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17/02/2024

Versões da Bíblia

As palavras “versões” e “traduções” significam a mesma coisa.

I. VERSÕES DO ANTIGO TESTAMENTO

1. SEPTUAGINTA (LXX). Esta é uma tradução do original hebraico do Antigo Testamento para o grego. Foi feita em Alexandria, entre os séculos III e I a.C., por diversos tradutores.

2. LATIM ANTIGO. Esta denominação é para distinguir dos manuscritos posteriores, como os da Vulgata. Estes manuscritos já existiam ao final do II séc. d.C. Suas traduções são da LXX e chegaram até nós muito fragmentadas.

3. VULGATA LATINA. Feita ao final do séc. IV d.C., por Jerônimo. Ele fez três traduções do livro de Salmos, sendo que a segunda é que foi adotada. Sua tradução do Antigo Testamento, a princípio, deixou de lado os livros apócrifos, por não desejar que os mesmos fossem incluídos em sua versão, embora já houvesse traduzido os livros de Judite e Tobias. Ao final, estes livros foram adicionados, fazendo parte da Vulgata. Esta foi a Bíblia oficial durante toda a idade média, na Europa ocidental. Existem cerca de oito mil manuscritos da Vulgata.

4. SIRÍACO PESHITTA. Foi traduzida do hebraico, no II século d.C. e era o texto padrão dos cristãos sírios. Posteriormente houve uma revisão, pela LXX.

5. HEXAPLA SIRÍACA. Foi traduzida com base na LXX de Orígines, pelo bispo de Tela, em 617 d.C. Este manuscrito foi bastante estudado no exame da LXX, em virtude de ter preservado as notas críticas do original grego de Orígines.

6. COPTA (egípcio). São quatro as versões do Antigo Testamento nesta língua. A saídica ou tebaica foi preparada no século II d.C., no sul do Egito, com base na LXX. No século IV d.C., no norte do Egito, foi preparada a versão boárica ou menfítica. Com poucos fragmentos, conhece-se também as versões fayúmica e akhmímica.

7. VERSÕES MENORE Foram traduzidas para o gótico, etíope e o armênio, no século IV d.C.

II – VERSÕES DO NOVO TESTAMENTO

1. LATIM ANTIGO. Foi produzida no fim do século II, d.C., provavelmente na África. Existe a forma africana e européia. A européia, ou itálica, serviu como uma das bases da Vulgata de Jerônimo, quanto ao Novo Testamento. A africana foi usada por Cipriano. A versão em Latim Antigo é importante testemunho do tipo de texto anterior ao Textus Receptus.

2. DIATESSARON. Preparada em grego cerca de 160 d.C. e traduzida para o siríaco. Trata-se de uma harmonia dos evangelhos de autoria de Taciano.

3. SIRÍACO ANTIGO. Traz este nome para não ser confundida com a versão Peshitta posterior, que era a versão popular em siríaco. Essa versão existe nos manuscritos sinaítico e curetoniano.

4. PESHITTA. É uma tradução para o siríaco, do fim do século IV d.C. Seu cânon é composto por apenas 22 livros, não trazendo II Pedro, e III JoãoJudas e Apocalipse.

5. COPTA. São conhecidas cinco versões do Novo Testamento em copta ou egípcio. A versão saídica é a mais antiga e apareceu no sul do Egito no século II d.C. Do norte do Egito veio à versão boárica e tornou-se a versão dominante, pois é representada por um número maior de manuscritos. As outras versões são a fayúmica, a akhmímica e a do Egito Médio.

6. ARMÊNIA. É do final do século V d.C. e tem sua base numa fonte cujo texto tinha similaridade com os manuscritos gregos Theta, 565 e 700. Afasta-se muito dos melhores manuscritos gregos, aproximando-se do Textus Receptus. Há 1.244 cópias dessa versão.

7. GEÓRGIA. Seu manuscrito mais antigo é o Adysh, de 897 d.C. É possível que essa tradução tenha sua origem do texto armênio. Era a Bíblia da Geórgia.

8. VULGATA LATINA. Preparada por Jerônimo, ao final do século V, é uma revisão dos manuscritos mais antigos. Tornou-se o texto latino do Novo Testamento. A partir do Concílio de Trento, 1546, é considerado o texto oficial da Igreja Católica Romana. Cerca de oito mil manuscritos da Vulgata apresentam uma mistura de tipos textuais, visto suas adições, exclusões e contaminações, feitas por muitos escribas através dos séculos.

9. VERSÕES SECUNDÁRIAS. Destacamos a gótica, etíope, eslavônica, árabe e persa.

10. VERSÕES MODERNAS. Mesmo antes da Reforma protestante houve muitas traduções da Bíblia para as diversas línguas faladas. Em 1382, com John Wycliff, teve início a Bíblia inglesa, com base na Vulgata Latina; por isso inclui também os livros apócrifos. Em 1280 e 1400 surgiram porções da Bíblia em português (veja o artigo sobre a BÍBLIA EM PORTUGUÊS). Mas somente com a Reforma protestante é que a Bíblia começou a ser traduzida para o inglês, alemão, francês, italiano, espanhol, português e outras línguas européias. Para obter-se uma obra, para que não fosse volumosa, então mais cara, os tradutores procuravam produzir o texto com economia de palavras, perdendo em muito o significado das línguas originais. Isso foi corrigido em tempo e começaram a surgir traduções mais fieis ao texto original, sem preocupação com economia de palavras. Destas novas traduções destacamos a Amplified New Testament, da Zondervan Publishing House; The New Testament de Charles B. Williams e The New Testament, an Expanded Translation, de Kenneth S. Wuest. Outras traduções tornaram-se importantes: A Bíblia de Tyndale, traduzida em 1525 diretamente do hebraico e grego. A Versão do Rei Tiago (King James), baseada na Bíblia de Tyndale, sob a encomenda do Rei Tiago, surgiu em 1611 e popularizou-se entre os países de língua inglesa. The American Standard Revised Bible, lançada por ingleses e americanos em 1901, sendo uma espécie de revisão da versão do Rei Tiago.

A partir de 1804, com a British and Foreign Bible Society surgiram às modernas Sociedades Bíblicas que muito vêm contribuindo para a divulgação da Bíblia.

III – A BÍBLIA EM PORTUGUÊS

1. Traduções parciais. D. Diniz (1279-1325), rei de Portugal, traduziu da Vulgata os primeiros vinte capítulos do livro de Gênesis.

O rei D. João I (1385-1433) ordenou que houvesse uma tradução para o português. Alguns padres católicos, a partir da Vulgata, traduziram os evangelhos, Atos e as epístolas de Paulo. O próprio rei traduziu o livro de Salmos. Com esses livros publicaram a obra.

Mais tarde foram preparadas outras traduções de porções bíblicas: os evangelhos, que a infanta Dona Filipa, neta do rei D. João I, traduziu do francês; o evangelho de Mateus e porções dos outros evangelhos, da Vulgata, pelo frei Bernardo de Alcobaça; os evangelhos e as epístolas, pelo jurista Gonçalo Garcia de Santa Maria; uma harmonia dos evangelhos, por Valentim Fernandes, em 1495; em 1505, por ordem da rainha Leonora, foram publicados o livro de Atos e as epístolas gerais.

Outras traduções realizadas em Portugal foram: os quatro evangelhos, traduzidos pelo padre jesuíta Luiz Brandão; e, no início do século XIX, os evangelhos de Mateus e Marcos, pelo padre Antonio Ribeiro dos Santos.

Salienta-se que a dificuldade em se traduzir para os diversos idiomas era a oposição da Igreja Católica Romana que, ao longo dos séculos, fez implacável perseguição a estas obras, amaldiçoando quem conservasse traduções da Bíblia em “idioma vulgar”, como diziam. Por isso, também de muitas traduções escaparam somente um dois exemplares.

2. Traduções completas.

2.1 Tradução por João Ferreira de Almeida. Por conhecer o hebraico e o grego, usou os manuscritos dessas línguas para sua tradução. Quando iniciou o empreendimento era pastor protestante. Almeida utilizou-se do Textus Receptus, que representa os manuscritos do grupo bizantino, possivelmente o mais fraco entre os manuscritos gregos. Primeiramente traduziu e editou o N.T. publicado em 1681, em Amsterdã, Holanda. Essa tradução apresentava muitos erros. Almeida mesmo fez uma lista de dois mil erros. Muitos desses erros foram feitos pela comissão holandesa, que procurou harmonizar a tradução de Almeida com a versão holandesa de 1637. A dificuldade de Almeida é que não havia papiro algum e os unciais (manuscritos em letras maiúsculas) eram poucos. Esta a razão porque teve que lançar mão de fontes inferiores. Ele utilizou-se da edição de Elzevir do Textus Receptus, de 1633. As edições mais modernas muito progrediram na tradução. Com base nesta tradução foram lançadas a Revista e Atualizada, A Edição Revista e Atualizada e a Versão Revisada de acordo com os melhores textos em Hebraico e Grego, a versão que apresentamos neste programa, como a mais indicada para estudos.

2.2 Tradução de Antônio Pereira de Figueiredo. Teve como base a Vulgata Latina. Em 1896 fez sua primeira tradução em colunas paralelas da Vulgata e de sua tradução para o português. Essa tradução foi usada pela Igreja de Roma. Por ter sido utilizada a Vulgata como base, tem a desvantagem de não representar o melhor texto do N.T. que conhecemos pelos manuscritos unciais mais antigos e pelos papiros.

2.3 A Bíblia de Rahmeyer. Manuscrito do comerciante hamburguês Pedro Rahmeyer, que residiu em Lisboa, e traduziu em meados do século XVIII. Este manuscrito se encontra na Biblioteca do Senado de Hamburgo, Alemanha.

