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21/03/2021

Epístolas Gerais – Hebreus

Novo Testamento

Autor: Indeterminado. Talvez Paulo. A carta é anônima. Tem sido atribuída a Paulo, Barnabé, Lucas, Apolo, entre outros.

Data: Indeterminada.

Propósito: A carta aparentemente foi escrita antes de tudo aos cristãos hebreus. Estes convertidos estavam em perigo constante de voltar ao judaísmo, ou pelo menos de darem muita importância às observâncias cerimoniais. O principal propósito doutrinário do escritor era o de mostrar a glória transcendente da era cristã em comparação com a do antigo testamento.

Palavra Chave: Melhor, ou superior. Seguindo estas palavras, o leitor descobrirá a corrente principal do pensamento.

Outras palavras e frases salientes:

Sê santo, referindo-se à obra consumada de Cristo, 1:3; 10:12; 12:2.
Chamado celestial, 3:1; sacerdote, 4:14; dom, 6:4; bens, 10:34; pátria, 11:16;
cidade, 12:22.

A confiança dos crentes, uma série de onze exortações:
Temamos, 4:1.
Procuremos, 4:11.
Cheguemo-nos, pois, com confiança ao trono da graça, 4:16.
Prossigamos, 6:1.
Cheguemo-nos, 10:22.
Guardemos firme, 10:23.
Consideremo-nos uns aos outros, 10:24.
Deixemos todo embaraço e corramos com perseverança, 12:1.
Sirvamos a Deus agradavelmente, 12:28.
Saiamos, 13:13.
Ofereçamos sempre sacrifício de louvor, 13:15.

A carta pode ser dividida em duas partes:
Parte I, principalmente doutrinária;
Parte II, principalmente prática.

Sinopse:

Parte I.
A preeminência de Cristo.
Sobre os profetas, devido à glória divina dele, 1:1-3.

Sobre os anjos:
Por possuir melhor nome, 1:4.
Reconhecido como o único Filho verdadeiro do Pai, 1:5.
Deus ordena aos anjos que adorem ao Filho, 1:6.
Exaltado acima dos anjos ao trono eterno, à direita de Deus, 1:8-14.
Sua mensagem é de fundamental importância, e por isso não podemos negligenciá-la, 2:1-4.
Jesus, feito um pouco menor que os anjos, morreu pela humanidade a fim de trazer muitos filhos à sua própria glória com o Pai e para destruir aquele que tem o poder da morte, 2:9-14.

Parte II.
A preeminência do sacerdócio de Cristo.
Assumiu a natureza humana.
Como preparação para sua obra de reconciliação, 2:16-17.
Sua tentação o preparou para ajudar aos tentados, 2:18.

Uma chamada a considerar o sacerdócio de Cristo, 3:1.

Sua preeminência sobre Moisés, que foi servo, enquanto Cristo, filho, 3:2-6.

Parêntese: o fracasso de Israel.
Em entrar no descanso de Canaã, 3:7-11.
Foram excluídos devido à incredulidade, 3:12-19.
Advertência à igreja para que não siga o exemplo de incredulidade de Israel, mas que entre no descanso da fé, 4:1-8.
O crente descansa na obra da redenção e deixa de confiar nas próprias obras, 4:9-11.
O poder da Palavra de Deus, 4:12-13.

Retoma-se o tema do Sacerdócio de Cristo.
O sacerdócio compassivo de Cristo é um chamado de ânimo à firmeza e à oração, 4:14-16

O sumo sacerdote, seu ofício e obra:
Tomado de entre os homens, 5:1.
Compreensivo devido às suas próprias debilidades, 5:2.
Apresenta uma oferta por si mesmo e também pelo povo, 5:3.
Escolhido por Deus, 5:4.

Características do sacerdócio de Cristo:
Escolhido por Deus segundo nova ordem, 5:5-6.
Ofereceu orações sinceras por livramento em uma atitude de obediência, 5:7-8.
Converteu-se em fonte de eterna salvação, 5:9-10.

Repreensão paternal, chamado, advertência e recomendação.
Repreensão pela torpeza e imaturidade, 5:11-14.
Chamado ao progresso na verdade doutrinária, 6:1-3.
Advertência acerca dos que, havendo gozado dos privilégios mais sublimes da Nova Aliança, se afastam de Cristo, 6:4-8.
Elogio à igreja e a confiança de que os crentes continuarão fiéis e herdarão as promessas, 6:9-12.

