História – Josué
Velho Testamento
Autor: Indeterminado, provavelmente Josué.
Quando foi escrito: 1400 – 1370 a.C.
Tema Principal: A conquista e a divisão da terra de Canaã.
Pensamento Chave: Como ter êxito nas lutas da vida, capítulo 1:8-9.
Análise Histórica:
A invasão da terra, capítulos 1-5
A queda de Jericó, capítulo 6.
A batalha em Ai, e Israel em Ebal e Gerizim, capítulos 7-8.
A Conquista do Sul, capítulo 10.
A Conquista do Norte e a lista dos reis mortos, capítulos 11-12.
A divisão da terra , a designação das cidades de refúgio, etc., capítulos 13-22.
Palavras de despedida e morte de Josué, capítulos 23-24.
Lição Sugerida. A certeza do cumprimento dos propósitos divinos.
Nos juízos vindouros sobre os cananeus devido aos seus grandes pecados.
Nos descendentes de Abraão pelo fato de possuírem a terra de acordo com a promessa de Deus, Genesis, capítulo 12:7.
Tipos: De acordo com uma concepção comum, a travessia do Jordão representa a morte, e Canaã , o céu. Damos, a seguir, uma melhor analogia.
Canaã – Um tipo da vida cristã mais elevada, que deve ser ganha através da luta espiritual, Romanos 7:23.
Os Cananeus – Um tipo de nossos inimigos espirituais, Efésios 6:12.
A luta de Israel – Um tipo da luta da fé, I Timóteo 6:12.
O descanso de Israel – Após a conquista (Josué 11:23) , um tipo do descanso da alma, Hebreus 4:9.
Os cananeus parcialmente subjugados – Um tipo dos pecados persistentes ainda não conquistados, Hebreus 12.1.
Porções Seletas:
Deus anima a Josué, capítulo 1:1-9.
Palavras de despedida de Josué, capítulos 23:1-16; 24:1-27.
Pentateuco – Deuteronômio
Velho Testamento
Nome: Derivado das palavras gregas, deuteros, que significa “segunda”, e nomos, “lei”.
Autor: Moisés, comumente aceito.
Quando foi Escrito: 1410 a.C.
Ocasião Histórica: A geração passada de Israel havia perecido no deserto. Era importante, então, que a lei fosse repetida e exposta à nova geração antes que esta entrasse na Terra Prometida.
Conteúdo: Uma série de discursos e exortações dadas por Moisés nas planícies de Moabe, antes da travessia do Jordão, 1:1.
Tema Principal: Repetição das leis proclamadas no Sinai, com um chamado à obediência, mesclado com a lembrança das experiências da geração passada.
Pensamento Chave: O requisito divino da obediência, capítulo 10:12-13.
Sinopse:
Lembrança do relacionamento de Deus com Israel no passado, capítulos 1-4.
Repetição do Decálogo e referências à eleição de Israel como povo separado, obediente aos mandamentos divinos, capítulos 5-11.
Um código de leis que devem ser guardadas em Canaã, capítulos 12-26.
Bênçãos pronunciadas sobre a obediência e maldições sobre a desobediência. A morte e a vida expostas perante o povo, capítulos 27-30.
Palavras finais de Moisés, seu cântico, bênção ,etc., capítulos 31-33.
Lembrança adicional da última visão e da morte de Moisés, capítulo 34.
Palavra Chave: “Lembra-te”. Está repetida com freqüência através de todo o livro.
“Lembra-te”
Da promulgação da lei, capítulo 4:9-10.
da aliança, capítulo 4:23.
do cativeiro passado, capítulo 5:15.
da grande libertação, capítulo 7:18.
da liderança e provisão divinas, capítulo 8:2-6.
dos pecados do passado, capítulo 9:7.
dos juízos divinos, capítulo 24:9.
dos dias passados, capítulo 32:7.
Passagens Importantes:
O grande mandamento e a importância de não se esquecer da Palavra de Deus, capítulo 6:4-12.
As riquezas da provisão divina, os perigos de esquecê-la, e a idolatria, capítulo 8.
