Profetas Menores – Oséias
Velho Testamento
Autor: Oséias, o filho de Beeri, 1:1. Um contemporâneo de Isaías e Miquéias. Sua mensagem foi dirigida ao reino do norte.
Quando foi escrito: 710 a.C.
Especialmente apto para a sua tarefa:
Acredita-se que ele tenha sido natural do norte e que por isso conhecia as más condições existentes em Israel. Isto deu peso especial à sua mensagem.
Casou-se, ao que parece, com uma mulher que lhe foi infiel. Alguns eruditos duvidam da existência desse casamento, mas se este realmente existiu, o capacitou para descrever vividamente a atitude de Deus para com Israel, sua “esposa adúltera”, 1:2-3;2:1-5. Mas como o estilo do livro é altamente figurado, pode ser que a narrativa das experiências com sua esposa seja alegórica.
Mensagem Espiritual: A apostasia equivale ao adultério espiritual.
Deus, o esposo, 2:20; Isaías 54:5.
Israel, a esposa infiel, 2:2.
Sinopse:
Seção I.
A apostasia de Israel simbolizada pela experiência do profeta em seu matrimônio, capítulos 1-3.
Seção II.
Discursos proféticos, são principalmente descrições da reincidência e da idolatria do povo, mesclada com ameaças e exortações, caps. 4-13. A chamada formal ao arrependimento e as promessas de bênçãos futuras, capítulo 14.
Ilustrações de linguagem altamente figurada usada para expressar a deplorável condição de Israel.
“O Vale de Acor”, por uma porta de esperança, 2:15.
“Está entregue aos ídolos“, 4:17.
“Com os povos se mistura” (já não é uma nação separada e santa), 7:8.
“Um bolo que não foi virado” (farinha por um lado, expressando tibieza de coração), 7:8.
“Estrangeiros lhe comem a força” (debilitada pelas más companhias), 7:9.
“E as cãs se espalharam sobre ele” (velhice prematura e deterioração inconsciente), 7:9.
“Israel será devorado” (perda da sua identidade nacional) 8:8.
“Como um vaso em que ninguém tem prazer” (Um vaso inútil ao Senhor), 8:8.
“Ele ama a opressão” (falta de honradez nos negócios), 12:7.
Profetas Maiores – Daniel
Velho Testamento
Autor: Daniel, como Ezequiel, esteve cativo em Babilônia. Foi trazido perante o rei Nabucodonosor em sua juventude e instruído na língua e nas ciências babilônicas (caldaicas), 1:17-18.
Sua vida é similar à de José – foi elevado ao cargo mais alto do reino (2:48), manteve sua vida espiritual em meio a uma corte pagã, 6:10.
Quando foi escrito: 537 a.C.
Tema Principal:
A soberania de Deus sobre os assuntos dos homens em todas as épocas. As confissões do rei pagão deste fato constituem os versículos chave deste livro, 2:47;4:37;6:26.
Seção I.
É principalmente uma narrativa biográfica pessoal e uma história local. Contém eventos comovedores e incomparáveis de intervenções divinas no antigo Testamento.
O livro se refere a seis conflitos morais nos quais participaram Daniel e seus companheiros.
Primeiro conflito. Entre a intemperança pagã e a abstinência escrupulosa a bem da saúde.
A abstinência obtém a vitória, 1:8-15.
Segundo conflito. Entre a magia pagã e a sabedoria celestial na interpretação de sonhos.
A sabedoria divina obtém a vitória, 2:1-47.
Terceiro conflito. A idolatria pagã confrontada pela lealdade a Deus.
A lealdade a Deus obtém a vitória, 3:1-30.
Quarto conflito. O orgulho de um rei pagão confrontado pela soberania divina.
Deus é vencedor – O rei foi lançado fora a comer erva, 4:4-37.
Quinto conflito. O grande sacrilégio contra as coisas sagradas. A reverência obtém a vitória – a escritura na parede. Belsazar é destronado, 5:1-30.
