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20/03/2021

Poéticos – Provérbios

Velho Testamento

É uma coleção de Máximas Morais e Religiosas, possuidoras de instrução acerca da maneira correta de viver. Também contêm discursos breves sobre sabedoria, justiça, temperança, trabalho, pureza, etc.
Nestes ditos concretos e expressivos descreve-se um grande contraste entre a sabedoria e a insensatez, e entre a justiça e o pecado.

Autores: Acredita-se geralmente que Salomão escreveu um grande número dos provérbios, ainda que talvez estes possam não ter sido originalmente seus. Os capítulos 30 e 31 trazem palavras de Agur e de Lemuel.

Quando foi escrito: 950 – 700 a.C.

Propósito Principal: Dar instrução moral, especialmente aos jovens.

Texto Chave: 1:4.

Pensamento Chave: O temor do Senhor, mencionado cerca de quatorze vezes.

Sinopse:
Conselhos paternais e advertências, com exortações acerca da obtenção de sabedoria, capítulos 1-7.
Chamado da sabedoria capítulos 8-9.
Os provérbios de Salomão – contrastes entre o bem e o mal sabedoria e a insensatez, capítulos 10-20.
Máximas proverbiais e conselhos, capítulos 21-24.
Os provérbios de Salomão, copiados por homens do rei Ezequias, capítulos 25-29.
As palavras de Agur, o profeta, capítulo 30.
As palavras do rei Lemuel, o conselho de uma Mãe, 31:1-19. A descrição de uma esposa ideal, 31:10-31.

Porções Seletas:
Sabedoria, seu chamado, 1:20-23; capítulo 8;
sua fonte, 2-6;
sua preciosidade, 3:13-26;
a coisa principal, 4:5-13;>
o tesouro mais valioso, 8:11-36;
sua festa, 9:1-6.

Temas Tratados:
A ira, 14:17, 29; 15:18; 16:32; 19:11.
A generosidade, 3:9-10; 11:24-26; 14:21; 19:17; 22:9.
A correção dos filhos, 13:24; 19:18; 22:6; 15; 23:13-14.
Os tentadores, 4:14; 9:13; 16:29.
O temor de Deus, 1:7; 3:7; 9:10; 10:27; 14:26-27; 15:16; 33; 16:6; 19:23; 23:17; 24:21.
Insensatos, caluniadores, 10:18;
De vida curta, 10:21;
Desordeiros, 10:23;
Fariseus, 12:15;
Irritáveis, 12:16;
Zombadores do pecado, 14:9;
Faladores de estultícia, 15:2;
Insensíveis, 17:10;
Perigosos, 17:12;
Ilusórios, 17:24;
Intrometidos, 20:3;
Desprezadores da sabedoria, 23:9;
Estúpidos, 27:22;
Auto-confiantes, 14:16; 28:26;
Incautos, 29:11.
Amizade, 17:17; 18:24; 19:4; 27:10; 17.
Conhecimento Divino, 15:11; 21:2; 24:12.
Diligente, 6:6-11; 10:4-5; 12:27; 13:4; 15:19; 18:9; 19:15,24; 20:4; 13; 22:13; 24:30-34; 26:13-16.
Opressão, 14:31; 22:22; 28:16.
Orgulho, 6:17; 11:2; 13:10; 15:25; 16:18-19; 18:12; 21:4,24; 29:23; 30:13.
Prudência, 12:23; 13:16; 14:8,15,18; 15:5; 16:21; 18:6,19; 20:3; 22:10; 25:8; 30:33.
Zombadores, 3:34; 9:7; 14:6; 19:25; 24:9.
Contenda, 3:30; 10:12; 15:18; 16:28; 17:1,14,19; 18:6,19; 20:3; 22:10; 25:8; 30:33.
Temperança, 20:1; 21:17; 23:1-3,20; 23:29-35; 25:16; 31:4-7.
A língua, 4:24; 10:11-32; 12:6,18,22; 13:3; 14:3; 15:1-7,23; 16:13,23,27; 17:4; 18:2,21; 19:1; 20:19; 21:23; 26:28; 30:32.
Ganho injusto, 10:2; 13:11; 21:6; 28:8.
Riqueza, 10:2,15; 11:4,28; 13:7,11; 15:6; 18:8; 18:11; 19:4; 27:24; 28:6,22.
Mulheres más, 2:16-19; 5:3-14,20,23; 6:24-35; 7:5-27; 9:13-18.
Mulheres boas, 5:18-19; 31:10-31.

