séculos 6 e 3 a.C., na civilização fenícia. Esse povo inovou ao instituir a notação posicional, em que a posição de um algarismo é fundamental para a determinação de seu valor. Esse tipo de notação implica a necessidade de um sinal para representar a ausência de qualquer algarismo. É graças ao uso do zero que sabemos, por exemplo, que 2003 é diferente de 23.

O zero também pode ter sido adotado entre os gregos; indícios desse uso só existem em alguns papiros astronômicos. Mas é sobretudo em civilizações orientais que ele passou a ser empregado sistematicamente. Na Índia, sua primeira aparição escrita inquestionável data de 876 d.C. Apenas cerca de cem anos depois ele chegaria ao Ocidente, levado por mercadores árabes, que já utilizavam-no em cálculos desde 825. No entanto, assim que chegou à Europa, o zero era considerado mais um sinal que um algarismo propriamente dito. A mudança de estatuto teria ocorrido entre os séculos 13 e 14.

O autor parte dos poucos elementos palpáveis que indicam o uso do zero em diferentes civilizações e tenta construir uma história do algarismo, com o mérito de não apresentar nenhuma das hipóteses levantadas como definitiva. A narrativa, estimulante e bem-humorada, reflete o fascínio e o entusiasmo do autor pela matemática. Kaplan também já foi professor de filosofia, sânscrito, grego e alemão, o que o ajudou a elaborar na obra reflexões sobre o significado e as implicações do conceito de zero, ilustradas por exemplos tirados da literatura e da filosofia.

O nada que existe – uma história natural do zero Robert Kaplan

Guarda-me, ó Deus, porque em ti me refugio. Digo ao Senhor: Tu és o meu Senhor; além de ti não tenho outro bem.

Salmos 16:1-2
03/03/2021

A operadora pode cancelar minha linha pré-pago por falta de recarga?

Minha operadora cancelou a minha linha por falta de recarga. Isso pode?

Se eu colocar crédito novamente eu consigo recuperar minha linha?

Após ficar algum tempo sem fazer recarga no seu celular, as operadoras geralmente ameaçam fazer o cancelamento da linha. Confira essas dicas e conheça os seus direitos.

Muita gente, assim como eu, prefere ter uma linha de celular pré-paga para garantir um melhor controle dos gastos e, também para não ter uma fatura a pagar todo mês. Mas, e quando você passa um período sem recarregar e a operadora ameaça cancelar a sua linha? Já imaginou ter seu celular bloqueado e não poder mais fazer ou receber chamadas ou até mesmo ficar sem utilizar o WhatsApp?

Se você é cliente pré-pago de uma operadora e não realiza recarga no seu número de celular há algum tempo, justamente porque os seus planos e tarifas não lhe satisfazem, ou como eu já disse:- Também para não ter uma nova fatura todo mês a pagar. De qualquer forma, utiliza o número para receber ligações e conversar pelo WhatsApp. Agora a operadora manda mensagem informando que irá cancelar ou bloquear o seu número.

Eles tem o direito de proceder com o bloqueio por esse motivo, ou seja, a falta de recarga?

Eu tenho a obrigação de efetuar uma recarga todo mês?

Sendo um plano pré-pago, tem algum tipo de fidelidade com a operadora, seja ela qual for?

Por força da Resolução 632 da ANATEL art. 97, a operadora pode sim, cancelar a linha por falta de crédito. Já em relação à fidelidade, só pode ocorrer caso você tenha algum benefício em troca, como o desconto na compra de aparelhos, por exemplo. Porém, isso é mais frequente nas linhas pós-pagas e pode existir apenas pelo período de um ano.

Já com relação a fidelidade, esta somente ocorre se o consumidor tiver algum benefício em troca (desconto em aparelhos, por exemplo. Mas isso geralmente ocorre em linhas pós-pagas) e somente pode existir pelo período de um ano, conforme art. 57 § 1º da Resolução 632/2014.