Retoma-se, de novo, o tema do sacerdócio de Cristo.
A certeza do cumprimento das promessas divinas.
Ilustrada na vida de Abraão, 6:13-15.
Confirmada por juramento, 6:16-17.
Como âncora da alma, 6:18-19.
Garantida por nosso sumo sacerdote celestial, 6:20.

O sacerdócio de Melquisedeque como tipo do de Cristo.
Com um grande nome e pertencente a uma ordem eterna, 7:1-3.
Abraão o honrou com os dízimos e foi feito superior ao sacerdócio de Arão, 7:4-10.

Resumo das qualidades preeminentes do sacerdócio de Cristo.
Como o de Melquisedeque, pertencia a uma ordem eterna e foi confirmado pelo juramento divino, 7:11-22.
É imutável e infinito em poder, 7:23-25.
Foi puro e perfeito, e consumou um sacrifício completo, 7:26-28.
Exerce seu ministério no santuário celestial, 8:1-5.
É mediado por meio de uma melhor aliança, 8:6-13.
Os ritos, as cerimônias e os sacrifícios que os sacerdotes realizaram no passado eram apenas tipos, 9:1-10.
A obra redentora de Cristo e seu sangue purificador do pecado são realidades sublimes, 9:11-15.
As provisões da antiga aliança eram figura da obra perfeita que Cristo realizou na nova aliança, 9:16-28.
Os sacrifícios israelitas, repetidos continuamente, eram ineficazes para tirar o pecado, ao passo que Cristo, por meio de seu grande e único sacrifício, completou a obra redentora para a humanidade e se sentou à destra de Deus, esperando a consumação do plano divino, 10:1-18.

Parte III.
Antes de tudo, ensino e exortações práticas.
O privilégio de entrar na presença divina por meio do sacrifício, e o sacerdócio de Cristo, 10:19-21.

Exortações.
A nos achegarmos confiantemente em adoração, com um coração preparado, 10:22.
à firmeza, ao estímulo mútuo e à lealdade, 10:23-25.

Advertência acerca dos perigos da reincidência.
O castigo imposto aos desobedientes sob a lei mosaica, 10:28.
O destino, ainda pior, para os que desonram o sacrifício de Cristo e o espírito da graça de Deus, 10:29-31.

Lembrança aos crentes hebreus de seu valor ao suportar as aflições e exortações à paciência e à perseverança, 10:32-39.

Lista de heróis e heroinas da fé.
A esfera da fé, 11:1-3.

Exemplos notáveis de fé:
Abel, 11:4.
Enoque, 11:5-6;
Noé, 11:7.
Abraão e Sara, 11:8-19.
Isaque, Jacó, e José, 11:20-22.
Moisés e seus pais, 11:23-29.
Josué e Israel, 11:30.
Raabe, 11:31.
Outros crentes sobresselentes, 11:32-40.

O atletismo espiritual, a carreira cristã.
A concorrência, a preparação e como correr, 12:1.
Os olhos postos no Mestre, recordando sua vitória, 12:2.
Inspiração quando se está cansado, 12:3-4.
O valor do sofrimento e da disciplina na instrução, 12:5-10.
Os bons resultados do sofrimento e da disciplina, 12:11.
Apelo ao vigor e à retidão, 12:12-13.

Exortações quanto à paz, à pureza e ao cuidado contra as más influências, 12:14-15.

Advertências acerca do desprezo pelas bênçãos de Deus, 12:16-17.

Contraste entre o monte Sinai da antiga Aliança e o monte Sião da nova Aliança.
O monte Sinai com as manifestações terríveis do poder divino, 12:18-21.
O monte Sião com a companhia gloriosa na Jerusalém celestial, 12:22-24.

Solene advertência a respeito da necessidade de atentarmos para a mensagem celestial, e contraste entre a efemeridade das coisas terrenas e a permanência do reino de Deus, 12:25-28.

Exortações finais acerca dos deveres cristãos.
Deveres sociais, 13:1-6.
Deveres perante os líderes religiosos, 13:7.
Um Cristo imutável deve inspirar firmeza na doutrina cristã, 13:8-9.
Devemos buscar a santifição, 13:10-14.
Devemos ser agradecidos, bondosos, e obedientes aos governantes, 13:15-17.

Palavras de conclusão.
Um pedido de oração e os votos de bênção, 13:18-21.
Saudação e bênção finais, 13:22-25.

Porções Seletas
O sofrimento, é uma preparação para o sacerdócio, 2:9-18.
O descanso da fé, 4:1-11.
A maturidade espiritual, 5:12-6:2.
A Nova Aliança, 8:8-13.
O capítulo da fé. Ou a galeria dos heróis, capítulo 11.
O capítulo do “atletismo espiritual” e da carreira cristã.
O sofrimento, a correção e a disciplina como preparação para a vitória, 12:1-13.