Lição Espiritual: Salomão foi um guia, mais que um exemplo. Mostrou o caminho da sabedoria, mas na última parte de sua vida, não caminhou por ele. Seu filho, Roboão, seguiu seu exemplo, em vez de seus conselhos, e se converteu num governante insensato e mau.

Salmos Eclesiastes

O receio do homem lhe arma laços; mas o que confia no Senhor está seguro. Muitos buscam o favor do príncipe; mas é do Senhor que o homem recebe a justiça. O ímpio é abominação para os justos; e o que é reto no seu caminho é abominação para o ímpio.

Provérbios 29:25-27
20/03/2021

Poéticos – Salmos

Velho Testamento

São cento e cinqüenta cânticos e poemas espirituais usados em cultos e devocionais da igreja de todas às épocas. Compunham o hinário do segundo templo. Os temas predominantes são a oração e o louvor, mas os Salmos cobrem uma grande variedade de experiências religiosas.

São referidos com mas freqüências no Novo Testamento do que qualquer outro livro, exceto Isaías.
São com freqüência chamados Salmos de Davi porque esse rei foi o autor de um grande número deles.

Autores: Não se sabe quais foram os autores de um grande número de Salmos. É provável que, em alguns casos, o nome atribuído a certos Salmos possa se referir melhor ao compilador do que ao autor.

A seguinte lista de autores foi extraída de várias versões das Escrituras:
Atribuídos a Davi, 73;
aos filhos de Coré, 11;
a Asafe, 12;
a Hemã, 1;
a Etã, 1;
a Salomão, 2;
a Moisés, 1;
a Ageu, 1;
a Zacarias, 1;
a Ezequias, não há certeza quanto ao número;
a Esdras, 1.
Os restantes são anônimos.

Data: Incerta.

Salmos Messiânicos: Damos a seguir alguns dos salmos que contém referências diretas ou simbólicas a Cristo.
Cristo com Rei, 2; 45; 72; 110; 132:11
Seus sofrimentos, 22; 41; 55:12-14; 69:20-21.
Sua ressurreição, 16.
Sua ascensão, 68:18.

Ordem quanto a Tema: Cada salmo está anotado abaixo sob o tema a que se refere.
O homem:
Sua exaltação, 8.
Sua condição de pecador, 10; 14; 36; 55; 59 entre outros.

O mundano e o ímpio.
Em contraste com o piedoso, 1; 4; 5.
A demora de seu castigo, 10.
Sua prosperidade, 37; 73.
Seu destino, 9; 11.
A confiança nas riquezas, 49.

Experiências espirituais.
O arrependimento, 25; 38; 51; 130.
O perdão, 32.
A conversão, 40.
A consagração, 116.
A confiança, 3; 16; 20; 23; 27; 31; 34; 42; 61; 62; 91; 121.
A capacidade de ser ensinado, 25.
A aspiração, 42; 63; 143.
A oração, 55; 70; 77; 85; 86; 142; 143.
O louvor, 96; 98; 100; 103; 107; 136; 145; 148; 149; 150.
A adoração, 43; 84; 100; 122; 132.
A aflição, 6; 13; 22; 69; 88; 102.
A velhice, 71;
A viga fugaz, 39; 49; 90.
O lar, 127.
A nostalgia, 137.

A Igreja (Simbolizada).
Sua segurança, 46.
Sua glória, 48; 37.
O amor para com ela, 84; 122.
A unidade nela, 133.

A Palavra de Deus, 19; 119.

Missionários, 67; 72; 96; 98.

O dever dos governantes, 82; 101.

Atributos Divinos:
Sabedoria, majestade e poder, 18; 19; 29; 62; 66; 89; 93; 97; 99; 118; 147.
Conhecimento infinito, 139.
Poder criativo, 33; 89; 104.

As experiências de Israel:
Incredulidade, 78.
Sua desolação e aflição, 79; 80.
Sua reincidência, 81.
A providência divina, 105; 106; 114.

Provérbios

Senhor, tu me sondas, e me conheces. Tu conheces o meu sentar e o meu levantar; de longe entendes o meu pensamento. Esquadrinhas o meu andar, e o meu deitar, e conheces todos os meus caminhos. Sem que haja uma palavra na minha língua, eis que, ó Senhor, tudo conheces.

