Literatura – Nova Ortografia
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Utilidade Pública |
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Delete – Poesia
O homem preso pelo pecado,
E como se estivesse numa corrente;
Ele vai à luta, tenta carregar o fardo
Como um soldado valente!
Vê a vida na tela do computador
Sabe, ou já ouviu falar de Cristo, o Mediador,
O Pai é Justiça, a Ele demos louvor
Pois é também… Sabedoria e Amor;
“Logos” na mente, pés no chão,
“Computa-a-dor” mas continua na estrada,
Alma salva em Cristo, vive a razão,
Sabe da Cidade Celestial a ele reservada.
Com o peito cheio de emoção,
Com a mão desliza velozmente o “mouse”,
Abrindo uma janela do “word”,
“Delete”, um toque apenas, nem sente,
E a máquina apaga o coração.
Nova Ortografia
Saiba o que Mudou na Ortografia Brasileira
Acordo Ortográfico
O objetivo deste guia é expor ao leitor, de maneira objetiva, as alterações introduzidas na ortografia da língua portuguesa pelo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, assinado em Lisboa, em 16 de dezembro de 1990, por Portugal, Brasil, Angola, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e, posteriormente, por Timor Leste. No Brasil, o Acordo foi aprovado pelo Decreto Legislativo no. 54, de 18 de abril de 1995.
Esse Acordo é meramente ortográfico; portanto, restringe-se à língua escrita, não afetando nenhum aspecto da língua falada. Ele não elimina todas as diferenças ortográficas observadas nos países que têm a língua portuguesa como idioma oficial, mas é um passo em direção à pretendida unificação ortográfica desses países.
Como o documento oficial do Acordo não é claro em vários aspectos, foi elaborado um roteiro com o que foi possível estabelecer objetivamente sobre as novas regras. Espero que este guia sirva de orientação básica para aqueles que desejam resolver rapidamente suas dúvidas sobre as mudanças introduzidas na ortografia brasileira, sem preocupação com questões teóricas.
Este página não tem por objetivo elucidar pontos controversos e subjetivos do Acordo, mas acredito que será um valioso instrumento para o rápido entendimento das mudanças na ortografia da variante brasileira.
Mudanças no alfabeto
O alfabeto passa a ter 26 letras. Foram reintroduzidas as letras k, w e y. O alfabeto completo passa a ser:
A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z
As letras k, w e y, que na verdade não tinham desaparecido da maioria dos dicionários da nossa língua, são usadas em várias situações. Por exemplo:
a) na escrita de símbolos de unidades de medida: km (quilômetro), kg (quilograma), W (watt);
b) na escrita de palavras e nomes estrangeiros (e seus derivados): show, playboy, playground, windsurf, kung fu, yin, yang, William, kaiser, Kafka, kafkiano.
Trema
Não se usa mais o trema (¨), sinal colocado sobre a letra u para indicar que ela deve ser pronunciada nos grupos gue, gui, que, qui.
Como era agüentar argüir bilíngüe cinqüenta delinqüente eloqüente ensangüentado eqüestre freqüente lingüeta lingüiça qüinqüênio sagüi seqüência seqüestro tranqüilo |
Como fica aguentar arguir bilíngue cinquenta delinquente eloquente ensanguentado equestre frequente lingueta linguiça quinquênio sagui sequência sequestro tranquilo |
Atenção: o trema permanece apenas nas palavras estrangeiras e em suas derivadas. Exemplos: Müller, mülleriano.
Mudanças nas regras de acentuação:
1. Não se usa mais o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas (palavras que têm acento tônico na penúltima sílaba).
Como era alcalóide alcatéia andróide apóia (verbo apoiar) apóio (verbo apoiar) asteróide bóia celulóide clarabóia colméia Coréia debilóide epopéia estóico estréia estréio (verbo estrear) geléia heróico idéia jibóia jóia odisséia paranóia paranóico platéia tramóia |
Como fica alcaloide alcateia androide apoia apoio asteroide boia celuloide claraboia colmeia Coreia debiloide epopeia estoico estreia estreio geleia heroico ideia jiboia joia odisseia paranoia paranoico plateia tramoia |
Atenção: essa regra é válida somente para palavras paroxítonas. Assim, continuam a ser acentuadas as palavras oxítonas terminadas em éis, éu, éus, ói, óis. Exemplos: papéis, herói, heróis, troféu, troféus.