3. A Bíblia no Brasil. Traduções parciais

3.1 No Brasil, a primeira tradução, somente do Novo Testamento, foi feita por frei Joaquim de Nossa Senhora de Nazaré, traduzida da Vulgata e somente do N.T. Foi publicada em São Luiz do Maranhão. Esta obra teve forte impacto por trazer em seu prefácio acusações contra as “bíblias protestantes”, que estariam “falsificadas” e falavam “contra Jesus Cristo e contra tudo quanto há de bom”.

3.2 Primeira Edição Brasileira do Novo Testamento de Almeida. Esta edição foi revista por José Manoel Garcia, pelo pastor M.P.B. de Carvalhosa e pelo pastor Alexandre Blackford, agente da Sociedade Bíblica Americana no Brasil. Esta obra foi lançada em 1879 pela Sociedade de Literatura Religiosa e Moral do Rio de Janeiro.

3.3 Harpa de Israel, título dado à tradução do Livro dos Salmos, em 1898, por F.R. dos Santos Saraiva.

3.4 O Evangelho de Mateus, traduzida do grego em 1909 pelo padre Santana.

3.5 O Livro de Jó, publicado em 1912 por Basílio Teles.

3.6 O Novo Testamento, traduzido da Vulgata Latina por J. L. Assunção, em 1917.

3.7 O Livro de Amós, traduzido do idioma etíope por Esteves Pereira, em 1917.

3.8 O Novo Testamento e o Livro dos Salmos, baseados na Vulgata, em 1923, por J. Basílio Pereira.

3.9 Lei de Moisés (O Pentateuco) preparada em hebraico e português, pelo rabino Meir Masiah Melamed. Não há indicação de data.

3.10 Tradução do Padre Humberto Rodhen. Foi o primeiro católico a fazer uma tradução diretamente do grego. Traduziu o N.T. que foi publicado pela Cruzada de Boa Imprensa em 1930. Tal como Almeida utilizou-se de textos inferiores, por isso, sofreu severa crítica.

3.11 Nova Versão Internacional. Lançada em 1993 pela Sociedade Bíblica Internacional.

3. A Bíblia no Brasil. Traduções completas

3.1 Tradução Brasileira. Iniciada em 1902 e concluída em 1917, sob a direção do Dr. H. C. Tucker. A comissão tradutora utilizou-se de manuscritos melhores do que os de Almeida. Entretanto, nunca foi muito popular.

3.12 Tradução do Padre Matos Soares. Foi baseada na Vulgata. É de 1930, e em 1932 recebeu apoio papal. É muito popular entre os católicos.

3.13 Revisão da tradução de Almeida (Edição Revista e Atualizada). O trabalho de revisão iniciou-se em 1945, por uma Comissão formada pela Sociedade Bíblica do Brasil. A linguagem foi muito melhorada, até porque foram usados manuscritos gregos dos melhores.

3.14 Tradução pelos monges Meredsous (1959) (Bélgica). Editada pela Editora Ave Maria e traduzida do hebraico e grego para o francês e em seguida para o português por uma equipe do Centro Bíblico de São Paulo sob a supervisão do Frei João José Pedreira de Castro.

3.15 Revisão da tradução de Almeida (Imprensa Bíblica Brasileira). Foi publicada em 1967. Esta revisão segue os melhores manuscritos e, por isso, foi bem acolhida pelos estudiosos da Bíblia. É também a tradução que apresentamos nesta obra.

3.16 A Bíblia de Jerusalém editada no Brasil em 1981 por Edições Paulinas, traduzida pelos padres dominicanos da Escola Bíblica de Jerusalém, incluindo alguns exegetas protestantes. A edição brasileira foi feita sob a coordenação de Ludovico Garmus e editada pela Editora Vozes e pelo Círculo do Livro.

3.17 A Bíblia na Linguagem de Hoje (Novo Testamento). Publicada em 1988 pela United Bible Societies, através de seu ramo brasileiro e baseia-se na segunda edição do texto grego dessa sociedade. A intenção da United Bible Societies foi de publicar em vários idiomas, Novos Testamentos em conformidade com a linguagem comum e corrente.

3.18 Edição Contemporânea da Tradução de Almeida foi editada em 1990 pela Editora Vida. Essa edição eliminou arcaísmos do texto de Almeida.

MANUSCRITOS GREGOS

O Novo Testamento tem registros manuscritos de diversas formas e que serviram como testemunhos sobre seu texto.

1. Os PAPIROS.

Embora pelo século IV em quase todo o mundo já era utilizado o pergaminho, o papiro ainda era o instrumento principal de escrita dos livros bíblicos. Para essa finalidade o papiro foi usado entre os séculos I e VII. Há 76 papiros que contém quase 80% do texto do N.T.

2. Os UNCIAIS.

Os 252 manuscritos que levam este nome foram escritos em pergaminhos entre os séculos IV a IX. Foram escritos com letras maiúsculas.

2.1 CÓDICES BÍBLICOS EM MANUSCRITOS UNCIAIS

A. CODEX ALEXANDRINUS. Contém a Bíblia toda. Foi escrito em grego no século V d.C. Encontra-se no Museu Britânico. Embora muito bem conservado, apresenta algumas lacunas em Gênesis, I Reis, Salmos, Mateus, João e I Coríntios. O AT é da LXX, com algumas variações do tipo de texto. Os evangelhos seguem o texto bizantino, o restante do NT o alexandrino.

B. CODEX VATICANUS. Este manuscrito, do século IV d.C., que também abrange toda a Bíblia encontra-se na Biblioteca do Vaticano. Apresenta algumas lacunas: Os 45 capítulos iniciais de Gênesis, parte de II Reis, alguns Salmos, final da epístola aos Hebreus e o Apocalipse. O AT é da LXX. O NT é alexandrino.

C. CÓDEX EPHRAEMI SIRY RESCRIPTUS. Manuscrito da Bíblia toda, do século V d.C., e que está guardado na Bibliothèque Nationale de Paris. É chamado de “rescriptus” porque o texto original foi apagado, embora tenha ficado vestígios leves, e o material reutilizado no século XII para anotar as obras de Efraem, o sírio. Duzentos e oito páginas foram usadas para este fim e são as páginas que chegaram até nós. O texto bíblico foi restaurado por métodos modernos de recuperação. Estas páginas contém parte do livro de Jó, Provérbios, Eclesiastes, Sabedoria de Salomão, Eclesiástico, Cantares e quase todo o Novo Testamento, com exceção de II Tessalonicenses e II João

D. CÓDEX D OU DE BEZAE. Este manuscrito, do século V ou VI d.C., foi escrito nas língua grega, lado esquerdo e latina, lado direito. Contém os quatro evangelhos; Atos, com algumas lacunas; e uma parte de I João.

I. CODEX WASHINGTONIANUS II. É um manuscrito do século VII d.C., que se encontra na Coleção Freer do Instituto Smithsoniano de Washington, USA. Contém partes das epístolas de Paulo, e a carta aos Hebreus depois de II Tessalonicenses.

L. CODEX REGIUS. Manuscrito do século VIII d.C. que está na Biblioteca Nacional de Paris. Neste o evangelho de Marcos termina no final de 16:9. Em seguida apresenta dois finais alternativos deste evangelho.

W. CODEX WASHINGTONIANUS I. Foi produzido no século IV ou V d.C. e também pertence à Coleção Freer do Instituto Smithsoniano de Washington, USA. Contém os quatro evangelhos, na ordem ocidental: Mateus, João, Lucas e Marcos. Foi copiado de outros manuscritos, pois apresenta diversos tipos de textos. Apresenta dois finais para o evangelho de Marcos.

ALEPH: CODEX SINAITICUS. O achado deste manuscrito envolve um drama vivido por Tischendorf, que o encontrou. Em 1844 Constantino Tischendorf trabalhava na biblioteca do mosteiro de Santa Catarina, na península do Sinai, e notou uma cesta cheia de páginas soltas de manuscritos. Ficou eufórico quando notou que acabara de encontrar um dos mais antigos manuscritos bíblicos na língua grega. Tirou 43 páginas, que atendendo seu pedido foram-lhe dadas. Outro bibliotecário alertou que duas cestas contendo o mesmo tipo de material fora consumido na fornalha do mosteiro, para aquecer os monges. Entretanto, cerca de oitenta páginas do AT ainda existiam. Não conseguiu ir mais longe em sua busca, porque ao observar seu entusiasmo, os monges suspeitaram e deixaram de cooperar. Tischendorf voltou à Europa com suas 43 páginas. Em 1854 retornou ao mosteiro, mas não foi desta vez que os monges concordaram em falar sobre o restante das páginas de sua descoberta. Mas, em 1859, voltando novamente ao mosteiro, sob o patrocínio do Czar Alexandre II, patrono da igreja grega. Assim mesmo os monges não quiseram discutir sobre seu achado. Entretanto, um dos monges, inocentemente falou de uma cópia da Septuaginta que possuía e teria prazer em mostrar-lhe. Para surpresa de Tishendorf, o manuscrito era o mesmo do qual ele encontrara as 43 páginas. Continha o NT completo e parte do AT. Debalde Tischendorf tentou convencer o monge em presenteá-lo ao Czar russo. Mas o czar ofereceu um presente ao mosteiro, de acordo com costumes orientais, e levou o manuscrito (livrando-o do risco de aquecer a fornalha dos monges). Em 1933 o Museu Britânico adquiriu o manuscrito, onde se encontram até hoje. O manuscrito contém parte dos livros de Gênesis, Números, I Crônicas, II Esdras, os livros poéticos, Ester, Tobias, Judite e os livros proféticos, com exceção de Oséias, Amós, Miquéias, Ezequiel e Daniel. Estão ali incluídos também I e IV Macabeus. O NT está completo. As epístolas de Barnabé e uma porção do Pastor de Hermas também estão no manuscrito. O Texto assemelha-se ao Vaticanus e ao Alexandrinus.

