História do Egito

11/02/2021

História do Egito

História

Como acreditavam na imortalidade da alma, os egípcios antigos embalsamavam os mortos para que tivessem vida eterna. Produziram poemas, construíram magníficos palácios e templos. Para escrever, os egípcios utilizavam desenhos, os hieróglifos. Seu governo era fortemente centralizado na pessoa do monarca, chamado faraó, também chefe religioso supremo, como sumo-sacerdote dos muitos deuses em que acreditavam. O Estado controlava todas as atividades econômicas.

A sociedade era organizada em classes: família do faraó, sacerdotes, nobres, militares, agricultores, comerciantes e artesãos – escravos. As maiores contribuições dos egípcios foram: os fundamentos de aritmética, geometria, filosofia, religião, engenharia, medicina; o relógio do sol; o sistema de escrita e as técnicas agrícolas.

Hoje o Egito tem pouca identidade como nos tempos antigos, mas o seu território, onde a natureza permanece basicamente a mesma – uma combinação especial do Rio Nilo com o deserto – guarda os vestígios daquela que foi uma das mais importantes civilizações da Idade Antiga.

Como lar de uma das mais antigas civilizações do mundo, o Egito tem uma história muito longa. O país foi unido pela primeira vez, há cerca de 5.000 anos, por um rei chamado Menés, que criou a primeira capital do Egito, Mênfis. Nos 3.000 anos seguintes, o Egito foi governado por 30 dinastias, ou famílias de reis, diferentes. O poder, geralmente, era mantido em família através do casamento dos reis com suas irmãs. Algumas dessas dinastias eram fracas demais para deter as invasões estrangeiras ou para impedir que o país fosse dividido em estados menores. Outras dinastias trouxeram um governo longo e glorioso, com grandes realizações para o Egito. Basicamente o reinado de Egito foi dividido em três períodos de tempo: O Velho Reinado, O Reinado Intermediário e o Novo Reinado.

O Velho Reinado (Época Tanita, Antigo Império), que foi de 2920 a. C. até 2134 a. C., também é chamado Era das Pirâmides. O Rei Djeser da 4ª Dinastia fez com que seu famoso escriba, Imhotep, projetasse a pirâmide em Sakara, o primeiro grande monumento de pedra no Egito. Isso inspirou os todos poderosos reis da 5ª Dinastia a construir um grande complexo em Gizé, incluindo a Grande Pirâmide (Pirâmide de Kufu, ou Keops). Consequentemente, o trabalho em pedra tornou-se uma importante parte no antigo Egito.

O Velho Reinado viu a altura do poder dos reis. Tornaram-se conhecidos como filhos do deus Rá e donos de todo o Egito. Mas os reis gastaram muito tempo e dinheiro no culto a Rá. Logo, os senhores locais começaram a tomar o poder e os reis perderam sua força.

O Reinado Intermediário (1° Período Intermediário, Médio Império, 2° Período Intermediário), que foi de 2134 a. C. até 1640 a. C., começou quando Mentuhotep II, o último da 8ª Dinastia, promoveu a união do país. O comércio cresceu e houve muitas construções em todo o Egito. Os reis ainda eram considerados deuses, mas agora sabiamente dividiam o poder com os senhores locais chamados nomarcas. O culto a Osíris tornou-se popular e com o crescimento de uma classe média, cada vez mais pessoas podiam preservar (mumificar) seus corpos para o pós-vida.

Durante a 13ª Dinastia, os monarcas começaram a pressionar os reis para obter maior poder. Nessa época de fraqueza, o Egito subitamente foi invadido pelo leste por um povo chamado Hyksos (provavelmente da Síria) que tinham uma nova arma: uma biga puxada por cavalos. Eles tomaram o país e tornaram-se os novos reis, terminando assim o Reinado Intermediário.

Os príncipes de Tebas (atual Luxor) eventualmente dominaram a biga, e o Rei Ahmose finalmente expulsou os Hicsos do Egito e reuniu novamente o país. Sua 18ª Dinastia começou com o Novo Reinado (Novo Império, 3° Período Intermediário, Baixa Época, Época Ptolemaica) 1550 a. C. até 30 a. C. Às vezes, este é chamado Período do Império, porque o Egito expandiu ao máximo o seu território sob o reinado de Thutmose III, um grande guerreiro, que foi a 17 campanhas de guerras. Os faraós do Novo Reinado governavam de Tebas, que também era a capital religiosa do país, e o deus Amon-Rá tornou-se o mais reverenciado.