Salmos 139:1-4
20/03/2021

Poéticos – Jó

Velho Testamento

Autor: Desconhecido. (Talvez Moisés).

Data: É o objeto de grande discussão. É visto por muitos eruditos como o livro mais antigo da Bíblia; outros o colocam em data tão recente como a época do exílio.

Lugar: A terra de Uz.

Tema Principal: O problema da aflição de Jó permitida por Deus. O livro é poético e pictórico em suas descrições, podendo ser dividido em doze cenas.

Cena I.
Jó e sua família antes da aflição. Jó aparece como um pai piedoso, não prejudicado pela prosperidade, ministrando como sacerdote de sua numerosa família, 1:5.

Cena II.
Satanás entra na presença divina, e insinua que Jó serve a Deus por causa de favores especiais, 1:9-11.
Deus permite a Satanás provar a Jó com a perda de suas possessões e de seus filhos, 1:12-20.
Jó retém a sua integridade, 1:21-22.

Cena III.
Satanás volta à presença divina, declarando que se Jó fosse afligido no próprio corpo ele amaldiçoaria a Deus, 2:1-5.
Deus permite que Satanás atinja Jó com horrível enfermidade, 2:7-8.
O conselho blasfemo de sua esposa e a submissão triunfante de Jó, 2:9-10.

Cena IV.
A chegada dos três amigos de Jó e os sete dias de silenciosa condolência, 2:11-13.

Cena V.
A paciência de Jó começa a acabar, e ele expressa sua queixa, capítulo 3.

Cena VI.
Amargas e infrutíferas discussões acerca das aflições de Jó entre este e seus três amigos. Seus amigos sustentam que o sofrimento é o resultado de pecado pessoal. Jó se defende e mantém a sua inocência, capítulos 4-31.

Cena VII.
Eliú entra na discussão, capítulos 32-37.

Cena VIII.
De um redemoinho o Senhor responde a Jó com palavras de luz e repreensão, capítulos 38-39.

Cena IX.
A confissão de Jó, 40:3-5.

Cena X.
O Senhor fala pela segunda vez, 40:7-41:34.

Cena XI.
A segunda confissão de Jó, 42:1-6.
O Senhor repreende a Elifaz, a Bildade e a Zofar por suas palavras insensatas e ordena-lhes que ofereçam sacrifícios, 42:7-9.

Cena XII.
Jó ora por seus amigos; sua própria prosperidade é restaurada e morre em avançada idade, 42:10-17.

Lições Sugeridas:
O maligno poder de Satanás na vida humana.
O uso do sofrimento no plano divino como um meio de aperfeiçoar o caráter.

Porções Seletas:
O discurso de Jó sobre a sabedoria, capítulo 28.

Ester Salmos

Pois eu sei que o meu Redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra. E depois de consumida esta minha pele, então fora da minha carne verei a Deus.

Jó 19:25-26
20/03/2021

História – Ester

Velho Testamento

Autor: Desconhecido.

Quando foi escrito: 465 a.C.

Caráter Canônico: O direito do livro a ocupar um lugar no cânon da Escritura tem sido grandemente contestado. O nome de Deus não aparece nele, enquanto que um rei pagão é mencionado mais de cento e cinqüenta vezes. Não há alusão à oração nem a nenhum tipo de serviço espiritual, com a possível exceção do jejum.

Mensagem Espiritual: Sem dúvida, ocupa um lugar na Palavra de Deus por seu ensino velado da providência protetora em conjunção com o povo de Deus e a certeza da retribuição que alcança seus inimigos.

Tema Principal: A libertação dos judeus por meio da rainha Ester.

Texto Chave: capítulo 4:14.

Sinopse:
Os eventos principais da história giram em torno de três festas:

Parte I.
A festa de Xerxes (Assuero) e os fatos relacionados com ela.
No sétimo dia, quando o rei estava alegre devido ao vinho, a rainha Vasti desobedeceu a ordem de aparecer perante os príncipes reunidos, capítulo 1:1-12.
O rei, furioso, aceitou o conselho de seus sábios e destronou a rainha, capítulo 1:13-22.
Depois da busca, por todo o reino, de uma nova rainha, Ester, uma judia, foi escolhida, capítulo 2:1-17.