Filemom Tiago

Porque nós, os que temos crido, é que entramos no descanso, tal como disse: Assim jurei na minha ira: Não entrarão no meu descanso; embora as suas obras estivessem acabadas desde a fundação do mundo.

Hebreus 4:3
21/03/2021

Epístolas Paulinas – Filemon

Novo Testamento

Autor: Paulo. É uma carta particular de intercessão escrita por Paulo provavelmente em Roma, e enviada a Filemom, em Colossos, Colossenses 4:7-9.

Quando foi escrito: 61 A.D.

Dados acerca de Filemom À igreja em Colossos, uma cidade da Ásia Menor.
Aparentemente era membro da igreja de Colossos, a qual parece que se reunia em sua casa, 2.
Sua benevolência (5-7) e o pedido de Paulo de preparar-lhe alojamento (22) indicam que era um homem de certos recursos econômicos.
Paulo, pelo fato de nunca ter estado em Colossos (Colossenses 2:1) deve ter conhecido a Filemom em alguma outra parte, possivelmente em Éfeso, que não estava muito longe. Talvez tenha sido convertido pelo apóstolo, 19.

História de Onésimo:
Era um escravo que havia fugido de Filemom. Teria possivelmente roubado ao seu amo e fugido para Roma, 18, onde esteve sob a influência de Paulo e se converteu (cf. 10).
Chegou a ser discípulo de Cristo, Colossenses 4:9. Paulo queria tê-lo em Roma como seu ajudante (13), mas por não ter o consentimento de Filemom (14), sentiu-se no dever de enviar o escravo a seu amo.
Desta maneira, o apóstolo escreve esta bela carta de intercessão, pedindo a Filemom que perdoe a Onésimo e lhe devolva a confiança.

Sinopse:
Saudação cordial e elogiosa, 1-7.
Testemunho acerca da mudança do caráter de Onésimo, 10-11.
A amável petição de perdão em favor do escravo fugitivo, 12-19.
Saudações e bênção, 20-25.

Lições Espirituais do exemplo de Paulo:
A importância do interesse pelos desafortunados.
O dever dos crentes de obedecer à lei: Onésimo tem que regressar ao seu amo.
A irmandade cristã está acima de todas as distinções sociais e de classes

Tito Hebreus

Porque bem pode ser que ele se tenha separado de ti por algum tempo, para que o recobrasses para sempre, não já como escravo, antes mais do que escravo, como irmão amado, particularmente de mim, e quanto mais de ti, tanto na carne como também no Senhor.

Filemon 1:15-16
21/03/2021

Epístolas Paulinas – Tito

Novo Testamento

Autor: Paulo, o apóstolo.

Dados acerca de Tito: Era gentil, Gálatas 2:3; amigo amado e ajudante de Paulo, II Coríntios 2:13; 7:6,13; 8:23. Mensageiro da igreja de Corinto, II Coríntios 8:16-18. Era absolutamente confiável e abnegado, II Coríntios 12:18. Foi companheiro de Paulo e Barnabé numa viagem a Jerusalém, Gálatas 2:1. Paulo deixou-o em Creta como supervisor das igrejas, Tito 1:5. Esteve em Roma com Paulo durante o encarceramento deste. II Timóteo 4:10. Parece que possuía melhor saúde e mais maturidade que Timóteo.

Tema Principal: Conselhos e exortações acerca dos deveres e das doutrinas ministeriais, com ênfase especial sobre as boas obras.

Texto Chave: 1:5;3:8.

Pensamento Principal: A ênfase nas boas obras está em 1:16; 2:7,14; 3:1, 8, 14. Esta é uma resposta suficiente para os que dizem que há um conflito doutrinário entre as cartas de Paulo e a de Tiago.
O caráter dos cretenses era tal que Paulo julgou necessário aconselhar a seu ministro a insistir no ensino acerca da vida cristã conseqüente. Sem dúvida, esta carta não ensina a salvação pelas obras, 3:5.

Sinopse:

Parte I.
Antes de tudo são instruções acerca da organização e da disciplina da igreja.
Saudação e referência à esperança gloriosa do evangelho, 1:1-4.
Propósito do envio de Tito a Creta, 1:5.
Ordem e disciplina da igreja.
Caráter e requisitos dos anciãos e dos bispos, 1:6-9.
Dever de silenciar os mestres mercenários, 1:10-11.
O espírito pecaminoso dos cretenses requeria um trato rigoroso e uma adesão firme à verdade, 1:12-14.