O Novo Reinado é lembrado por causa de alguns dos mais famosos faraós. A Rainha Hatshepsut, uma grande patrona das artes, foi a primeira mulher governante a ter poder na história. Ramsés II construiu grandes monumentos para si mesmo por todo o país, e alguns dizem que ele foi o faraó que relutantemente permitiu que Moisés levasse os israelitas para fora do Egito. Amenófis IV mudou seu nome para Akhenaton porque queria adorar um novo Deus, Rá, representado pelo deus Aton, o disco do sol, e mais nenhum outro deus e mudou a capital do Egito de Tebas para El-Amarna. Mas, a nova religião de Akhenaton não entrou no coração de seu povo. O filho de Akhenaton, Tutankamon (ou Rei Tut), é famoso porque sua câmara mortuária foi encontrada intacta em 1922, cheia de ouro e tesouros.

No final do novo reinado, o Egito entrou em declínio, com diferentes grupos lutando pelo poder. Um dos principais motivos do Egito ter perdido o poder foi porque outros países começaram a fabricar armas de ferro, um metal muito mais forte que o bronze. Foi difícil o Egito se opor, pois o país não tinha nenhuma fonte de ferro. A Pérsia invadiu o Egito em 525 a. C. e novamente em 342 a. C. Quando Alexandre, O Grande, entrou no Egito em 332 a. C., iniciou-se uma nova dinastia de faraós gregos chamada Dinastia Ptolomaica. Os Ptolomaicos governaram por 300 anos, mas foram massacrados pelos Romanos. Isso fez com que a era dos faraós terminasse no Egito. Os romanos então ocuparam o Egito por 600 anos.

O Egito fez parte do Império do Oriente até a conquista árabe, em 640 d.C. Os fatímidas, fundadores do Cairo, foram vencidos por Saladino e, cerca de 1250, o poder passou aos mamelucos. Em 1517, Selim reuniu o Egito ao Império Otomano. A expedição francesa ao Egito, comandada por Napoleão Bonaparte durou de 1798 até 1801. Nessa expedição foi encontrada a famosa Pedra de Roseta que foi a base para a decifração dos Hieróglifos.

As três pirâmides em Gizé são os maiores monumentos do mundo erguidos por homens. Elas foram construídas como tumbas reais para os Reis Kufu (Keóps), Quéfren, e Menkaure (pai, filho e neto). A maior delas, que mede 147 m de altura (equivale a um prédio de 49 andares), chamada Grande Pirâmide, foi construída cerca de 2550 a. C. para o Rei Kufu, no auge do antigo reinado do Egito.

Interna

As pirâmides de Gizé, são um dos monumentos mais famosos do mundo. Como todas as pirâmides, cada uma das pirâmides de Gizé faz parte de um importante complexo que compreende um templo no vale, uma rampa, um templo funerário e as pirâmides mais pequenas das rainhas, todo cercado de túmulos (mastabas) dos sacerdotes e pessoas do governo, uma cidade para os mortos desenhada em ordem. As valas aos pés das pirâmides continham botes desmontados: parte integral da vida no Nilo sendo considerados fundamentais na vida após a morte, porque os egípcios acreditavam que o defunto rei navegaria pelo céu junto ao venerado Rei Sol. Apesar das complicadas medidas de segurança, como sistemas de bloqueio com pedregulhos e grades de granito, todas as pirâmides do Antigo Império foram profanadas e roubadas possivelmente antes de 2000 a.C.

A Grande Pirâmide, de mais de 450 pés de altura, é a maior de todas as 80 pirâmides do Egito. Se a Grande Pirâmide fosse na cidade de Nova York, ela poderia cobrir sete quarteirões da cidade. Todos os quatro lados são quase que exatamente do mesmo comprimento, centímetro por centímetro. Isso mostra como os antigos egípcios estavam avançados na matemática e na engenharia, numa época em que muitos povos do mundo ainda eram caçadores e andarilhos. A Grande Pirâmide manteve-se como a mais alta estrutura feita pelo homem até a construção da Torre Eiffel, em 1889, cerca de 4.500 anos depois da construção da pirâmide.