THETA: CODEX KORIDETHIANUS. Texto bizantino, do século IX d.C.

PI: CODEX PETROPOLITANUS. Manuscrito do século IX d.C.

3. OS MINÚSCULOS.

São 2.646 escritos em pergaminhos entre os séculos IX e XV, em letras minúsculas.

4. OS LECIONÁRIOS.

1997 pergaminhos levam este nome. Trazem textos selecionados para serem lidos nas igrejas. Foram escritos nas mesmas datas dos unciais e minúsculos.

5. AS OSTRACAS.

Trechos do N.T. foram escritos em pedaços de cerâmica. Temos 25 exemplares, que contém breves porções do N.T.

Estas informações foram colhidas do “Dicionário J.Davis”.

VERSÕES

Tradução da Bíblia, ou de alguns de seus livros, para línguas vernáculas, para uso das pessoas pouco versadas nas línguas originais, ou que as ignoram completamente.

As versões são imediatas ou mediatas, segundo são feitas diretamente do texto original, ou por meio de outras traduções. Existem quatro versões do Antigo Testamento, feitas imediatamente sobre o original: A versão dos Setenta, os Targuns de Onkelos e de Jônatas bem Uzziel, a Pishito Siríaca e a Vulgata Latina. A importância destas versões deriva-se de terem sido feitas antes que o texto hebreu recebesse as vogais massoréticas.

O Pentateuco Samaritano não é propriamente uma versão, é o texto hebreu escrito em Samaritano ou com os velhos caracteres hebraicos, com várias divergências do texto hebreu dos massoretas. A versão samaritana do Pentateuco é tradução do texto divergente para o dialeto samaritano. Ver Pentateuco Samaritano.

I. Antigas versões do Antigo Testamento feitas para uso dos judeus

1. A Versão dos Setenta. A mais célebre versão das Escrituras do Antigo Testamento hebreu e a mais antiga e a mais completa que se conhece, é a dos Setenta. Deriva este nome, figurado pelos algarismos romanos LXX, por haver sido feita por setenta tradutores que a ela se entregaram, no tempo de Ptolomeu Filadelfo (grego: Πτολεμαίος Φιλάδελφος) entre 285 e 247. A. C. Um sacerdote judaico de nome Aristóbulo, residente em Alexandria, no reinado de Ptolomeu Filometor, 181-146, A. C. referido em 2 Mac 1: 10, e citado por Clemente de Alexandria e por Euzébio, diz que, quando as partes originais referentes à história dos hebreus haviam sido vertidas para o grego, já os livros da Lei estavam traduzidos para esta língua sob a direção de Demétrio Falero no reinado de Ptolomeu Filadelfo. A mesma tradução, consideravelmente embelezada, se lê em uma carta escrita por Aristeas a seu irmão, tida como espúria pelos modernos doutores. A mesma história de Aristeas, repete-a Josefo com ligeiras alterações, que de certo a tinha diante dos olhos. Diz ele que Demétrios Falero, bibliotecário de Ptolomeu Filadelfo, que reinou de 283-247 A. C. desejou adicionar à sua biblioteca de 200.000 volumes um exemplar dos livros da lei dos hebreus, traduzidos para a língua grega, a fim de serem mais bem entendidos. O rei consentiu nisso e pediu a Eleazar, sumo sacerdote em Jerusalém, que lhe mandasse setenta e dois intérpretes peritos, homens de idade madura, seis de cada tribo, para fazerem a tradução. Estes setenta e dois doutores chegaram a Alexandria levando consigo a lei, escrita com letras de ouro em rolos de pergaminho. Foram gentilmente recebidos e os aboletaram em uma solitária habitação na ilha de Faros, situada no porto de Alexandria, onde transcreveram a lei e a interpretaram em setenta e dois dias, Antig. 12:2, 1-13; cont. Apiom 2:4.

Estas antigas informações acerca da origem da versão grega são muitas valiosas, se bem que não se possa depositar em seus pormenores absoluta confiança, e bem assim quanto ao escopo da obra. É admissível, não obstante, que a Versão dos Setenta teve sua origem no Egito, que o Pentateuco foi traduzido para a língua grega no tempo de Ptolomeu Filadelfo; que os demais livros foram gradualmente traduzidos e a obra terminada no ano 150 a.C. Jesus, filho de Siraque, no ano 132 a.C. (Prólogo ao Ecclus), refere-se a uma versão grega da lei dos profetas e de outros livros. É provável que a obra tenha sido revista no período dos Macabeus. A versão é obra de muitos tradutores, como se vê pela diferença de estilo e de método. Em várias partes existem notáveis desigualdades e muitas incorporações. A tradução do Pentateuco, exceto lugares poéticos, Gn cap. 49; Dt caps 22 e 23, é a melhor parte da obra, e o todo revela uma tradução fiel, se bem que não é literal. Os tradutores dos Provérbios e de Jó mostram-se peritos no estilo, mas pouco proficientes em hebraico, que em alguns lugares traduziram um pouco arbitrariamente. Fizeram a tradução dos Provérbios sobre um texto hebreu, muito diferente do atual texto massorético. O sentido geral dos Salmos é muito bem reproduzido. O Eclesiastes está servilmente traduzido. A tradução dos profetas é de caráter muito desigual; a de Amós e Ezequiel é sofrível; a de Isaías deixa muito a desejar; a de Jeremias parece ter sido feita sobre outro texto que não o massorético. De todos os livros do Antigo Testamento, o de Daniel é o mais pobremente traduzido, de modo que os antigos doutores, a começar por Ireneu e Hipólito, substituíram-no pela versão de Teodócio.

Cristo e os seus apóstolos serviam-se freqüentemente da Versão dos Setenta. Citando o Antigo Testamento, faziam-no literalmente, ou de memória, sem alteração essencial; em outros casos, cingiam-se ao texto hebreu. Existem cerca de 350 citações do Antigo Testamento, nos evangelhos, nas epístolas e nos Atos, e somente se encontram umas 50 diferenças materiais da versão grega. O eunuco que Filipe encontrou lendo as Escrituras servia-se do texto grego, At 8: 30-33.

Fizeram-se três principais revisões dos Setenta: uma no ano 236 A. D. e duas outras, antes do ano 311. A de Orígenes na Palestina, a de Luciano na Ásia Menor e em Constantinopla, e a de Hesíquios no Egito. O manuscrito dos Setenta que existe no Vaticano considera-se o mais perfeito, de acordo com o texto original; presume-se que seja a reprodução do mesmo texto de que se serviu Orígenes e que aparece na quinta coluna da sua Hexapla. A revisão de Luciano foi editada em parte por Lagarde e por Oesterley. Luciano era presbítero de Antioquia e morreu mártir em Nicomédia no ano 311, ou 312. Deu à luz o texto revisto dos Setenta, baseado na comparação do texto grego comum, com o texto hebreu, considerado bom, porém diferente do massorético. Hesíquios era bispo no Egito e sofreu o martírio no ano 310 ou 311; o seu trabalho perdeu-se. Existe, contudo, um códice, assinalado pela letra Q, depositado na biblioteca do Vaticano contendo os profetas que lhe é atribuído.

2. Outras versões gregas menores. Depois da destruição de Jerusalém no ano 70, a versão dos Setenta perdeu muito do seu valor entre os judeus, em parte em conseqüência do modo por que os cristãos a usavam para fundamentar as doutrinas de Cristo, e em parte, porque o seu estilo era falho de elegância. Por causa disto, os judeus fizeram três versões dos livros canônicos do Antigo Testamento, no segundo século:

(I) A tradução de Áqüila, natural do Ponto e prosélito do judaísmo, viveu no tempo do imperador Adriano, e tentou fazer uma versão literal das Escrituras hebraicas, com o fim de contrariar o emprego que os cristãos faziam dos Setenta para fundamentar as suas doutrinas. A tradução era tão servilmente liberal, que em muitos casos se tornava obscura aos leitores que não conheciam bem o hebreu como o grego.

(II) A revisão dos Setenta por Teodócio, judeu prosélito, natural de Éfeso, segundo Ireneu, e segundo Euzébio, um ebionita que acreditava na missão do Messias, mas não na divindade de Cristo. Viveu no ano 160, porque dele faz menção Justino Mártir. Na revisão que fez dos Setenta, serviu-se tanto da tradução elegante, porém, perifrástica feita por Símaco, samaritano ebionita. Orígenes arranjou o texto hebreu em quatro versões diferentes, em seis colunas paralelas para efeito de estudo comparativo. Na primeira coluna vinha o texto hebreu; na segunda, o texto hebreu em caracteres gregos; na terceira, a versão de Áqüila; na quarta, a de Símaco; na quinta, a dos Setenta; e na sexta, a revisão de Teodócio. Em virtude destas seis colunas tomou o nome de Hexapla. Na coluna destinada ao texto dos Setenta, marcava com um sinal palavras que não encontrava no texto hebreu. Emendava o texto grego, suprindo as palavras do texto hebraico que lhe faltavam, assinalando-as por um asterisco. Conservou a mesma grafia hebraica para os nomes próprios.

Orígenes preparou uma edição de menor formato, contendo as últimas quatro colunas, que se ficou chamando Tétrapla.