Parte II. A sã doutrina e as boas obras.
Instruções apostólicas adaptadas a várias classes:
Acerca da atitude e do comportamento das pessoas idosas, 2:2-3.
Ensino adaptado a moços e moças, 2:4-6.
Exortações a Tito acerca de seu exemplo pessoal, 2:7-8.
Deveres dos escravos, 2:9-10.

A oportunidade universal de salvação requer:
Abnegação e piedade neste mundo, 2:11-12.
Anelo do cumprimento da bendita esperança da vinda de Cristo, 2:13.
Viver em santidade, 2:14.

A importância de fazer valer estas verdades, 2:15.

Parte III. Principalmente instruções adicionais acerca de manter a doutrina das boas obras, e o método divino da salvação.
Obrigações e deveres sociais, 3:1-2.
O método de salvação pela graça.
A universalidade do pecado, 3:3.
A graça purificadora por meio de Cristo, e não das boas obras, é a base da salvação, 3:4-7.
A importância das boas obras deve ser ensinada constantemente, 3:8.
Como enfrentar as questões tolas e a heresia, 3:9-11.
Palavras finais e bênção, 3:12-15.

Porções Seletas:
A bendita esperança, 2:11-14.
Salvos pela graça, 3:4-7.

II Timóteo Filemom

Tudo é puro para os que são puros, mas para os corrompidos e incrédulos nada é puro; antes tanto a sua mente como a sua consciência estão contaminadas. Afirmam que conhecem a Deus, mas pelas suas obras o negam, sendo abomináveis, e desobedientes, e réprobos para toda boa obra.

Tito 1:15-16
21/03/2021

Epístolas Paulinas – II Timóteo

Novo Testamento

Autor: Paulo, o apóstolo.

Lugar e Data: Provavelmente tenha sido escrita em Roma, ano 65-67 d.C. Esta carta contém as últimas palavras do apóstolo.

Propósito:
Geral, o de animar e instruir o jovem evangelista em seu trabalho ministerial.
Especial, o de pedir ao seu filho no evangelho, Timóteo, que vá logo a Roma levando ao apóstolo o consolo da sua companhia, 1:4; 4:9,21.

Marco Histórico: Geralmente se crê que Paulo esteve encarcerado duas vezes em Roma, e que foi durante a segunda vez que escreveu esta carta. Anteriormente ele havia tido alguma liberdade, pois vivia numa casa alugada, At 28:30. Durante esse tempo teria acesso aos amigos, mas agora estava incomunicável e Onesíforo havia tido dificuldade de encontrá-lo, 1:17. Muitos de seus companheiros o haviam abandonado, ele esperava ser executado logo. Percebe-se, através da carta, um tom triste de solidão, e o anseio de Paulo de ver a seu amado Timóteo.

Particularidades da Carta: As duas cartas a Timóteo contém exortações urgentes. É possível que Timóteo estivesse enfermo (veja I Timóteo 5:23).
Talvez também fosse tímido, II Timóteo 1:6-7. A palavra “envergonhado” parece saliente na epístola.
Paulo instou com ele para que não se envergonhasse de seu testemunho, de seu amigo prisioneiro, 1:8, ou de seu trabalho, 2:15.
Exortou-o a considerar-se como um soldado em meio a uma batalha renhida, 2:3-4.

A Carta pode ser dividida em quatro partes: Os capítulos proporcionam as divisões naturais.

Parte I.
Saudações pessoais, exortações e experiências. Capítulo 1.
Afetuosa saudação, 1-4.
Lembra a piedosa linhagem de Timóteo e o exorta à seriedade e ao valor, 5-8.
Refere-se ao plano de salvação por meio de Cristo, 9-10.
Alusões pessoais ao próprio chamado do autor da carta à obra e sua firme confiança no Senhor, 11-12.
Refere-se à deslealdade das igrejas da Ásia e recomenda a confiabilidade de Onesíforo,15-18.

Parte II.
Antes de todo, conselhos ao jovem servo do Senhor. Capítulo 2.
Como soldado espiritual, atleta e lavrador.
A ser forte na graça divina e a escolher ajudantes fiéis, 1-2.
A manifestar qualidades militares de resistência e a separar-se das ataduras do mundo, 3-4.
Como atleta espiritual, a observar as regras do jogo, 5.
Como um lavrador que espera os frutos, 6.

