Deus é Bom, Deus é Amor
Antes e Depois…
“Deixando, pois, toda a malícia, todo o engano, e fingimentos, e invejas, e toda a maledicência, desejai como meninos recém-nascidos, o puro leite espiritual, a fim de por ele crescerdes para a salvação, se é que já provastes que o Senhor é bom”. (I Pedro 2:1-3).
Irmãos, esta mensagem escrevo para lembrar-lhes que Deus nos amou antes e depois de sermos seus filhos. Através da Sua Palavra, Deus tem nos ensinado a esperar nEle. Se procedermos deste modo, certamente cresceremos na vida espiritual. Não devemos olhar para o nosso passado se a intenção que temos é de ficar lembrando do que fazíamos e com saudades de algo que deixamos no mundo, mas se é para olhamos para o que éramos, de onde viemos, quais eram nossas motivações, nossos projetos, então estamos utilizando o passado de maneira correta que é para estarmos melhorando na vida cristã. Com isso nos surpreendemos com o quanto Deus já fez e tem feito em nossas vidas. Percebemos também que Deus é bom e misericordioso e sempre esteve com Sua mão estendida para nós, pronta para nos proteger, guiar e indicar qual seria o nosso próximo passo.
Percebemos que Ele nos trouxe das trevas para a luz através do Sangue de Seu precioso Filho JesusCristo e mudou radicalmente nossos conceitos, nossa maneira de pensar e agir e principalmente, nossa forma de enxergar e amar o nosso próximo. Jesus mesmo prometeu que depois que O aceitássemos como Senhor e cumpríssemos seus mandamentos Ele jamais nos abandonaria: “Ensinando-os a observar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos”. (Mateus 28:20).
Qual é a base principal da vida cristã? Ora, é esperar no Senhor! Então devemos estar alerta para saber se estamos esperando em Deus, ou seja, se estamos entregando nossos caminhos em Suas mãos, se estamos deixando Jesus ser o Nosso Guia. Quando vamos tomar qualquer decisão na vida, primeiro devemos perguntar a Deus por meio de Cristo se a atitude que vamos tomar é a melhor? Bem, se por algum motivo hoje isso ainda não é real em nossas vidas, se isto ainda não está acontecendo, então tem alguma coisa errada. Precisamos na verdade deixar que Deus opere em nós também o nosso querer, antes de efetuarmos qualquer coisa. “Ora, Àquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera”. (Efésios 3:20); “Porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade”. (Filipenses 2:13).
Deus não faz acepção de pessoas. “Então Pedro, tomando a palavra, disse: Na verdade reconheço que Deus não faz acepção de pessoas”. (Atos 10:34). Sendo assim também não faria acepção de idade. Não importa sua idade, quanto mais cedo servir ao Senhor melhor é para você. O que temos que ter em mente é que Deus e Jesus não precisam de nós, sejamos nós crianças, jovens ou com mais idade, e sim nós é que dependemos da Graça de Deus para não padecermos eternamente. Deus tem dado oportunidade a todos em todo o tempo, seja através de um irmão da igreja, de um parente, de um amigo, Deus tem se encarregado de levar Sua Palavra, Sua mensagem de salvação pela Graça e através de Jesus que, pelo livre arbítrio, você O autorize a ser o seu Senhor e passe a agir em sua vida. E você já é um crente em Jesus Cristo? Já provou que Deus é bom? Que Deus é amor?
“A nossa alma espera no Senhor; ele é o nosso auxílio e o nosso escudo”. (Salmos 33:20).
Carta de Satanás, o Usurpador
Apenas como ilustração, vamos supor que Satanás, o usurpador, aquele quem tem dominado a vida de muitos sem que notem ou dêem atenção, de alguma forma pudesse enviar uma carta a você. Imagino, pelo que sei a respeito deste anjo caído, que algumas de suas palavras seriam:
Você por um acaso pensa que não vejo o que você faz? Eu conheço a Bíblia, mas parece que você não sabe nada. Há uma passagem que um tal de Pedro, pelo Espírito Santo de Deus previne e adverte todo aquele, como você, ignorante do conhecimento de Deus e desavisado, que diz que eu estou ao derredor “Sede sóbrios, vigiai. O vosso adversário, o Diabo, anda em derredor, rugindo como leão, e procurando a quem possa tragar”. (I Pedro 5:8), pois é, é justamente por isso que sei que você quando se levanta, toma seu café, trabalha por um dia inteiro, faz todas as suas tarefas e sequer fez uma oração. E claro que você, às vezes, ora, mas é tão pouco e muitas vezes diz palavras vãs e sem sentido, que nem importo.
Eu não estou te recriminando, de forma alguma, mas eu sei também que você é muito ingrato com Deus, nem mesmo se lembra de agradecer a Deus pelo seu alimento e eu admiro isso em você. E tem mais, você me agradado grandemente, porque vejo a enorme fraqueza que você demonstra sempre que o assunto é o seu crescimento espiritual. A tua vida de cristão está por um fio… Estou já a ponto de te jogar no chão, no fundo do poço. Só quero que você exponha Jesus Cristo, o perdedor, ao ridículo.
Ah, e as pouquíssimas vezes que você pega na Bíblia Sagrada para ler. Estudar a Palavra de Deus, de jeito nenhum! Sempre dou um jeitinho para que você esteja cansado e sem a mínima vontade. E os pretextos que tenho falado ao seu ouvido para você chegar atrasado ou faltar nos estudos. Tenho visto você ir à igreja somente aos domingos, e assim mesmo sempre chega atrasado. Fico tão feliz quando o Pastor faz um comentário sobre o crente de banco, ou o crente domingueiro, aquele crente que é frio, que não faz nada; fico de lado só olhando você usar a “pazinha” do seu kit cristão e jogar para trás. “… e, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará”. (Mateus 24:12).
E eu nem te conto, quando te vejo, com sua aparente avareza, que tenho certeza que todos também já percebem que você não coopera com nada. Não põe a mão no bolso de jeito algum. Quem liga, isso é ótimo para mim, porque assim haverá menos pregações e evangelismos.