As bênçãos da obediência e a maldição do pecado, capítulo 28.
Pentateuco – Levítico
Velho Testamento
A bela história de Rute é considerada uma gema literária; ( veja um hino por Borges ). É um dos dois livros da Bíblia em que uma mulher é a personagem principal – Rute, uma moabita que se casou com um hebreu, e Ester, uma judia que se casou com um rei não-judeu.
Nome: Derivado do nome da tribo de Levi.
Autor: Moisés, comumente aceito.
Quando foi escrito: 1450 – 1410 a.C.
Palavras Chave: Acesso e santidade.
Conteúdo: Um compêndio das leis divinas.
Personagem Central: O sumo sacerdote.
Tema Central: Como pode um pecador aproximar-se de um Deus Santo? A palavra santo ocorre mais de oitenta vezes no livro.
Livro Companheiro: Hebreus.
Análise:
Parte I.
A Vida de Acesso a Deus.
Por meios de sacrifícios e ofertas.
Holocaustos, que significavam expiação e consagração, capítulo 1:2-9.
Oblações, que significavam ação de graças, capítulo 2:1-2..
Ofertas pelo pecado, que significavam reconciliação, capítulo 4..
Ofertas pela transgressão, que significavam limpeza de culpa, capítulo 6:2-7..
Ofertas de paz, capítulos 6:11; 15.3
Através da mediação sacerdotal.
O Sacerdócio humano:
seu chamado, capítulo 8:1-15;.
sua limpeza capítulo 8:6;
seus ornamentos capítulo 8:7-13;.
sua expiação, capítulo 7:14-34;.
exemplos de sua vida pecaminosa, capítulo 10.
Parte II.
Leis especiais que governam a Israel.
Quanto ao alimento, capítulo 11.
Quanto à limpeza, higiene, costumes, moral, etc., todas enfatizavam a pureza de vida como condição para obter o favor divino, capítulos 12-20.
Pureza dos sacerdotes e das ofertas, capítulos 21-22
Parte III.
As cincos festas anuais.
A festa da Páscoa, começava no dia 14 de abril, capítulo 23:5. Em comemoração do Êxodo.
A festa do Pentecoste (ou das semanas), o sexto dia junho em comemoração da promulgação da lei, capítulo 23:15.
A festa das Trombetas, o primeiro dia de outubro, capítulo 23:23-25.
O dia da expiação, o décimo dia de outubro. O sacerdote entrava no Lugar Santíssimo e fazia expiação pelos pecados do povo, capítulos 16 e 23:26-32.
A festa dos Tabernáculos, começava no décimo quinta dia de outubro. Comemorava a vida no deserto e agradecia a Deus pela colheita, capítulo 23:39-43.
Parte IV.
Leis e instruções gerais.
O ano sabático. Um ano em cada sete a terra era deixada sem cultivo, capítulo 25:2-7.
O ano do Jubilei. Um ano em cada cinquenta era designado para que os escravos fossem libertados, as dívidas perdoadas e uma restituição geral tivesse lugar, capítulo 25:8-16.
Condições para as bênçãos e advertências acerta do castigo, capítulo 26.
A lei dos Votos, capítulo 27.
Pentateuco – Números
Velho Testamento
O livro das Peregrinações de Israel.
Nome: Derivado do nome dos censos de Israel.
Autor: Moisés, comumente aceito.
Quando foi Escrito: 1450 – 1410 a.C.
Lição central: A incredulidade impede a entrada à vida abundante, Hebreus capítulo 3:7-19.
Temas e Eventos Principais:
A organização e legislação, caps. 1-9
A partida do monte Sinai, capítulo 10:11-12
O povo despreza o maná, capítulo 11:4-6.
O desânimo de Moisés, capítulo 11:10-15.
A designação dos setenta anciãos, capítulo 11:16-25.
O envio das codornizes, capítulo 11:31-34.
O zelo de Miriã e de Arão, capítulo 12.
O Fracasso em Cades. Quase entram na Terra Prometida.
O envio dos espias e seu relatório, capítulo 13.