2. Nas palavras paroxítonas, não se usa mais o acento no i e no u tônicos quando vierem depois de um ditongo.
Como era baiúca bocaiúva cauíla feiúra |
Como fica baiuca bocaiuva cauila feiura |
Atenção: se a palavra for oxítona e o i ou o u estiverem em posição final (ou seguidos de s), o acento permanece. Exemplos: tuiuiú, tuiuiús, Piauí.
3. Não se usa mais o acento das palavras terminadas em êem e ôo(s).
Como era abençôo crêem (verbo crer) dêem (verbo dar) dôo (verbo doar) enjôo lêem (verbo ler) magôo (verbo magoar) perdôo (verbo perdoar) povôo (verbo povoar) vêem (verbo ver) vôos zôo |
Como fica abençoo creem deem doo enjoo leem magoo perdoo povoo veem voos zoo |
4. Não se usa mais o acento que diferenciava os pares pára/para, péla(s)/pela(s), pêlo(s)/pelo(s), pólo(s)/polo(s) e pêra/pera.
Como era Ele pára o carro Ele foi ao pólo Norte Ele gosta de jogar pólo Esse gato tem pêlos brancos Comi uma pêra |
Como fica Ele para o carro Ele foi ao polo Norte Ele gosta de jogar polo Esse gato tem pelos brancos Comi uma pera |
Atenção:
• Permanece o acento diferencial em pôde/pode.
Pôde é a forma do passado do verbo poder (pretérito perfeito do indicativo), na 3a pessoa do singular.
Pode é a forma do presente do indicativo, na 3a pessoa do singular.
Exemplo: Ontem, ele não pôde sair mais cedo, mas hoje ele pode.
• Permanece o acento diferencial em pôr/por.
Pôr é verbo.
Por é preposição.
Exemplo: Vou pôr o livro na estante que foi feita por mim.
• Permanecem os acentos que diferenciam o singular do plural dos verbos ter e vir, assim como de seus derivados (manter, deter, reter, conter, convir, intervir, advir etc.). Exemplos:
Ele tem dois carros. / Eles têm dois carros.
Ele vem de Sorocaba. / Eles vêm de Sorocaba.
Ele mantém a palavra. / Eles mantêm a palavra.
Ele convém aos estudantes. / Eles convêm aos estudantes.
Ele detém o poder. / Eles detêm o poder.
Ele intervém em todas as aulas. / Eles intervêm em todas as aulas.
• É facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar as palavras forma/fôrma. Em alguns casos, o uso do acento deixa a frase mais clara. Veja este exemplo: Qual é a forma da fôrma do bolo?
5. Não se usa mais o acento agudo no u tônico das formas (tu) arguis, (ele) argui, (eles) arguem, do presente do indicativo dos verbos arguir e redarguir.
6. Há uma variação na pronúncia dos verbos terminados em guar, quar e quir, como aguar, averiguar, apaziguar, desaguar, enxaguar, obliquar, delinquir etc. Esses verbos admitem duas pronúncias em algumas formas do presente do indicativo, do presente do subjuntivo e também do imperativo.
Veja:
a) se forem pronunciadas com a ou itônicos, essas formas devem ser acentuadas. Exemplos:
• verbo enxaguar: enxáguo, enxáguas, enxágua, enxáguam; enxágue, enxágues, enxáguem.
• verbo delinquir: delínquo, delínques, delínque, delínquem; delínqua, delínquas, delínquam.
b) se forem pronunciadas com u tônico, essas formas deixam de ser acentuadas.
Exemplos (a vogal sublinhada é tônica, isto é, deve ser pronunciada mais fortemente que as outras):
• verbo enxaguar: enxaguo, enxaguas, enxagua, enxaguam; enxague, enxagues, enxaguem.
• verbo delinquir: delinquo, delinques, delinque, delinquem; delinqua, delinquas, delinquam.
Atenção: no Brasil, a pronúncia mais corrente é a primeira, aquela com a e i tônicos.
Uso do hífen
Algumas regras do uso do hífen foram alteradas pelo novo Acordo. Mas, como se trata ainda de matéria controvertida em muitos aspectos, para facilitar a compreensão dos leitores, apresentamos um resumo das regras que orientam o uso do hífen com os prefixos mais comuns, assim como as novas orientações estabelecidas pelo Acordo.
As observações a seguir referem-se ao uso do hífen em palavras formadas por prefixos ou por elementos que podem funcionar como prefixos, como:
aero, agro, além, ante, anti, aquém, arqui, auto, circum, co, contra, eletro, entre, ex, extra, geo, hidro, hiper, infra, inter, intra, macro, micro, mini, multi, neo, pan, pluri, proto, pós, pré, pró, pseudo, retro, semi, sobre, sub, super, supra, tele, ultra, vice etc.