Tenho que te dizer que não sei como descrever a imensa satisfação que sinto de saber que você já se converteu há tanto tempo, diz que está seguindo a Jesus, mas eu não vejo nada, não consigo perceber mudança alguma, sequer na sua maneira de se comportar. Como pode tantos anos e nem mesmo se lembra do doce sabor e da grande alegria que você sentiu quando se converteu. Você está seguindo a Jesus como se nada estivesse acontecendo, como se nada precisasse ser feito, como se não precisasse mudar em nada, como se para ser crente basta ir à igreja.
Você sabe, que quanto mais tempo passo com você mais te detesto, e quanto mais o tempo passa mais te odeio só por saber que jamais você poderá ser totalmente meu. Sabe porque eu faço essas coisas? Porque Deus me lançou na terra, “Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filha da alva! como foste lançado por terra tu que prostravas as nações”! (Isaías 14:12), e tirou de mim a regência celestial, então eu vou usar e abusar de você até quando Deus permitir e enquanto você me der lugar, só assim posso me vingar dEle. Agora eu O odeio e sou seu único oponente, e, vou lutar com Ele com todas as minhas forças. E o que é que tem odiar? Dificilmente vejo você falar em amor mesmo… E praticar então? Sem comentários! Você me deve isso! Você tem feito mais as minhas vontades do que a de Deus. E sequer tem procurado conhecê-LO melhor.
Eu acho ótimo que você tem vivido sua vida com um pé na igreja e outro no mundo e tenho plena certeza que isso realmente deixa Deus muito triste. Com a tua cooperação vou mostrar quem realmente manda na tua vida aqui na terra, já que a sua alma não é mais minha. Por que você não desiste logo de ir à igreja para que eu possa usar você para trazer muitas pessoas descrentes para o lugar adequado, o Inferno e o Lago de Fogo. Deus preparou um lugar muito especial para mim e meus anjos, mas se você me ajudar virão muitas pessoas comigo. “Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o Diabo e seus anjos”.(Mateus 25:41). Só que preciso te dizer que naquele dia, o dia do grande juízo de Deus em que todos os crentes, os descrentes e até mesmo eu que já fui um anjo e estou te enganando estarei perante Deus para ser julgado e você também prestará contas do que tem feito. “… e o Diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde estão a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados pelos séculos dos séculos”. (Apocalipse 20:10). “Porque se Deus não poupou a anjos quando pecaram, mas lançou-os no inferno, e os entregou aos abismos da escuridão, reservando-os para o juízo”. (II Pedro 2:4).
Eu dou belas e boas gargalhadas de ver um filho de Deus não só ouvindo, mas participando de fofocas. Adoro esse tipo de baixaria e mau testemunho. E as músicas, isso pra mim é demais: Tem aquelas com duplo sentido; E aquela com batidas fortes; e os sambas que você trouxe como carga do mundo, não há quem não nota porque o que é que o crente tem a ver com o samba. Você até pergunta para o seu Pastor se não tem nada a ver, e, eu como sou mais esperto que o seu Pastor também, falo para ele: “diz para o irmão que não tem nada a ver”. Sabe como é, o Pastor tem que passar a mão na cabeça das ovelhas, se pegar firme e ficar exortando e apontando todos os erros de cada cristão, a igreja acaba ficando vazia. Se bem que eu sei que o que na realidade para Deus importa, não é uma igreja cheia de cristãos falsos e vazios, e sim uma igreja com poucos irmãos, mas cristãos genuínos, de corações limpos, puros, verdadeiros e cheios do Espírito Santo de Deus, cheios do amor de Jesus. Lembra quando eu falei que conhecia a Bíblia, então você pode ver na passagem que Deus revelou ao Apóstolo João na Ilha de Patmos, antes de morrer, diz assim: “Lembra-te, portanto, do que tens recebido e ouvido, e guarda-o, e arrepende-te. Pois se não vigiares, virei como um ladrão, e não saberás a que hora sobre ti virei”. (Apocalipse 3:3), então já imaginou se Jesus chega na sua casa na hora que você está fazendo um churrasco com seus parentes e o “sambão” no último volume? Eu adoraria ver essa! Jesus, com certeza diria pra você: “Afasta de mim porque eu não te conheço”.
Você precisa me ajudar mais. Continue sendo como você é para que ensine a outras pessoas e principalmente outros irmãos a pecar. Não importa o que aconteça, jamais deixe que alguém dite as regras para você, ou diga o que você deve fazer. Você tem que fazer o que você achar melhor. Esse negócio de que o coração é enganoso que o tal do Profeta Jeremias escreveu é mentira. “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?” (Jeremias 17:9). Você tem que tentar distrair as pessoas na hora do culto. Tem que inventar passagens que não estão na Bíblia, ou fazer com que elas entendam de maneira diferente para criar divisões e afastar outros cristãos da igreja. Eu não vou deixar você ficar nem com remorso e muito menos se arrepender dos seus pecados.
Sei que acabei falando demais, e fiz mais que uma carta, mas foi necessário para te dizer o quanto te detesto e aproveito para te agradecer também por me deixar usar a maior parte da sua vida frágil e inútil. Você é tão fácil de manejar, e cede com tanta facilidade que estou rindo à toa só de pensar. Vou te dar mais um conselho que te será muito útil: Não recuse qualquer convite para se divertir, principalmente se você perceber que haverá bebidas, mulheres a vontade, como acontece nas discotecas, nas danceterias, nas boates, nas ” baladas” e não se esqueça de ir naqueles “bailinhos” que os vizinhos de convidam… Em cada um desses lugares certamente terá bastante bagunça e brigas. Acho que você sabe que eu gosto quando você bebe porque você começa a falar na gíria e mencionar palavrões e, o que é melhor há maiores probabilidades de você sofrer um acidente de carro.
Como já disse acima, você é muito ignorante mesmo, Deus te ama, e ama todos os pecadores e preparou um Plano de Salvação para você e toda a humanidade. Mas, é importante pra mim que você não dê muita atenção para isso. É melhor que você não se arrependa cada dia dos seus pecados e sim que continue acumulando um fardo pesado. Eu, particularmente, acho que você tem o direito de aproveitar a vida e deve fazer isso. Se você é realmente um convertido, um cristão de coração fiel e verdadeiro, você não perde a salvação que é pela Graça “Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor”. (Romanos 8:38-39), mas se você ainda é ímpio, um pecador sem Jesus como seu Salvador e Senhor então seu nome não está escrito no livro da vida, assim você estará comigo para sempre.`“E a morte e oinferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte, o lago de fogo. E todo aquele que não foi achado inscrito no livro da vida, foi lançado no lago de fogo”. (Apocalipse 20:14-15).
