Vereadores Aprovam Aumento de IPTU
Reajuste para imóveis residenciais será de até 20%;
para os comerciais, de até 35%.
Projeto foi aprovado em segunda votação e irá para sanção do prefeito
A Câmara dos Vereadores de São Paulo aprovou na noite desta quinta-feira, segunda votação, o Projeto de Lei do Executivo que prevê o aumento do Imposto Predial e Territorial Urbano para a cidade de São Paulo no próximo ano. A aprovação permite o aumento de até 35% para os imóveis comerciais e 20% para os residenciais. Agora, o projeto vai para a sanção do prefeito Fernando Haddad (PT).
Para imóveis com valorização superior a esses percentuais, haverá novos reajustes até 2017. Nos próximos três anos, o limite será de 15% para os imóveis comerciais e 10% para os residenciais. O valor final será condicionado pela atualização da Planta Genérica de Valores, ou seja, o valor venal do imóvel. Pela legislação, a planta é revisada a cada quatro anos.
O projeto foi aprovado por 29 vereadores. Outros 26 votaram contra. Também ficou definido que os aposentados que ganhem até três salários mínimos e tenham apenas uma residência ficam isentos do pagamento do imposto. Haverá descontos progressivos para aqueles que estiverem nessa situação e que tenham vencimentos entre quatro e cinco salários mínimos.
Para quem ganhe entre três e quatro salários, haverá um desconto de 50%. Para quem estiver entre aqueles com vencimentos entre quatro e cinco salários o desconto será de 30%.
De acordo com a Prefeitura, no próximo ano, o aumento médio do IPTU na capital ficará em 14,1%, sendo que a média do aumento do IPTU para imóveis residenciais pagantes ficará em torno de 10,7%. O número de contribuintes isentos permanecerá estável em cerca de um milhão. O total de contribuintes na cidade é de cerca de 3 milhões.
O vereador Marco Aurélio Cunha (PSD), que votou contra o aumento, diz que houve um esgotamento de pagamento por parte da sociedade. “Há pessoas de 70, 80 anos, que não tem renda e vão ter de pagar uma fortuna de IPTU. Eles estão em zonas que sofreram valorização, mas o IPTU chegou a um ponto em que vão ter de deixar suas casas. Tenho muito respeito pelo prefeito Fernando Haddad, mas acho que ele não percebeu que a cidade quer algo um pouco diferente”, disse.
Cunha ainda lembrou os vereadores que eles podem ter problemas no futuro. “Não andem na rua porque as pessoas que votaram em vocês vão querer encontrá-los”.
O líder do governo na Câmara, Arselino Tatto (PT), afirmou que o prefeito Fernando Haddad foi informado imediatamente do resultado e agradeceu o apoio dos vereadores. “Ele gostou, ficou feliz. É um projeto a favor da cidade”, disse ele.
O vereador Ricardo Young (PPS) disse que o governo deveria agradecer a oposição. “Demos inúmeras chances para que os vereadores repensassem o projeto, mas nem assim houve uma proposta mais razoável”.
Veja como votaram os vereadores:
A Favor do Aumento do I.P.T.U
Alessandro Guedes (PT);
Alfredinho (PT);
Ari Friedenbach (Pros);
Arselino Tatto (PT);
Atílio Francisco (PRB);
Calvo (PMDB);
Conte Lopes (PTB);
George Hato (PMDB);
Jair Tatto (PT);
Jean Madeira (PRB);
José Américo (PT);
Juliana Cardoso (PT);
Laércio Benko (PHS);
Marquito (PTB);
Milton Leite (DEM);
Nabil Bonduki (PT);
Nelo Rodolfo (PMDB);
Noemi Nonato (PROS); [ Que pena! Alguém que sempre admirei muito! ]
Orlando Silva (PCdoB);
Paulo Fiorilo (PT);
Paulo Frange (PTB);
Pastor Edmílson Chaves (PP);
Reis (PT);
Ricardo Nunes (PMDB);
Ricardo Teixeira (PV);
Senival Moura (PT);
Souza Santos (PSD);
Vavá (PT);
Vadih Mutran (PP).