1. Com prefixos, usa-se sempre o hífen diante de palavra iniciada por h. Exemplos:
anti-higiênico
anti-histórico
co-herdeiro
macro-história
mini-hotel
proto-história
sobre-humano
super-homem
ultra-humano
Exceção: subumano (nesse caso, a palavra humano perde o h).
2. Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal diferente da vogal com que se inicia o segundo elemento. Exemplos:
aeroespacial
agroindustrial
anteontem
antiaéreo
antieducativo
autoaprendizagem
autoescola
autoestrada
autoinstrução
coautor
coedição
extraescolar
infraestrutura
plurianual
semiaberto
semianalfabeto
semiesférico
semiopaco
Exceção: o prefixo co aglutina-se em geral com o segundo elemento, mesmo quando este se inicia por o: coobrigar, coobrigação, coordenar, cooperar, coo peração, cooptar, coocupante etc.
3. Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por consoante diferente de r ou s. Exemplos:
anteprojeto
antipedagógico
autopeça
autoproteção
coprodução
geopolítica
microcomputador
pseudoprofessor
semicírculo
semideus
seminovo
ultramoderno
Atenção: com o prefixo vice, usa-se sempre o hífen. Exemplos: vice-rei, vice-almirante etc.
4. Não se usa o hífen quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s. Nesse caso, duplicam-se essas letras. Exemplos:
antirrábico
antirracismo
antirreligioso
antirrugas
antissocial
biorritmo
contrarregra
contrassenso
cosseno
infrassom
microssistema
minissaia
multissecular
neorrealismo
neossimbolista
semirreta
ultrarresistente
ultrassom
5. Quando o prefixo termina por vogal, usa-se o hífen se o segundo elemento começar pela mesma vogal. Exemplos:
anti-ibérico
anti-imperialista
anti-infl acionário
anti-infl amatório
auto-observação
contra-almirante
contra-atacar
contra-ataque
micro-ondas
micro-ônibus
semi-internato
semi-interno
6. Quando o prefixo termina por consoante, usa-se o hífen se o segundo elemento começar pela mesma consoante. Exemplos:
hiper-requintado
inter-racial
inter-regional
sub-bibliotecário
super-racista
super-reacionário
super-resistente
super-romântico
Atenção:
• Nos demais casos não se usa o hífen. Exemplos: hipermercado, intermunicipal, superinteressante, superproteção.
• Com o prefixo sub, usa-se o hífen também diante de palavra iniciada por r: sub-região, sub-raça etc.
• Com os prefixos circum e pan, usa-se o hífen diante de palavra iniciada por m, n e vogal: circum-navegação, pan-americano etc.
7. Quando o prefixo termina por consoante, não se usa o hífen se o segundo elemento começar por vogal. Exemplos:
hiperacidez
hiperativo
interescolar
interestadual
interestelar
interestudantil
superamigo
superaquecimento
supereconômico
superexigente
superinteressante
superotimismo
8. Com os prefixos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró, usa-se sempre o hífen. Exemplos:
além-mar
além-túmulo
aquém-mar
ex-aluno
ex-diretor
ex-hospedeiro
ex-prefeito
ex-presidente
pós-graduação
pré-história
pré-vestibular
pró-europeu
recém-casado
recém-nascido
sem-terra
9. Deve-se usar o hífen com os sufixos de origem tupi-guarani: açu, guaçu e mirim. Exemplos: amoré-guaçu, anajá-mirim, capim-açu.
10. Deve-se usar o hífen para ligar duas ou mais palavras que ocasionalmente se combinam, formando não propriamente vocábulos, mas encadeamentos
vocabulares. Exemplos: ponte Rio-Niterói, eixo Rio-São Paulo.
11. Não se deve usar o hífen em certas palavras que perderam a noção de composição. Exemplos:
girassol
madressilva
mandachuva
paraquedas
paraquedista
pontapé
12. Para clareza gráfica, se no final da linha a partição de uma palavra ou combinação de palavras coincidir com o hífen, ele deve ser repetido na linha seguinte. Exemplos:
Na cidade, conta-
-se que ele foi viajar.
O diretor recebeu os ex-
-alunos
Resumo
Regra básica
Sempre se usa o hífen diante de h: anti-higiênico, super-homem.