Sexto conflito. Entre o complô perverso e a providência de Deus para com os seus santos.
A providência obtém a vitória. Deus fecha a boca dos leões, 6:1-28.
Seção II.
Visões e profecias que relatam como a poderosa mão de Deus muda o cenário no panorama da história, capítulos 7-12.
Interpretação:
O livro de Daniel é companheiro do livro de Apocalipse; ambos contém muita linguagem figurada de difícil interpretação.
Dois fatos são geralmente reconhecidos pela maioria dos eruditos:
As profecias representam uma revelação parcialmente velada de eventos futuros da história secular e sagrada.
As visões assinalam o triunfo final do reino de Deus sobre todos os poderes satânicos e do mundo.
No capítulo sete muitos comentaristas vêem as quatro bestas como representando os quatro grandes impérios: Babilônia, Medo-Pérsia, Grécia, e Roma (vv. 1-7), seguidos por uma visão do Messias que vem.
Porções Seletas:
O propósito de Daniel, 1:8.
A pedra do monte, 2:44-45.
A resposta dos três jovens hebreus, 3:16-18.
A festa de Belsazar, capítulo 5.
Daniel na cova dos leões, 6:1-24.
A visão do juízo, 7:9-14.
A promessa aos ganhadores de almas, 12:3.
Profetas Maiores – Ezequiel
Velho Testamento
Autor: Ezequiel.
Este Livro, como Daniel e apocalipse, pode ser chamado um livro de mistério. Contém muita linguagem figurada, muitas simbologias que é difícil de interpretar. Sem dúvida, muitos de seus ensinos são claros e de grande valor. E ninguém, nem mesmo os cristãos devem deixar estes livros de lado, pois eles tratam até mesmo do nosso futuro com Cristo.
Quando foi escrito: 592 – 570 a.C.
Nome: Significa “Deus fortalece”
Sinopse:
Seção I.
A preparação e a chamada do profeta, capítulos 1-3.
Era filho de um sacerdote, 1:3.
Foi levado cativo a Babilônia, 1:1; 2Rs 24:11-16.
Sua visão de Deus, capítulo 1.
Sua chamada, 1:3.
Sua comissão e sua dotação de poder, capítulos 2-3.
Alimento espiritual, 3:1-3.
Sua tarefa, ser um atalaia espiritual, 3:4-11, 17-21.
Ezequiel recebeu o mais alto grau de inspiração. As palavras “Assim diz o Senhor Deus” são usadas repetidamente através do livro.
Seção II.
Uma descrição da condição apóstata de Judá antes do cativeiro.
Faz referência principalmente a visões, advertências e predições acerca da culpabilidade do povo e da destruição vindoura de Jerusalém, capítulos 4-24.
Os juízos divinos sobre as sete nações vizinhas, capítulos 25-32.
Seção III.
Principalmente predições e promessas acerca dos meios pelos quais a glória da nação será restaura da, capítulos 33-48.
Ao escutar as advertências dos guardas espirituais e arrepender-se do pecado, capítulo 33.
Pela remoção dos falsos pastores e a vinda do Bom Pastor, que alimentará o rebanho, capítulo 34.
Por um avivamento e uma ressurreição espiritual no vale dos ossos secos, capítulos 36-37.
Pela destruição dos inimigos da nação, capítulos 38-39.
Pela edificação de um novo santuário, capítulos 40-42.
Pela volta da glória do Senhor, 43:4-5; 44:4.
Pelo ministério de um sacerdócio leal, 44:9-31
Pelas águas vivificantes que emanam do santuário, capítulo 47.
Pensamento Chave: “Eu sou o Senhor Deus”
Eventos sobresselentes, abundantes no livro:
A glória do Senhor ausente do templo, 10:16-18; 11:23.
A queda de Jerusalém, 33:21.
Profetizada a volta da “glória shekinah”, 44:4.