Parte II.
A festa de Ester, eventos preliminares e desenlace final.
Mordecai, o judeu, pai adotivo da rainha, salva a vida do rei, capítulos 2:7; 2:21-23.
A ascensão de Hamã e a recusa de Mordecai de honrá-lo; a fúria de Hamã e sua decisão de destruir a todos os judeus, capítulo 3:1-15.
O luto dos judeus por causa do complô de Hamã, capítulo 4:1-4.
A determinação heróica de Ester de comparecer perante o rei com um plano em mente que pudesse frustrar o complô, capítulo 4:5-17.
Ester, ao ser recebida pelo rei, convida a este e a Hamã para uma festa, capítulo 5:1-8.
Hamã prepara uma forca para Mordecai, capítulo 5:9-14.
Durante uma noite de insônia o rei examina os registros da corte e descobre que Mordecai não havia sido recompensado por haver salvo a vida do rei, capítulo 6:1-3.
A vaidade egoísta de Hamã resulta em sua própria humilhação e em grande honra para Mordecai, capítulo 6:4-11.
A festa de Ester. Descobre-se o complô de Hamã, e este é pendurado na forca que ele havia preparado para Mordecai, capítulo 7.

Parte III.
A Festa de Purim.
Eventos preliminares:
O rei autoriza a vingança dos judeus contra s seus inimigos, capítulo 8.
A vingança executada, capítulo 9.

A festa instituída, capítulo 9:20-31.

A exaltação de Mordecai, capítulo 10.


Observação Complementar:

Há muitas questões e dúvidas à respeito de por que o livro de Ester não fala no nome de Deus
Embora aparentemente neste livro o nome de Deus esteja ausente, podemos notar vestígios de Deus e seus caminhos transparecem ao longo desse livro. É evidente que a mão de Deus se faz presente.

O livro de Ester encontramos especialmente na vida de Ester e Mardoqueu estes sinais. Da perspectiva humana, Ester e Mardoqueu foram os menos indicadas para desempenhar funções na formação da nação. Ele um judeu exilado, ela prima órfã de Mardoqueu “Criara ele Hadassa, isto é, Ester, filha de seu tio, pois não tinha ela nem pai nem mãe; e era donzela esbelta e formosa; e, morrendo seu pai e sua mãe, Mardoqueu a tomara por filha”. (Ester 2:7).

O livro todo excede em menções à providência de Deus para com as situações humanas. De tal forma Deus dirigiu a vida das pessoas envolvidas na narração, que ele colocou a pessoa certa precisa e exatamente no lugar e no momento certo. Como Mordecai observou: “Pois, se de todo te calares agora, de outra parte se levantarão socorro e livramento para os judeus, mas tu e a casa de teu pai perecereis; e quem sabe se não foi para tal tempo como este que chegaste ao reino?” (Ester 4:14).

Ester tem a virtude de esperar pelo momento que Deus julgou adequado, para, então, pedir ao rei a salvação do povo
“De novo disse o rei a Ester, no banquete do vinho: Qual é a tua petição? e ser-te-á concedida; e qual é o teu rogo? e se te dará, ainda que seja metade do reino. Ester respondeu, dizendo; Eis a minha petição e o meu rogo: Se tenho alcançado favor do rei, e se parecer bem ao rei concerder-me a minha petição e cumprir o meu rogo, venha o rei com Hamã ao banquete que lhes hei de preparar, e amanhã farei conforme a palavra do rei”.(Ester 5:6-8);
“Então respondeu a rainha Ester, e disse: Ó rei! se eu tenho alcançado o teu favor, e se parecer bem ao rei, seja-me concedida a minha vida, eis a minha petição, e o meu povo, eis o meu rogo; porque fomos vendidos, eu e o meu povo, para sermos destruídos, mortos e exterminados; se ainda por servos e por servas nos tivessem vendido, eu teria me calado, ainda que o adversário não poderia ter compensado a perda do rei. Então falou o rei Assuero, e disse à rainha Ester: Quem é e onde está esse, cujo coração o instigou a fazer assim? Respondeu Ester: Um adversário e inimigo, este perverso Hamã! Então Hamã ficou aterrorizado perante o rei e a rainha”. (Ester 7:3-6).