Verdades que se deve ter em conta.
A ressurreição de Cristo, cuja pregação havia provocado o encarceramento de Paulo, 7-9.
O sofrer pela igreja e o morrer com Cristo conduz à vida eterna e à honra espiritual, 9-12.

Conselhos acerca de como enfrentar a heresia e a controvérsia religiosa.
Por meio de admoestações sérias aos contenciosos, v.14.
Buscar ser hábil expositor da verdade, 15.
Evitar palavras profanas e doutrinas estranhas que carcomem a vida espiritual e destroem a fé, 16-18.
Recordar a fortaleza do fundamento divino e que os cristãos se devem separar do mal, 19.
Lembrar que a igreja, como uma casa grande, tem alguns objetos de honra e outros de desonra, e que o propósito de cada crente deve ser o de tornar-se “idôneo para o uso do Senhor”, 20-21.

Conselhos acerca de desejos pessoais e de como tratar com as contendas.
A importância da pureza pessoal e dos bens espirituais, 22.
A necessidade de evitar perguntas tolas e contendas mediante uma atitude paciente diante dos oponentes, esperando que se arrependam, 23-26.

Parte III.
Predições de apostasia e corrupção social, junto com uma exortação à firmeza. Capítulo 3.
As diferentes características de maldade dos homens nos últimos dias, os quais, sob o pretexto de religião, praticam a sensualidade, 1-6. A estupidez e insensatez deles um dia será manifesta a todos algum dia, 7-9.
Parêntese: referências à perseguição, 11-12.
Predição acerca da crescente onda de pecado, 13.
O apóstolo chama Timóteo à firmeza, em vista de suas oportunidades espirituais e de sua instrução nas Escrituras desde a infância, 14-15.
O poder da inspirada Palavra de Deus para equipar e aperfeiçoar o obreiro cristão em sua tarefa, 16-17.

Parte IV.
Um dever solene, um final vitorioso, um abandono triste, uma súplica comovedora e uma confiança perfeita. Capítulo 4.
O dever solene:
Fidelidade na entrega da mensagem, 1-2.
Predições acerca de uma época em que os homens desprezarão a verdade e buscarão mestres conforme suas próprias concupiscências, 1-2.
Exortação a um ministério sincero e fiel, 5.

O fim da carreira de Paulo:
Termina com uma atitude vitoriosa, 6-8.
Com uma confiança perfeita no Senhor, 17-18.

A necessidade de companheirismo, e algumas coisas para aliviar a vida na prisão:
A solidão causada pela partida de amigos e a deserção de companheiros não confiáveis, 10-12, também 16.
A necessidade de algum consolo que alegre a vida na prisão, 13.
Exorta a Timóteo a que venha logo, 9,21.
Saudações e bênção final, 19-22.

I Timóteo Tito

Portanto não te envergonhes do testemunho de nosso Senhor, nem de mim, que sou prisioneiro seu; antes participa comigo dos sofrimentos do evangelho segundo o poder de Deus, que nos salvou, e chamou com uma santa vocação, não segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito e a graça que nos foi dada em Cristo Jesus antes dos tempos eternos.

II Timóteo 1:8-9
21/03/2021

Epístolas Paulinas – I Timóteo

Novo Testamento

Autor: Paulo, o apóstolo.

Data: 63 A.D.

Temas Principais: Conselhos e exortações a um jovem evangelista acerca de sua conduta pessoal e de seu trabalho ministerial.

Texto Chave: 3:15.

Sinopse:

Parte I.
São principalmente conselhos doutrinários e experiências pessoais. Capítulo 1.
Saudação, 1-2.
Conselhos acerca do trato com os mestres legalistas.
Os que ressaltam doutrinas não fundamentais, em lugar da verdadeira piedade; as que em lugar de edificar o caráter causam disputas, 3-6.
Os que desejam ser mestres da lei sem entender seu significado, 7-11.

A experiência de Paulo.
Seu chamado ao ministério quando era enérgico opositor do evangelho, 12-13.
Seu reconhecimento da graça divina e sua confissão de indignidade, 14-15.
Sentiu a paciência de Cristo, 16.

O primeiro encargo solene a Timóteo, 18-20.

Parte II.
Oração por e conselhos aos homens e às mulheres. Capítulo 2.
Oração intercessora por todos os homens, 1-4.
Cristo, o Mediador, 5-6.
Paulo, apóstolo dos gentios, 7.
Deveres dos homens e das mulheres, 8-15.

Parte III.
Vigilância espiritual. Requisitos dos bispos e diáconos. Capítulo 3.
Requisitos dos bispos.
Caráter pessoal e hábitos, 2-3.
Atitude perante a família, 4-5.
Experiência e boa reputação, 6-7.