Você sabe, que tudo o que faço, Deus tem que me dar permissão primeiro. Lembra o que eu fiz com Jó? Então, só não piorei ainda mais as coisas para ele porque ele não me permitiu. Vê se não faz o mesmo! Preciso que você me dê lugar. “Não deis lugar ao Diabo”. (Efésios 4:27). “Sujeitai-vos, pois, a Deus; mas resisti ao Diabo, e ele fugirá de vós”. (Tiago 4:7). Essa carta Deus permitiu que eu te enviasse para tentar mudar o seu jeito. Deus disse que eu não conseguiria, mas eu estarei sempre tentando. Não quero que você me entenda mal, só faço isso porque eu realmente te abomino e quero te usar aqui nessa terra, antes que você parta com o Senhor para na Nova Jerusalém. Você já sabe que sou ladrão de almas, não é? E a minha intenção você já conhece? Não conhece? Então vamos ler junto o que João escreveu: “O ladrão não vem senão para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância”. (João 10:10). Mas, também eu sei que Jesus é seu Amigo e veio para me destruir, então depende de você, não me decepcione. “Quem comete pecado é do Diabo; porque o Diabo peca desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para destruir as obras do Diabo”. (I João 3:8).
Teu inesquecível inimigo para toda a eternidade!
Satanás
Religião ou Salvação?
O Que é Mais Importante?
É visível, ao olharmos em um dicionário de português, que existe uma grande diferença entre as palavras “religião” e “salvação”. Vejamos:
Religião:
Conjunto de práticas e princípios que regem as relações entre o homem e a divindade; Culto prestado a uma divindade; Crença; Respeito a uma regra.
Salvação:
Ato ou efeito de salvar ou remir; Absolver, relevar, desculpar, perdoar; Acudir, ajudar, amparar, defender, proteger, valer; Apoiar; libertar; socorrer; auxiliar, dar assistência, suprir, abastecer, completar, inteirar, preencher; sustentáculo.
Se pudermos notar tais diferenças, então na prática não deve ser de outra maneira. Nos dias de hoje vemos muitas religiões, mas só um Evangelho, um só Senhor. Só há um meio de se chegar à salvação, Jesus Cristo!
Se religião salvasse por que então Jesus passaria grande parte de sua vida enfrentando os fariseus e saduceus, como Nicodemos e Saulo (Paulo), por exemplo? Eles eram religiosos e mesmo assim Jesus pregou a eles o Verdadeiro Evangelho da Salvação. Jesus disse a Nicodemos: “Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus”. (João 3:3). Veja é necessário nascer de Novo para ver o Reino de Deus e não de religião. E para Paulo, (antes de se converter Saulo) no caminho de Damasco Jesus disse: “E, caindo em terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues? E ele disse: Quem és, Senhor? E disse o Senhor: Eu sou Jesus, a quem tu persegues. Duro é para ti recalcitrar contra os aguilhões”. (Atos 9:4-5; Atos 22:7-8; Atos 26:14-15). Saulo era super religioso, mas foi um grande perseguidor dos cristãos, até que Jesus precisou interceder. Você está esperando que aconteça o mesmo?
Religião, como vimos acima, é um conjunto de princípios criados pelo homem, ao passo que o Evangelho, é o Plano elaborado por Deus através de Seu Filho Jesus Cristo para a salvação de toda a humanidade. “Porque Cristo, estando nós ainda fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios. Porque apenas alguém morrerá por um justo; pois poderá ser que pelo bom alguém ouse morrer. Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores”. (Romanos 5:6-8).
Religião não salva. A salvação nos é fornecida por Deus pela Sua Graça, é um dom que não merecemos, um presente de Deus ao homem perdido. “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus”. (Efésios 2:8).
Religião é a história do homem pecador, que precisa fazer algo para seu deus imaginário. O Evangelho nos diz o que o Deus Santo fez pelo homem pecador. A salvação “Não vem das obras, para que ninguém se glorie”. (Efésios 2:9).
Religião procura um deus; o Evangelho fala das Boas Novas, fala que Jesus Cristo procura o homem que se encontra em caminho errado.
Religião enfatiza boas obras; o Evangelho muda, não só as obras do homem, mas o homem por inteiro, através da presença do Espírito Santo em seu coração. “… E assim habite Cristo nos vossos corações, pela fé” (Efésios 3:17).”Não sabeis que sois santuário de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós?”. (I Coríntios 3:16).
Religião alguma tem um Salvador ressuscitado, que perdoa pecados e dá, pela graça, a vida eterna, só Jesus Cristo ressuscitou. “Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece”. (João 3.36).
Por isso, meu amigo, O único caminho de salvação é através de Jesus: “Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim” ( João 14:6 ). Ele é o único que pode perdoar os seus pecados e lhe dar vida nova aqui e vida eterna no porvir. “Crê no Senhor Jesus, e serás salvo” (Atos 16:31). “… E o sangue de Jesus, Seu Filho, nos purifica de todo pecado” (I João 1:7).
Você quer a Salvação, ou vai ficar com a Religião? “Assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação”. (Hebreus 9:28).
Jesus não só é o único meio de salvação, mas também: O único que pode nos remir (absolver, relevar, desculpar, perdoar) de nossos pecados. O único que pode nos amparar (ajudar, defender, proteger, valer, apoiar socorrer; auxiliar, dar assistência, suprir, abastecer, completar, inteirar, preencher). Para isso basta confessarmos os nossos pecados “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça”. (I João 1:9). Quando cremos em Jesus e O aceitamos ele passa a ser o nosso Libertador e o nosso Sustentáculo.
Tome uma decisão, faça uma boa escolha: Religião ou Salvação? Receba Jesus agora mesmo em seu coração como seu Salvador pessoal e também como seu Senhor. “… Eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia da salvação”. (II Coríntios 6:2).
Daqui Para o Céu
Se pararmos um momento para estudarmos a Bíblia, que é a Palavra viva de Deus veremos o que é necessário para passar direto desta terra para o céu. Conseguiremos entender o que é que nos aguarda.