Outros Casos
1. Prefixo terminado em vogal:
• Sem hífen diante de vogal diferente: autoescola, antiaéreo.
• Sem hífen diante de consoante diferente de r e s: anteprojeto, semicírculo.
• Sem hífen diante de r e s. Dobram-se essas letras: antirracismo, antissocial, ultrassom.
• Com hífen diante de mesma vogal: contra-ataque, micro-ondas.
2. Prefixo terminado em consoante:
• Com hífen diante de mesma consoante: inter-regional, sub-bibliotecário.
• Sem hífen diante de consoante diferente: intermunicipal, supersônico.
• Sem hífen diante de vogal: interestadual, superinteressante.
Observações
1. Com o prefixo sub, usa-se o hífen também diante de palavra iniciada por r sub-região, sub-raça etc. Palavras iniciadas por h perdem essa letra e juntam-se sem hífen: subumano, subumanidade.
2. Com os prefixos circum e pan, usa-se o hífen diante de palavra iniciada por m, n e vogal: circum-navegação, pan-americano etc.
3. O prefixo co aglutina-se em geral com o segundo elemento, mesmo quando este se inicia por o: coobrigação, coordenar, cooperar, cooperação, cooptar, coocupante etc.
4. Com o prefixo vice, usa-se sempre o hífen: vice-rei, vice-almirante etc.
5. Não se deve usar o hífen em certas palavras que perderam a noção de composição, como girassol, madressilva, mandachuva, pontapé, paraquedas, paraquedista etc.
6. Com os prefixos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró, usa-se sempre o hífen: ex-aluno, sem-terra, além-mar, aquém-mar, recém-casado, pós-graduação, pré-vestibular, pró-europeu.
Fonte: © 2008 Editora Melhoramentos Ltda.
A Editora Melhoramentos, sempre preocupada em auxiliar os estudantes brasileiros no seu aprendizado e crescimento pessoal, lança o Guia Prático da Nova Ortografia, que mostra, de maneira clara e objetiva, as alterações introduzidas na ortografia do português pelo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa (1990). A implantação das regras desse Acordo, prevista para acontecer no Brasil a partir de janeiro de 2009, é um passo importante em direção à criação de uma ortografia unificada para o português, a ser usada por todos os países que tenham o português como língua oficial: Portugal, Brasil, Angola, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e Timor Leste.
Teoria da Comunicação
O homem, na comunicação, utiliza-se de sinais devidamente organizados, emitindo-os a uma outra pessoa. A palavra falada, a palavra escrita, os desenhos, os sinais de trânsito são alguns exemplos de comunicação, em que alguém transmite uma mensagem a outra pessoa.
Há, então, um emissor e um receptor da mensagem. A mensagem é emitida a partir de diversos códigos de comunicação (palavras, gestos, desenhos, sinais de trânsito…).
Qualquer mensagem precisa de um meio transmissor, o qual chamamos de canal de comunicação e refere-se a um contexto, a uma situação.
E para melhor compreensão das funções de linguagem, é necessário que estudemos os elementos da comunicação, são eles:
Elementos da comunicação
Emissor: o que emite, que codifica a mensagem; Aquele que diz algo a alguém;
Receptor: o que recebe, decodifica a mensagem; Aquele com que o emissor se comunica
Mensagem: o conjunto de informações transmitidas do emissor para o receptor;
Código: a combinação ou o conjunto de sinais utilizados na transmissão e recepção de uma mensagem. A comunicação só se concretizará, se o receptor souber decodificar a mensagem; (Ex. Língua Portuguesa)
Referente: o assunto ou situação a que a mensagem se refere, também chamado de Contexto;
Canal de Comunicação: meio pelo qual a mensagem é transmitida, ou circula: TV, rádio, jornal, revista, cordas vocais, ar…;
Obs.: as atitudes e reações dos comunicantes são também referentes e exercem influência sobre a comunicação
Na linguagem coloquial, ou seja, na linguagem do dia-a-dia, usamos as palavras conforme as situações que nos são apresentadas.
Por exemplo, quando alguém diz a frase “Isso é um castelo de areia“, pode estar atribuindo a ela sentido denotativo ou conotativo. Denotativamente, significa “construção feita na areia da praia em forma de castelo”; conotativamente, significa “ocorrência incerta, sem solidez”.
Temos, portanto, o seguinte:
Denotação: É o uso do signo em seu sentido real.
Conotação: É o uso do signo em sentido figurado, simbólico.