Requisitos dos diáconos.
Caráter, hábitos, e experiência cristã, vs.8-9.
Devem ser provados por um tempo, 10.
Ter esposas fiéis e exercer a devida autoridade em sua casas, 11-12.
A bênção de ser diácono, 13.

O propósito da carta, 15.

O mistério da encarnação de Cristo, 16.

Parte IV.
Predições e conselhos. Capítulo 4.
Predições da apostasia futura e do predomínio de doutrinas satânicas que debilitariam o lar e trariam como resultado o ascetismo ímpio, 1-4.
Conselhos acerca do ensino, da conduta ministerial, do exemplo, etc.
Características de um bom ministro de Cristo, 6.
A preeminência da piedade, 7-8.
A importância de um exemplo piedoso, 12.
O dever da diligência quanto à leitura e ao ensino; o exercício dos dons pessoais, 13-14.
A importância da meditação e da dedicação completa, unidas ao cuidado com a conduta pessoal, visando uma influência salvadora, 15-16.

Parte V.
A administração ministerial e conselhos. Capítulo 5 e 6.
Cortesia perante os anciãos, 1-2.
A atitude da igreja perante as viúvas, 3-16. Nota: Esta passagem deve ser estudada com um conhecimento da época e das condições sócias.
O dever perante os anciãos da igreja, 17-20.
O dever de agir de maneira imparcial e premeditada, 21-22.
Parêntese: conselhos acerca de assuntos pessoais, 23-25.
O dever de separar-se dos mestres contenciosos, 3-5.
As bênçãos do contentamento, 6-8.
O perigo das riquezas e o dever do ministro de evitar a cobiça, de buscar virtudes cristãs, e de “combater o bom combate da fé”, 9-12.
Dever solene do jovem evangelista de manter pura a sua doutrina até a aparição do Rei dos reis, vs.13-16.
Timóteo deve exortar os ricos para que não sejam orgulhosos nem confiem em si próprios, e para que façam o bem e ajuntem tesouros nos céus, 17-19.
O dever final de ser fiel e de evitar falsas doutrinas, 20-21.

II Tessalonicenses II Timóteo

É necessário, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma só mulher, temperante, sóbrio, ordeiro, hospitaleiro, apto para ensinar; não dado ao vinho, não espancador, mas moderado, inimigo de contendas, não ganancioso; que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com todo o respeito (pois, se alguém não sabe governar a sua própria casa, como cuidará da igreja de Deus?).

I Timóteo 3:2-5
21/03/2021

Epístolas Paulinas – II Tessalonicences

Novo Testamento

É uma continuação de I Tessalonicenses

Autor: Paulo, o apóstolo.

Data: Provavelmente escrita em Corinto pouco depois da primeira carta, cerca de 51 A.D.

Marco Histórico: É evidente que certas expressões da primeira carta de Paulo a esta igreja haviam sido mal interpretadas. Quando se referiu à incerteza do dia da vinda de Cristo, suas palavras haviam sido entendidas como se houvesse ensinado que o dia do Senhor estava perto.

Esse mal entendido resultou numa desnecessária comoção. Os convertidos estavam perturbados e alarmados, 2:2. Tinham pontos de vista errados acerca da proximidade da vinda do Senhor, que transtornaram suas vidas.

Alguns acreditam, de acordo com os versículos 2 e 3 do capítulo 2, que uma carta falsa, recebida pela igreja, havia agravado o problema, mas isto não passa de conjecturas. Não há dúvida de que a carta de Paulo foi escrita para ajudar a estabelecer esta confundida e preocupada igreja.

Tema Principal: A segunda vinda de Cristo, a Parusia

Texto Chave: 3:5.

Sinopse:

A carta pode ser dividida em três partes:

Parte I.
Capítulo 1.
Saudação e ação de graças, 1-3.
Palavras de consolo à igreja perseguida, 4-6.
Há um grande contraste entre o destino glorioso dos crentes na vinda de Cristo, e o destino dos ímpios não arrependidos, 7-12.

Parte II.
Capítulo 2.
Advertências contra o desassossego causado por pontos de vista errados acerca da vinda do Senhor, 1-2.
O anúncio dos acontecimentos que ocorrerão antes do advento.
A vinda de uma apostasia, 3.
A auto-exaltação do homem do pecado, 3-4.
O iníquo se manifestará em seu devido tempo, acompanhado por sinais e prodígios mentirosos, 5-9.
Este iníquo será destruído na vinda de Cristo, 8.
Os ímpios serão enganados, 10-12.
Um afetuoso chamado aos crentes que haviam desfrutado dos grandes privilégios do evangelho para que retenham a boa doutrina, 13-15.
Uma bênção consoladora, 16-17.