Caso você tenha créditos a expirar, mesmo que o crédito seja cancelado na data do vencimento, eles devem retornar quando você realiza uma nova recarga. Essa regulamentação vale desde 2014 pela Resolução 632 da ANATEL, art. 70, quando foram realizadas as mudanças na Regulamentação do Serviço Móvel Pessoal (SMP). A Regulamentação não impede que as empresas limitem a validade dos créditos, desde que tragam também opções com duração de 90 a 180 dias, artigo 68, inciso II da Resolução.

Há prazo antes de ter todos os serviços bloqueados?

Uma vez vencido o limite, você pode receber chamadas por mais 30 dias. Depois desse prazo, todos os serviços podem ser bloqueados, com exceção de discagens de emergência, como bombeiros e polícia, conforme o art. 94, inciso I da Resolução 632 da Anatel. A contar dessa data, você possui mais 30 dias para regularizar a situação antes que a linha seja cancelada. Além disso, o consumidor tem que sempre ser informado sobre a validade de seus créditos, conforme artigo 71 da Resolução 632/2014 e art. 6 III do CDC. Caso ainda existam créditos pendentes, o valor deve ser devolvido para o usuário. Os valores cobrados indevidamente pelas empresas também devem ser ressarcidos, porém em dobro e com os reajustes monetários vigentes. Isso pode ser feito na forma de créditos ou de acordo com a conveniência do usuário.

O que fazer?

Entre em contato com a operadora exigindo sempre a validade de seus créditos e em caso de hipóteses de cancelamento, exija a manutenção de sua linha e anote o seu número de protocolo com a operadora e entre em contato com a ANATEL.

se é que o ouvistes, e nele fostes instruídos, conforme é a verdade em Jesus, a despojar-vos, quanto ao procedimento anterior, do velho homem, que se corrompe pelas concupiscências do engano; a vos renovar no espírito da vossa mente; e a vos revestir do novo homem, que segundo Deus foi criado em verdadeira justiça e santidade.

Efésios 4:21-24
28/02/2021

Acentuação Gráfica

Literatura – Nova Ortografia

Tabela traz regras já de acordo com a Nova Ortografia
Tipo de palavra ou sílaba
Proparoxítonas
Quando acentuar
Sempre
Exemplos (como eram)
simpática, lúcido, sólido, cômodo
Observações (como ficaram)
Continua tudo igual ao que era antes da nova ortografia. observe:
Pode-se usar acento agudo ou circunflexo de acordo com a pronúncia da região:
acadêmico, fenômeno (Brasil) académico, fenómeno (Portugal)

 

Tipo de palavra ou sílaba
Paroxítonas
Quando acentuar
Se terminadas em: R, X, N, L, I, IS, UM, UNS, US, PS, Ã, ÃS, ÃO, ÃOS; ditongo oral, seguido ou não de S
Exemplos (como eram)
fácil, táxi, tênis, hífen, próton, álbum(ns), vírus, caráter,
látex, bíceps, ímã, órfãs, bênção, órfãos, cárie, árduos, pólen, éden
Observações (como ficaram)
Continua tudo igual. observe:
1. Terminadas em ENS não levam acento: hifens, polens.
2. Usa-se indiferentemente agudo ou circunflexo se houver variação de pronúncia: sêmen, fêmur (Brasil) ou sêmen, fémur (Portugal).
3. Não ponha acento nos prefixo paroxítonos que terminam em R nem nos que terminam em I:
inter-helênico, super-homem, anti-herói, semi-internato

 

Tipo de palavra ou sílaba
Oxítonas
Quando acentuar
Se terminadas em:
A, AS, E, ES, O, OS, EM, ENS
Exemplos (como eram)
vatapá, igarapé, avô, avós, refém, parabéns
Observações (como ficaram)
Continua tudo igual. observe:
1. terminadas em IISUUS não levam acento: tatu, Morumbi, abacaxi.
2. Usa-se indiferentemente agudo ou circunflexo se houver variação de pronúncia: bebê, purê (Brasil); bebé, puré (Portugal)

 

Tipo de palavra ou sílaba
Monossílabos tônicos (são oxítonas também)
Quando acentuar
Terminados em:
A, AS, E, ES, O,OS
Exemplos (como eram)
vá, pás, pé, mês, pó, pôs
Observações (como ficaram)
Continua tudo igual
Atente para os acentos nos verbos com formas oxítonas: adorá-lo, debatê-lo, etc.