Estas duas obras foram depositadas na biblioteca fundada por Panfilo, discípulo de Orígenes em Cesaréia. S. Jerônimo as consultou no quarto século e ainda existiam no século sexto. Parece que desapareceram, quando os maometanos invadiram a cidade em 639. Alguns fragmentos da grande obra de Orígenes ainda se conservam nas citações que dela fizeram os santos padres. A coluna dos Setenta foi dada à luz por Panfilo e Euzébio, e vertida para o siríaco por Paulo, bispo de Tela em 617-18. Orígenes adotou método infeliz, comparando o texto dos Setenta com o texto hebreu do seu tempo. Uma vez que o desideratum dos sábios é restaurar o texto grego como o deixaram as mãos dos tradutores, porque esse texto iria lançar luz sobre o texto hebreu por eles usado?

Ainda mais, os sinais e asteriscos que ele usou, foram muitas vezes negligenciados pelos copistas e talvez mesmo os tivessem empregado sem a devida cautela, de modo que os acréscimos feitos à versão dos Setenta e às porções dela que não encontrou no texto hebreu, nunca mais se puderam descobrir.

3. Targuns. Quando os judeus voltaram do cativeiro de Babilônia, o idioma hebreu de seus antepassados deixou de ser a linguagem ordinária do povo. O aramaico, ou pseudo caldaico, tomou o seu lugar. Em breve foi necessário que a leitura das Escrituras feitas em público fosse oralmente explicada pelo leitor, ou por seu assistente, a fim de que o povo a pudesse compreender. O costume de explicar as palavras e frases obscuras quando se liam nas Escrituras em público, já estava em voga no tempo de Esdras, Ne 8: 8. Esta passagem tem sido citada como prova evidente de que as palavras que se liam precisavam de tradução. Isto, porém, diz mais do que a letra afirma, dependendo de uma resposta à pergunta: Teria os hebreus adotado outra língua durante o exílio? O Targum oral, isto é, a interpretação ou tradução, que se tornou necessária, foi a princípio uma simples paráfrase em aramaico. Mas eventualmente foi elaborado, e a fim de dar-lhe forma definitiva e servir de padrão autorizado para ensino do povo, e por isso reduziram-no a escrito. Estes Targuns são de grande auxílio para se determinar o texto como era lido nas sinagogas antigas e para ter-se o sentido que os judeus davam às passagens difíceis. Os Targuns principais eram os de Onkelos sobre o Pentateuco e o de Jônatas ben Uzziel sobre os profetas. Segundo o Talmude, Onkelos era amigo de Gamaliel e companheiro de Paulo nos estudos, e, portanto, viveu pelo ano 70. O seu Targum deveria antedatar o princípio do segundo século; mas geralmente se diz que pertence a data posterior, isto é, ao princípio do segundo século. É um Targum puramente literal. O de Jônatas Uzziel é, pelo contrário, perifrástico e deve ser de data posterior. Os Targuns sobre o Hagiógrafo datam do undécimo século.

II. Versões antigas de uma parte ou do todo da Bíblia, destinadas principalmente aos cristãos

1. Versões siríacas do Novo Testamento

(I) Antiga versão siríaca do Novo Testamento, representada pelos evangelhos descobertos por Mrs. Lewis no Conselho de Santa Catarina do Monte Sinai em 1892, e pelos fragmentos intimamente relacionados com eles, descobertos por Cureton na Síria, em um convento do deserto da Nitria, em 1841-1843.

(II) A Pesito, que significa simples ou vulgata. O Antigo Testamento foi tirado diretamente do hebreu, e principalmente destinado à instrução dos prosélitos hebreus do primeiro século. O Novo Testamento é uma revisão do antigo siríaco, com o fim de o pôr em maior harmonia com o texto grego e melhorar a sua dicção e estilo. A Pesito, parece, já estava em circulação no segundo século. Em virtude de sua elegância denominam-na rainha das versões.

(III) Versão Filoxênia do Novo Testamento. Deram-lhe este nome porque foi traduzida no ano 508 por Filoxeno, bispo de Hierápolis, na Ásia Menor.

(IV) Versão do Novo Testamento, siríaca da Palestina ou de Jerusalém; ainda pouco conhecida, mas que promete ser de grande valor crítico.

2. Versões latinas.

(I) A antiga versão latina ou africana do norte. Pelo fim do segundo século entrou em circulação ao norte da África uma versão latina das Santas Escrituras. Faziam uso dela Tertuliano que morreu no ano 220, Cipriano e o grande Agostinho. O Antigo Testamento não foi vertido diretamente do hebreu, e sim baseado no texto grego.

(II) A versão Ítala ou Italiana. Diz Santo Agostinho que existia uma tradução do Novo Testamento que alguém havia feito com grande conhecimento da língua grega. A versão africana tinha uma linguagem provinciana que desagradava ao ouvido dos romanos que falavam o latim de Roma. No quarto século, pois, fez-se uma revisão do texto africano na Itália, e por este motivo se ficou chamando Ítala.

(III) A Vulgata. À publicação da versão italiana, seguiram-se várias revisões do que resultou grande confusão de textos, até que, afinal, no ano 383, um padre cristão de nome Jerônimo ou Hieronymo, 329, ou de 381 a 420, o mais sábio de seu tempo, e homem dotado de grande piedade e valor moral, a pedido de Damasco, bispo de Roma, empreendeu uma revisão do Novo Testamento latino. Comparou os evangelhos com o original grego, removeu as interpolações e corrigiu muitos erros graves. Reviu também duas versões latinas dos Salmos, comparando-as com os Setenta. Estas revisões têm o nome de versões romanas e galicanas dos Salmos, porque foram introduzidas em Roma e na Gália respectivamente. Jerônimo então se dispôs a fazer uma revisão da Bíblia inteira. Em 387, instalou-se em um mosteiro de Belém, onde começou e terminou a sua obra, baseando-se no texto da Hexapla de Orígenes. Porém, ultimamente fez uma versão diretamente do hebraico, referindo-se constantemente às versões gregas, com especial preferência à de Símacus. Quando moço, dedicou-se ao estudo do hebreu. Depois de transferir-se para Belém, aperfeiçoou-se neste estudo com o auxílio de mestres judaicos. Os quatro livros dos Reis, prefaciados pelo famoso Prologus galleatus, dando uma notícia do cânon hebreu, saíram à luz no ano 392; a obra inteira completou-se no ano 405. Os homens de seu tempo não lhe deram o valor merecido, nem reconheceram o grande serviço que lhes havia prestado o eminente padre, cujo temperamento não era dos mais tolerantes; retribuiu com o maior desprezo as agressões da ignorância. Com o decorrer do tempo, a sua obra, que não era feita para uma geração, e sim para os séculos futuros, tem merecido a consagração devida. A Vulgata passou a ser a Bíblia da igreja do ocidente na Idade Média, e, não obstante as traduções em vernáculos, ainda é a Bíblia da Igreja Católica Romana. Por ordem do imperador Carlos Magno, no ano 802, Alcuíno passou-a em revista. A Vulgata Latina foi a primeira obra impressa logo depois da invenção da tipografia, saindo à luz no ano de 1455. No ano de 1546, a oito de abril, resolveu o Concílio de Trento que se fizesse nova revisão do texto. Os encarregados desta revisão, demoraram-se em fazê-la, até que finalmente, um pontífice de vontade férrea, o papa Xisto V, meteu mãos à obra, tomando parte pessoal no seu acabamento. A nova revisão saiu publicada em 1590. Outra edição veio à luz sob os auspícios do papa Clemente VIII em 1592; muito melhorada, sem contudo prejudicar a edição Sixtina. Ambas continuam em uso. O texto Clementino, do Antigo Testamento, juntamente com algumas variantes do códice Amiantinus, foi editado por Heyse e Tischendorf. Muitos termos técnicos usados na teologia, saíram da Vulgata, como, por exemplo, as palavras sacramento, justificação e santificação, provenientes do latim sacramentum, justificatio e sanctificatio.

3. Versões Cópticas do Novo Testamento. Aparecem principalmente em dois dialetos: o menfítico e o tebaico. Supõe-se que a versão menfítica data do fim do segundo século. É muito fiel e conserva o melhor texto corrente entre os padres de Alexandria, isenta das corrupções prevalecentes no segundo século. A versão tebaica é mais tardia e menos fiel ao original.

4. Versão Etíope da Bíblia, feita em alguma época, entre o século quarto e o sexto; é o mais antigo monumento da literatura etíope, bem como a pedra angular de seus fundamentos. Os que a traduziram não eram muito familiarizados com o grego, nem possuíam erudição; não obstante, é tradução fiel. O Antigo Testamento foi vertido dos Setenta, e, portanto, vem auxiliar a verificação do texto grego.

5. A Versão Gótica, feita na última metade do quarto século pelo bispo Ulfilas, compreendendo toda a Bíblia, excetuando os quatro livros dos Reis, que o bispo omitiu, por julgar que a narração das guerras e do combate à idolatria seria de mau efeito nas mãos dos godos. Desta versão, existe a maior parte do Novo Testamento e algumas porções do Antigo Testamento. A tradução é muito fiel e esmerada.

6. Versões Árabes. As que existem são antigas, e não merecem importância, sob o ponto de vista crítico.

III. Versões Inglesas

1. Antigas Versões. Nos tempos dos anglo-saxônios fizeram-se traduções em vernáculo de algumas partes das Escrituras, como os Salmos, os dez mandamentos e partes do Novo Testamento. Em consequência das alterações de linguagem, por causa da conquista normanda, alguns livros da Bíblia, especialmente os evangelhos, foram vertidos para o idioma nacional. Não houve nenhuma tentativa de uma versão integral.