Contra o Aumento do I.P.T.U
Adilson Amadeu (PTB);
Andrea Matarazzo (PSDB);
Aurélio Miguel (PR);
Aurélio Nomura (PSDB);
Claudinho Souza (PSDB);
Coronel Camilo (PSD);
Coronel Telhada (PSDB);
Dalton Silvano (PV);
David Soares (PSD);
Edir Sales (PSD);
Eduardo Tuma (PSDB);
Floriano Pesaro (PSDB);
Gilson Barreto (PSDB);
Goulart (PSD);
José Police Neto (PSD);
Marco Aurélio Cunha (PSD);
Mário Covas Neto (PSDB);
Marta Costa (PSD);
Gilberto Natalini (PVP);
Ota (PROS);
Patrícia Bezerra (PSDB);
Ricardo Young (PPS);
Roberto Tripoli (PV);
Sandra Tadeu (DEM);
Toninho Paiva (PR);
Toninho Vespoli (Psol).
Que tal pensarmos bem na hora de VOLTARMOS ÀS URNAS?
Podemos escolher melhor dessa vez!!!
Ah! Não podemos esquecer que a proposta foi do prefeito Fernando Haddad (PT).
Curiosidade !!?
Notaram que a maioria dos vereadores que votaram a favor foi do PT?
Notaram que a maioria dos vereadores que votaram a contra foi do PSDB?
Que tal darmos o troco nas urnas e mudar de legenda?
Ah! E não esqueçam do MENSALÃO que está dando em pizza…
Prestemos atenção em quem está votando contra ou a favor das cassações e mandados de prisão…
MENSALÃO é FICHINHA PERTO DA LAVA-JATO e DELAÇÕES PREMIADAS
Eu me pergunto: “Em quem iremos votar já que não está sobrando NINGÉM?
Se pegarmos todos os políticos e dividirmos por 3, SIM, porque visto que 2/3 deles estão envolvidos nesta “robalheira sem fim”, sobra apenas 1/3
E destes 1/3 quantos estão no meu estado? No seu estado?
5 Acusações que Pesam Contra Lula
Antes de considerar uma volta à presidência do Brasil, Lula terá de responder como réu a cinco processos que poderiam levá-lo à prisão
Luiz Inácio Lula da Silva tem o sonho de voltar a ser presidente do Brasil em 2018, mas antes terá de responder como réu a cinco processos – se não surgirem tantos outros enquanto isso – que poderão levá-lo para a prisão.
Lula enfrentou, em Curitiba, o juiz Sérgio Moro, e respondeu sobre a suposta propriedade do triplex que teria sido oferecido a ele pela construtora OAS como retribuição a favores ilegais no âmbito do escândalo do Petrolão.
Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) publicou 06/02/2018 a decisão, chamada de acórdão, do julgamento do recurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no caso do triplex em Guarujá (SP). Os desembargadores da 2ª instância decidiram aumentar a pena de Lula para 12 anos e 1 mês de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Estas são as acusações que pesam contra ele: as três primeiras no âmbito da “Operação Lava Jato”, a quarta na “Operação Zelotes” e a quinta na “Operação Janos”
Apartamento triplex
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi preso neste sábado (dia 07/04/2018) por volta de 18h40, em São Bernardo do Campo (SP), na grande São Paulo.
Ele entregou-se à Polícia Federal após a segunda tentativa de saída do sindicato. Na primeira vez, foi impedido pela militância que chegou a quebrar o portão para impedi-lo.
Durante o ato ecumênico realizado pela manhã no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC em homenagem à ex-primeira-dama Marisa Letícia, morta em 2017, Lula anunciou que se entregaria.
O Ministério Público afirma que Lula recebeu propina no valor de 3,7 milhões de reais por parte da construtora OAS, que teria pagado um total de 87,6 milhões por baixo da mesa a políticos e funcionários públicos.
Segundo a denúncia, a empresa teria oferecido ao ex-presidente um apartamento triplex no Guarujá, São Paulo, quando ainda estava no poder, e financiou o armazenamento de seus bens pessoais entre 2011 e 2016, incluindo o acervo de presentes recebidos durante seus anos na presidência.
Léo Pinheiro, ex-presidente de OAS, confessou à justiça que o apartamento foi reservado – e em seguida reformado – para Lula e sua esposa Marisa Leticia, falecida em agosto passado, depois do fim de seu mandato. Mas Lula afirma que o MP mente e que a confissão de Pinheiro foi obtida mediante pressão.
“Para provar que sou o proprietário, tem que ter recibo, registro em cartório, uma escritura. Se eu não paguei, não tenho a chave e se a empresa dá o apartamento como garantia de vários empréstimos que efetuei, então o apartamento não pode ser meu”, afirmou ao canal SBT.