E o versículo mais indiscutível da presença de Deus neste livro é este. Só e simplesmente porque há jejum. E a quem jejuamos, senão a Deus?
“Vai, ajunta todos os judeus que se acham em Susã, e jejuai por mim, e não comais nem bebais por três dias, nem de noite nem de dia; e eu e as minhas moças também assim jejuaremos. Depois irei ter com o rei, ainda que isso não é segundo a lei; e se eu perecer, pereci”. (Ester 4:16).

Neemias

Para confirmar esses dias de Purim nos seus tempos determinados, como o judeu Mardoqueu e a rainha Ester lhes tinham ordenado, e como eles se haviam obrigado por si e pela sua descendência no tocante a seus jejuns e suas lamentações.

Ester 9:31
20/03/2021

História – Neemias

Velho Testamento

Nos manuscritos hebraicos os livros de Esdras e Neemias aparecem como um só livro.

Autor ou Compilador: Indeterminado. Muitos eruditos consideram grande parte do livro como uma autobiografia de Neemias.

Quando foi escrito: 445 – 425 a.C.

Texto Chave: 6:3.

Temas Principais: A reconstrução dos muros de Jerusalém, a repetição de certas leis divinas e a restauração das ordenanças antigas.

Sinopse:

Parte I.
Um estudo dos tipos.
Tema. A reconstrução dos muros de Jerusalém considerada como um tipo do crescimento do reino de Deus na terra.
Os muros derrubados (1:3) podem tipificar as defesas debilitadas do reino de Deus.
A temporada preliminar de jejum e oração (1:4-11) pode ser tipo da atitude mental que deve preceder a todos os grandes empreendimentos espirituais.
O sacrifício de Neemias de um importante posto pelo bem da causa (2:5) pode ser um tipo do serviço sacrificial sempre necessário quando se leva a cabo uma grande obra.
A inspeção da cidade à noite (2:15-16) pode tipificar a necessidade de enfrentar os fatos antes de começar o trabalho construtivo.
A busca de cooperação (2:17-18) pode ser tipo de um elemento essencial em toda obra bem sucedida.
O recrutamento de todas as classes (capítulo 3) pode ser tipo da importância de uma organização completa.

Podemos empregar os mesmos métodos para vencer obstáculos na obra espiritual.
O escárnio, capítulo 2:19, vencido pela confiança em Deus, capítulo 2:20.
A ira e o desprezo, capítulo 4:3, vencidos pela oração e pelo trabalho árduo, capítulo 4:4-6.
A conspiração, capítulo 4:7-8, vencida pela vigilância e a oração, capítulo 4:9.
O desânimo dos amigos, capítulo 4:10-12, vencido com uma coragem constante, capítulo 4:13-14.
A ganância egoísta, capítulo 5:1-5, vencida pela repreensão e pelo exemplo de abnegação, capítulo 5:6-17.
A obra foi concluída, e os inimigos ficaram perplexos pelo constante esforço, capítulo 6:1-15.

Parte II.
Eventos Finais:
Repetição e exposição da lei divina, capítulo 8.
A confissão dos sacerdotes e dos levitas e a confirmação da aliança, capítulos 9-10.
A chamada do povo para habitar em Jerusalém, capítulo 11.
A dedicação do muro, capítulo 12.
As reformas sociais e religiosas, capítulo 13.

Esdras Ester

Tu, só tu, és Senhor; tu fizeste o céu e o céu dos céus, juntamente com todo o seu exército, a terra e tudo quanto nela existe, os mares e tudo quanto neles já, e tu os conservas a todos, e o exército do céu te adora.

Neemias 9:6
20/03/2021

História – Esdras

Velho Testamento

Autor: Desconhecido. Geralmente se crê que Esdras, embora não tenha sido o autor de todo livro, mas tenha sido o compilador das partes que não escreveu. Esdras, de descendência sacerdotal, foi um judeu exilado em Babilônia, capítulo 7:1-6.

Quando foi escrito: 456 – 444 a.C.

Temas Principais: O regresso dos judeus de seu cativeiro em Babilônia, a reconstrução do templo, e a inauguração de reformas sociais e religiosas.

Mensagem Espiritual: O poder da Palavra de Deus na vida humana. Referido como a Palavra de Deus, capítulos 1:1; 9:4; Lei (o Livro) de Moisés, capítulos 3:2; 6:18; 7:6; mandamentos, capítulos 6:14; 10:3; Lei do Senhor, capítulo 7:10,14.