 

Tipo de palavra ou sílaba
Í e Ú em palavras oxítonas e paroxítonas
Quando acentuar
Í e Ú levam acento se estiverem sozinhos na sílaba (hiato)
Exemplos (como eram)
saída, saúde, miúdo, aí, Araújo, Esaú, Luís, Itaú, baús, Piauí
Observações (como ficaram)
1. Se o i e u forem seguidos de s, a regra se mantém: balaústre, egoísmo, baús, jacuís.
2. Não se acentuam i e u se depois vier ‘nh‘: rainha, tainha, moinho.
3. Esta regra é nova: nas paroxítonas, o i e u não serão mais acentuados se vierem depois de um ditongo: baiuca, bocaiuva, feiura, maoista, saiinha (saia pequena), cheiinho (cheio).
4. Mas, se, nas oxítonas, mesmo com ditongo, o i e u estiverem no final, haverá acento: tuiuiú, Piauí, teiú

 

Tipo de palavra ou sílaba
Ditongos abertos em palavras paroxítonas
Quando acentuar
EI, OI
Exemplos (como eram)
idéia, colméia, bóia
Observações (como ficaram)
Esta regra desapareceu (para palavras paroxítonas).
Escreve-se agora: ideia, colmeia, celuloide, boia. observe:
há casos em que a palavra se enquadrará em outra regra de acentuação.
Por exemplo: contêiner, Méier, destróier serão acentuados porque terminam em R

 

Tipo de palavra ou sílaba
Ditongos abertos em palavras oxítonas
Quando acentuar
ÉIS, ÉU(S), ÓI(S)
Exemplos (como eram)
papéis, herói, heróis, troféu, céu, mói (moer)
Observações (como ficaram)
Continua tudo igual… mas, cuidado: somente para palavras oxítonas com uma ou mais sílabas)

 

Tipo de palavra ou sílaba
Verbos arguir e redarguir (agora sem trema)
Quando acentuar
arguir e redarguir usavam acento agudo em algumas pessoas do indicativo, do subjuntivo e do imperativo afirmativo
Observações (como ficaram)
Esta regra desapareceu
Os verbos arguir e redarguir perderam o acento agudo em várias formas (rizotônicas): eu arguo (fale: ar-gú-o, mas não acentue); ele argui (fale: ar-gúi), mas não acentue

 

Tipo de palavra ou sílaba
Verbos terminados em guar, quar e quir
Quando acentuar
aguar enxaguar, averiguar, apaziguar, delinquir, obliquar usavam acento agudo em algumas pessoas do indicativo, do subjuntivo e do imperativo afirmativo
Observações (como ficaram)
Esta regra sofreu alteração. observe:
Quando o verbo admitir duas pronúncias diferentes, usando a ou i tônicos, aí acentuamos estas vogais:
eu águo, eles águam e enxáguam a roupa (a tônico); eu delínquo, eles delínquem (í tônico). tu apazíguas as brigas; apazíguem os grevistas.
Se a tônica, na pronúncia, cair sobre o u, ele não será acentuado: Eu averiguo (diga averi-gú-o, mas não acentue) o caso; eu aguo a planta (diga a-gú-o, mas não acentue)

 

Tipo de palavra ou sílaba
ôo, ee
Quando acentuar
vôo, zôo, enjôo, vêem
Observações (como ficaram)
Esta regra desapareceu
Agora se escreve: zoo, perdoo veem, magoo, voo