Instituto Lula
Outro caso em mãos do juiz Moro. Investiga se se a construtora Odebrecht deu 12 milhões de reais para comprar um terreno em São Paulo onde se localiza o Instituto Lula como parte de um acordo para distribuir subornos recebidos pelo PT.
A transferência finalmente não aconteceu, mas, segundo o MP, prova que o PT tinha “uma conta corrente informal com a corrupção” com a Odebrecht e que o delito consumado está configurado pela simples proposta e aceitação do suborno. O instituto nega qualquer irregularidade.
A denúncia afirma que a Odebrecht também teria pagado um apartamento contíguo ao que Lula mora em São Bernardo e que uma terceira pessoal o alugou da falecida esposa do ex-presidente para maquiar a situação: “Há indícios de que, de fato, é do ex-presidente Lula, que o teria recebido como um suborno do Grupo Odebrecht”, afirma a denúncia.
Aviões de combate
Neste processo, Lula é acusado de lavagem de dinheiro e tráfico de influência na compra, por parte do Estado brasileiro, de caças suecos Gripen por 5 bilhões de dólares, que foi concretizada durante a presidência de Dilma Rousseff.
Segundo a investigação, Lula recebeu 2,25 milhões de reais através da empresa de de seu filho Luís Cláudio “para influenciar Dilma Rousseff na compra de caças Gripen da SAAB”.
Os delitos fora classificados como “de uma complexidade absolutamente incomum, que envolveram negociações bilionárias do governo federal em Brasília, e atos políticos da mais elevada autoridade da República”.
Neste processo, Lula também foi denunciado por supostamente interceder a favor de montadoras na concessão de benefícios fiscais.
Compra de silêncio
Este processo investiga a denúncia do ex-senador do PT, Delcídio do Amaral, que afirma que o ex-presidente participou em um plano para comprar o silêncio de um ex-diretor da Petrobras envolvido no Petrolão.
Junto com o banqueiro André Esteves (ex-presidente do BTG Pactual), o empresário e fazendeiro, amigo de Lula, José Carlos Bumlai, e o próprio Delcídio, o ex-presidente teria tentado calar o ex-diretor da área Internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, que pretendia assinar um acordo de delação premiada com a justiça para fornecer detalhes sobre o funcionamento do esquema de propinas na estatal.
Angola
Neste caso, Lula é acusado de tráfico de influência, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa junto a Marcelo Odebrecht entre 2008 e 2015.
“Lula influenciou a política de concessão de financiamentos internacionais do BNDES, com a interveniência de outros órgãos públicos federais já citados, para favorecimento direto da empresa Odebrecht, determinando aos órgãos competentes que a concentrassem nos países da África (como Angola) e América Latina, afirma a denúncia.
A contraprestação foi avaliada em 20,6 milhões de reais na forma de uma participação nos negócios da Exergia Brasil, empresa de um de seus sobrinhos.
Eu me pergunto: “Quem Quer Lula de Volta?
Delete – Poesia
O homem preso pelo pecado,
E como se estivesse numa corrente;
Ele vai à luta, tenta carregar o fardo
Como um soldado valente!
Vê a vida na tela do computador
Sabe, ou já ouviu falar de Cristo, o Mediador,
O Pai é Justiça, a Ele demos louvor
Pois é também… Sabedoria e Amor;
“Logos” na mente, pés no chão,
“Computa-a-dor” mas continua na estrada,
Alma salva em Cristo, vive a razão,
Sabe da Cidade Celestial a ele reservada.
Com o peito cheio de emoção,
Com a mão desliza velozmente o “mouse”,
Abrindo uma janela do “word”,
“Delete”, um toque apenas, nem sente,
E a máquina apaga o coração.
Dinheiros do Mundo – Worlds Money
Notas e Cartões de Crédito
Conheça algumas formas de pagamento pelo mundo. São moedas e cartões que podem ser usados em suas viagens.
O Mago Showy
Veja também: Nossa Moeda
Nossa Moeda
Como é Feito o Dinheiro
Evolução do Padrão Monetário do Brasil
1500 – 1994
O primeiro dinheiro a circular no Brasil foi a moeda-mercadoria. Durante muito tempo, o comércio foi feito por meio da troca de mercadorias, mesmo após a introdução da moeda de metal. Mas a primeira “moeda” brasileira de fato foi o açúcar, que, em 1614, passou a valer como dinheiro por ordem do governador Constantino Menelau. O fumo, o algodão e a madeira também eram muito utilizados com essa função.