Parte III.
Capítulo 3.
A confiança do apóstolo na igreja.
Ele pede oração. 1-2.
Crê que eles serão guardados do mal e permanecerão obedientes às suas instruções, 3-4.

O exemplo apostólico.
De viver ordenadamente, 7.
De manter-se com seus próprios recursos, a fim de dar bom exemplo, 8-9.
De insistir para que os crentes trabalhem, 10.

Admoestações finais.
Acerca dos preguiçosos e dos intrometidos, 11-12.
Acerca do trabalho persistente e do desobediente obstinado, 13-14.

Bênção e saudação, 16-18.

I Tessalonicenses I Timóteo

Mas nós devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos, amados do Senhor, porque Deus vos escolheu desde o princípio para a santificação do espírito e a fé na verdade, e para isso vos chamou pelo nosso evangelho, para alcançardes a glória de nosso Senhor Jesus Cristo.

II Tessalonicences 2:13-14
21/03/2021

Epístolas Paulinas – I Tessalonicenses

Novo Testamento

Autor: Paulo, o apóstolo.

Data: O ano e o lugar não podem ser determinados com segurança. Acredita-se geralmente que esta foi a primeira de todas as cartas de Paulo e que provavelmente tenha sido escrita em Corinto, 49-54 d.C.
A igreja. Foi fundada por Paulo em sua segunda viagem missionária Ali encontrou uma oposição violenta à sua obra, mas teve êxito em ganhar alguns judeus e numerosos gregos, o que lhe permitiu estabelecer uma igreja fiel. Veja Atos 17:1-10.

Marco Histórico:
Timóteo havia sido enviado por Paulo a fim de animar e fortalecer a igreja. Aquele, em seu regresso, fez um relato que aparentemente inspirou o apóstolo a escrever a carta, 3:6.

Temas Principais:
Esta é uma das cartas mais pessoais de todas as de Paulo. Não é tão doutrinária ou polêmica como algumas outras. O corpo da carta consiste principalmente de recomendações, reminiscências pessoais, conselhos e exortações. A verdade central, ressalta amplamente, é a esperança futura da vinda de Cristo.

A Carta pode ser dividida em cinco partes:

Parte I.
Seção de encômio. Capítulo 1.
Saudação, 1.
Elogio à igreja. Por sua fé e seu serviço entranhável, 2-4; por sua receptividade espiritual, 5-6; por sua influência exemplar, 7-8; por seu abandono da idolatria e por sua esperança espiritual, 9-10.

Parte II.
Seção de reminiscências. Capítulo 2.
Paulo recorda as características de seu ministério.
Como valoroso, sincero, temente a Deus, veraz e abnegado, 2-5.
Como humilde, amável, afetuoso, trabalhador, irrepreensível, e paternal, 6-12.
Se refere à docilidade e aos sofrimentos da igreja, 13-14.
Faz referência a seu desejo de visitar a igreja, e se gloria neles como sua coroa de gozo, 17-20.

Parte III.
Seção do mensageiro Capítulo 3.
Envia a Timóteo para fortalecer a igreja, 1-5.
O informe favorável de seu mensageiro, e seu resultado reconfortante e gozo, 6-9.
A oração sincera de Paulo para que possa visitar a igreja e ajudá-los em seu desenvolvimento espiritual, 10-13.

Parte IV.
Seção de exortação. Capítulo 4.
Exortações à procura pessoal e social, 1-8.
Exortações ao amor fraternal e ao trabalho, 9-12.

Parte V.
Seção da esperança futura; do porvir Capítulo 4.
A vinda do Senhor, a Parusia
A esperança consoladora para os que perderam um ente querido, 13-14.
A ordem das ressurreições, 15.
Ocorrências relacionadas com a aparição de Cristo, 16-18.

A vinda do Senhor Capítulo 5.
Desconhece-se o dia de sua vinda, 1-2.
Será inesperada para os incrédulos, 3.
Os filhos da luz devem estar preparados, 4-8.
A segurança dos crentes nesse dia, 9-11.

Parte VI.
Seção do Dever
Exortações acerca dos deveres práticos da vida cristã, 5:12-22.
Conclusão e bênção, 5:23-28.

Porções Seletas:
A segunda vinda de Cristo (Parusia) 4:13-5:11.
Deveres práticos, 5:12-22, esta é uma passagem paralela do capítulo 12 de Romanos.