A rebelião do povo de Israel e a maldição pronunciada contra eles, capítulo 14. Toda a geração é sentenciada, v.29.
Os eventos relacionados com os quarentas anos de peregrinação no deserto, caps. 15-19.
O regresso a Cades, o pecado de Moisés e a morte de Arão, capítulo 20.
A serpente de bronze, capítulo 21.
Balaão, o profeta mercenário, e corrupção de Israel, caps. 22-25.
O censo da nova geração, capítulo 26.
Leis acerca de herança, ofertas, festas, votos, etc., caps. 27-30.
O juízo contra os midianitas, capítulo 31; a distribuição da terra ao leste do Jordão, capítulo 32.
As cidades de refúgio, capítulo 35.
Tipos messiânicos:
Moisés fere a rocha, capítulo 20:7; I Coríntios 10:4.
A serpente de bronze, capítulo 21:6-9; João 3:14.
As cidades de refúgio, capítulo 35; Hebreus 6:18.
As Sete Queixas:
Acerca do caminho, capítulo 11:1-3.
Acerca dos alimentos, capítulo 11:4-6.
Acerca dos gigantes, caps. 13:33; 14:2.
Acerca dos seus líderes, capítulo 16:3
Acerca dos juízos divinos, capítulo 16:41.
Acerca do deserto, capítulo 20:2-5.
Acerca do maná (pela segunda vez), capítulo 21:5.
Pentateuco – Êxodo
Velho Testamento
Nome: Derivado das palavras gregas, deuteros, que significa “segunda”, e nomos, “lei”.
Autor e Personagem Central: Moisés, comumente aceito.
Quando foi Escrito: 1450 – 1410 a.C.
Tema Principal: história de Israel desde a morte de José até a construção do tabernáculo.
Pensamento Chave: Libertação.
Sinopse:
Quatro períodos da história de Israel.
Parte I.
O período do cativeiro.
A opressão do Egito, capítulo 1:7-22.
Eventos dos primeiros anos da vida de Moisés.
Seu nascimento e adoção, capítulo 2:1-10.
Sua intenção de ajudar os irmãos, capítulo 2:11-14.
Sua fuga para Midiã, capítulo 2:15.
Seu casamento, capítulo 2:21. (passaram 40 anos, At. 7:30).
Parte II.
O período da Libertação.
A chamada de Moisés na sarça ardente, capítulo 3:1-10.
Sua comissão e capacitação divina, capítulos 3:12-22; 4:1-9.
Suas desculpas, capítulos 3:11; 4:10-13.
Arão se associa com Moisés e ambos pedem a Faraó a libertação de Israel, capítulos 4:27-31; 5:1-3.
A escravidão ficou mais severa, capítulo 5:5-23.
Instruções divinas a Moisés e a Arão, capítulos 6-7.
A contenda com Faraó e a inflição das dez pragas, capítulos 7-11.
A páscoa, capítulo 12.
Parte III.
O Período da disciplina.
O êxodo, 12:31-51.
As experiências no caminho até o Monte Sinai, capítulos 13-18.
Parte IV.
O período da Legislação e da organização.
A chegada ao Sinai, capítulo 19:1-2.
A aparição do Senhor no Monte, capítulos 19.
A promulgação dos dez mandamentos, capítulo 20.
Proclamação de outras leis, capítulos 21-24.
Orientação acerca da edificação do tabernáculo, capítulos 25-27.
A designação do sumo sacerdote, capítulo 28.
A adoração do bezerro de ouro, capítulo 32.
A preparação e a construção do tabernáculo, capítulos 35-40.
A Peregrinação de Israel como um Tipo da Vida Cristã. (I Coríntios 10:1-11).
A escravidão no Egito. Um tipo da escravidão do pecado.
Moisés como libertador. Um tipo de Cristo.
O êxodo. Um tipo de abandono da vida de pecado.
O cordeiro da páscoa. Um tipo de Cristo, o Cordeiro de Deus.
A perseguição de Israel por parte de Faraó, 14:8-9. Um tipo das forças do mal que perseguem aos crentes.
A divisão do mar Vermelho, 14:21. Parte dos impedimentos é removida.