As primeiras moedas metálicas – de ouro, prata e cobre – chegaram com o início da colonização portuguesa. A moeda portuguesa, o real, foi usada no Brasil durante todo o Período Colonial. Assim, tudo se contava em réis – plural popular de real. O dinheiro vinha de Portugal, mas sua origem verdadeira era a Espanha, muito mais rica em reservas metálicas devido à maior abundância de ouro e prata em seu império. Houve até uma época – durante a dominação de Portugal pela Espanha, de 1580 a 1640 – em que a moeda utilizada na Colônia brasileira era o real hispano-americano, cunhado na Bolívia.
Em 1624, a Holanda invadiu pela primeira vez o Nordeste brasileiro. Sob seu domínio, foi realizada a primeira cunhagem de moedas em território nacional. Quadradas, pequenas, feitas em ouro e prata, elas surgiram em Pernambuco, em 1645.
Primeiras moedas cunhadas no Brasil, os florins foram fabricados em ouro pelos holandeses, quando ocuparam o Nordeste brasileiro (1630 – 1654).
As casas fabricantes de moedas foram criadas por aqui à medida que os lugares iam desenvolvendo-se e necessitavam de dinheiro. A primeira foi a Casa da Moeda do Brasil foi inaugurada em 1694, em Salvador na Bahia, para cunhar os réis portugueses, em cobre e depois em ouro. Em seguida vieram as casas da moeda do Rio de Janeiro, Pernambuco e Minas Gerais.
Quando a Corte portuguesa veio para o Rio de Janeiro por conta das Guerras Napoleônicas, o crescimento dos gastos por causa de sua presença e a falta de metal precioso levaram à necessidade de emissão de moeda de papel para atender ao comércio. Criou-se, então, o Banco do Brasil, e, em 1810, foram lançados os primeiros bilhetes de banco no país.
O dinheiro no Brasil Império
(1822-1889)
Entretanto, quando D. João VI (1706 – 1750), voltou para Portugal, levou não só a Corte, mas também o tesouro nacional. Golpe grave: as reservas bancárias da Colônia reduziram-se a 20 contos de réis (ou 2 mil réis). Passou-se a emitir papel-moeda sem lastro metálico suficiente, o que ocasionou a progressiva desvalorização do dinheiro. Assim, quando D. Pedro I se tornou imperador do Brasil em 1822, encontrou os cofres vazios e uma enorme dívida pública. Sob o governo de D. Pedro II a situação melhorou um pouco, principalmente devido à produção cafeeira (que seria o centro da economia brasileira nos próximos 100 anos) e à construção de ferrovias e estradas.
Conhecida como Peça da Coroação, foi cunhada para comemorar a coroação de Dom Pedro I como Imperador do Brasil.
Em 1888, com a abolição da escravatura, completava-se parte do caminho – que seria concluído pela imigração – da formação do nosso mercado de trabalho, o que disponibilizou a mão-de-obra necessária para nossa industrialização. Foram evoluções imprescindíveis para o desenvolvimento capitalista no Brasil.
No dia-a-dia, passou-se a usar o mil-réis, múltiplo do real, como unidade monetária devido às seguidas desvalorizações.
O dinheiro na República Velha
(1889-1937)
A desvalorização transformou-se num mal crônico, e as crises financeiras se sucediam. O governo federal passou a ser o único responsável pela emissão de nosso dinheiro. Só em 1911 é que o dinheiro brasileiro registrou sua primeira alta no mercado internacional.
Em 1906, foi criada a Caixa de Conversão para combater a crise no mercado do café – produto importantíssimo para a economia brasileira – e manter equilibrado o poder de troca da moeda do Brasil no comércio com outras nações. A Caixa emitiu cédulas em valores que variam entre 10 mil réis e 1 conto de réis – o chamado papel-ouro, porque tinha a garantia de ser trocado por moedas de ouro. Ela teve suas atividades encerradas em 1920.
Mas o mil-réis se desvalorizou muito devido à Primeira Guerra Mundial, entre 1914 e 1918, e ao crash da bolsa em 1929, fato que influenciou a economia do mundo todo. Começou nesse período a crise da produção cafeeira no Brasil.