2. A Bíblia de Wycliffe e de Purvey. A primeira aparece entre 1382 e 83; e a segunda em 1388. A primeira saiu em linguagem robusta e tersa, mas de pouco polimento; é atribuída a Wycliffe. A segunda em estilo mais primoroso saiu das mãos de Purvey, porque Wycliffe, nascido e 1324, havia falecido a 31 de dezembro de 1384. A versão mais conhecida é a de Purvey. Ambas as versões foram tiradas da Vulgata Latina. A Versão de Wycliffe foi a primeira que se fez para o inglês moderno e serviu-lhe de modelo; também exerceu grande influência na vida nacional. A princípio circulava em manuscritos; e só foi impressa em 1848.

3. Pelo ano 1526, chegou à Inglaterra uma tradução do Novo Testamento, segundo o original grego, obra do reformador William Tyndale, que havia fugido da sua pátria para escapar às perseguições. Foi publicada em Worms. Esta versão obedecia à versão grega feita por Erasmo e publicada em 1519, e sob consulta da edição de 1522. Tyndale fez tradução diretamente do grego, auxiliando-se ao mesmo tempo, do Novo Testamento de Lutero e da Vulgata. A sua obra sofreu grande oposição dos altos dignitários da igreja dominante, mas o povo a recebeu alegremente. O livro estava cheio de pestilentes erros e foi queimado na praça pública. Em 1530 e 1534, publicou uma tradução do Pentateuco, e em 1531, uma do livro de Jonas, ambas feitas diretamente do hebreu com o auxílio da Bíblia de Lutero e da Vulgata. Em 1534 publicou em Antuérpia mais uma edição do Novo Testamento. É fora de dúvida que ele traduziu outros livros do Antigo Testamento, além dos já mencionados, provavelmente até ao fim dos livros das Crônicas e alguns livros proféticos, porém não chegou a publicá-los em vida. Foi preso a 23 ou 24 de maio de 1535, em Antuérpia, onde se havia estabelecido, e a 6 de outubro de 1536 foi, primeiramente, estrangulado e depois queimado como herético. Mas a sua obra permaneceu. Fixou os moldes da tradução da Bíblia; a sua dicção e o seu estilo vivem na versão inglesa, à qual emprestam beleza literária e rigidez de feição.

4. A Bíblia de Coverdale. Esta obra foi publicada em 1535, sem indicar o nome do impressor, nem o lugar de sua procedência. Provavelmente foi em Zurique, que reclama essa honra, mas é bem possível que fossem Frankfurt ou em Colônia. É a primeira Bíblia completa que se publicou em inglês. O Novo Testamento e a maior parte do Antigo, são visivelmente da versão de Tyndale. Somente a parte compreendida desde Jó a Malaquias foi traduzida independentemente por Miles Coverdale, servindo-se, não do original hebraico, e sim de uma Bíblia alemã impressa em Zurique entre 1527 e 1529. A versão dos Salmos, virtualmente imutável, ainda figura no livro do ritual da Igreja de Inglaterra.

5. A Bíblia de Matheus. O nome de Tomás Mateus é pseudônimo adotado por John Rogers, sucessor de Tyndale, como capelão servindo aos negociantes ingleses que moravam em Antuérpia e que foi o primeiro mártir das perseguições de Maria Tudor. Em 1537 imprimiu uma edição da Bíblia, cremos que na mesma cidade de Antuérpia. Continha o texto de Tyndale. Os livros não contidos na versão de Tyndale, ele os tirou da de Covarde. Era acompanhada de audaciosas anotações; contudo foi a primeira Bíblia licenciada pelas autoridades públicas.

6. A Bíblia de Taverner, publicada no ano de 1539, destinada a contrapor-se à influência da Bíblia de Mathews e principalmente às suas atrevidas anotações.

7. A Grande Bíblia, também chamada a Bíblia de Cranmer. O primeiro nome justificava-se pelo seu tamanho: cada página media 13 ¼ por 7 ½ polegadas, e o segundo nome vinha-lhe de ter sido Cranmer quem escreveu a introdução. Esta Bíblia foi empreendida por sugestão de Cromwell, e representa a revisão do texto da Bíblia de Mathews. Veio à luz em 1539-41. Teve caloroso acolhimento. Esgotaram-se logo sete edições.

8. A Bíblia de Genebra. Resultou dos esforços de três exilados refugiados em Genebra, durante as perseguições de Maria a Sangüinária. Foram eles Whittingham, Gilby e Sampson, que a traduziram cotejando a Grande Bíblia. O Novo Testamento apareceu em 1557 e a Bíblia inteira em 1560. Estas duas edições foram as primeiras que apareceram divididas em versículos. Os tradutores serviram-se da colaboração dos mais ilustres teólogos daquele tempo. Era um volume manual de tamanho do in quarto pequeno. O povo a recebeu com grande entusiasmo, especialmente as pessoas que tendiam para os Puritanos. Durante setenta e cinco anos esteve em uso na Inglaterra. Era acompanhada de notas, que lhe serviam de bom comentário juntamente com algumas exposições práticas e doutrinais. Foi a primeira Bíblia impressa na Escócia.

9. A Bíblia dos Bispos. A popularidade da Bíblia de Genebra não agradou aos bispos, que em 1568 publicaram a sua Bíblia, vasada nos moldes da de Genebra, e dividida em capítulos e versículos. Em 1571, o Sínodo aprovou-a e mandou que fosse posta em todas as igrejas.

10. A Bíblia de Reims e de Douay. Esta é a versão autorizada pela Igreja Católica Romana para o povo inglês. Foi traduzida da Vulgata. O Novo Testamento saiu à luz em Reims no ano de 1582, e o Antigo Testamento, em Douay em 1609-10. Contém comentários de elevada controvérsia. O estilo tinha o sabor latino, pondo em curso muitas palavras deste idioma, entre as quais se contam: impenitente, propiciação, remissão, etc.

11. Versão Autorizada. O Dr. Reynolds, presidente do Colégio Corpus Christi de Oxford, propôs na Conferência de Hampton, a 16 e 18 de janeiro de 1604, durante a discussão entre anglicanos e puritanos, que se fizesse uma versão autorizada da Bíblia. O rei Tiago I, muito conhecido pelo interesse que mostrava por assuntos teológicos, acolheu entre outras coisas “que se fizesse uma tradução da Bíblia, diretamente do hebraico e do grego, para ser impressa e publicada sem notas marginais, destinada a ser lida em todas as igrejas da Inglaterra por ocasião do culto divino”.O rei nomeou cinqüenta e quatro tradutores, mas somente quarenta e sete tomaram parte neste serviço. Esta comissão dividia-se em seis grupos: dois funcionavam em Westminster, dois em Oxford, e dois em Cambridge. Concluíram o trabalho em 1611, acompanhado de uma dedicatória ao rei Tiago. Não foi realmente nova tradução, merece antes o nome de revisão. É endereçada a todos os cristãos que falam a língua inglesa, e está atualmente em uso.

12. A Versão Revista. A Versão da antiga Bíblia já tinha um curso de mais de dois séculos e meio. A descoberta de novos manuscritos e o estudo cuidadoso dos textos revelaram a existência de erros em o Novo Testamento grego que serviu para a versão inglesa. Tendo-se obtido um texto mais perfeito, além de ter havido grandes progressos no estudo do grego e do hebraico, durante o mesmo período, em fevereiro de 1870, em reunião havia em Canterbury, resolveu-se rever a antiga versão. Formaram-se duas comissões, uma para o Novo Testamento e outra para o Antigo. A do Antigo Testamento compunha-se de vinte e sete membros, e a do Novo Testamento, também de vinte e sete membros. A maior parte do tempo funcionou só com vinte e quatro. Dois terços pertenciam à igreja de Inglaterra. Havia mais duas comissões na América cooperando neste trabalho, compostas, uma de catorze membros para o Antigo Testamento e outra de treze para o Novo, representando diferentes igrejas protestantes. A revisão começou a 2 de junho de 1870. Na revisão do Novo Testamento gastaram-se dez anos e meio, e saiu à luz em maio de 1881. A revisão do Antigo Testamento começou a 30 de junho de 1870 e terminou catorze anos depois, a 20 de junho de 1884. A Versão Revista Americana e a Versão Revista de 1881 foram novamente editadas no Novo Testamento em 1900 e o Antigo em 1901.

A edição americana incorporou no texto as variantes e traduções preferidas pelas duas comissões, adiciona referências às passagens ilustrativas paralelas, fornece indicações para os tópicos de cada página, muda o número dos vv. da margem para o texto, substitui o nome de Jeová pelo de Senhor e Deus, onde ele existe no original, aumenta o número de mudanças por amor aos eufemismos. A Versão Revista é inferior à Versão Autorizada na felicidade da expressão, e as sentenças são menos perfeitas no seu ritmo e na sua cadência. Como trabalho científico, é muito superior à Antiga Versão, especialmente nas partes poéticas e proféticas do Antigo Testamento, e nas epístolas do Antigo Testamento, e nas epístolas do Novo em que o sentido se tornou mais claro. A ortografia dos nomes próprios foi grandemente melhorada.

IV. Versões em português.

Entre os antigos monumentos da língua portuguesa, encontram-se alguns fragmentos da História Sagrada. Foi, porém, a rainha D. Leonor, mulher de D. João II, quem fez imprimir em 1495, a expensas suas, a versão portuguesa da “Vida de Cristo”, obra escrita em latim por Ludolto ou Lentolfo da Saxônia, na qual completa o evangelho de S. Matheus, com interpolações das passagens dos de S. Marcos, S. Lucas e S. João que não correspondem às daquele. Em 1505 a rainha D. Leonor mandou ainda imprimir os Atos e as epístolas de Tiago, Pedro, João e Judas, traduzidas anteriormente por frei Bernardo Brivega.