Somos bons? Precisamos de Deus? “Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Romanos 3.23). Certamente que não somos bons e precisamos do amor de Deus.
Conseguiremos andar por nossa conta e construir nossa própria estrada, nosso próprio caminho? “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie” (Efésios 2.8-9). Ora, jamais conseguiremos andar sem que Deus pegue em nossa mão. A Palavra de Deus adverte ao homem que seus caminhos são maus e perversos e acaba em morte. “Há caminho que parece direito ao homem, mas afinal são caminhos de morte” (Provérbios 16.25).
Então poderemos continuar da maneira que estamos? “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados” (Atos 3.19). De forma alguma, é necessário darmos meia-volta. É necessário mudarmos nosso rumo. Por exemplo: Quando estamos viajando de carro e percebemos que estamos indo por um caminho desconhecido ou contrário ao que havíamos planejado, não fazemos o retorno e recomeçamos? Assim devemos fazer também como nossa vida. Devemos tomar outra direção. Devemos fazer uma conversão. “E disse: Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos fizerdes como meninos, de modo algum entrareis no reino dos céus”. (Mateus 18:3).
Porque devemos nos converter? A resposta e simples e óbvia! Se estivermos no caminho errado e não houver como chegar em nosso destino, o mais racional a fazer é retornar e procurar o caminho certo. A Palavra de Deus é assim, simples e clara, e o próprio Filho de Deus, Jesus Cristo, nos diz que só há um caminho certo; Que só existe um caminho para chegar aos céus. “Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14.6).
E como é que encontramos o caminho certo? Esse é o momento que depende só e unicamente de nós mesmos! Aqui precisamos deixar o orgulho de lado e escolher o caminho certo. Como? Apenas e simplesmente crendo e aceitando a Jesus Cristo como Salvador e Senhor de nossas vidas. “Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus”. (João 3:18).
Depois passamos a ser verdadeiro filhos de Deus e tudo se torna muito mais simples e fácil. Encontramos a paz verdadeira, temos alegria, temos satisfação e o mais importante, estamos já com o bilhete de ida para o céu. “Mas a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus; a saber: aos que crêem no seu nome” (João 1.12).
Nada mais nos poderá separar do amor de Deus e jamais perderemos o que nos deu. A vida eterna! A salvação pela graça. “Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor”. (Romanos 8:38-39).
Porque você não toma essa iniciativa. Você também pode mudar de caminho e receber a Jesus Cristo como Seu Senhor e Salvador. Fale com Ele… Conte a Jesus dos seus pesares e dores, Ele que te ouvir. Diga que você sabe que é um pecador e reconhece, seja humilde! Peça perdão a Cristo.
Quando oramos a Deus em nome de Jesus, reconhecemos nossos pecados e aceitamos Cristo em nosso coração, como eu disse acima, passamos a ser um filho de Deus, deixando de ser apenas uma de suas criaturas e todos os nossos pecados do passado são perdoados. “E assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura: as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas”. (II Coríntios 5.17). Agora estamos prontos para ir daqui para o Céu e livres da perdição eterna.
“Esta palavra é fiel e digna de toda a aceitação” (I Timóteo 4:9).
O Sobrevivente do Naufrágio
Após um naufrágio, o único sobrevivente agradeceu a Deus por estar vivo e ter conseguido se agarrar à parte dos destroços para poder ficar boiando.
Este único sobrevivente foi parar em uma pequena ilha desabitada e fora de qualquer rota de navegação, e ele agradeceu novamente.
Com muita dificuldade e restos de destroços ele conseguiu montar um pequeno abrigo para que pudesse se proteger do sol, da chuva, de animais e para guardar seus poucos pertences, e como sempre agradeceu a Deus.
Nos dias seguintes a cada alimento que conseguia caçar ou colher, ele agradecia. No entanto um dia quando voltava da busca por alimentos, ele encontrou o seu abrigo em chamas, envolto em altas nuvens de fumaça.
Terrivelmente desesperado ele se revoltou, gritava e chorava:
“- O pior aconteceu! Perdi tudo! Deus porque fizeste isso comigo?”
Chorou tanto que adormeceu, profundamente cansado. No dia seguinte bem cedo, foi despertado pelo som de um navio que se aproximava…
“- Viemos resgatá-lo.” Disseram.
“- Como souberam que eu estava aqui?”
“- Nós vimos o seu sinal de fumaça!”.
É comum nos sentirmos desencorajados quando as coisas vão mal. Por qualquer problema que surge em nossas vidas nos desesperamos. Mas Deus age em nosso beneficio, Deus está sempre pronto a nos auxiliar, principalmente, nos momentos de dor e sofrimento.
Lembre-se: Se algum dia o seu único abrigo estiver em chamas, esse pode ser o sinal de fumaça que fará chegar até você a Graça Divina para cada pensamento negativo nosso Deus tem uma resposta positiva.
Nas horas mais difíceis é que devemos nos humilhar perante Deus em oração, e certamente, Ele nos ouvirá e enxugará nossas lágrimas.
Claro que os comentários acima, são mais propícios aos cristãos. Porque um cristão? Ora, porque o crente depois que se converte, passa a fazer a vontade de Deus por meio de Jesus, assim recebemos aquilo que Deus acha que merecemos. Deus diz em Sua Palavra, a Bíblia, que não ouve a pecadores. “Sabemos que Deus não ouve a pecadores; mas, se alguém for temente a Deus, e fizer a sua vontade, a esse ele ouve”. (João 9:31).
Embora nós, crentes sejamos pecadores também, mas há uma diferença primordial… Não vivemos no pecado e tentamos ao máximo fazer a Sua vontade, ao contrário daqueles que se esquecem de Deus e, sequer sentem qualquer culpa por conviverem com o pecado. “Aquele que é nascido de Deus não peca habitualmente; porque a semente de Deus permanece nele, e não pode continuar no pecado, porque é nascido de Deus”. (I João 3:9). “Todo aquele que vive habitualmente no pecado também vive na rebeldia, pois o pecado é rebeldia”. (I João 3:4).