Para que seja cumprida a função social da linguagem no processo de comunicação, há necessidade de que as palavras tenham um significado, ou seja, que cada palavra represente um conceito. Essa combinação de conceito e palavra é chamada de signo. O signo linguístico une um elemento concreto, material, perceptível (um som ou letras impressas) chamado significante, a um elemento inteligível (o conceito) ou imagem mental, chamado significado. Por exemplo, a “abóbora” é o significante – sozinha ela nada representa; com os olhos, o nariz e a boca, ela passa a ter o significado do Dia das Bruxas, do Halloween.
Temos, portanto, o seguinte:
Signo = significante + significado.
Significado = ideia ou conceito (inteligível)
Mini Vocabulário – Nova Ortografia
Reforma OrtográficaPalavras e expressões mais usadas com ou sem hífen, atualizadas conforme o Acordo Ortográfico |
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A a fim de à queima-roupa à toa 01 à vontade abaixo-assinado ab-rupto 02 acerca de aeroespacial afro-americano afro-asiático afro-brasileiro afrodescendente afro-luso-brasileiro agroindustrial água-de-colônia além-Brasil além-fronteiras além-mar amor-perfeito andorinha-do-mar anel de Saturno anglomania anglo-saxão ano-luz antessala antiaderente antiaéreo antieconômico anti-hemorrágico anti-herói anti-higiênico anti-ibérico anti-imperialista anti-infeccioso anti-inflacionário anti-inflamatório antirreligioso antissemita antissocial ao deus-dará arco e flecha arco-da-velha arco-íris arqui-inimigo autoadesivo autoafirmação autoajuda autoaprendizagem autoeducação autoescola autoestima autoestrada auto-hipnose auto-observação auto-ônibus auto-organização autorregulamentação ave-maria azul-escuroB Baía de Todos-os-Santos belo-horizontino bem-aventurado bem-criado bem-dito bem-dizer bem-estar bem-falante bem-humorado bem-me-quer bem-nascido bem-te-vi bem-vestido bem-vindo bem-visto bendito (= abençoado) benfazejo benfeito benfeitor benfeitoria benquerença benquerer benquisto bico-de-papagaio (planta) bio-histórico biorritmo biossocial blá-blá-blá boa-fé bumba meu boiC café com leite calcanhar de aquiles cão de guarda carboidrato 03 causa-mortis (a…) centroafricano 04 centro-africano 05 circum-murado circum-navegação coabitação coautor cobra-d’água coco-da-baía coedição coeducação coenzima coerdar coerdeiro coexistente coexistir cofator coirmão comum de dois conta-gotas contra-almirante contra-ataque contracheque contraexemplo contraindicação contraindicado contraofensiva contraoferta contraordem contrarregra contrassenha contrassenso coobrigação coocupante coocupar cooptar cor de café cor de café com leite cor de vinho cor-de-rosa couve-flor criado-mudo D |
E em cima embaixo entre-eixo euro-asiático eurocêntrico ex-almirante ex-diretor ex-presidente ex-primeiro-ministro ex-secretária extra-alcance extraclasse extraescolar extrafino extraoficial extrarregular extrassolar extrauterinoF faz de contas (um …) feijão-verde fim de século fim de semana folha de flandres francofoneG general de divisão geo-história giga-hertz girassol grã-fina grão-duque grão-mestre Grão-Pará guarda-chuva guarda-noturno Guiné-Bissau H I J L M N O |
P pan-africano pan-americano pan-hispânico para-brisa para-choque para-lama paraquedas paraquedismo paraquedista para-raios pé-de-meia pingue-pongue plurianual poli-hidratação pontapé ponto e vírgula por baixo de por isso porta-aviões porta-retrato porto-alegrense pós-graduação pospor pós-tônico predeterminado preenchido pré-escolar preexistente preexistir pré-história pré-natal pré-nupcial pré-requisito pressupor primeiro-ministro primeiro-sargento pró-ativo proeminente propor pró-reitor pseudo-organização pseudossiglaQ quem quer que sejaR reabilitar reabituar reaver recém-casado recém-eleito recém-nascido reco-reco reedição reeleição reescrita reidratar retroalimentação reumanizar S T U V X Z |
01 – como adjetivo ou como advérbio.
02 – preferível esta forma a “abrupto”, também correta.
03 – a forma carbo-hidrato também está correta.
04 – refere-se à República Centroafricana.
05 – refere-se à região central da África.
06 – como substantivo ou como advérbio.
07 – quando significar Índia + China; indianos + chineses.
08 – referente à Indochina.
09 – significando “facilidade de magoar-se”.