Limitando-nos a mencionar as traduções dos evangelhos e epístolas em um antigo missal, por Gonçalo Garcia, a de frei Francisco de Jesus Maria Sarmento, paráfrase em quarenta e quatro volumes publicados em 1777, a de A. L. Blackord, que em 1879, publicou no Rito de janeiro o Novo Testamento completo, vertido do grego, e ainda outras, tratamos aqui das principais versões em uso:

1. Almeida. João Ferreira de Almeida, nascido em 1628, em Torre de Tavares, Portugal, emigrou para a Holanda, donde foi para Java em 1641. Ali uniu-se à igreja reformada portuguesa. Em 1642, traduziu do espanhol para o português um resumo dos evangelhos e das epístolas. Iniciou a tradução da Bíblia pelo Novo Testamento, logo depois de sua ordenação a 16 de outubro de 1656. O Novo Testamento, vertido do grego, foi concluído em 1670, sendo impresso em Amsterdão em 1681. Almeida faleceu a 6 de agosto de 1691, deixando o Antigo Testamento vertido do hebraico até os últimos versículos da profecia de Ezequiel. Alguns missionários do Tranquebar, a expensas de Teodoro Van Cloon, governador geral da Índia holandesa, cotejaram a tradução de Almeida pelo hebraico, e completaram a obra. O mais ilustre dos continuadores desse trabalho foi Nicolau Dal. Teodósio Walther que traduziu o livro de Daniel.

Em 1819, a Sociedade Bíblia Britânica começou a publicar o texto de Almeida em um volume completo. O texto de Almeida ressente-se, desde a edição de 1681, das imperfeições de revisão. Em 1894 e em 1925 fizeram-se revisões gerais no todo ou em parte que lhe mudaram bastante a forma ortográfica. Essas manipulações sucessivas de certa forma desfiguraram o texto primitivo, do qual disse Teófilo Braga:

“É esta tradução o maior e mais importante documento para se estudar o estado da língua portuguesa no século XVII; o padre João Ferreira de Almeida, pregador do Evangelho em Batávia, pela sua longa residência no estrangeiro escapou incólume à retórica dos seiscentistas; a sua origem popular e a sua comunicação com o povo levaram-no a empregar formas vulgatas que nenhum escritor cultista do seu tempo ousaria escrever. Muitas vezes o esquecimento das palavras usuais portuguesas leva-o a recordar termos equivalentes, e é esta uma das causas da riqueza do seu vocabulário. Além disto, a tradução completa da Bíblia presta-se a um severo estudo comparativo com as traduções do século XIV, e com a tradução do padre Figueiredo, do século XVIII. É um magnífico monumento literário”.

2. Figueiredo. O padre Antônio Pereira de Figueiredo, 1725-1797, da congregação do Oratório, deputado da real Mesa Censória, sócio da Academia Real das Ciências, um dos maiores latinistas de seu tempo, escritor elegante e primoroso, traduziu a Bíblia da Vulgata, saindo à luz o Novo Testamento em 1778, em seis volumes. O Antigo Testamento veio seguidamente em 17 volumes entre 1783 e 1790. A edição de 1819, em sete volumes, é considerada o padrão, havendo sido retocada na tradução e notas. É o texto autorizado pela Igreja Romana.

Em 1821, a Sociedade Bíblica Britânica publicou o texto de Figueiredo em um só volume. Na edição de 1828 suprimiram-se os livros apócrifos, e um exemplar enviado em 1842 pela alfândega de Angra do Heroísmo, Açores, ao governo português, foi examinado pelo arcebispo D. Francisco de S. Luís, posteriormente cardeal Saraiva, que deu parecer favorável ao livro.

3. Tradução Brasileira. Em 1902 a Sociedade Bíblica Americana e a Sociedade Bíblica Britânica nomearam uma comissão composta dos Revs. William Cabell Brown, depois bispo de Minnesota, J. R. Smith, J. M. Kyle, A. B. Trajano, E. C. Pereira e Hipólito de Oliveira Campos, para do hebraico e grego tirarem uma versão que acompanhasse mais de perto o original, servindo-se dos textos resultantes do cotejo dos manuscritos estudados pela crítica científica.

Saiu a lume o Novo Testamento completo em 1910 e a Bíblia toda em 1917.

Em verdade, em verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna e não entra em juízo, mas já passou da morte para a vida.

João 5:24
25/03/2021

Como Deus Fala Conosco?

“O que faço da minha vida?” perguntou o jovem, frustrado. “Por que Deus não me diz qual carreira devo seguir?”

Um exercício interessante:

Se Deus te dissesse qual carreira seguir, como você imagina Ele te dizendo isso? Sussurrando no seu ouvido? Acrescentando um versículo ao Salmo 119 que diz:

“Danny, faça medicina!
Talvez uma paz interior que não pode ser negado?
Um sonho?
Uma mão que aparece do nada e comece a escrever na parede?”

Segundo exercício:

Suponhamos então que Ele te diga qual carreira seguir. Ótimo! Mas e na próxima dúvida?

“Em qual cidade devo morar?

Devo casar com a Priscila ou a Bia?
Vendo meu carro para dar entrada em um imóvel?
Topo mudar para uma cidade do interior para aceitar aquela proposta de trabalho?”


A vida é feita de centenas de dúvidas difíceis. Você vai esperar um versículo, uma paz, um gato preto toda santa vez?

E um último exercício:

Digamos que Deus te fale qual carreira seguir, com qual pessoa deve casar, que carro comprar, etc.

Então pergunto:- como você imagina que seriam as consequências disso? Já que Deus não pode errar, isso quer dizer que você nunca vai perder aquele emprego que ELE MANDOU você aceitar? Que seu casamento nunca correrá o risco de se desfazer já que que ELE MANDOU você casar com a Bia?

Se Deus te falasse o que fazer sempre, todas suas escolhas seriam tão perfeitas quanto o próprio Deus, é isso? Sua vida seria uma tranquilidade, sem crises, sem contratempos?

Você pode imaginar que muitas pessoas se frustram com a Bíblia. É um livro que contêm muitos mandamentos. Mas parece faltar justamente os imperativos que muita gente esperava ouvir: “É permitido ouvir música do estilo X; já do estilo Y não pode.” “Seu vizinho é uma babaca mesmo, é você que tem razão.” “Hey Beto faça medicina e não compre aquele monza que é uma furada.”

Talvez podemos resumir a grande dúvida assim: se não sabemos qual é vontade de Deus, como podemos honrar sua vontade com as nossas escolhas?

Para direcionar nossa reflexão, podemos lembrar de duas grandes verdades:

1. Deus fala conosco através da Sua Palavra. Sua vontade é revelada nas Escrituras. Não ‘escondida’, e sim revelada. Nosso amigo Danny não precisa procurar um código secreto no Velho Testamento que soletre “m-e-d-i-c-i-n-a”. Ele pode saber a vontade de Deus agora, nesse instante: “A vontade de Deus é que vocês vivam em santidade.” “Porque esta é a vontade de Deus, a saber, a vossa santificação: que vos abstenhais da prostituição.” (1 Tessalonicenses 4:3) Não é místico; é claro. Em outro momento, Jesus ensina: “Eu lhes dou um novo mandamento: Amem uns aos outros. Assim como eu os amei, vocês devem amar uns aos outros.” “Um novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei a vós, que também vós vos ameis uns aos outros.” (João 13:34) Não requer uma interpretação profunda. É fácil compreender a vontade de Jesus aqui (difícil é obedecer).

“Ok, mas e a vontade de Deus sobre as minhas escolhas no dia-a-dia?” Aí entra em cena uma coisinha maravilhosa chamada SABEDORIA. As Escrituras dizem: “Portanto, quer comais quer bebais, ou façais, qualquer outra coisa, fazei tudo para glória de Deus.” (1 Coríntios 10:31). Portanto, uma definição bem simples de sabedoria seria: procurar fazer escolhas para a glória de Deus.

Portanto, um segundo e último ponto:

2. Você tem a liberdade de fazer escolhas sábias. Deus não está te abandonado para decidir sozinho qual carreira seguir. Antes, ele te mostra o mapa inteiro da sua vida: toda sua vida é coberta pela graça dele, e seu santo Nome será glorificado acima de tudo. E então ele dá um super zoom no seu atual momento de vida, e a exortação é: “Faça escolhas que refletem aquela visão maior que te mostrei.”

Ele é nosso Norte. E nossas vidas devem ser como bússolas, apontando para Ele.

Não escolhe um emprego pensando só no que você pode ganhar. E nem pensando que Deus vai te direcionar em um caminho que terá zero conflitos, zero problemas, zero dias desanimadores. Antes, escolhe um emprego pensando em se você poderá refletir a graça de Deus naquele ambiente. Se o salário permitirá que você abençoe a vida dos familiares. Se você poderá usar e desenvolver os dons que Deus te deu.

Não escolhe uma noiva (Danny, presta atenção!) pensando em se ela vai te fornecer uma vida inteira de alegria e amor. Ela deverá ser uma mulher que demonstre sabedoria, e com quem você pode compartilhar um relacionamento que aponte a graça de Deus. Case com alguém que vai te ajudar a glorificar ao seu Deus, porque é essa a vontade de Deus.

Entendeu a liberdade que essa responsabilidade nos traz? Se eventualmente escolhemos mal, ou escolhemos o bom ao invés de escolher o melhor, Deus ainda cumprirá sua vontade em nós. Ele vai nos tornar mais como seu Filho de Jesus Cristo. E Ele vai glorificar seu próprio nome em nossas vidas. Ponto.

Se você for advogado, medico ou empresário — a vontade de Deus será feita. Se você casar com a Bia ou a Priscila, ou ficar solteiro Deus vai usar sua vida para glorificar seu nome. E você vai crescer na santificação no processo. Ponto.