Para tentar estabilizar a situação, criou-se a Caixa de Estabilização, que emitia cédulas que podiam ser trocadas por barras ou moedas de ouro, com o intuito de formar um estoque que tornasse o dinheiro brasileiro mais forte. A Caixa não teve êxito, pois essas crises foram tão fortes que esgotaram os depósitos, e suas atividades foram encerradas em 1930.
O dinheiro no Estado Novo
(1937-1945)
A partir de 1933, o Brasil começou a se recuperar. Isso se deveu principalmente à política de defesa dos interesses cafeeiros, já que a demanda interna voltou-se mais uma vez ao produto nacional, por causa da brusca queda da capacidade de importar produtos.
O governo ditatorial de Getúlio Vargas se preocupava muito em criar medidas de estímulo à indústria brasileira, manipulando investimentos e investindo recursos em segmentos como a indústria de base. Em 1941, surge a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e a Companhia Vale do Rio Doce.
No ano de 1942, o cruzeiro é estabelecido como padrão monetário nacional, substituindo o real. A nova unidade correspondia a 1 mil-réis.
O dinheiro na Quarta República e na Ditadura Militar
(1945-1983)
A desaceleração do crescimento industrial ocasionado pela Segunda Guerra Mundial não impediu a consolidação da industrialização no Brasil no fim do Estado Novo, em 1945.
Já iniciadas as ditaduras militares, o ano de 1967 foi marcado pelo lançamento do cruzeiro novo, unidade transitória que equivalia a mil cruzeiros. Em 1970, sua denominação voltou a ser apenas cruzeiro.
De 1968 a 1973, o Brasil passou pelo milagre econômico, com a realização de obras e projetos ambiciosos. O PIB cresceu, em média, 11% ao ano, mas a renda tornou-se cada vez mais concentrada, problema que persiste até hoje.
Em 1979, ocorreu a maxidesvalorização do cruzeiro, durante o governo Figueiredo, quando o nosso dinheiro perdeu de uma só vez 30% do seu valor.
A partir do governo Juscelino Kubitschek (1956 a 1960) e durante todo o período dos governos militares (1964 a 1985), houve um supercrescimento da dívida externa brasileira, até que, em novembro de 1983, o país informou aos credores internacionais que deixaria de pagar o principal da dívida, honrando apenas os juros.
O dinheiro na Nova República
(a partir de 1983)
A Nova República herdou como um dos mais pesados fardos a dívida externa e a inflação galopante, que seria o alvo principal de várias medidas e planos econômicos.
O Decreto 2.283 deflagrou, no governo Sarney, o Plano Cruzado. Entre as medidas adotadas, estavam a reforma monetária (criação da nova moeda, o Cruzado), o congelamento dos preços e a instituição do gatilho salarial, que era acionado toda vez que a taxa de inflação atingia 20%.
Em 1986, entrou em cena o Plano Cruzado II e, em 20 de fevereiro de 1987, o presidente José Sarney informou, em pronunciamento oficial, que o governo brasileiro suspendera unilateralmente todos os pagamentos de juros relativos à dívida de médio e longo prazo devida aos bancos comerciais estrangeiros.
Entre 1987 e 1991, foram implementados sucessivamente vários planos econômicos. Primeiro o Plano Bresser, de junho de 1987. Em 1989, o Plano Verão, que criou o Cruzado Novo. Já no governo Collor, os planos Collor I (que ressuscitou o cruzeiro) e Collor II. A edição sucessiva mostrava o insucesso das tentativas de estabilizar a economia. A inflação pularia de 415,83% ao ano, em 1987, para 2.708,55% ao ano em 1993.
No início da década de 90, o Brasil passou por um período chamado de abertura comercial e econômica. Tratou-se de reduzir a tarifa de importação, realizar reestruturações industriais e tecnológicas e promover processos de privatizações de empresas estatais com o objetivo de criar condições para que o mercado nacional pudesse enfrentar a concorrência internacional e adequar sua economia ao fenômeno da globalização.
Em 1993, já no governo Itamar Franco, a moeda foi novamente desvalorizada em três decimais: o cruzeiro passou a se chamar cruzeiro real.
Tendo a inflação alcançado o alarmante índice de 3.700% nos primeiros onze meses de duração do cruzeiro real, o governo Itamar Franco passou a adotar, a partir de março de 1994, um indexador único da economia, designado unidade real de valor (URV), para estabelecer uma proporção entre salários e preços, o qual iria se transformar em nova moeda quando todos os preços, em tese, estivessem estáveis em termos de URV. Essa estabilidade pressuposta ocorreu em 1.° de julho de 1994, quando a URV, equivalendo a 2.700 cruzeiros reais, passou a valer 1 real, representado pelo símbolo R$.