Porções Seletas:
O coração novo, 11:19; 36:25-28.
Responsabilidade pessoal, 18:20-32.
A argamassa fraca, 13:10-15.
Deus busca um homem íntegro, 22:30.
Os ouvintes sentimentais, 33:30-32.
Capítulos para ministros, 13,33-34.
O avivamento, 37
Lamentações de Jeremias Daniel
Profetas Maiores – Lamentações de Jeremias
Velho Testamento
É uma continuação do livro de Jeremias.
Autor: Jeremias.
Quando foi escrito: 586 a.C.
Tema:
É uma série de elegias em forma de acrósticos, escritas como se fossem para um funeral nacional, que descrevem a tomada e a destruição de Jerusalém.
Na Septuaginta se encontram as seguintes palavras de introdução, “E Sucedeu”, depois que Jerusalém foi levada ao cativeiro, que Jeremias se sentou a chorar e a lamentar, e lançou seu lamento sobre Jerusalém.
Nas escrituras hebraicas os capítulos 1, 2, 4 e 5 têm cada um vinte e dois versos, e cada verso começa com cada uma das 22 letras do alfabeto hebraico em ordem.
No capítulo 3 os primeiros três versos começam com a letra alef, os segundos três com a letra bet, e assim, sucessivamente.
O capítulo 5 tem vinte e dois versos, mas não estão em forma de acróstico.
Sinopse:
A ruína de Jerusalém e o sofrimento dos exilados, devido aos seus pecados, capítulo 1.
O Senhor, o defensor de Israel desde a antigüidade, abandonou a seu povo (devido ao pecado) ao seu terrível destino, capítulo 2.
A dor de Jeremias sobre as aflições de seu povo, sua confiança em Deus e sua própria perseguição, capítulo 3.
A glória passada de Israel em contraste com sua aflição presente, capítulo 4.
Oração pedindo misericórdia, capítulo 5.
Profetas Maiores – Jeremias
Velho Testamento
Autor: Ezequiel.
Quando foi escrito: 627 – 585 a.C.
Contém a biografia e a mensagem daquele conhecido como “O Profeta Chorão”.
Período: Os dias obscuros do reino de Judá, a partir do ano décimo terceiro de Josias (o último dos reis bons) até vários anos depois do cativeiro.
Temas Principais: A reincidência, a escravidão e a restauração dos judeus.
A vida de Jeremias:
Sua família, 1:1.
Seu nascimento, e sua eleição divina como profeta, 1:5.
A chamada em sua juventude, nos dias do rei Josias, 1:2-6.
Cheio do poder de Deus, 1:9.
Sua comissão, 1:10.
A promessa da presença divina, 1:19.
Foi pressionado pelo dever, 20:9
Foi sustentado pela Palavra de Deus, 15:16.
Sua perseguição, profetizada.
Jeremias foi colocado no cepo, 20:2.
Também numa cisterna cheia de lama, 38:6.
Foi levado ao Egito, 43:5-7.
Sinopse:
A chamada do profeta, capítulo 1.
Repreensões, advertências e promessas aos judeus, capítulos 2-20.
Denúncia de governantes e também de falsos pastores e falsos profetas, capítulos 21-23.
Predições dos juízos divinos, a destruição de Jerusalém e os setentas anos de cativeiro, capítulos 25-29.
Promessas de restauração dos judeus, capítulos 30-33.
Profecias ocasionadas pelos pecados de Zedequias e Jeoiaquim, capítulos 34-39.
A condição miserável do restante que ficou em Judá, e as profecias contra eles, capítulos 40-44.
A consolação a Baruque, capítulo 45.
Profecias acerca das nações hostis, capítulos 46-51.
A mensagem:
Alguns pontos importantes:
A fonte e a cisterna, 2:13.
A indelével mancha do pecado, 2:22.
Deus busca um homem, 5:1.
As veredas antigas são melhores, 6:16.
A oportunidade perdida, 8:20.