Parte I.
O regresso da primeira colônia de judeus sob a liderança de Zorobabel, capítulos 1-6.
Autorizado pelo rei Ciro, capítulo 1:1-4.
Os nomes dos remanescentes que voltaram, os sacerdotes, os levitas, os descendentes dos servos de Salomão e suas possessões e ofertas, capítulo 2.

Parte II.
Suas construções.
Constroem o altar e estabelecem o culto, capítulo 3:1-6.
Lançam os alicerces do templo, capítulo 3:8-13.
O povo da terra desejou unir-se à obra, capítulo 4:1-2.
Quando sua oferta foi rejeitada, se opuseram violentamente, causando a paralisação da obra, capítulo 4:4-24.
Após longa demora, reiniciam a obra graças a um decreto de Dario, capítulos 5-6.
Término e dedicação do templo, e observância dos ritos antigos, capítulo 6:15-22.

Parte III.
Regresso da segunda colônia sob a direção de Esdras, autorizado pelo rei Artaxerxes, capítulos 7-10.
Lista dos exilados que regressaram em companhia de Esdras e sua chegada a Jerusalém, capítulo 8.
A correção dos males sociais realizada por Esdras, capítulos 9-10.

A obra Literária e Religiosa de Esdras:
A ele se atribui a autoria de vários salmos, especialmente do Salmo 119.
Antiga tradição atribui a Esdras a autoria de I e II Crônicas, mas isto não se pode provar. Associou-se com Neemias para iniciar um avivamento no estudo das Escrituras, (Neemias 8).
Acredita-se que ele seja o iniciador da sinagoga judaica e compilador da maioria dos livros do Antigo Testamento.

Porções Seletas:
A sublime confiança de Esdras na proteção divina, quando chamado a levar grandes tesouros através de lugares perigosos, capítulo 8:21-32.
A oração e a confissão de Esdras pelo povo, capítulo 9:5-15.

II Crônicas Neemias

A hora da oblação da tarde levantei-me da minha humilhação, e com a túnica e o manto rasgados, pus-me de joelhos, estendi as mãos ao Senhor meu Deus, e disse: Ó meu Deus! Estou confuso e envergonhado, para levantar o meu rosto a ti, meu Deus; porque as nossas iniqüidades se multiplicaram sobre a nossa cabeça, e a nossa culpa tem crescido até o céu.

Esdras 9:5-6
20/03/2021

História – II Crônicas

Velho Testamento

Este livro é uma continuação de I Crônicas e um suplemento do livro de Reis. A história de Judá narrada aqui é, em termos gerais, um quadro sombrio de instabilidade e apostasia, mesclada com períodos de reforma espiritual.

Autor: Indeterminado. Acredita-se que tenha sido revisado por Esdras, I e II Crônicas são um só livro no texto hebraico..

Quando foi escrito: 450 – 425 a.C.

Particularidades:
O elemento espiritual na história está mais ressaltado em Crônicas do que em Reis.
Os cinco períodos de reforma.

Outras ilustrações de referências que somente II Crônicas apresenta:
O piedoso discurso de Abdias, capítulo 13:5-12.
Asa se esquece de Deus, capítulo 16:12.
Alianças insensatas de Josafá, capítulo 20:35.
A causa da lepra de Uzias, capítulo 26:16-21.
Cativeiro e libertação de Manassés, capítulo 33:11-13.

Cinco períodos de reforma são descritos:
1 Sob o rei Asa, capítulo 15.
2 Sob o rei Josafá, capítulo 17:6-10.
3 Sob o sacerdote Jeoiada e o rei Joás, capítulo 23:16-19.
4 Sob o rei Ezequias, capítulos 29-31.
5 Sob o rei Josias, capítulos 34-35.

Sinopse:

Parte I.
O reinado de Salomão.
Os sacrifícios de Salomão em Gibeom, e sua sábia eleição, capítulo 1.
A construção do templo, capítulos 2-4.
A glória do Senhor enche a casa, capítulo 5.
A oração de Salomão em dedicação do templo, capítulo 6.
O Senhor de novo aparece a Salomão de noite, capítulo 7.
A prosperidade e a fama de Salomão, capítulo 8.
A visita da rainha de Sabá e a morte de Salomão, capítulo 9.