10 – planta.
11 – chocalho.
12 – planta.
Hífen – Prefixação
O Caso dos Prefixos e Falsos Prefixos | |||
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Prefixos ou Falsos Prefixos Vogais iguais |
Regras 1. Usa-se o hífen quando o prefixo e o segundo elemento juntam-se com a mesma vogal |
Exemplos anti-ibérico, auto-organização, contra-almirante, infra-axilar, micro-ondas, neo-ortodoxo, sobre-elevação, anti-inflamatório |
Observações: Saiba Mais Mas os prefixos co, pro, pre, re se juntam ao segundo elemento, ainda que este inicie pelas vogais o ou e: coocupar, coorganizar, coautor, coirmão, cooperar, preenchimento, preexistir, preestabelecer, proeminente, propor reeducação, reeleição, reescrita |
Elementos ou Palavras
Vogais diferentes |
Regras 2. Não se usa o hífen quando os elementos se unem com vogais diferentes |
Exemplos autoescola, autoajuda, autoafirmação, semiaberto, semiárido, semiobscuridade, contraordem, contraindicação, extraoficial, neoexpressionista, intraocular, semiaberto, semiárido |
Elementos ou Palavras Consoantes iguais |
Regras 3. Usa-se o hífen se a consoante do final do prefixo for igual à do início do segundo elemento |
Exemplos inter-racial, super-revista, hiper-raquítico, sub-brigadeiro |
Elementos ou Palavras
Se o segundo elemento começa com s, r |
Regras 4. Não há hífen quando o segundo elemento começa com s ou r; nesse caso, duplicam-se as consoantes |
Exemplos antirreligioso minissaia ultrassecreto ultrassom |
Observações: Saiba Mais Porém, conforme a regra anterior, com prefixos hiper, inter, super, deve-se manter o hífen: hiper-realista, inter-racial, super-racional, super-resistente |
Elementos ou Palavras Se o segundo elemento começa com h, m, n, ou com vogais |
Regras 5. Usa-se o hífen se: o primeiro elemento, terminado em m ou n, unir-se com as vogais ou consoantes h, m ou n |
Exemplos circum-murado, circum-navegação, pan-hispânico, pan-africano, pan-americano |
Elementos ou Palavras
Ex, sota, soto, vice |
Regras 6. Usa-se hífen com os prefixos: ex, sota, soto, vice |
Exemplos ex-almirante, ex-presidente, sota-piloto, soto-pôr, vice-almirante, vice-rei |
Observações: Saiba Mais Escreva, porém, sobrepor |
Elementos ou Palavras Pré, pós, pró |
Regras 7. Usa-se hífen com os prefixos pré, pós, pró (tônicos e acentuados com autonomia) |
Exemplos pré-escolar, pré-nupcial, pós-graduação, pós-tônico, pós-cirúrgico, pró-reitor, pró-ativo, pós-auricular |
Observações: Saiba Mais Se os prefixos não forem autônomos, não haverá hífen: predeterminado, pressupor, pospor, propor |
Elementos ou Palavras
O prefixo termina em vogal ou r e b e o segundo elemento se inicia com h |
Regras 8. Usa-se o hífen quando o prefixo termina em r, b ou vogais e o segundo elemento começa com h |
Exemplos anti-herói, inter-hemisférico, sub-humano, anti-hemorrágico, bio-histórico, super-homem, giga-hertz, poli-hidratação, geo-história |
Observações: Saiba Mais a) Mas as grafias consagradas serão mantidas: reidratar, desumano, inábil, reabituar, reabilitar, reaver. b) Se houver perda do som da vogal final, prefere-se não usar hífen e eliminar o h: cloridrato (cloro+hidrato), clorídrico (cloro+hídrico) |
Elementos ou Palavras Sufixos de origem tupi |
Regras 9. Usa-se o hífen com sufixo de origem tupi, quando a pronúncia exige distinção dos elementos |
Exemplos Anajá-mirim, Ceará-mirim, capim-açu, andá-açu, amoré-guaçu |
Hífen – Uso em Palavras Compostas
Uso em Palavras Compostas | |||
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Elementos ou Palavras Compostas comuns |
Regras 1. Usa-se hífen nas palavras compostas comuns, sem preposições, quando o primeiro elemento for substantivo, adjetivo, verbo ou numeral |
Exemplos Amor-perfeito boa-fé guarda-noturno guarda-chuva criado-mudo decreto-lei |