O chamado com lágrimas ao arrependimento, 9:1.
A depravação do coração humano, 17:9.
O barro e o oleiro, capítulo 18.
Os falsos pastores, capítulo 23.
Como encontrar a Deus, 29:13.
A nova aliança, 31:31-34.
A mutilação da Palavra de Deus, 36:21-24.
A rejeição de Jeremias:
Por seus vizinhos, 11:19-21.
Por sua própria família, 12:6.
Pelos sacerdotes e profetas, 20:1-2.
Por seus amigos, 20:10.
Por todo o povo, 26:8.
Pelo rei, 36:23.
Isaías Lamentações de Jeremias
Profetas Maiores – Isaías
Velho Testamento
Autor: Isaías.
Quando foi escrito: 740 – 680 a.C.
O Profeta filho de Amoz:
Profetizou durante os reinados de Uzias, Jotão, Acaz, e Ezequias, 1:1.
Sua chamada e unção, 6:1-8.
Sua família, 7:3;8:3-4.
Visto geralmente como o maior dos profetas do Antigo Testamento.
Por ser preeminentemente o profeta da redenção.
Muitas das passagens de seu livro estão entre as mais formosas da literatura.
Alguns eruditos modernos têm estudado sua profecia poética do mesmo modo que um botânico estuda as flores, examinando-as e analisando-as.
O uso deste método tem feito que a beleza e a unidade do livro, como as de uma rosa, fiquem quase esquecidas à medida que as diferentes partes são divididas a fim de serem examinadas.
Sinopse:
Seção I.
capítulos 1-39. Refere-se principalmente a eventos que conduziram ao cativeiro.
Exortações e advertências do juízo divino, mescladas com predições de dias melhores e da vinda do Messias. capítulos 1-12.
Profecias acerca das nações vizinhas – Assíria, Babilônia, Moabe, Egito, Filístia, Síria, Edom, e Tiro, etc., capítulos 13-23.
Escritos acerca dos pecados e do sofrimento do povo, promessas de salvação, um cântico de confiança em Deus, e seu cuidado por sua vinha, capítulos 24-27.
Maldições pronunciadas contra Efraim e Jerusalém, especialmente por confiar nas alianças estrangeiras, capítulos 28-31.
Promessas de um rei justo e do derramamento do Espírito, a exaltação do justo, e a transformação do deserto em um jardim do Senhor, capítulos 32-35.
A libertação de Ezequias das mãos dos assírios e a prolongação de sua vida, capítulos 36-39.
Seção II.
A segunda parte do livro contém predições, advertências e promessas referentes a eventos posteriores ao cativeiro, eventos que se estendem por séculos através da dispensação cristã. Esta parte da profecia é especialmente rica em referências messiânicas.
Palavra Chave: SALVAÇÃO. O nome Isaías significa “Salvação do Senhor”.
Salvação:
Sua fonte, 12:3.
Seu gozo, 25:9.
Seus muros, 26:1.
Eterna, 45:17.
Seu dia, 49:8.
Os pés de seus atalaias, 52:7.
Sua difusão, 52:10.
Seu braço, 59:16.
Seu elmo, 59:17.
Suas vestes, 61:10.
Sua luz, 62:1.
Sete coisas perduráveis:
1. A fortaleza, 26:4.
2. Os juízos, 33:14.
3. O gozo, 35:10.
4. A salvação, 45:17.
5. A compaixão, 54:8.
6. A aliança, 55:3.
7. A luz, 60:19.
Poéticos – Cantares de Salomão
Velho Testamento
Autor: Salomão, de acordo com a tradição, também em Salomão 1:1 confirma que é o rei de Israel.
Este livro tem sido severamente criticado por causa da linguagem sensual. Seu direito a um lugar na bíblia tem sido defendido por muita gente religiosa de todas as épocas. Muitos o têm considerado como uma alegoria espiritual do afeto que existe entre Deus e seu povo escolhido, ou entre Cristo e sua igreja.