A coluna de nuvem e fogo, 14:19-20. Um tipo da presença divina com os crentes.
O cântico de Moisés, 15:1-19. Um tipo dos cânticos de vitória espiritual.
A multidão mista, 12:38. Um tipo da gente mundana na igreja.
Mara e Elim, 15:23-27. Um tipo das experiências amargas e doces da vida espiritual.
As panelas de carne, 16:3. Um tipo dos prazeres sensuais da vida passada.
O maná, 16:4. Um tipo de Cristo, o Pão da Vida.
A água da rocha, 17:6. Um tipo de Cristo, a Água da Vida, I Coríntios 10:4.
Sustentar erguidas as mãos de Moisés, 17:12. Um tipo da necessidade da cooperação entre líderes.
Na estrutura do tabernáculo – seus utensílios, suas ordenanças, as vestes sacerdotais, a arca da aliança, etc. – estão muitos tipos de Cristo e da igreja.
Pentateuco – Gênesis
Velho Testamento
Autor: Moisés, comumente aceito.
Quando foi Escrito: 1450 – 1410 a.C.
O Livro das Origens:
É um registro do começo de tudo, da origem do nosso Universo. O gênero humano, o pecado e suas manifestações, a redenção, a vida em família, a corrupção da sociedade, os patriarcas, os profetas, as nações, os diferentes idiomas, a raça hebraica, etc.
Os primeiros capítulos do livro têm estado continuamente sob fogo da crítica moderna, mas os fatos que apresentam, quando corretamente interpretados e entendidos, jamais têm sido negados.
Não é propósito do autor de Gênesis dar um relato detalhado da criação. Ele dedica somente um capítulo a esse tema (só um esboço contendo alguns fatos fundamentais), enquanto dedica trinta e oito capítulos à história do povo escolhido.
Tema Principal: O pecado do homem e os passos iniciais destinados à sua redenção, mediante uma aliança divina feita com uma raça escolhida, cuja história primitiva ali se descreve.
Palavra Chave: Começo.
Primeira Promessa Messiânica: Genesis 3.15.
Sinopse:
Parte I.
A história da criação
Do nosso Universo, capítulo 1:1-25
Do homem, capítulos 1:26-31; 2:18-24
Parte II.
A história do homem primitivo
A tentação e a queda, a personalidade e o caráter do tentador, o castigo do pecado, e a promessa do Redentor vindouro, capítulo 3.
A história de Caim e Abel, capítulo 4.
A genealogia e morte dos patriarcas, capítulo 5.
Os sucessos relacionados com o dilúvio, capítulos 6-8.
A aliança do arco-íris e o pecado de Noé, capítulo 9.
Os descendentes de Noé , capítulo 10.
A confusão da língua em Babel, capítulo 11.
Parte III.
A história do povo escolhido
A vida de Abraão:
Seu chamado divino, capítulo 12.
A história de Abraão e Ló, capítulos 13-14.
As revelações divinas e as promessas a Abraão, particularmente a promessa de um filho, da posse da Terra Santa, e de uma grande posteridade, capítulos 15-17.
Sua intercessão em favor das cidades da planície, e a destruição delas, capítulos 18-19.
Sua vida em Gerar, e o cumprimento da promessa de um filho no nascimento de Isaque, capítulos 20-21.
A prova da sua obediência por ocasião da ordem divina de sacrificar a Isaque, capítulo 22.
A vida de Isaque:
Seu nascimento, capítulo 21.3.
Seu casamento, capítulo 24.
O nascimento de seus filhos Jacó e Esaú, capítulo 25:20-26.
Seus últimos anos, capítulos 26-27.
A vida de Jacó
Sua astúcia para adquirir o direito de primogenitura, capítulo 27:1-29
Sua visão da escada celestial, 28:10-22
Os incidentes relacionados com o seu matrimônio e sua vida em Padã-Arã, capítulos 29-31.
A vida de Esaú o filho mais velho de Isaque, capítulos 25-27.
A vida de José, aquele cujos sonhos converteram-se em realidade. Os últimos dias de Jacó, e a descida ao Egito da família escolhida, capítulos 37-50.