Em 1998, o real passou pela sua primeira grande afirmação, quando houve uma grande desvalorização da nossa moeda devido à quebradeira de vários mercados pelo mundo, principalmente o russo e o asiático. Mas, apesar das dificuldades, o Brasil atravessa atualmente uma fase de desenvolvimento. Temos uma grande produção industrial, um mercado vigoroso e atingimos uma marca representativa no segmento de informática e tecnologia. Todavia, nosso passado colonial e escravista revela igualmente seu peso, mantendo flagrantes desigualdades sociais em nosso país e fazendo com que uma grande parte da população não participe desse desenvolvimento.
Outro problema comumente enfrentado pelos mercados emergentes como o brasileiro é que suas economias vivem à mercê da ação de especuladores, que ganham dinheiro com fortes quedas no mercado cambial e de ações, podendo fazer com que entrem em colapsos parecidos com o enfrentado pelo povo argentino atualmente, pelo México em 1994 ou pelos Tigres Asiáticos em 1998.
Mês/Ano da Mudança: Período Colonial Nome Anterior: – Nova Denominação: Real Vigência da Moeda Anterior: – Valor Paritário: R 1$2000 = 1/8 de ouro de 22K Medida Legal da Nova Moeda O Plural de Real era Réis. |
Mês/Ano da Mudança: Outubro/33 Nome Anterior: Real Nova Denominação: Mil Reis Vigência da Moeda Anterior: Até 07/10/1833 Valor Paritário: Rs 2$5000 = 1/8 de ouro de 22K Medida Legal da Nova Moeda Vigorou à partir do Segundo Império. Um cento de Reis corresponde a 1.000.000 réis. |
Mês/Ano da Mudança: Outubro/42 Nome Anterior: Mil Réis Nova Denominação: Cruzeiro Vigência da Moeda Anterior: de 08/10/1833 a 31/10/1942 Valor Paritário: Rs 1.000 = Cr$ 1,00 Medida Legal da Nova Moeda Decreto Lei nº 4.791 de 05/10/42 (foram criados os centavos) Em 1902 com a inflação durante a 2a. Guerra, o Mil Reis vira Cruzeiro e 3 zeros são cortados. Em 1964 a fração centesimal do Cr$, denominada centavo foi extinta pela Lei 4.511 de 01/12/64. |
Mês/Ano da Mudança: Fevereiro/67 Nome Anterior: Cruzeiro Nova Denominação: Cruzeiro Novo Vigência da Moeda Anterior: de 01/11/1942 a 12/02/1967 Valor Paritário: Cr$ 1.000 para NCr$ 1,00 Medida Legal da Nova Moeda Decreto Lei nº 1 de 13/11/65 Regulamentado pelo Decreto nº 60.190 de 08/02/67 (foram restabelecidos os centavos). |
Mês/Ano da Mudança: Maio/70 Nome Anterior: Cruzeiro Novo Nova Denominação: Cruzeiro Vigência da Moeda Anterior: de 13/02/67 a 14/05/70 Valor Paritário: NCr$ 1,00 para Cr$ 1,00 Medida Legal da Nova Moeda Resolução nº 144 de 31/03/70 Em 1984 a fração centesimal do Cr$ criado em 31/03/70, foi extinta a partir de 16/08/84 com a promulgação da Lei nº 7.214 de 25/08/84. |
Mês/Ano da Mudança: Fevereiro/86 Nome Anterior: Cruzeiro Nova Denominação: Cruzado Vigência da Moeda Anterior: de 15/05/70 a 27/02/86 Valor Paritário: Cr$ 1.000 para Cz$ 1,00 Medida Legal da Nova Moeda Decreto Lei nº 2.283 de 27/02/86 ** Plano Cruzado ** (foram restabelecidos os centavos) São cortados 3 zeros da moeda. |
Mês/Ano da Mudança: Janeiro/89 Nome Anterior: Cruzado Nova Denominação: Cruzado Novo Vigência da Moeda Anterior: de 28/02/86 a 15/01/89 Valor Paritário: Cz$ 1.000 para NCz$ 1,00 Medida Legal da Nova Moeda Medida Provisória nº 32 de 15/01/89 que deu origem a Lei 7.730 de 31/11/89 ** Plano Verão **Houve congelamento de preços e são cortados 3 zeros da moeda. |