Data do Livro
1014 a.C. Salomão morreu mais ou menos no ano 992 a.C.
1. Histórico e literal:
Fala do amor entre homem e mulher (esposo e esposa). Mostra que este assunto merece um lugar na Bíblia porque é muito importante.
2. Simbólico somente.
Fala simbolicamente sobre o relacionamento entre Jesus Cristo e o Seu povo, os eleitos de Deus. Outros dizem que é Jesus Cristo e a Sua igreja. Tudo isso depende da sua idéia da noiva de Cristo.
3. Histórico e simbólico.
É um evento histórico e literal com um sentido simbólico. É isso que é a verdade. Simbolicamente fala sobre Jesus Cristo e a Sua noiva, a igreja dele.
Este é um Poema Oriental:
As expressões ardentes só podem ser devidamente interpretadas por uma mente espiritual madura.
Sinopse:
O noivo representa a Cristo; a noiva a Igreja.
1. “O mundo religioso” todo ensina que o reino de Deus, a família de Deus e a igreja de Jesus Cristo (a noiva de Cristo) são iguais ou idênticos. O reino de Deus – é todos os salvos na terra da época presente. A família de Deus – é todos os salvos de todas as épocas no céu e na terra. A igreja de Jesus Cristo – é local e visível, um corpo dos salvos batizados corretamente, pregando a verdade e guardando puro as ordenanças. A noiva de Jesus Cristo – os membros fiéis das igrejas de Cristo.
2. Jesus Cristo é chamado o noivo, então Ele tem que ter uma noiva. João 3:29.
3. A igreja verdadeira de Jesus Cristo é chamada a Sua noiva. Efésios 5:22-33. II Coríntios 11:2.
4. A noiva será os fiéis das igrejas do Senhor Jesus Cristo. Apocalipse 19:7-10.
A comunhão espiritual entre a noiva e o noivo celestial, 1:1-2:7.
A noiva perde seu companheiro e o busca, 2:8-3:5.
Os discursos ardentes do noivo e da noiva acerca de seu amor mútuo e os elogios de um para com o outro, 3:6-8:14.
Pensamento Chave: Meu amado, o título que os crentes dão a Cristo, 2:16.
Texto Companheiro. O salmo 45.
Ilustração Complementar:
Parte I.
O Noivo celestial.
Seu amor cobre todos os defeitos da noiva, Cantares 4:7.
Seu regozijo por ela, Isaías 62:5.
Deu sua vida por ela, Efésios 5:25.
Virá reclamá-la como sua, Mateus 25:6.
Parte II.
A noiva.
Ama ao noivo, Cantares 2:16.
Sente sua indignidade, Cantares 1:5.
Tem sido purificada e vestida com vestes imaculadas, Apocalipse 19:8.
Adornada com as jóias da graça divina, Isaías 61:10.
Oferece os convites para as bodas, Apocalipse 22:17.
A Festa das Bodas:
Preparada pelo Pai para o Filho, Mateus 22:2.
Preparações custosas, Mateus 22:4.
O convite é uma grande honra, Apocalipse 19:9.
Os convites, desprezados por minutos, Mateus 22:5.
Os convites incluem todas as classes, Mateus 22:10.
O fato de não usar roupas de bodas por descuido leva a sua exclusão, Mateus 22:11-13.
Poéticos – Eclesiastes
Velho Testamento
Nome: Emprestado da Septuaginta. Na Bíblia hebraica é chamado Kohelet. Embora o significado desta palavra seja incerto, tem sido traduzida em português como “pregador”, ou alguém que dirige uma reunião.
Autor: Indeterminado, ainda que comumente se aceite que tenha sido Salomão, 1:1-2. Julgando pela história de sua vida encontrada na bíblia, muitas experiências relatadas ali parecem corresponder às que ele deve ter tido.
Quando foi escrito: 935 a.C.
Texto Chave: 12:13.