O cristão, passou a ser filho legítimos de Deus e não apenas uma de suas criaturas. “Vede que grande amor nos tem concedido o Pai: que fôssemos chamados filhos de Deus; e nós o somos. Por isso o mundo não nos conhece; porque não conheceu a ele”. (I João 3:1). “Nisto são manifestos os filhos de Deus, e os filhos do Diabo: quem não pratica a justiça não é de Deus, nem o que não ama a seu irmão”. (I João 3:10).
E como nos tornar um filho de Deus? É necessário nascer de novo, não da maneira como conhecemos, pela carne, do ventre da mãe, mas do Espírito Santo de Deus. “Não te admires de eu te haver dito: Necessário vos é nascer de novo.” (João 3:7). Jesus mesmo nos diz que sem um novo nascimento jamais veremos o Reino dos Céus. “Respondeu-lhe Jesus: Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus”. (João 3:3).
E para sermos filhos de Deus o que é necessário? Bem, é preciso antes de tudo ouvir a Palavra de Deus, pois a fé vem pelo ouvir. “De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus”. (Romanos 10:17). Quando já adquirimos a fé necessária temos condições, com a ajuda do Espírito Santo de Deus, a crer em Jesus. “Pois todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus”. (Gálatas 3:26). “Mas, a todos quantos o receberam, aos que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus”. (João 1:12).
Quando cremos em Jesus verdadeiramente, e O aceitamos de todo o nosso coração como nosso Salvador e deixamos Cristo ser o Senhor de nossas vidas, passamos a fazer parte do da família de Deus e, recebemos também a vida eterna. “Em verdade, em verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna e não entra em juízo, mas já passou da morte para a vida”. (João 5:24). Veja também (João 3:16-18).
E por que tudo isso nos é dado? Deus, antes de tudo ser criado por Ele, já havia pensado em nós, já havia nos amado. “Nós o amamos a ele porque ele nos amou primeiro”. (I João 4:19). Através desse grande amor que Deus tem por nós e que Ele planejou a nossa salvação. Deus nos ofereceu, pela livre escolha, recebermos ou não seu Filho pela Sua Graça. “Mas cremos que somos salvos pela graça do Senhor Jesus, do mesmo modo que eles também”. (Atos 15:11). “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus”. (Efésios 2:8).
Agora, meu amigo, você consegue perceber como o Verdadeiro Evangelho é puro e simples. Creu, está salvo, o dom de Deus, a Graça… Não acreditou, está condenado.
Nosso Destino é Jesus Cristo
“E eu vos destino o reino, como meu Pai mo destinou”. (Lucas 22:29).
Se pararmos para pensar chegaremos à conclusão de que o nosso destino não pode ser mudado. Na verdade, não se trata de acaso, sina, destino, fatalidade, eventualidade, casualidade, imprevisto, coincidência, ou seja lá como entendamos ou queiramos chamar, o fato é que Deus planejou todas as coisas com um propósito e já concluídas, para todas as coisas que criou já existe um final já estipulado. As obras de Deus são plena e totalmente acabadas, ainda que não conheçamos seu verdadeiro fim e ainda que não seja completamente do nosso agrado.
Sendo assim, jamais poderemos alterar uma obra de Deus, não porque não queremos ou por algum motivo inexplicável, mas simplesmente pelo fato de que o caminho de todas as coisas, principalmente do ser humano, foi criado para seguir um rumo sem que quaisquer alterações possam ser praticadas.
Os feitos de Deus, tal como nossa passagem por esse mundo, deve seguir como Ele planejou e não pode ser corrigido ou mesmo alterado pelo nosso passado e tampouco antecipado pelo futuro. O que Deus faz, se não for pela Sua misericórdia, pelo Seu amor e pelo Seu querer, jamais terá volta, pois estando pré fixado, permanecerá inalterável.
E aqueles que amam o Senhor, os cristãos, sabem que tudo que Ele planejou para nós é bom, e, foi feito para o nosso bem não só aqui nesta terra, mas também na eternidade com Ele e Seu amado Filho Jesus Cristo. “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo”. (Efésios 1:3).
“E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. E aos que predestinou a estes também chamou; e aos que chamou a estes também justificou; e aos que justificou a estes também glorificou”. (Romanos 8:28-30).
E porque motivo Deus por antecipação, já desde a fundação do mundo, desenhou um futuro para aqueles que o amariam e também para aqueles que não? Ora, sabemos que Deus é Onisciente, por isso sabia que enviando Jesus para viver aqui neste mundo e morrer na cruz por nós pecadores, muitos O aceitariam e outros tantos o desprezariam. Assim como, sabemos que nem todos aceitam ou aceitarão a Deus, como o criador de todas as coisas. Mas, para os que acreditassem em Cristo e O aceitassem como Senhor de suas vidas e como Salvador de suas almas, esses seriam adotados por Deus, como verdadeiros filhos. “E nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade, para louvor e glória da sua graça, pela qual nos fez agradáveis a si no Amado, em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça” (Efésios 1:5-7).
Parece prepotência minha estar dizendo que nós os cristãos já somos verdadeiros filhos de Deus e os demais não? De forma alguma, estou afirmando isto mediante a Própria Palavra de Deus, a Bíblia, que é e sempre será a mesma para todos os povos, nações e línguas, e ela diz: “Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para a aquisição da salvação, por nosso Senhor Jesus Cristo, que morreu por nós, para que, quer vigiemos, quer durmamos, vivamos juntamente com Ele” (I Tessalonicenses 5:9-10).
O que quero dizer é que… Se já somos filhos de Deus, é porque já cremos em Jesus e O aceitamos, mas todos quantos ouvirem o Evangelho da salvação e crerem também podem ter o mesmo benefício de Deus. Podemos e vamos verificar tal afirmação, para que não hajam dúvidas a respeito:
“Porque todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus”. (Gálatas 3:26).
“Vede quão grande amor nos tem concedido o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. Por isso o mundo não nos conhece; porque não o conhece a Ele”. (I João 3:1).
“Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus. Porque não recebestes o espírito de escravidão, para outra vez estardes em temor, mas recebestes o Espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai. O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus”. (Romanos 8:14).
“Isto é, não são os filhos da carne que são filhos de Deus, mas os filhos da promessa são contados como descendência”. (Romanos 9:8).
“Para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis, no meio de uma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo”. (Filipenses 2:15).