Nomes Preeminentes Relacionados:
Adão e Eva.
Caim e Abel.
Abraão e Ló.
Isaque e Ismael.
Esaú e Jacó.
José e seus filhos.
Cinco Grandes Personagens Espirituais:
1. Enoque, o homem que “caminhou com Deus”.
2. Noé, o construtor da arca.
3. Abraão, o pai dos fiéis.
4. Jacó, o homem cuja vida foi transformada pela oração.
5. José, o filho de Jacó, que de escravo se tornou em governador do Egito.
A Lição das Idades:
A Bíblia começa com a humanidade arruinada: o paraíso perdido, capítulo 3.
A instituição do plano de salvação, capítulo 3:15.
A Bíblia termina com a promessa cumprida: o paraíso recuperado. (Apocalipse 21:22).
Você Sabia?
A ideia organizacional é bíblica e foi implantada por Moisés no deserto sob a orientação de um sacerdote (Êxodo 18:13-26).
A primeira citação da redondeza da terra, confirmava a ideia de Galileu de um planeta esférico, bastava os descobridores conhecerem a Bíblia (Isaias 40:22).
A mensagem através de “outdoor” é uma citação bíblica detalhada (Habacuque 2:2).
Salomão não era o único sábio, haviam mais 4 sábios (I Reis 4:29-31).
O trânsito pesado e veloz, os cruzamentos, aparecem descritos exatamente como hoje (Naum 2:4).
A questão salarial e a responsabilidade trabalhista, são uma preocupação divina a tempos (Tiago 5:4).
O “dia da noiva” mais longo durou um ano, e contou com uma preparação tão especial que até hoje é desconhecida (Éster 2:12).
O primeiro maratonista, correu contra um carro veloz “pilotado” por um rei e ganhou (I Reis 18:45-46).
“Quem da aos pobres, empresta a Deus”, e Ele lhe pagará (Provérbios 19:17).
Deus foi comparado a uma águia e a uma galinha (Deuteronômio 32:11; Mateus 23:37).
Além de tudo por que passou, Jó tinha um surpreendente conhecimento de astronomia, para a sua época (Jó 9:9; 38:31-33).
O nome cristão só aparece três vezes na Bíblia (Atos 11:26; 26:28; I Pedro 4:16).
O maior reino descrito a Bíblia, tinha 127 províncias e se estendia da Índia até a Etiópia, e era comandado pelo rei Assuero (Éster 1:1).
Noé passou na arca com sua família e com os animais 382 dias (Gênesis 7:9-11; 8:13-19).
Davi além de poeta, músico e cantor foi inventor de diversos instrumentos musicais (Amós 6:5).
O tio e a tia de Jesus se tornaram “crentes” na sua pregação antes de sua crucificação (Lucas 24:13-18; João 19:25).
As melhores e maiores pregações de Jesus foram feitas por ele assentado (Mateus 5:1-2; Lucas 4:20-21; 5:3).
O Dilúvio não foi apenas uma grande chuva, foi a primeira chuva que veio sobre a face da terra (Gênesis 2:6; 7:4).
A arca de Noé media 134m de comprimento, 23m de largura e 14m de altura, sua área total nos três pisos era de 9.250m2.
e um volume total de 43.150m3 aproximadamente; o que a torna próxima das embarcações atuais (Gênesis 6:15-16).
A frase “Não temais” aparece na Bíblia 366 vezes. Uma para cada dia do ano e uma sobra para o ano bissexto.
A terra só passou a produzir espinhos depois da desobediência de Adão (Gênesis 3:17-18).
As tábuas da lei feitas por Deus foram quebradas por Moisés e depois feitas por Moisés e reescritas por Deus (Êxodo 34:11).
Moisés fez o povo beber ouro, do bezerro da desobediência (Êxodo 32:19-20).
O movimento ecológico, começou por um alerta de Deus (Êxodo 23:28-29).
O lanche de um garotinho se transformou na refeição de uma grande multidão, com uma grande sobra (João 6:9-13)..