Mês/Ano da Mudança: Março/90 Nome Anterior: Cruzado Novo Nova Denominação: Cruzeiro Vigência da Moeda Anterior: de 16/01/89 a 15/03/90 Valor Paritário: NCz$ 1,00 para Cr$ 1,00 Medida Legal da Nova Moeda Medida Provisória nº 168 de 15/03/90 (alterada pela M.P. 172 de 17/03/90 e 174 de 23/03/90) que deu origem a Lei 8.024 de 12/04/90 ** Plano Collor ** O Presidente Collor bloqueia as aplicações financeiras. |
Mês/Ano da Mudança: Agosto/93 Nome Anterior: Cruzeiro Nova Denominação: Cruzeiro Real Vigência da Moeda Anterior: de 16/03/90 a 31/07/93 Valor Paritário: Cr$ 10 para CR$ 1,00 Medida Legal da Nova Moeda Medida Provisória nº 336 de 28/07/93, convertida na Lei nº 8.697 de 27/08/93, e Resolução do Banco Central nº 2.010 de 28/07/93 (foram restabelecidos os centavos) A moeda fica sem 3 zeros novamente. Houve, em seus 11 meses de existência, um acúmulo de inflação de 3700%. |
Mês/Ano da Mudança: Julho/94 Nome Anterior: Cruzeiro Real Nova Denominação: Real Vigência da Moeda Anterior: de 01/08/93 a 30/06/94 Valor Paritário: CR$ 2750 para R$ 1,00 Medida Legal da Nova Moeda Decreto Lei nº 8.880 de 27/05/94 e 9.069, de 29/06/95. ** Plano Real ** O Presidente Itamar Franco cria o Real, plural Reais. Passou também a vigorar a URV (Unidade Real de Valor, com variação diária. A Economia era estimulada a usá-la como referência. Quando a URV chegou a CR$ 2750, a nova moeda, Real, entrou em vigor. |
FORMULAS DE EQUIVALÊNCIA EM RELAÇÃO AO REAL
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Obs: Se de 01/94 a 06/94 os valores informados forem em URV, estes deverão ser convertidos em Cruzeiros reais para serem usados na fórmula acima.
* Observação importante *
Antes da transformação das moedas, devemos incorporar a inflação do período utilizando os números índices como o IGP-DI. Exemplo: PARA ATUALIZAR CR$10.000,00 DE 31/01/94 PARA 31/12/98 BASTA DIVIDIR:
CR$ 10.000 PELO NÚMERO-ÍNDICE IGP-DI DE JAN/90 E DEPOIS MULTIPLICAR O RESULTADO PELO NÚMERO ÍNDICE DE DEZ/98. O RESULTADO OBTIDO SERÁ O “X” DA FÓRMULA 6 ACIMA =(X/2750).
Como é Feito o Dinheiro
Moedas
Há mais de 2.600 anos, o processo de fazer moedas é o mesmo. Grava-se uma imagem em um pedaço de metal comprimindo-o entre duas superfícies. No passado, isso era feito manualmente.
Hoje em dia, um artista cria um modelo em gesso, muito maior que a moeda definitiva. A partir dele, faz-se uma versão em níquel, utilizando-se um sistema chamado galvanoplastia (processo de produzir objetos mediante deposição eletrolítica sobre um molde). Então, utiliza-se uma máquina chamada torno redutor, que, com base no modelo, vai esculpir o desenho em um pedaço de metal. Está feita a matriz, que já apresenta o tamanho da moeda definitiva.
A matriz é reforçada através do calor e de produtos químicos e, depois, utilizada para fazer o molde da moeda. Dois moldes, um de cada lado da moeda, são colocados em uma prensa de alta velocidade. Pedaços maciços de metal são postos na prensa, onde são comprimidos entre os moldes. As imagens ficam impressas no metal e o processo de cunhagem está pronto.
Notas
Veja também:
Dinheiro do Mundo ¬ World Money
Um artista faz esboços com lápis e tinta, mas os intrincados desenhos de fundo são feitos no computador em programas CAD (computer aided design). Eles funcionam como uma forma de tornar difícil a falsificação.
A chapa é feita por um gravador que usa ferramentas afiadas para esculpir o desenho numa folha de talha. O desenho é copiado várias vezes em uma grande chapa de impressão, o que permite a reprodução de várias notas ao mesmo tempo.