“Qualquer que é nascido de Deus não comete pecado; porque a sua semente permanece nele; e não pode pecar, porque é nascido de Deus. Nisto são manifestos os filhos de Deus, e os filhos do diabo. Qualquer que não pratica a justiça, e não ama a seu irmão, não é de Deus”. (I João 3:9-19).
“O nosso passado é senão lembranças de tragédias e tolices que cometemos, o futuro nada mais que nossos sonhos e vontades de melhorar”. Então devemos, sem reclamar ou discutir, viver um dia após o outro, pois, como diz a Palavra do Senhor: “Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal”. (Mateus 6:34).
Se em nossas vidas houver mudanças ou melhorias, se recebemos bênçãos, se conseguimos atingir nossos objetivos, certamente foi por permissão de Deus e nada fizemos por merecer.
Sofremos muitas perdas durante a nossa existência. Perdas de pessoas amadas que já faleceram, bens materiais, empregos, mas simplesmente, devemos entendidas como permissões de Deus, acontecimentos pré-estipulados do Plano de Deus para nós. E precisamos aprender com isso. O que temos que fazer é continuar vivendo, acreditando, sonhando, correndo, trabalhando, louvando ao Senhor, pois com Jesus ao nosso lado somos mais que vencedores e podemos encontrar motivos de sobra para encarar nosso futuro, e, certamente obteremos muitas vitórias, conseguimos muitas coisas na vida, vencemos e perderemos muitas batalhas. “Mas em todas estas coisas somos mais que vencedores, por aquele que nos amou”. (Romanos 8:37).
Nosso passado deve ser lembrado, mas somente para que não cometamos os mesmos erros, e não para ser revivido; E o futuro deve ser o nosso sonho. É de suma importância para nossas almas que devemos ir conquistando um futuro garantido. Aquilo que fizermos hoje será nossa colheita amanhã. Temos uma eternidade inteira para viver bem ou mal, podemos desde já ir plantando.
Em nosso futuro sim, nesse podemos de certa forma participar. Não porque temos tal poder, mas porque Deus, pelo livre arbítrio, nos permite que façamos tal escolha. A qualquer momento que quisermos, temos como escolher nosso “destino”, ou seja, o caminho que queremos percorrer na eternidade. A jornada que escolhermos poderá ser esplendida, extraordinária e cheia de alegrias, mas poderá também ser o pior rumo que tomamos, tenebroso, melancólico e de sofrimento eterno. Creio que o melhor é viver buscando no presente a melhor forma de encarar o futuro, pois de qualquer forma o futuro chegará.
“Pois aquele que foi chamado no Senhor, mesmo sendo escravo, é um liberto do Senhor; e assim também o que foi chamado sendo livre, escravo é de Cristo”. (I Coríntios 7:22).
Tonight is the Night – (tradução)
Betty Wrigth
Albert Einstein 1879-1955
Sua Infância
Albert Einstein nasceu numa sexta-feira, dia 14 de março de 1879, em Ulm, uma próspera cidade ao sul da Alemanha. Ele foi o primeiro e único filho homem de Hermman Einstein e Pauline Koch. Já nos primeiros anos de sua vida, Einstein provocava comentários. Sua mãe estava convencida de que o formato de sua cabeça era fora do comum e temia que tivesse algum problema mental, porque era muito lento para aprender a falar. Passou sua juventude em Munique, onde sua família possuía uma pequena oficina destinada à construção de máquinas elétricas. Einstein não falou até os 3 anos de idade, mas desde jovem mostrou uma curiosidade brilhante sobre a Natureza, e uma habilidade para compreender conceitos matemáticos avançados. Com 12 anos de idade, aprendeu por conta própria a Geometria Euclideana.
Albert cresceu forte e saudável, embora não gostasse de praticar esportes organizados. Era um garoto quieto e particularmente solitário, que preferia ler e ouvir música. Não gostava do regime monótono e do espírito sem imaginação da escola em Munique. Se considerasse os conselhos de um de seus professores teria abandonado a escola. Quando sua família mudou-se para Milão, na Itália, Einstein tinha 15 anos. Nesta ocasião passou 1 ano com sua família em Milão. Terminou a escola secundária em Arrau, Suíça, e com boas notas somente em Matemática, entrou, em 1896, no Instituto Politécnico de Zurique, onde se graduou em 1901 com dificuldades. Einstein não gostava dos métodos de instrução lá. Frequentemente não assistia às aulas, usando o tempo para estudar Física ou tocar seu adorado violino. Passou nos exames e graduou-se em 1900. Seus professores não o tinham como grande aluno e não o recomendariam para uma posição na Universidade. Por dois anos Einstein trabalhou como tutor e professor substituto. Em 1902, assegurou uma posição como examinador no Escritório de Patentes da Suíça em Bern. Em 1903, casou-se com Mileva Maric, que havia sido sua colega na Escola Politécnica.
Einstein e suas Publicações Científicas
Em 1905, após ter conseguido um emprego no serviço federal de patentes que o deixava com horas vagas para estudar os problemas da física contemporânea, o mundo tomou conhecimento de sua existência através da publicação de cinco artigos nos Annalen der Physik, revista científica alemã.
No mesmo ano recebeu seu grau de Doutor pela Universidade de Zurique por uma dissertação teórica a respeito das dimensões de moléculas, e também publicou 3 trabalhos teóricos de grande importância para o desenvolvimento da Física do século 20. No primeiro desses trabalhos, sobre o Movimento Browniano, ele realizou previsões significantes sobre o movimento de partículas distribuídas aleatoriamente em um fluido. Tais previsões seriam confirmadas posteriormente, através de experiências.
O segundo Trabalho, sobre o Efeito Fotoelétrico, continha uma hipótese revolucionária a respeito da natureza da luz. Einstein não somente propôs que sob certas circunstâncias pode-se considerar a luz feita de partículas, mas também a hipótese que a energia carregada por qualquer partícula de luz, chamada de fóton, é proporcional à frequência da radiação. Uma década mais tarde, o Físico americano Robert Andrews Millikan confirmou experimentalmente a teoria de Einstein. Einstein, cuja preocupação primordial é compreender a natureza da radiação eletromagnética, desenvolveu posteriormente uma teoria que seria uma fusão dos modelos de partícula e onda para a luz. Novamente, poucos cientistas compreendiam ou aceitavam suas ideias.