Um curioso e desavisado foi forçado a carregar a cruz em que Cristo foi crucificado (Mateus 27:23; Marcos 15:21; Lucas 23:26).
Um dos menores versículos bíblicos é o que mais revela a “humanidade” de Jesus (João 11:35).
O maior profeta nunca realizou um milagre, mas foi o pregador mais convincente (João 10:41-42).
O nascimento de uma menina tinha o dobro do “resguardo” do que um menino (Levíticos 12:2-5).
700 homens canhotos atiravam pedras com uma funda e acertavam num fio de cabelo sem errar (Juizes 20:16).
A gozação feita por 42 rapazes, chamando um profeta de Deus de careca (calvo) teve um triste fim (II Reis 2:23).
O nome mais comprido e estranho de toda a Bíblia é: Maersalalhasbaz (Isaias 8:3-4).
Os únicos livros da Bíblia onde o tetragrama YHWH não aparece são os de Ester e Cantares.
Que o maior versículo da Bíblia é Ester 8:9.
Que o maior capítulo da Bíblia é o Salmo 119.
Que o menor versículo da Bíblia é Êxodo 20:13 na ARC; em Lucas 20:30 na TRBR; em Jó 3:2 na ARA. Como se vê, depende da Versão.
O segundo menor versículo da Bíblia é João 11:35.
Que o menor capítulo da Bíblia é o Salmos 117.
Quem cortou o cabelo de Sansão não foi Dalila, mas sim um homem (Juizes 16:19).
Mar Morto – Dead Sea
Reading Newspaper in the Dead Sea – Lendo Jornal no Mar Morto |
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Veja na foto, um fato, no mínimo curioso… Uma pessoa lê tranquilamente seu jornal como se estivesse num sofá.
Localização e Manuscritos |
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Localização
Em árabe “Bahr Lut“. Mar fechado na Ásia ocidental, cujas margens são ocupadas pela Jordânia, exceto o setor sudoeste (SO), que margeia Israel e o setor sudoeste (NO) que banha parte da Cisjordânia; Ele possui 1.015km2; não ultrapassado um máximo de 80 quilômetros de comprimento e 17km de largura (em média), chegando a uma largura de máxima de 18 km.
Está situado na depressão de Ghor (O Vale do Jordão (em árabe: الغور Al-Ghor ou Al-Ghawr) é uma longa depressão que se estende por Israel, Jordânia, Cisjordânia e chega ao sopé dos Montes Golan)
a 390m abaixo do nível do mar Morto é alimentado pelo rio Jordão, cujo débito não compensa a forte evaporação estival, o que resulta numa salinidade excepcionalmente elevada (c. 300), que impossibilita a vida em suas águas. Explorações de potássio, magnésio e bromo em suas margens.
Nos últimos 50 anos, o Mar Morto perdeu um terço da sua superfície, em grande parte por causa da exploração excessiva de seu afluente, única fonte de água doce da região, para além da natural evaporação das suas águas. Contudo, os especialistas são de opinião que, dentro de alguns anos, esta perda tenderá a estabilizar paralelamente à estudos que levem à sua conservação e preservação, portanto, o desaparecimento do Mar Morto não aconteceria, segundo estes, nem hoje nem no futuro.
Manuscritos do Mar Morto
Antigos manuscritos escritos em aramaico ou em hebraico, descobertos entre 1946 1956 em grutas, perto que Qumrãn, na margem noroeste do mar Morto.
Estes documentos (600 manuscritos ou fragmentos de manuscritos) compreendem textos bíblicos e apócrifos judaicos, além de escritos da seita religiosa que vivia em Qumrãn, reconhecida pela maioria dos historiadores como sendo dos essênios. Datados de um período que se estende do séc. II a.C. ao séc. I de nossa era, esses textos revelaram-se muito importantes para a história do judaísmo e das origens do cristianismo.
Jordânia lança plano ambicioso para resgatar o Mar Morto
Transpor água de um mar que não tem problemas para outro que está secando parece ser uma medida sensata. E dá a impressão de que os desafios não iriam muito além dos custos altos e dos investimentos em tecnologia.