Para se criarem as cores exatas e também evitar a falsificação, as tintas têm de ser cuidadosamente misturadas. O papel também é diferente. Geralmente, é feito com fibra de algodão e linho, podendo ser manuseado por milhões de pessoas sem ser destruído.
A impressão das notas passa por três processos:
Impressão litográfica: imprime o desenho do fundo. As chapas litográficas são feitas a partir da folha de talha. Cada uma delas corresponde a uma cor diferente. A tinta passa dos rolos para as chapas e, depois, elas são impressas umas sobre as outras.
Chapa: produz a imagem principal da nota. A tinta sai pelas ranhuras da folha para o papel.
Impressão tipográfica: imprime um número de série em cada nota. Então, é incorporado mais um dispositivo de segurança às cédulas: as fitas metálicas.
Por fim, uma guilhotina corta as folhas de notas em notas únicas. Depois, elas são embaladas em pacotes e entregues aos bancos. No Brasil, apenas a Casa da Moeda pode imprimir dinheiro.
Como Evitar Assaltos no Trânsito
Quando estiver em seu automóvel, evite estacionar em lugares desertos e pouco iluminado.
Ao estacionar ou parar em cruzamentos, principalmente a noite, observe pessoas suspeitas nas proximidades.
Evite deixar objetos de valor no interior de seu carro.
Siga também as instruções abaixo. Excelentes dicas!
Polícia Militar – Por: Danny
Como Dirigir Sob Forte Chuva
Interessantíssimo!!!
Parece um conselho bastante útil.
Como conseguir boa visão ao dirigir sob chuva forte.
Não se sabe o motivo, mas funciona muito bem quando chove muito.
É sugestão de um policial que experimentou e confirmou. Também é útil em condução noturna.
Nós, motoristas ligamos os limpadores de para-brisas em velocidade rápida ou máxima durante chuvas pesadas, mas a visibilidade ainda é bastante ruim.
Se você enfrentar tal situação, ponha óculos de sol (qualquer modelo serve).
Parece um milagre!
De repente, a visibilidade fica perfeita, como se não estivesse chovendo.
Assim, mantenha sempre um par de óculos de sol no porta-luvas do carro para ter boa visão em caso de chuva.
Você também pode salvar a vida de alguém, repassando essa informação.
Experimente! É incrível!
Você ainda verá as gotas no para-brisa, mas não a lâmina de chuva.
Você poderá ver onde a chuva salta para fora da estrada e os respingos dos pneus do carro à sua frente.
Esta pequena dica deveria ser incluída na formação do motorista.
É excelente!!!
Ainda não testei, mas certamente na próxima viagem em dia de chuva eu farei o teste!
Por: Karen
Boletim de Ocorrência Online
Agora Ficou Mais Fácil e Rápido
Acho que é de interesse de todos, ainda mais nos dias de hoje.
Está no ar o “Plantão Eletrônico”, através do qual pode ser feito o registro de ocorrências, tais como:
Ocorrências que PODEM ser Registradas Online:
→ Roubo ou Furto de Veículos;
→ Furto de Documentos/Celular/Placa de Veículo/Bicicleta;
→ Perda de Documentos/Celular/Placa de Veículo;
→ Roubo de Documentos, Celulares e/ou Objetos;
→ Injúria, Calúnia ou Difamação;
→ Acidente de Trânsito Sem Vítimas;
→ Desaparecimento de Pessoas;
→ Encontro de Pessoas;
→ Furto de Fios/Cabos em vias públicas (somente para empresas concessionárias);
→ Violência Doméstica; Dúvidas?
→ Outras Ocorrências;
→ DEPA – Proteção Animal.
Através deste procedimento, não é necessário ir à uma Delegacia de Polícia para a elaboração do “Boletim de Ocorrência”; basta acessar o site abaixo:
Delegacia Eletrônica
Preencher o B.O. na tela do computador e, em até 30 minutos, a polícia entrará em contato para a confirmação das informações prestadas.
A partir desta confirmação o B.O. já estará disponível para cópia via impressora.
Você NÃO PODE registrar a Ocorrência Online se for…
→ Estupro;
→ Homicídio;
→ Latrocínio (Roubo seguido de Morte)
NOTA: Nesses casos, você deve procurar uma delegacia e registrar a ocorrência pessoalmente.
Espalhem a notícia, é de suma importância.