Einstein e a Teoria da Relatividade Especial
O terceiro grande Trabalho de Einstein em 1905, “Sobre a Eletrodinâmica dos Corpos em Movimento”, continha o que tornou-se conhecido como a Teoria Especial da Relatividade. Desde a época do Matemático e Físico inglês Isaac Newton, os filósofos naturais (como os físicos e químicos eram conhecidos) tentavam compreender a natureza da matéria e da radiação e como elas interagiam. Não existia uma explicação consistente para o modo como a radiação (a luz, por exemplo) e a matéria interagiam quando vistas de referenciais inerciais diferentes, isto é, uma interação vista simultaneamente por um observador em repouso e um observador movendo-se com velocidade constante.
No Outono de 1905, após considerar estes problemas por 10 anos, Einstein percebeu que o problema não se encontrava em uma teoria da matéria, mas em uma teoria relativa às medidas.
Einstein desenvolveu, então, uma teoria baseada em dois postulados: o Princípio da Relatividade, que as leis físicas são as mesmas em todos os referenciais inerciais, e o Princípio da Invariância da velocidade da luz, onde a velocidade da luz no vácuo é uma constante universal. Assim, Einstein era capaz de dar uma descrição correta e consistente de eventos físicos em referenciais inerciais diferentes sem fazer suposições especiais sobre a natureza da matéria e da radiação, ou como elas interagiam. Virtualmente, ninguém compreendeu seus argumentos. Einstein e a Teoria da Relatividade Geral. Mesmo antes de deixar o Escritório de Patentes em 1907, começara o trabalho de estender e generalizar o teoria da relatividade para todos os referenciais. Ele iniciou enunciando o Princípio da Equivalência, um postulado que campos gravitacionais são equivalentes à acelerações de referenciais. Por exemplo, uma pessoa em um elevador em movimento não pode, em princípio, decidir se a força que atua sobre ela é causada pela gravidade ou pela aceleração constante do elevador. A Teoria da Relatividade Geral completa não foi publicada até 1916. Nesta teoria, as interações de corpos que até então haviam sido atribuídas às forças gravitacionais, são explicadas como a influência dos corpos sobre a geometria do espaço-tempo (espaço quadridimensional, uma abstração matemática, tendo as três dimensões do espaço Euclideano e o tempo como a quarta dimensão).
Baseado em sua Teoria da Relatividade Geral, Einstein explicou as previamente inexplicáveis variações no movimento orbital dos planetas, e previu a inclinação da luz de estrelas na vizinhança de um corpo maciço, como o Sol. A confirmação deste último fenômeno durante um eclipse em 1919 tornou-se um grande evento, tornando Einstein famoso no mundo inteiro. Pelo resto de sua vida, Einstein devotou tempo considerável para generalizar ainda mais esta Teoria. Seu último esforço, a Teoria do Campo Unificado, que não foi inteiramente um sucesso, foi uma tentativa de compreender todas as interações físicas – incluindo as interações eletromagnéticas e as interações forte e fraca – em termos da modificação da geometria do espaço-tempo entre as entidades interagentes.
Entre 1915 e 1930 a grande preocupação da Física estava no desenvolvimento de uma nova concepção do caráter fundamental da matéria, conhecida como Teoria Quântica. Esta teoria continha a característica da dualidade partícula-onda (a luz exibe propriedades de partícula, assim como de onda), assim como o Princípio da Incerteza, que estabelece que a precisão nos processos de medidas é limitada. Einstein, entretanto, não aceitaria tais noções e criticou seu desenvolvimento até o final da sua vida. Disse Einstein uma vez: “Deus não joga dados com o mundo”.
Durante a I Guerra Mundial, com cidadania suíça, ele trabalhou na generalização de sua teoria para os sistemas acelerados. Elaborou então, uma nova teoria da gravitação em que a clássica teoria de Newton assume papel particular. Einstein, com o passar dos anos, continua a não aceitar completamente diversas teorias. Por exemplo, Einstein não aceitava o princípio de Heisenberg que o universo estivesse abandonado ao acaso.
“Deus pode ser perspicaz, mas não é malicioso.”, disse ele sobre este princípio que destruía o determinismo que estava ancorada a ciência desde a Grécia Antiga.
O Premio Nobel
Einstein, o Cidadão do Mundo Após 1919, Einstein tornou-se internacionalmente reconhecido. Ganhou o Prêmio Nobel de Física em 1921 pelo seu estudo do campo fotoelétrico, e não pela teoria da relatividade, ainda controvertida. Sua visita a qualquer parte do mundo tornava-se um evento nacional; fotógrafos e repórteres o seguiam em qualquer lugar.
O Homem Político
Einstein aceitou uma cátedra no Institute for Advance Study, em Princeton, Estados Unidos e, em 1940, adquiriu cidadania americana após o surgimento da II Guerra Mundial, em 1939. Einstein sempre assumiu posições públicas sobre os grandes problemas de sua época, fosse a respeito da existência do Estado de Israel, da União Soviética, da luta contra o nazismo, ou, após a II Guerra Mundial, contra a fabricação de armas nucleares. Einstein entregou uma carta ao presidente americano advertindo-o da possibilidade de os alemães fabricarem sua própria bomba, no entanto, a carta levou os EUA a fabricarem a sua. Num último apelo, Einstein escreveu ao presidente Theodore Roosevelt, que morreu sem ao menos ler a carta. Truman, seu sucessor, ignorou-a e lançou a bomba atômica em Hiroshima e, três dias depois, em Nagasaki, no Japão. Em 1922, Einstein tornou-se membro do Comitê de Cooperação Intelectual da Liga das Nações. Em 1925, juntamente com o líder dos direitos civis indianos Mahatma Gandhi, trabalhou numa campanha pela abolição do serviço militar obrigatório. E, em 1930, Einstein colocou novamente seu nome em outro importante manifesto internacional, desta vez organizado pela Liga Internacional da Mulher pela Paz e Liberdade. Pedia o desarmamento internacional como sendo a melhor maneira de assegurar uma contínua paz. Envolveu-se ainda em várias causas sociais.