Para os egípcios, a pirâmide representava os raios do sol, brilhando em direção à terra. Todas as pirâmides do Egito foram construídas na margem oeste do Rio Nilo, na direção do sol poente. Os egípcios acreditavam que, enterrando seu rei numa pirâmide, ele se elevaria e se juntaria ao sol, tomando o seu lugar de direito com os deuses.

Tente imaginar o quão velhas são as pirâmides: quando as pessoas que consideramos anciãs, ainda estavam vivas, como Alexandre, O Grande e Júlio César, as pirâmides já tinham mais de dois mil anos de idade. Na verdade, as pirâmides já eram consideradas antigas mesmo antes do Velho Reinado egípcio ter chegado ao fim.

Um velho provérbio árabe ilustra isso: “O tempo ri para todas as coisas, mas as pirâmides riem do tempo”.

Pouco se sabe a respeito do Rei Kufu. Mas, deve ter sido um regente muito poderoso para comandar as pessoas e os recursos necessários para construir a sua pirâmide. As lendas dizem que ele era um tirano, fazendo de seu povo, escravos para a realização do trabalho. Mas isso não é verdade. Na verdade os egípcios comuns consideravam uma honra e um dever religioso trabalhar na Grande Pirâmide. Além disso, a maior parte do trabalho na pirâmide ocorreu durante os quatro meses do ano quando o Nilo estava inundado e não havia trabalho para ser feito nas fazendas. Alguns registros mostram que as pessoas que trabalharam nas pirâmides foram pagas com cerveja.

Foram necessários 100.000 trabalhadores por mais de 20 anos para construir a Grande Pirâmide. Foram usados mais de 2.000.000 de blocos de pedra, cada qual pesando em média duas toneladas e meia. Existem muitas ideias diferentes sobre o modo de construção dessa pirâmide. Muito provavelmente, os pesados blocos eram colocados sobre trenós de madeira e arrastados sobre uma longa rampa. Enquanto a pirâmide ficava mais alta, a rampa ficava mais longa, para manter o nível de inclinação igual. Mas ninguém sabe ao certo. Uma outra teoria é a de que uma rampa envolvia a pirâmide, como uma escada em espiral.

Existem muitas perguntas sem resposta sobre a pirâmide. Como os antigos egípcios encaixaram pedras tão grandes com tanta exatidão, usando ferramentas simples como martelos, talhadeiras, alavancas e cordas? Hoje, muitas pessoas acham que os antigos egípcios tinham um conhecimento especial, que foi destruído ou roubado. Alguns vão até mais longe, sugerindo que visitantes de outro mundo a construíram. Um outro mistério é como os lados das pirâmides são exatamente simétricos com as linhas Norte-Sul, Leste-Oeste que o homem moderno desenha no globo. Isso significa que os antigos egípcios sabiam o tamanho e o formato da terra? E, também, parece que os corredores dentro da Grande Pirâmide podem se alinhar com certas estrelas. A pirâmide era usada para observar as estrelas? Nós, provavelmente, nunca saberemos as respostas a essas perguntas, mas as pirâmides irão continuar a fascinar as pessoas enquanto se mantiverem de pé.

Existem três passagens dentro da Grande Pirâmide, levando às três câmaras. A maioria das pirâmides tem apenas uma câmara mortuária subterrânea, mas enquanto a pirâmide ia ficando cada vez mais alta, provavelmente Kufu mudou de idéia, duas vezes. Ele finalmente foi enterrado na Câmara do Rei, onde a pedra do lado de fora de seu caixão – chamado sarcófago – está hoje. (A câmara do meio foi chamada Câmara da Rainha por acidente. A Rainha realmente foi enterrada numa pirâmide muito menor, ao lado da pirâmide de Kufu).

Ninguém sabe o que aconteceu ao corpo de Kufu ou aos tesouros enterrados com ele. A pirâmide foi roubada há alguns milhares de anos. Na verdade, todos os reis do Egito foram vítimas de ladrões de túmulos, exceto um, chamado Tutankamon, ou Rei Tut Ankh Âmon . Os tesouros de ouro da tumba de Tutankamon foram descobertos em 1922 e continuam a impressionar o mundo, ainda hoje. Tutankamon não foi um rei de grande poder e morreu jovem, então podemos apenas imaginar os fantásticos tesouros que um regente poderoso como Kufu deveria ter enterrado na sua câmara.