Observações: Saiba Mais a) Formas adjetivas como afro, luso, anglo, latino não se ligam por hífen: afrodescendente, eurocêntrico, lusofobia, eurocomunista b) Mas com adjetivos pátrios (de identidade), usa-se o hífen: afro-americano, latino-americano, indo-europeu, ítalo-brasileira, anglo-saxão c) Se a noção de composição desapareceu com o tempo, deve-se unir o composto sem hífen: pontapé, madressilva, girassol, paraquedas, paraquedismo (perdida a noção do verbo parar); mandachuva (perdida a noção do verbo mandar) d) Demais casos com para e manda usam hífen: para-brisa, para-choque (sem acento no para); manda-tudo, manda-lua e) Compostos com elementos repetidos também levam hífen: tico-tico, tique-taque, pingue-pongue, blá-blá-blá f) Compostos com apóstrofo também levam hífen: cobra-d’água, mãe-d’água, mestre-d’armas |
Elementos ou Palavras Nomes geográficos antecedidos de grão, grã ou verbos |
Regras 2. Usa-se o hífen em nomes geográficos compostos com grã e grão ou verbos de qualquer tipo |
Exemplos Grã-Bretanha, Grão-Pará, Passa-Quatro |
Observações: Saiba Mais Demais nomes geográficos compostos não usam hífen: América do Norte, Belo Horizonte, Cabo Verde (o nome Guiné-Bissau é uma exceção) |
Elementos ou Palavras Espécies vegetais / animais |
Regras 3. Usa-se o hífen nos compostos que designam espécies vegetais e animais |
Exemplos bem-te-vi, bem-me-quer, erva-de-cheiro, couve-flor, erva-doce, feijão-verde, coco-da-baía, joão-de-barro, não-me-toques (planta) |
Observações: Saiba Mais Se a palavra for usada em sentido figurado, não leva hífen: Ela está cheia de não me toques (melindres) |
Elementos ou Palavras Mal |
Regras 4. Usa-se hífen com mal antes de vogais ou h ou l |
Exemplos mal-afamado, mal-estar, mal-acabado, mal-humorada, mal-limpo |
Observações: Saiba Mais a) Escreva, porém: malcriado, malnascido, malvisto, malquerer, malpassado b) Escreva com hífen no feminino: má-língua, más-línguas |
Elementos ou Palavras Além, aquém, recém, bem, sem |
Regras 5. Usa-se hífen com além, aquém, recém, bem e sem |
Exemplos além-mar, aquém-oceano, recém-casado, recém-nascido, bem-estar, bem-vindo, sem-vergonha |
Observações: Saiba Mais Quando o bem se aglutina com o segundo elemento, não se usa hífen: benfeitor, benfeitoria, benquerer, benquisto |
Elementos ou Palavras Locuções |
Regras 6. Não se usa hífen nas locuções dos vários tipos (substantivas, adjetivas etc) |
Exemplos à vontade, cão de guarda, café com leite, cor de vinho, fim de semana, fim de século, quem quer que seja, um disse me disse |
Observações: Saiba Mais a) Certas grafias consagradas agora são exceções à regra. Escreva: água-de-colônia, arco-da-velha, pé-de-meia, mais-que-perfeito, cor-de-rosa, à queima-roupa, ao deus-dará b) Outras expressões/locuções que não usarão hífen: bumba meu boi, tomara que caia, arco e flecha, tão somente, ponto e vírgula c) Escreva também sem hífen as locuções à toa (adjetivo ou advérbio), dia a dia (substantivo e advérbio) e arco e flecha |
Elementos ou Palavras Encadeamentos de palavras |
Regras 7. Os encadeamentos vocabulares levam hífen (e não mais traço) |
Exemplos A relação professor-aluno O trajeto Tóquio-São Paulo A ponte: Rio-Niterói Um acordo Angola-Brasil Áustria-Hungria Alsácia-Lorena |
Elementos ou Palavras Hífen no fim da linha |
Regras 8. Quando cai no fim da linha, o hífen deve ser repetido, por clareza, na linha abaixo |
Exemplos
Atravesso a ponte Rio- Couve- |
Funções da Linguagem
O emissor, ao transmitir uma mensagem, sempre tem um objetivo: Informar algo, ou demonstrar seus sentimentos, ou convencer alguém a fazer algo, entre outros; consequentemente, a linguagem passa a ter uma função, que são as seguintes:
· Função Referencial ou denotativa
· Função Conativa ou apelativa
· Função Emotiva ou Expressiva
· Função Metalinguística
· Função Fática
· Função Poética
Obs.: Em um mesmo contexto, duas ou mais funções podem ocorrer simultaneamente: uma poesia em que o autor discorra sobre o que ele sente ao escrever poesias tem as linguagens poética, emotiva e metalinguística ao mesmo tempo.