Respire fundo, amigo. O mundo não vai acabar se você fizer uma escolha equivocada. A vontade de Deus vai ser feita. Busque conselhos, seja humilde perante seu Deus, e faça escolhas que apontam ao seu Salvador. E então descanse.

fonte: Palavra Prudente

Por que disputais comigo? Todos vós transgredistes contra mim diz o Senhor. Em vão castiguei os vossos filhos; eles não aceitaram a correção; a vossa espada devorou os vossos profetas como um leão destruidor. Oh geração! Considerai vós a palavra do Senhor: Porventura tenho eu sido para Israel um deserto? ou uma terra de espessa escuridão? Por que pois diz o meu povo: Andamos à vontade; não tornaremos mais a ti?

Jeremias 2:29-31
09/03/2021

As Sete Maravilhas do Mundo

New Seven Wonders of World - Novas Sete Maravilhas do Mundo

Um grupo de alunos prepararam um estudo de geografia sobre as sete maravilhas do mundo. Ao final da aula, o professor pediu aos estudantes para fazerem uma lista do que eles pensavam que fossem consideradas as sete maravilhas atuais do mundo.
Embora houvesse algum desacordo, começaram os votos:

 1.1 — O Taj Mahal – Índia
1.1 — A Muralha da China
1.1 — O Canal do Panamá
1.1 — As pirâmides do Egito
1.1 — O Grand Canyon
1.1 — Angkor Wat – Floresta do Camboja
1.1 — A Basílica de Saint Peter

Ao recolher os votos, o professor notou uma estudante muito quieta. A menina não tinha sequer virado a folha. O Professor então perguntou a ela se estava com problemas com sua lista.

A menina quieta respondeu:
– Sim, um pouco, professor. Eu não consigo fazer a lista, porque são muitas as maravilhas do mundo.
O Professor disse:
– Bem, nos diga o que você já tem e talvez possamos ajudá-la.
A menina hesitou, e, então leu:
– Eu penso que as sete maravilhas do mundo são:

 1.1 — Tocar
1.2 — Sentir sabor
1.3 — Ver
1.4 — Ouvir
1.5 — Sentir
1.6 — Rir
1.7 — Amar

A sala emudeceu. Ficou completamente em silêncio.

Conseguimos facilmente olhar as façanhas do homem, visto que negligenciamos tudo o que Deus fez e ainda tem feito por nós. Que possamos nos lembrar hoje das coisas que são verdadeiramente maravilhosas. O verdadeiro amor de Cristo e do nosso grande Pai, o Senhor Deus.

“Não hesite em amar, quem ama só faz o bem”

Veja o que Paulo, o grande homem de Deus diz aos irmãos da igreja de Corinto: “Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria. E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria”. (I Coríntios 13:1-3).

Observação: O poeta grego Antípatro de Sídon, mais ou menos 150 anos antes do nascimento de Jesus Cristo, preparou uma lista do que ele considerava serem as sete maravilhas do mundo. A lista tratava de edificações imensas, templos e esculturas descomunais, pelo tamanho, beleza, riqueza e principalmente, pela magnitude da obra. As Sete Maravilhas do Mundo são:

Conheça Também As Sete Maravilhas do:

Mundo Antigo

1.1 — Pirâmide de Quéops, Egito
1.2 — Jardins suspensos da Babilônia
1.3 — Estátua de Zeus, Olímpia, Grécia
1.4 — Templo de Ártemis, Éfeso, Ásia menor
1.5 — Mausoléu de Halicarnasso, Turquia
1.6 — Colosso de Rodes, Grécia
1.7 — Farol de Alexandria, Egito

Mundo Medieval

1.1 — Stonehenge, Reino Unido
1.2 — Coliseu de Roma, Itália
1.3 — Catacumbas de Kom el Shoqafa
1.4 — Torre de Porcelana de Nanquim
1.5 — As Muralhas da China
1.6 — Torre de Pisa, Pisa, Itália
1.7 — Basílica de Santa Sofia, Turquia

Mundo Moderno

1.1 — As Muralhas da China
1.2 — Ruinas de Petra, Jordânia
1.3 — Chichén Itzá, Yucatán, México
1.4 — Cristo Redentor, Rio de Janeiro, Brasil
1.5 — Machu Picchu, Cusco, Perú
1.6 — Coliseu de Roma, Itália
1.7 — O Taj Mahal – Índia

Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; Não vem das obras, para que ninguém se glorie.

Efésios 2:8-9
09/03/2021

As Sete Maravilhas do Mundo Moderno

New Seven Wonders of World - Novas Sete Maravilhas do Mundo

As Novas Sete Maravilhas do Mundo foi uma revisão de caráter informal e recreativo da lista original das sete maravilhas, idealizada por uma organização suíça chamada New Open World Corporation (NOWC).

A seleção foi feita mundialmente por votos pela internet gratuitos e ligações telefônicas. Ao final do ano de 2005, a lista de monumentos inscritos contava com 200 integrantes e foi reduzida aos 77 mais votados pelo público.

Os 21 monumentos finalistas foram escolhidos por um grupo de arquitetos liderados pelo ex-diretor geral da Unesco Federico Mayor, com base nos critérios de beleza, complexidade, valor histórico, relevância cultural e significado arquitetônico. Porém, as Pirâmides do Egito foram retiradas da lista de finalistas para receber o título de “Maravilha Honorária”, restando apenas 20 finalistas que foram novamente submetidos a votação livre.

Os 7 monumentos vencedores foram apresentados publicamente em uma cerimônia realizada no dia 7 de Julho de 2007 no Estádio da Luz, em Lisboa, Portugal. Nessa mesma apresentação foram também reveladas as Maravilhas de Portugal. A votação foi uma das maiores da história contabilizando mais de 100 milhões de votos.

A Muralha da China

A Muralha da China

Muralha da ChinaGrande Muralha da China ou simplesmente Grande Muralha é uma impressionante estrutura de arquitetura militar construída durante a China Imperial.

Embora seja comum a ideia de que se trata de uma única estrutura, na realidade consiste em diversas muralhas, construídas por várias dinastias ao longo de cerca de dois milênios. Se, no passado, a sua função foi essencialmente defensiva, no presente constitui um símbolo da China e uma procurada atração turística.

As suas diferentes partes distribuem-se entre o Mar Amarelo (litoral Nordeste da China) e o deserto de Góbi e a Mongólia (a Noroeste).

A muralha começou a ser erguida por volta de 221 a.C. por determinação do primeiro imperador chinês, Qin Shihuang. Embora a Dinastia Chin não tenha deixado relatos sobre as técnicas construtivas que empregou e nem sobre o número de trabalhadores envolvidos, sabe-se que a obra aproveitou uma série de fortificações construídas por reinos anteriores, sendo o aparelho dos muros constituído por grandes blocos de pedra ligados por argamassa feita de barro e pasta de farinha de arroz com cal hidratada. Com aproximadamente três mil quilômetros de extensão à época, a sua função era a de conter as constantes invasões dos povos ao Norte

Chemin de ronde Muraille Long

Com a morte do imperador Qin Shihuang, iniciou-se na China um período de agitações políticas e de revoltas, durante o qual os trabalhos na Grande Muralha ficaram paralisados. Com a ascensão da Dinastia Han ao poder, por volta de 206 a.C., reiniciou-se o crescimento chinês e os trabalhos na muralha foram retomados ao longo dos séculos até ao seu esplendor na Dinastia Ming, por volta do século XV, quando adquiriu as atuais feições e uma extensão de cerca de sete mil quilômetros, estendendo-se de Shanghai, a leste, a Jiayu, a oeste, atravessando quatro províncias (Hebei, Shanxi, Shaanxi e Gansu) e duas regiões autônomas (Mongólia e Ningxia).

A magnitude da obra, entretanto, não impediu as incursões de mongóis, xiambeis e outros povos que ameaçaram o império chinês ao longo de sua história. Por volta do século XVI perdeu a sua função estratégica, vindo a ser abandonada.

No século XX, na década de 1980, Deng Xiaoping priorizou a Grande Muralha como símbolo da China, estimulando uma grande campanha de restauração de diversos trechos que, entretanto, foi questionada. A requalificação do monumento para o turismo sem normas para o seu adequado usufruto, aliado à falta de critérios técnicos para a restauração de alguns trechos (como o próximo a Jiayuguan, no Oeste do país, onde foi empregado cimento moderno sobre uma estrutura de pedra argamassada, conduzindo ao desabamento de uma torre de seiscentos e trinta anos), gerou várias críticas por parte de preservacionistas, que estimam que cerca de dois terços do total do monumento estejam em ruínas.

Ruínas de Petra, Jordânia

Ruínas de Petra - Jordânia

Petra (do grego πέτρα, petra; árabe: البتراء, al-Bitrā) é um importante enclave arqueológico na Jordânia, situado na bacia entre as montanhas que formam o flanco leste de Wadi Araba, o grande vale que vai do Mar Morto ao Golfo de Aqaba. Em 7 de Julho de 2007 foi considerada, numa cerimônia realizada em Lisboa, Portugal, uma das Novas sete maravilhas do mundo.

Antecedentes

A região onde se encontra Petra foi ocupada por volta do ano 1200 a.C. pela tribo dos Edomitas, recebendo o nome de Edom. A região sofreu numerosas incursões por parte das tribos israelitas, mas permaneceu sob domínio edomita até à anexação pelo império persa. Importante rota comercial entre a Península Arábica e Damasco (Síria) durante o século VI a.C., Edom foi colonizada pelos Nabateus (uma das tribos árabes), o que forçou os Edomitas a mudarem-se para o sul da Palestina.

Fundação

O ano 312 a.C. é apontado como data do estabelecimento dos Nabateus no enclave de Petra e da nomeação desta como sua capital. Durante o período de influência helenística dos Selêucidas e dos Ptolomaicos, Petra e a região envolvente floresceram material e culturalmente, graças ao aumento das trocas comerciais pela fundação de novas cidades: Rabbath ‘Ammon (a moderna Amã) e Gerasa (actualmete Jerash).