Em 1925, Albert Einstein veio ao Brasil. Esteve no Rio de Janeiro, em visita a instituições científicas e culturais. Proferiu duas conferências: na Academia Brasileira de Ciências e no Instituto de Engenharia do Rio de Janeiro. Quando Adolf Hitler começou seu governo na Alemanha, Einstein decidiu deixar a Alemanha imediatamente. Foi para os Estados Unidos e ocupou uma posição no Instituto para Estudos Avançado sem Princeton, New Jersey.
Quando a morte de Einstein foi anunciada em 1955, a notícia apareceu nas primeiras páginas dos jornais de todo o mundo: “Morreu um dos maiores homens do século 20”.
A Primeira esposa de Einstein
Mileva Maric nasceu no dia 19 de dezembro de 1875 na cidade de Titel, na Vojvodina, hoje uma região da Iugoslávia, naquela época da Hungria, que era parte do império austro-húngaro. A instrução de Mileva teve início em 1882. As aulas eram dadas em servo-croata mas ela também aprendeu alemão e francês. Tudo indica que era uma aluna boa e audaciosa. Para completar sua educação, o pai a mandou para Zurique, onde em novembro de 1894 foi admitida na Höhere Töchterschule (colégio avançado para moças). Na primavera de 1896 foi aprovada nos exames finais, o que lhe permitiu entrar numa universidade. No verão desse mesmo ano matriculou-se como estudante de medicina na Universidade Zurique, que leva a honra de ser a primeira instituição europeia a dar o doutorado a uma mulher (em 1867). Pelo menos duas servias obtiveram esse título ali, antes mesmo da entrada de Mileva. No outono de 1896 ela já havia modificado seus planos, passando de medicina para matemática e física. Assim, foi para a seção VIA do ETH – onde conheceu Einstein.
O primeiro indicio de que a relação entre os dois jovens estava começando a exceder a de colegas de turma está numa carta escrita no outono de 1897 por Mileva, que então estava em Heidelberg, para Einstein, na qual ela lhe conta que conversou com o pai sobre ele e que ele deve “de qualquer jeito vir” visitá-los. A primeira carta preservada de Einstein para ela data de fevereiro de 1898. Ele a cumprimenta como “Geehrtes Fräulein” (literalmente, “honrada senhorita”), uma saudação formal. Conta dos cursos do ETH e pede uma resposta rápida. Na carta seguinte , dirige-se a ela como “Cara senhorita Maric” e a convida para jantar na sua pensão. Em março de 1899 ele escreveu novamente, desta vez desde Milão, onde visitava a família: “A sua foto impressionou muito os meus pais (…)Tive que aguentar um pouco de gozação, que não me desagradou nem um pouco.” Antes ele havia assinado “Albert Einstein”. Desta vez, apenas “Albert”.
As cartas seguintes de Einstein datam de julho e agosto de 1900, logo após Mileva ter sido reprovada nos exames, fato que, curiosamente, ele sequer menciona. Agora o tema principal é a reação dos pais à sua vida privada. Quando ele chegou ao hotel onde sua mãe estava para passar as férias, ela perguntou o que estava acontecendo com a Doxerl: “Minha mulher”, eu disse inocentemente mas preparado para uma cena. Mamãe se jogou na cama e começou a chorar como um bebê. Quando se recuperou do choque inicial, lançou-se imediatamente a uma ofensiva desesperada: “Você está arruinando o seu futuro e interrompendo o rumo da sua vida (…) ela não se encaixa numa família decente (…) você vai se ver numa bela confusão quando ela tiver um filho (… )” Rejeitei energicamente a suspeita de que tínhamos vivido juntos. As cartas de Einstein de 1900-1 também expressam seu amor:
“Como eu pude ter vivido antes? (…) “Sem pensar em você prefiro não viver mais (…) Dentre todos é você quem mais me ama e melhor me compreende (…) Notes que penso que [você] está pensando em mim com amor e na cama beija o travesseiro. Eu sei como é (…) Minha felicidade é a sua felicidade ( …) Minha vida tem valor verdadeiro, apenas porque penso em você (…) Como foi maravilhoso da última vez que pude abraçar você como a natureza a fez. (Wie die Natur es gegeben hat ).”
Com Mileva Einstein teve uma filha em torno de janeiro de 1901 chamada Lieserl, e que ninguém nunca soube de nada e até hoje não se sabe nada sobre ela, suspeita-se que nem mesmo o próprio Einstein tenha chegado a ver sua filha, pois na época em que ela nasceu ele estava a busca de seu primeiro emprego, quando cita em cartas á sua esposa que irá fazer de tudo para dar uma vida confortável a sua esposa e sua filha. Em uma seguinte carta Einstein diz em forma de consolo a Mileva que ele lhe dará uma OUTRA Lieserl. Após casados, Einstein teve outro filho com Mileva, chamado Hans Albert.
Einstein com o filho, Hans Albert, fim 1904 ou início 1905
No dia 28 de julho de 1909 nasce o segundo filho de Einstein com Mileva, chamado Eduard. A partir de aproximadamente 1911 a relação entre o casal já não era das melhores; Mileva se tornava negligente, mancava demais (devido a uma doença de nascença); certa vez ela escreveu uma carta a uma amiga, onde dizia que Einstein vivia apenas para a sua ciência e dava pouca atenção a família. Em 1914, Mileva e os dois filhos deixaram Einstein em Berlim e foram para Zurique, onde ela passou o resto de sua vida.
Eduard ia revelando que possuía uma grave doença mental. Ele tinha um enorme talento musical e para compor poesias e prosa, ia devorando os livros que encontrava, mas as manifestações dos distúrbios tornaram-se cada vez mais evidentes pouco depois que ele terminou o colégio. Ele cobriu as paredes do quarto com fotos pornográficas, sua paixão passou de livros para mulheres. Tinha ataques de fúria tão violentos, que teve de ser levado ao Burghölzli, um hospital psiquiátrico perto de Zurique. Quando, mais tarde, entrou na faculdade, era acompanhado por um enfermeiro disfarçadamente.
Einstein e os filhos Hans Albert e Eduard, meio da década de 20
Einstein, a enteada Margot e o filho Hans em 1937
“Jamais considere seus estudos como uma obrigação, mas como uma oportunidade invejável para aprender a conhecer a influência libertadora da beleza do reino do espírito, para seu próprio prazer pessoal e para proveito da comunidade à qual seu futuro trabalho pertencer.” – Albert Einstein.