Parte II.
A insensatez de Roboão, que causou a divisão do reino, capítulo 10.

Parte III.
A história de vários reinados desde Roboão até Zedequias.
Abdias, capítulo13;
Asa, capítulos 14-16;
Josafá, capítulos 17-20;
Jorão, capítulo 21;
Acazias, 22:1-9;
Atalia (rainha), 22:10; 23:15;
Joás, capítulo 24;
Amazias, capítulo 25;
Uzias, capítulo 26;
Jotão, capítulo 27;
Acaz, capítulo 28;
Ezequias, capítulos 29-32;
Manassés, 33:1-20;
Amom, 33:21-25;
Josias, capítulos 34-35;
Jeoacaz, 36:1-3;
Jeoiaquim, 36:4-8;
Joaquim, 36:9-10;
Zedequias, 36:11-13.

Mensagem Espiritual:
O poder da oração para obter êxito e vitória, capítulos 11:16; 13:13-18; 14:11; 15:12; 17:4; 20:3; 26:5; 27:6; 30:18-20; 31:21; 32:20; 34:3.

Lições Espirituais:
A preeminência da sabedoria, capítulo 1:7-12.
A glória do Senhor enche o templo preparado, capítulo 5:13-14.
O espírito de louvor torna invencível o povo de Deus, capítulo 20:20-25.

I Crônicas Esdras

Assim morreu Saul por causa da sua infidelidade para com o Senhor, porque não havia guardado a palavra do Senhor; e também porque buscou a adivinhadora para a consultar, e não buscou ao Senhor; pelo que ele o matou, e transferiu o reino a Davi, filho de Jessé.

II Crônicas 10:13-14
20/03/2021

História – I Crônicas

Velho Testamento

Autor: Indeterminado. Crê-se que tenha sido revisado por Esdras, 1 e 2 Crônicas são um só livro no texto hebraico.

Quando foi escrito: 450 – 425 a.C.

Época: Provavelmente tenha sido escrito durante ou logo após o cativeiro. Pode ser visto como um suplemento aos livros de I e II Samuel, I e II Reis. Algumas das descrições históricas são quase idênticas às dos livros anteriores.

Particularidades: Os livros de Samuel e de Reis se referem a eventos de ambos os reinos, enquanto Crônicas se ocupa quase exclusivamente com a história de Judá.

Pensamento Central: A soberania de Deus, capítulos 4:9-10; 5:20; 11:14; 12:18; 14:2,10,14-15.

Personagem Central: Davi.

Análise do Livro:

Parte I.
Saul:
Genealogias, capítulos 1-9.
Derrota e morte de Saul, capítulo 10.

Parte II.
O reinado de Davi:
Sua ascensão ao trono, a tomada de Jerusalém, seus homens e seus poderosos exércitos, capítulos 11-12.
Seu erro de tentar transportar a arca em um carro novo, Capítulos 13.
Sua vitória sobre os filisteus, capítulo 14.
A arca trazida a Jerusalém, capítulo 15.
A grande festa de regozijo, capítulo 16.
O desejo do rei de construir um templo para o Senhor não lhe foi concedido, capítulo 17.
As grandes vitórias militares, capítulos 18-20.
O censo pecaminoso, capítulo 21.
A preparação dos materiais para o templo e a sua construção a cargo de Salomão, capítulo 22.
A posterior organização dos assuntos do reino, capítulos 3-27.
Ultimas instruções de Davi ao povo e a seu filho Salomão; Salomão se torna rei, Capítulos 28-29; morte de Davi, capítulo 29:28.

Porções Seletas:
A oração de Jabez, capítulo 4:10.
Davi derrama a água do poço de Belém, capítulo 11:17-19.
O salmo de Davi, capítulo 16:7-36.
Descrição do coro e da orquestra de Davi, capítulo 25.
última bênção e oração de Davi, capítulo 29:10-19.

II Reis II Crônicas

Assim morreu Saul por causa da sua infidelidade para com o Senhor, porque não havia guardado a palavra do Senhor; e também porque buscou a adivinhadora para a consultar, e não buscou ao Senhor; pelo que ele o matou, e transferiu o reino a Davi, filho de Jessé.

I Crônicas 10:13-14