 

Tipo de palavra ou sílaba
Verbos ter e vir
Quando acentuar
na terceira pessoa do plural do presente do indicativo
Exemplos (como eram)
eles têm, eles vêm
Observações (como ficaram)
Continua tudo igual
Ele vem aqui; eles vêm aqui.
Eles têm sede; ela tem sede

 

Tipo de palavra ou sílaba
Derivados de ter e vir (obter, manter, intervir)
Quando acentuar
na terceira pessoa do singular leva acento agudo;
na terceira pessoa do plural do presente levam circunflexo
Exemplos (como eram)
ele obtém, detém, mantém;
eles obtêm, detêm, mantêm
Observações (como ficaram)
Continua tudo igual

 

Tipo de palavra ou sílaba
Acento diferencial
Observações (como ficaram)
Esta regra desapareceu, exceto para os verbos:
PODER (diferença entre passado e presente. Ele não pôde ir ontem, mas pode ir hoje.
PÔR (diferença com a preposição por): Vamos por um caminho novo, então vamos pôr casacos;
TER e VIR e seus compostos (ver acima). observe:
1. Perdem o acento as palavras compostas com o verbo PARAR: Para-raios, para-choque.
2. FÔRMA (de bolo): O acento será opcional; se possível, deve-se evitá-lo: Eis aqui a forma para pudim, cuja forma de pagamento é parcelada

 

Trema (O trema não é mais um acento gráfico)
Desapareceu o trema sobre o U em todas as palavras do português: Linguiça, averiguei, delinquente, tranquilo, linguístico.
Exceto as de língua estrangeira: Günter, Gisele Bündchen, müleriano
Este quadro está apoiado nas obras:
BECHARA, Evanildo. O que muda com o Novo Acordo Ortográfico. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 2008.
INSTITUTO ANTÔNIO HOUAISS. Escrevendo pela Nova Ortografia. Rio de Janeiro/São Paulo, Houaiss/Publifolha, 2008.
GOMES, Francisco Álvaro. O Acordo Ortográfico. Porto, Porto Editora, 2008.
Danny’s Home Page

 

Aquele que é limpo de mãos e puro de coração; que não entrega a sua alma à vaidade, nem jura enganosamente. Este receberá do Senhor uma bênção, e a justiça do Deus da sua salvação.

Salmos 24:4-5
27/02/2021

A Parusia e o Inferno

A Segunda Vinda de Cristo

Por ocasião da segunda vinda, a parusia (parousia) de Cristo Jesus, terão lugar os seguintes acontecimentos:

1. Os justos mortos ressuscitarão ( I Tessalonicenses 4:16 ).
2. Esta é chamada a primeira ressurreição. ( Apocalipse 20:6 ).
3. Os santos vivos serão transformados. ( I Coríntios 15:22 ).
3. Todos os justos serão levados ao Céu. ( I Tessalonicenses 4:17 )
4. Os ímpios vivos serão destruídos (mortos) pela resplendor da manifestação de Deus ( II Tessalonicenses 2:8 ).
5. Esta terra ficará desolada, vazia. ( Jeremias 4:23-26 ).
6. Satanás será preso. ( Apocalipse 20:1-3 ).

A Única Saída Para o Pecador

JESUS TE AMA Você acompanhou este estudo porque Jesus verdadeiramente te ama. Hoje, agora mesmo Ele quer te dar a certeza do perdão de todos os seus pecados, não importa quão graves foram ou sejam, tirar todo medo da morte e do inferno. Não seja incrédulo pois JESUS TE AMA.
Jesus disse: “Não temas; eu sou o primeiro e o último, e aquele que vive; estive morto, mas eis que estou vivo pelos séculos dos séculos, e tenho as chaves da morte e do inferno“. (Apocalipse 1:17-18 ).
Para esclarecer: Cristo disse que é primeiro e último ( Apocalipse 1:8; 1:11; 2:8; 21:6 e 22:13 ) porque não há outro meio de chegar a Deus. Ele pode todas as coisas, creia nele hoje mesmo.
Jesus Cristo morreu na cruz pelos nossos pecados. Ficou três dias no coração da terra, ressuscitou, está vivo, tem as chaves do inferno que nunca se abrirão para receber aqueles que creem nELE. Você quer receber a salvação agora mesmo? Não hesite! Não seja incrédulo. ( II Pedro 3:9 ).