Função Referencial (ou denotativa ou informativa)
Esta função está centrada no contexto. Quando o objetivo do emissor é simplesmente oferecer informações objetivas e diretas que procuram retratar a realidade, ocorre então a função referencial, também chamada de denotativa ou de informativa. A ênfase é dada ao conteúdo, às informações veiculadas pela mensagem. Aqui prevalece a 3ª pessoa do singular. Linguagem mais usada nas notícias de jornais e livros científicos.
Exemplo: Numa cesta de vime temos um cacho de uvas, duas laranjas, dois limões, uma maçã verde, uma maçã vermelha e uma pêra.
O texto acima tem por objetivo informar o que contém a cesta, portanto sua função é referencial.
Outro Exemplo: este parágrafo.
Função Apelativa (ou conativa)
Esta função está centralizada no receptor. Ocorre a função conativa, quando o emissor procura influenciar o comportamento do receptor, ou seja, tenta convencer o receptor a praticar determinada ação, a reagir. Neste tipo de função é comum o emprego de tu e você, ou o nome da pessoa além dos verbos vocativos e imperativos e pronomes na 2° ou na 3° pessoas. Usada também nos discursos, sermões e linguagem publicitária que se dirigem diretamente ao consumidor como “Compre aqui e concorra a este lindo carro”.
“Compre aqui…” é a tentativa do emissor de convencer o receptor a praticar a ação de comprar ali.
Função Emotiva (ou Expressiva)
Esta função está centralizada no sujeito emissor, quando este revela e dá vazão seus sentimentos ou demonstra suas opiniões ou sensações a respeito de algum assunto ou pessoa, acontece a função emotiva, também chamada de expressiva. É um texto pessoal, subjetivo. Nela prevalece a 1ª pessoa do singular, interjeições, exclamações ou adjetivos carregados de subjetividade e diminutivos. É a linguagem das biografias, memórias, poesias líricas e cartas de amor.
Exemplo: Nós o amamos muito, Jesus! / Veja rapaz, isso não é bonito!
Função Metalinguística
Esta função está centralizada na utilização do código para falar da própria linguagem, ou seja o falante procura verificar se emissor e receptor estão utilizando o mesmo código linguístico: uma pessoa falando do ato de falar, outra escrevendo sobre o ato de escrever, palavras que explicam o significado de outra palavra, A poesia que fala da própria poesia, da sua função e do poeta, um texto que comenta outro texto. Expressões como «isto é», «ou seja», «quer dizer» são exemplos desta função, assim como os dicionários, aulas de línguas e gramáticas.
Exemplo: Escrevo porque gosto de escrever. Ao passar as ideias para o papel, sinto-me realizada…
Função Fática
A função fática está centralizada no canal de comunicação. Ela ocorre quando o emissor tem como objetivo prolongar ou não o contato com o receptor, ou seja, o emissor procura estabelecer, manter ou interromper uma comunicação, ou testar a eficiência do canal de comunicação, a fim de observar se está sendo entendido pelo receptor, se a comunicação é operacional e se o interlocutor está interessado no que diz. O que tem o mesmo valar de um aceno com a mão, com a cabeça ou com os olhos. Linguagem das falas telefônicas, saudações e similares como: “não é mesmo?“, “você está entendendo?“, “tudo bem?” “boa tarde“, “sentem-se“, “ouviram?“, ou frases como “alô!“, “oi“, etc.
Exemplo: Alô Houston! A missão foi cumprida, ok? Devo voltar à nave? Alguém me ouve? Alô!!
Função Poética
Esta função ocorre quando a própria mensagem é colocada em destaque, a qual revela recursos imaginários, metafóricos criados pelo emissor que podem ser afetivas ou sugestivas. As palavras e suas combinações são valorizadas. É a linguagem figurada presente em textos em que se recorre ao ritmo como letras de músicas, a certos recursos estilísticos como metáforas, algumas propagandas, obras literárias tanto em prosa quanto em verso, principalmente às rimas como na linguagem poética em que as palavras são escolhidas e dispostas de maneira que se tornem singulares, raras.
Exemplo: Eis uma amostra:
Se eu não vejo
a mulher
que eu mais desejo
nada que eu veja
vale o que
eu não vejo.