Templos

“Fundemos num curioso lugar, a cuja imagem deveríamos subir com a ajuda das quatro mãos”, escreveu o historiador de arte Julius Meier-Graefe, acerca de sua visita a Abu Simbel, “e encontramo-nos então perante os quatro gigantes. Nos primeiros monumentos sentimo-nos diminuídos nesta estranha companhia. Com as suas coroas devem medir seguramente 20 metros, vistos que os pés se apoiam sobre bases e que nós apenas atingimos os tornozelos das estátuas. Estão sentados, a sua expressão é serena, dois de cada um dos lados da entrada, cujo umbral fica debaixo dos seus joelhos; estão esculpidos com todos os pormenores na mesma rocha cinzenta da montanha.”

Esta decoração das estátuas colossais na margem do Nilo, entre a primeira e a segunda catarata, não poderia ser feita por um visitante do Egito Atual. Os templos, gravados há cerca de 3200 anos na rocha, começaram a desaparecer. Desaparecem diante do Nilo, cujas águas, contidas no lago Nasser, 600 quilômetros de comprimento, em breve cobrirão grande parte do vale do rio.

O construtor dos dois templos de Abu Simbel (nas proximidades do grande templo, com as estátuas colossais de mais de 20 metros há outro, menor) foi o faraó Ramsés II (1290-1224 a. C.), o qual fez tudo o que lhe era possível para legar a sua recordação às gerações seguintes, servindo-se para tal de gigantescas e abundantes construções e esculturas, onde em primeiro plano estava sempre a sua própria figura. Segundo o crítico de cultura Egon Fridell: “As suas obras enfermam de um desejo de obter efeitos de massa grandiloquentes e de um egocentrismo pouco distinto. Matas inteiras de gigantes de pedra mostram à saciedade os feitos notáveis do construtor”.

Os templos subterrâneos de Abu Simbel são, sem dúvida, a criação mais gigantesca do rei sedento de publicidade. O fato de se lhes ter chamado “figuras tão grandiosas qual falhas de senso” (Friedell) não rouba nada da sua grandiosidade, da sua habilidade e técnica, do seu valor histórico. Diante do templo principal, está o faraó sentado, quadruplicado. É repetido oito vezes no interior da montanha, cujas salas e câmaras, que chegam a atingir cerca de 60 metros na rocha, estão enfeitadas com valiosas pinturas murais e relevos. Três estátuas gigantescas, de 10 metros de altura, do faraó e de sua esposa Nefertiti, adornam a fachada do templo menor.

Quando decidiu que a barragem do Nilo teria de inundar os templos (assim como o lago da barragem antiga de Assuam cobria a famosa ilha de Philae), a UNESCO dirigiu-se a todas as nações cultas com o grito de socorro: “Os deuses afogam-se”. Não lhe faltou ajuda. Depois de se ter posto de parte o primeiro plano de proteção a Abu Simbel, por meio de um dique, e de ser irrealizável o projeto de colocar os templos sobre uma prancha de concreto armado e fazê-la erguer-se, adotou-se o projeto de uma empresa alemã que consistia em cortar da rocha, peça por peça, as estátuas e as salas interiores, transportá-las para uma altura segura e reconstruí-las. E antes que o nível das águas do Nilo comece a subir, os faraós, imperturbáveis, já se terão habituado à sua nova colocação.

Múmias

A morte no Egito era considerado uma coisa tão normal como tomar banho, quando morriam seus corpos eram devidamente mumificados.

Mumificação:

Primeiro retiravam o cérebro com um gancho pelas narinas, depois abriam um corte abaixo do umbigo com mais ou menos 4cm, retiravam os órgãos e embalsamavam, faziam orações para uma viajem perfeita para a outra vida, colocavam ervas, aromas naturais etc. Por ultimo, eles colocavam as talas (Tipo gase).
Colocavam presos ao corpo todos os símbolos: vida, água etc.
E finalmente colocavam a múmia no sarcófago.

Rio Nilo

Ele tem 6.700 km (5.600 desde o lago Vitória) de extensão. Saindo do lago Vitória (com o nome de Nilo Vitória), onde se lança seu principal formador, o Kagera, o Nilo corre para o norte.

