Profetas Maiores – Daniel
Velho Testamento
Autor: Daniel, como Ezequiel, esteve cativo em Babilônia. Foi trazido perante o rei Nabucodonosor em sua juventude e instruído na língua e nas ciências babilônicas (caldaicas), 1:17-18.
Sua vida é similar à de José – foi elevado ao cargo mais alto do reino (2:48), manteve sua vida espiritual em meio a uma corte pagã, 6:10.
Quando foi escrito: 537 a.C.
Tema Principal:
A soberania de Deus sobre os assuntos dos homens em todas as épocas. As confissões do rei pagão deste fato constituem os versículos chave deste livro, 2:47;4:37;6:26.
Seção I.
É principalmente uma narrativa biográfica pessoal e uma história local. Contém eventos comovedores e incomparáveis de intervenções divinas no antigo Testamento.
O livro se refere a seis conflitos morais nos quais participaram Daniel e seus companheiros.
Primeiro conflito. Entre a intemperança pagã e a abstinência escrupulosa a bem da saúde.
A abstinência obtém a vitória, 1:8-15.
Segundo conflito. Entre a magia pagã e a sabedoria celestial na interpretação de sonhos.
A sabedoria divina obtém a vitória, 2:1-47.
Terceiro conflito. A idolatria pagã confrontada pela lealdade a Deus.
A lealdade a Deus obtém a vitória, 3:1-30.
Quarto conflito. O orgulho de um rei pagão confrontado pela soberania divina.
Deus é vencedor – O rei foi lançado fora a comer erva, 4:4-37.
Quinto conflito. O grande sacrilégio contra as coisas sagradas. A reverência obtém a vitória – a escritura na parede. Belsazar é destronado, 5:1-30.
Sexto conflito. Entre o complô perverso e a providência de Deus para com os seus santos.
A providência obtém a vitória. Deus fecha a boca dos leões, 6:1-28.
Seção II.
Visões e profecias que relatam como a poderosa mão de Deus muda o cenário no panorama da história, capítulos 7-12.
Interpretação:
O livro de Daniel é companheiro do livro de Apocalipse; ambos contém muita linguagem figurada de difícil interpretação.
Dois fatos são geralmente reconhecidos pela maioria dos eruditos:
As profecias representam uma revelação parcialmente velada de eventos futuros da história secular e sagrada.
As visões assinalam o triunfo final do reino de Deus sobre todos os poderes satânicos e do mundo.
No capítulo sete muitos comentaristas vêem as quatro bestas como representando os quatro grandes impérios: Babilônia, Medo-Pérsia, Grécia, e Roma (vv. 1-7), seguidos por uma visão do Messias que vem.
Porções Seletas:
O propósito de Daniel, 1:8.
A pedra do monte, 2:44-45.
A resposta dos três jovens hebreus, 3:16-18.
A festa de Belsazar, capítulo 5.
Daniel na cova dos leões, 6:1-24.
A visão do juízo, 7:9-14.
A promessa aos ganhadores de almas, 12:3.
Enquanto estava eu ainda falando e orando, e confessando o meu pecado, e o pecado do meu povo Israel, e lançando a minha súplica perante a face do Senhor, meu Deus, pelo monte santo do meu Deus, sim enquanto estava eu ainda falando na oração, o varão Gabriel, que eu tinha visto na minha visão ao princípio, veio voando rapidamente, e tocou-me à hora da oblação da tarde. Ele me instruiu, e falou comigo, dizendo: Daniel, vim agora para fazer-te sábio e entendido.