Palavras Chaves: Vaidade, e sob o sol. Cada uma destas expressões ocorre mais de vinte e cinco vezes.
Conteúdo:
O livro contém as reflexões e experiências de um filósofo cuja a mente estava em conflito sobre os problemas da vida.
Depois de falar das desilusões que havia tido, apresenta o enfoque do materialismo epicureu – que não há nada melhor que o gozo carnal dos prazeres da vida.
À medida que esta idéia aparece repetidamente através do livro, é evidente que o escritor lutava com ela, enquanto que ao mesmo tempo expressava verdades profundas acerca do dever e das obrigações do homem para com Deus.
Finalmente, parece sair de suas especulações e dúvidas até alcançar a conclusão nobre de 12:13: “Teme a Deus”, e guarda os seus mandamentos, pois isto é todo o dever do homem.
Sinopse:
Capitulos 1-2.
Introdução. Reflexões sobre a rotina monótona da vida, 1:1-11.
A busca de satisfação e felicidade do homem natural.
Não se encontra na aquisição de sabedoria, 1:12-18
Não se encontra no prazer mundano, 2:1-3.
Não se encontra na arte ou na agricultura, 2:4-6
Não se encontra nas grandes possessões, 2:7-11.
Conclusões.
O sábio é superior ao insensato, 2:12-21.
Do epicureu – não há nada melhor do que comer, beber e gozar a vida, 2:24-26.
Capitulo 3.
O ponto de vista do homem natural acerca da cansativa rotina da vida.
Há um tempo para tudo, 1-8.
A conclusão do materialista, 13-22.
Capitulo 4.
O estudo dos males sociais afasta da fé, vs.1-15.
Conclusão:
tudo é sem sentido e inútil, v.16.
Capitulo 5.
Conselhos acerca dos deveres religiosos, vs.1-7.
A insignificância das riquezas, vs.9-17.
A conclusão é – comer, beber e gozar a vida, vs.18-20.
Capitulo 6.
A falta de sentido de uma vida longa, vs.3-12.
Capitulo 7.
Uma série de ditos sábios, 1-24.
Conclusões acerca da mulher má, 25-28.
Capitulo 8.
Deveres civis, 1-5.
A incerteza da vida, 6-8.
A certeza do juízo divino, e as injustiças da vida, vs.10-14.
A conclusão epicuréia, v.15.
A obra de Deus e o homem, 16-17.
Capitulo 9.
Coisas similares sucedem aos justos e aos maus;
O túmulo é a meta da vida,
O homem é uma criatura de circunstâncias.
Conclusão epicuréia (1):
Comamos e bebamos porque amanhã morreremos, 1-9.
A sabedoria é preeminente, ainda que às vezes não seja apreciada, 13-18.
Capitulo 10.
Vários ditos sábios, o contraste entre a sabedoria e a insensatez, etc.
Capitulo 11.
Conselhos acerca da generosidade, 1-6.
Conselhos ao jovem, 9-10.
Capitulo 12.
Uma descrição poética da velhice, 1-7.
As últimas palavras do pregador
A a conclusão final acerca do dever primordial do homem, 8-14.
(1) Observações:
Epicuréia: (origem da palavra epicureu, do grego epikoúreios, do latim epicurēu)
Quem se entrega aos prazeres mundanos.
Epícuro (341–270 a.C.) foi um filósofo grego partidário de Demócrito. O essencial de sua obra reside no conceito de gozar os bens materiais e espirituais do mundo com ponderação e medida; de forma que a excelência desses bens seja percebida naquilo que há de melhor em sua natureza. Mas a doutrina de Epícuro foi desvirtuada por seus opositores, principalmente religiosos, que lutavam contra todas as formas de materialismo. Então o Epicurismo (Epicuréia, no feminino) tornou-se sinônimo de busca exclusivamente material; de volúpia e prazeres terrenos. Esta conotação foi usada para designar a Sociedade Epicuréia
Provérbios Cantares de Salomão