Atravessando os lagos Kioga e Mobutu Sese Seko, toma o nome de Nilo Branco (Bahr el-Abiad) ao sair da região pantanosa do Sudão meridional. Em Cartum, recebe o Nilo Azul (Bahr el-Azrak) e depois o Atbara. Atravessa, em seguida, a Núbia e o Egito, que fertiliza com as suas cheias estivais, atinge o Cairo, onde começa o delta, que se abre no Mediterrâneo. A barragem de Sadd al-Ali (alta barragem de Assuã) regularizou-lhe o curso inferior e criou um vasto lago artificial, com 500 km de comprimento (que, em parte, se estende ao Sudão).

Segundo Heródoto (historiador grego), “O Egito é um dom do Nilo”, sem o Nilo e a cheia, o Egito seria apenas a parte oriental do Saara. Sua cheia chega mais forte no Egito quando é verão, carregada de aluviões pelo vento que desce dos altos planaltos da Abissínia. A cheia e suas riquezas são representadas pelo deus Hápi, de ventre repleto e seios pendentes. Antes de chegar à Assuan pela construção das barragens, o Nilo depositava nas terras cultiváveis, em média, um milímetro de lodo por ano.

A prosperidade do Egito nasce da ação conjunta do Nilo e do Sol, todos os dois elevados pelos habitantes à categoria de deuses. O rio, em cheia das mais fortes do verão, impregna os campos de uma água carregada de aluviões extremamente férteis. O sol apressa a vazante, e o renascimento da vegetação. Uma cheia muito fraca não alimenta bem a terra; muito forte , devasta os campos – tanto uma quando a outra levam à fome: sem a cheia, o sol seria devastador; sem o sol, a cheia seria inútil. O importante é que o equilíbrio (Maát) seja mantido entre os dois.

Deuses Egípcios

Os deuses têm muito em comum com os homens: podem nascer, envelhecer, morrer: possuem um corpo que deve ser alimentado, um nome, sentimentos. No entanto, estes aspectos muito humanos escondem uma natureza excepcional: seu corpo, composto de matérias preciosas, é dotado de um poder de transformação, suas lágrimas podem dar nascimento a seres ou minerais. Os poderes dos deuses são sempre comparados a algumas propriedades dos elementos da natureza ou dos animais, o que dá lugar a representações híbridas às vezes espantosas.

Para representar os deuses, todas as combinações são possíveis: divindades totalmente humanas, deuses inteiramente animais, com corpo de homem e cabeça de animal, com o animal inteiro no lugar da cabeça (o escaravelho, por exemplo) ou com cabeça humana.

A esfinge, imagem do deus-sol e do rei, é um leão com cabeça humana. Há animais comuns a muitas divindades (o falcão, o abutre, a leoa) e outros que são característicos de apenas uma (ibis de Thot, o escaravelho de de Khepri).

Os egípcios mumificavam e enterravam seus animais domésticos. Sobretudo em uma data relativamente tardia, no decorrer do 1° milênio a. C. os egípcios sacrificavam animais para mumificá-los e amontoá-los aos milhares em cemitérios especiais.

São, provavelmente, ex-votos que os devotos compraram dos sacerdotes para oferecer a seu deus seu animal preferido. O culto dos touros sagrados é muito mais antigo: um animal único torna-se uma manifestação terrestre do deus. Ele tem direito a um enterro com grandes pompas

Ré – deus do sol
Osíris – deus dos mortos e do renascimento
Seth – deus que matou seu irmão Osíris
Maát – deusa da justiça
Anúbis – deus do embalsamamento e da morte
Isis – A deusa modelo para mães e esposas
Neftis – A deusa protetora de túmulos
Hathor – deusa da alegria e da festa
Hórus – deus criador do universo
Ptah – deus criador dos homens e da arte
Neith – deusa guerreira
Thot – deus da escrita e dos escribas
Atum – Em Heliópolis é o rei de todos os deuses
Sekhmet – deusa responsável pelas epidemias e mortes
Amenófis I – Rei divinizado
Bés – deus protetor dos sonhos
Meretseger – Protetora dos mortos

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Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça. Eis que envergonhados e confundidos serão todos os que se irritam contra ti; tornar-se-ão em nada; e os que contenderem contigo perecerão.

Isaías 41:10-11
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