E se Jesus falou a Verdade

Estou usando aqui uma pergunta, mas não significa, de forma alguma, que tenho dúvidas a respeito das promessas de Deus e se Jesus Cristo. A pergunta dirijo a você, leitor. Se você não arrepender de seus pecados agora, se esperar para descobrir depois, você ouvirá o inferno, você sentirá o inferno, você verá o inferno, você respirará o inferno, você viverá eternamente no inferno.
No inferno, de acordo com as informações Bíblicas, você levantará os olhos e verá o gozo dos justos, ouvirá os gritos angustiantes, o choro, o ranger de dentes… você se lembrará de quantas vezes foi oferecida a salvação e recusada, quantas vezes falaram de Cristo e não quis ouvir, quantas vezes você foi convidado a ir à igreja para ouvir Sua Palavra e não aceitou. Reconhecerá, que amou mais as trevas que a luz, recusou o amor de Jesus que morreu por você e foi ao coração da terra para te salvar. Você conhecerá este lugar chamado inferno e estará lá para sempre. Mas, agora mesmo, há uma saída…

Onde você vai depois que crer em Cristo?

Paraíso ( Terceiro Céu, Seio de Abraão ), é o lugar dos salvos, dos cristãos, ambas as expressões (entre parênteses) vêem do Talmud, mas foram empregadas por Jesus e Paulo, em ( Lucas 16:22 e 23:43; II Coríntios 12:1-4 )
Deus é maravilhoso e longânimo para conosco, e através da Sua Palavra, que é a Bíblia, as Escrituras Sagradas, que quando confessamos nossos pecados e aceitarmos a Cristo Jesus como nosso único Senhor e Salvador, ( Mateus 10:32; Lucas 12:8; Romanos 10:9-11; I João 4:15; Apocalipse 3:5 ), teremos a vida eterna e estaremos com Ele. ( Daniel 12:2; Mateus 25:46; João 3:14-18; 3:36; 5:24; 6:40; 6:46-48; 10:27-28; 12:25; 17:2-3; Atos 13:48; Romanos 5:21; 6:22-23; I Timóteo 1:16; Tito 3:6-7; I João 1:2; 2:24-25; 5:11-12 ).

Faça esta oração em voz alta! ( Veja a Oração do Pecador )
Senhor Deus e Eterno Pai, creio que o inferno é real, confesso que sou um miserável pecador e estou condenado. Creio que seu Filho Jesus Cristo, sofreu e morreu numa cruz por minha causa, foi ao coração da terra e ressuscitou dentre os mortos, tudo isso para me salvar. Eu me arrependo dos meus pecados e recebo agora mesmo Seu Filho como Único Senhor e Salvador. Obrigado Senhor. É isso que Te peço em Nome do Teu Amado Filho Jesus, Amém!”


Elaboração e pesquisa deste estudo:
Daniel Borges em 31/01/2002.
Revisado pela irmã Beatriz

Material de pesquisa:
Bíblia On Line,
Bíblia 98,
Bíblia Shammah,
Bíblia Sagrada (Edição Revista e Corrigida),
Bíblia Sagrada (Edição Revista e Atualizada – João Ferreira de Almeida),
Pequena Enciclopédia Bíblica, Orlando Boyler

Mas o publicano, estando em pé de longe, nem ainda queria levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, sê propício a mim, o pecador!

Lucas 18:13