No entanto, quando há vários países envolvidos, a questão torna-se muito mais difícil. Especialmente se essa operação ocorre no Oriente Médio.
Ainda assim, o primeiro-ministro da Jordânia, Abdullah Nsur, anunciou esta semana o lançamento da primeira fase de um plano para transportar a água do Mar Vermelho para o Mar Morto.
O custo do projeto é estimado em US$ 1 bilhão e levará à Jordânia 100 milhões de metros cúbicos de água dessalinizada por ano.
Para um país como a Jordânia, onde 92% do território é deserto e a falta de água é um problema sério, essa pode ser a solução que muitos esperam há anos.
Além disso, o nível do Mar Morto encolhe mais de um metro por ano e, se continuar nesse ritmo, há quem diga que ele pode secar em 2050.
Seca do Mar Morto
No entanto, Scott Wells, professor de Engenharia Ambiental da Portland State University, explica que não há risco de que o Mar Morto seque totalmente.
“Ele nunca vai secar, mas vai, sim, ser reduzido gradualmente até que não haja mais evaporação. Ele então vai se tornar uma espécie de massa salgada semilíquida”, explica.
O Mar Morto é muito profundo, então mesmo que o nível da água diminua, ainda restam 300 metros de profundidade.
“Vai ser um Mar Morto que não estamos acostumados. Não será um lugar onde as pessoas queiram ir passear”, disse Wells.
Um canal para o Mar Morto
Para se entender melhor a questão, é preciso observar a situação do Rio Jordão, que é compartilhado por Israel, Jordânia, Líbano, Síria e os territórios palestinos. Suas águas são quase totalmente usadas na indústria e na agricultura desde os anos 60, quando esses países passaram a desviar seu fluxo.
Assim, o Mar Morto vem sendo privado do rio que era uma de suas principais fontes de abastecimento de água.
“Água no Oriente Médio sempre foi um problema difícil. O desaparecimento do Mar Morto é um sintoma que mostra como esses países são altamente dependentes de água da bacia do Jordão”, explicou à Peter Gleick, presidente o Pacific Institute, em Oakland, Califórnia (EUA).
Durante décadas, os especialistas tentam reverter essa situação. Houve esboços de projetos, mas geralmente por razões econômicas, nenhum se concretizou.
O mais ambicioso, o “Canal dos Dois Mares” ou “Canal do Mar Vermelho para o Mar Morto”, tem um custo de cerca de US$ 10 bilhões, de acordo com um estudo recente do Banco Mundial.
Também se considerou a possibilidade de transferir a água do Mediterrâneo ou dessalinizar água para fazer com que ela chegue às áreas que mais precisam.
Visões conflitantes
Apesar dos desafios, desta vez, o governo jordaniano parece estar bastante otimista.
“O alto custo do projeto inicial do canal entre os dois mares levou o governo a propor ideias como as que propusemos agora, que qualificamos como “primeira fase”, disse o ministro jordaniano da Água, Hazem Nasser.
Embora valorize a iniciativa, Peter Gleick segue descrente. “Ainda não há um acordo entre todas as partes, o Mar Morto é compartilhada por Israel, Jordânia e os palestinos. Então, é preciso haver um acordo amplo”, diz.
“Além disso, a maior parte da demanda de água da Jordânia é em Amã e em outras cidades que estão muito longe do Mar Morto, por isso seria preciso bombear a água, elevando ainda mais o custo.”
Os ambientalistas, por sua vez, destacam o impacto que uma iniciativa deste tipo pode ter sobre a situação dos mares.
A organização Amigos da Terra listou uma série de prejuízos, como danos ao sistema natural do Mar Morto, pela mistura de sua água com a água do Mar Vermelho, que tem uma composição química diferente.
Segundo o grupo, também há risco de se prejudicar os arrecifes de coral do golfo de Aqabe, ao se bombear a água.
Para Wells, o principal risco é a quantidade de salmoura que chegará ao Mar Morto, como consequência da dessalinização da água.
Gleick afirma ainda que já há espécies ameaçadas no Mar Vermelho e que não se sabe o quanto o projeto pode agravar a situação.