Colossenses II Tessalonicenses

Ora, o próprio Deus e Pai nosso e o nosso Senhor Jesus nos abram o caminho até vós, e o Senhor vos faça crescer e abundar em amor uns para com os outros e para com todos, como também nós abundamos para convosco.

I Tessalonicenses 3:11-12
21/03/2021

Epístolas Paulinas – Colossenses

Novo Testamento

Autor: Paulo, o apóstolo.

Data: Provavelmente escrita em Roma, ano 60-64 d.C.

A quem foi dirigida? à igreja em Colossos, uma cidade da Ásia Menor.

Propósito: Os judeus convertidos nas igrejas primitivas se inclinavam a ser exclusivos e a separar-se de seus irmãos gentios. Esta situação na igreja de Éfeso pode ter motivado o apóstolo a escrever esta carta, cuja idéia fundamental é a unidade cristã.
As palavras com e juntamente; 1:10; 2:6; 2:22.
A palavra um – um só novo homem; 2:14-15; um só corpo, 2:16; um Espírito, 2:18; uma esperança, 4:4; um Senhor, uma fé, um batismo, um Deus e Pai de todos, 4:5-6.

Características:
A carta tem uma aparência considerável com Efésios, tanto nos conceitos como na linguagem. Sem dúvida, tem uma mensagem distintiva própria. Em Efésios, Paulo enfatiza a igreja como o corpo de Cristo, enquanto que em Colossenses ele ressalta a Cristo como cabeça da igreja.
A advertência contra a confiança na sabedoria mundana que aparece em I Coríntios também aparece em Colossenses.

Sinopse:

A carta pode ser dividida em seis partes:
Parte I.
Saudação apostólica e recomendações , 1:1-8.
Oração pela igreja.
Para que seja cheia de sabedoria, frutifique em toda boa obra, e seja fortalecida com o poder divino, 1:9-11.
Dando graças pela herança espiritual, a grande libertação, e a redenção dos pecados, 1:12-14.

Parte II. A seção doutrinária. Tema principal, a glória da pessoa e a obra de Cristo:
Sua preeminência gloriosa.
Como a imagem de Deus, 1:15.
Ele é o criador de todas as coisas, 1:16.
Sua preexistência, 1:17.
Como cabeça da igreja, 1:18.
Sua plenitude divina, 1:19.
Sua obra reconciliadora, 1:20-23.
O mistério da habitação de Cristo nos crentes é proclamado no ministério de Paulo, 1:24-29.

A preocupação de Paulo acerca do estado da igreja.
Para que os membros possam estar unidos em amor, tendo um conhecimento mais completo dos mistérios espirituais do Pai e de Cristo, 2:1-3.
Adverte contra falsas doutrinas e exorta a ter uma fé constante em Cristo, 2:4-7.

Parte III. Seção doutrinária e polêmica:
O perigo da filosofia mundana e o legalismo, 2:8.
A glória transcendente de Cristo e o poder de suas ordenanças espirituais, em contraste com as do sistema cerimonial, 2:4-13.
O poder libertador da cruz de Cristo para abolir o antigo cerimonialismo, 2:14-17.
Advertências acerca do culto aos anjos e o misticismo falso, que não reconhece a Cristo como cabeça da igreja, 2:18-19.
Advertências contra o cerimonialismo e o ascetismo, 2:20-23.

Parte IV. Seção de exortações:
As aspirações e inclinações celestiais, 3:1-4.
A subjugação das concupiscências e dos desejos carnais, 3:5-7.
A deixar de lado as paixões e os vícios mundanos, e a revestir-nos das graças e virtudes cristãs, 3:8-14.
A ser governados por um espírito de paz, unidade e gratidão, 3:15.
A buscar a verdade para que sejamos ajudados mutuamente na instrução, na admoestação e no louvor. A fazer todas as coisas no nome de Cristo, 3:16-17.

Parte V. Seção familiar:
Os deveres dos diferentes membros do lar cristão: esposas, esposos, filhos, pais, escravos e senhores, 3:18; 4:1.

Parte VI. Seção do companheirismo:
Pedido de Paulo para que orem por ele, e seus conselhos acerca da conduta social, 4:3-6.
Saudações finais e recomendação de trabalhadores, 4:7-18

Filipenses I Tessalonicenses

Agora me regozijo no meio dos meus sofrimentos por vós, e cumpro na minha carne o que resta das aflições de Cristo, por amor do seu corpo, que é a igreja.

Colossenses 1:24