Devido aos conflitos entre Selêucidas e Ptolomaicos, os Nabateus ganharam o controle das rotas de comércio entre a Arábia e a Síria. Sob domínio nabateu, Petra converteu-se no eixo do comércio de especiarias, servindo de ponto de encontro entre as caravanas provenientes de Aqaba e as de cidades de Damasco e Palmira.

O estilo arquitectónico dos Nabateus, de influência greco-romana e oriental, revela a sua natureza activa e cosmopolita. Este povo acreditava que Petra se encontrava sob a proteção do deus dhû Sharâ (Dusares, em grego).

Redescoberta de Petra

As ruínas de Petra foram objecto de curiosidade a partir da Idade Média, atraindo visitantes como o sultão Baybars do Egipto, no princípio do século XIII. O primeiro europeu a descobrir as ruínas de Petra foi Johann Ludwig Burckhardt (1812), tendo o primeiro estudo arqueológico científico sido empreendido por Ernst Brünnow e Alfred von Domaszewski, publicado na sua obra Die Província Arábia (1904).O nome Petra vem do grego e significa rocha. Pois quando os primeiros nativos chegaram lá, viram muitas pedras e rochas e, então surgio a ideia de colocar o nome Petra e traduzido basicamente A cidade das rochas.

Chichén Itzá, México

Chichén Itzá, México

Chichén Itzá (do iucateque: Chi’ch’èen Ìitsha) é uma cidade arqueológica maia localizada no estado mexicano de Iucatã que funcionou como centro político e económico da civilização maia.
Templo dos Guerreiros em Chichén Itzá
As várias estruturas – a pirâmide de Kukulkán, o Templo de Chac Mool, a Praça das Mil Colunas, e o Campo de Jogos dos Prisioneiros – podem ainda hoje ser admiradas e são demonstrativas de um extraordinário compromisso para com a composição e espaço arquitetónico. A pirâmide foi o último e, sem qualquer dúvida, o mais grandioso de todos os templos da civilização maia.

O nome Chichén-Itzá tem raiz maia e significa “na beirada do poço do povo Itza”. Estima-se que Chichén-Itzá foi fundada por volta dos anos 435 e 455. Foi declarada Património Mundial da Unesco em 1988.

Cristo Redentor, Brasil

Cristo Redentor - Rio de Janeiro - Brasil

Cristo Redentor é um monumento de Jesus Cristo localizado na cidade do Rio de Janeiro, Brasil. Está localizado no topo do Morro do Corcovado, a 709 metros acima do nível do mar. Foi inaugurado às 19h 15min do dia 12 de outubro de 1931, depois de cerca de cinco anos de obras. Um símbolo do cristianismo, o monumento tornou-se um dos ícones mais reconhecidos internacionalmente do Rio e do Brasil. No dia 7 de julho de 2007, em Lisboa, no Estádio da Luz, foi eleito uma das novas sete maravilhas do mundo. Dos seus 38 metros, oito estão no pedestal e 30 na estátua, a qual é a segunda maior escultura de Cristo no mundo, atrás apenas da Estátua de Cristo Rei.

Brasil

Em uma pesquisa realizada pela revista América Economia, no ano de 2011, o Cristo Redentor foi considerado por 23,5% dos entrevistados como o maior símbolo da América Latina. A pesquisa foi feita pela internet e reuniu a opinião de 1.734 executivos de todos os países da região.

A construção de um monumento religioso no local foi sugerida pela primeira vez em 1859, pelo padre lazarista Pedro Maria Boss, à Princesa Isabel. No entanto, apenas retomou-se efetivamente a idéia em 1921, quando se iniciavam os preparativos para as comemorações do centenário da Independência.

A estrada de rodagem que dá acesso ao local onde hoje se situa o Cristo Redentor foi construída em 1824, no Silvestre. Já a estrada de ferro teve o primeiro trecho (Cosme Velho-Paineiras) inaugurado em 1884. No ano seguinte, 1885, o segundo trecho foi concluído, completando a ligação com o cume. A ferrovia, que tem 3800 metros de extensão, foi a primeira a ser eletrificada no Brasil, em 1906. A construção do Cristo Redentor ainda é considerada um dos grandes capítulos da engenharia civil brasileira. Erguido em concreto armado e revestido de um mosaico de triângulos de pedra-sabão, originária da região de Carandaí, Minas Gerais.

Machu Picchu, Perú

Mausoléu de Maussollos. Ruinas como se encontra nos dias de hoje

Machu Picchu (em Portugal também denominado de Machu Pichu), em quíchua Machu Pikchu, “velha montanha”, também chamada “cidade perdida dos Incas”, é uma cidade pré-colombiana bem conservada, localizada no topo de uma montanha, a 2400 metros de altitude, no vale do rio Urubamba, atual Peru. Foi construída no século XV, sob as ordens de Pachacuti. O local é, provavelmente, o símbolo mais típico do Império Inca, quer devido à sua original localização e características geológicas, quer devido à sua descoberta tardia em 1911. Apenas cerca de 30% da cidade é de construção original, o restante foi reconstruído. As áreas reconstruídas são facilmente reconhecidas, pelo encaixe entre as pedras. A construção original é formada por pedras maiores, e com encaixes com pouco espaço entre as rochas.

Consta de duas grandes áreas: a agrícola formada principalmente por terraços e recintos de armazenagem de alimentos; e a outra urbana, na qual se destaca a zona sagrada com templos, praças e mausoléus reais.

A disposição dos prédios, a excelência do trabalho e o grande número de terraços para agricultura são impressionantes, destacando a grande capacidade daquela sociedade. No meio das montanhas, os templos, casas e cemitérios estão distribuídos de maneira organizada, abrindo ruas e aproveitando o espaço com escadarias. Segundo a histórica inca, tudo planejado para a passagem do deus sol.

O lugar foi elevado à categoria de Património mundial da UNESCO, tendo sido alvo de preocupações devido à interação com o turismo por ser um dos pontos históricos mais visitados do Peru.

Há diversas teorias sobre a função de Machu Picchu, e a mais aceita afirma que foi um assentamento construído com o objetivo de supervisionar a economia das regiões conquistadas e com o propósito secreto de refugiar o soberano Inca e seu séquito mais próximo, no caso de ataque.

Coliseu de Roma, Itália

Coliseu de Roma, Itália

Coliseu, também conhecido como Anfiteatro Flaviano, deve seu nome à expressão latina Colosseum (ou Coliseus, no latim tardio), devido à estátua colossal de Nero, que ficava perto a edificação. Localizado no centro de Roma, é uma exceção de entre os anfiteatros pelo seu volume e relevo arquitetônico. Originalmente capaz de albergar perto de 50 000 pessoas, e com 48 metros de altura, era usado para variados espetáculos. Foi construído a leste do Fórum Romano e demorou entre oito a dez anos a ser construído.

O Coliseu foi utilizado durante aproximadamente 500 anos, tendo sido o último registro efetuado no século VI da nossa era, bastante depois da queda de Roma em 476. O edifício deixou de ser usado para entretenimento no começo da Idade Média, mas foi mais tarde usado como habitação, oficina, forte, pedreira, sede de ordens religiosas e templo cristão.

Embora esteja agora em ruínas devido a terremotos e pilhagens, o Coliseu sempre foi visto como símbolo do Império Romano, sendo um dos melhores exemplos da sua arquitetura. Atualmente é uma das maiores atrações turísticas em Roma e em 7 de julho de 2007 foi eleita umas das “Sete maravilhas do mundo moderno”. Além disso, o Coliseu ainda tem ligações à igreja, com o Papa a liderar a procissão da Via Sacra até ao Coliseu todas as Sextas-feiras Santas.

Taj Mahal, Agra, Índia

Taj Mahal, Agra, Índia

Taj Mahal (em persa تاج محل) é um mausoléu situado em Agra, uma cidade da Índia e o mais conhecido dos monumentos do país. Encontra-se classificado pela UNESCO como Património da Humanidade. Foi recentemente anunciado como uma das Novas Sete Maravilhas do Mundo Moderno em uma celebração em Lisboa no dia 7 de Julho de 2007.

Taj Mahal, Agra, ÍndiaA obra foi feita entre 1630 e 1652 com a força de cerca de 20 mil homens, trazidos de várias cidades do Oriente, para trabalhar no sumptuoso monumento de mármore branco que o imperador Shah Jahan mandou construir em memória de sua esposa favorita, Aryumand Banu Begam, a quem chamava de Mumtaz Mahal (“A joia do palácio”). Ela morreu após dar à luz o 14º filho, tendo o Taj Mahal sido construído sobre seu túmulo, junto ao rio Yamuna.

Assim, o Taj Mahal é também conhecido como a maior prova de amor do mundo, contendo inscrições retiradas do Corão. É incrustado com pedras semipreciosas, tais como o lápis-lazúli entre outras. A sua cúpula é costurada com fios de ouro. O edifício é flanqueado por duas mesquitas e cercado por quatro minretes.

Supõe-se que o imperador pretendesse fazer para ele próprio uma réplica do Taj Mahal original na outra margem do rio, em mármore preto, mas acabou deposto antes do início das obras por um de seus filhos.

Conheça Também As Sete Maravilhas do:

Mundo Antigo

1.1 — Pirâmide de Quéops, Egito
1.2 — Jardins suspensos da Babilônia
1.3 — Estátua de Zeus, Olímpia, Grécia
1.4 — Templo de Ártemis, Éfeso, Ásia menor
1.5 — Mausoléu de Halicarnasso, Turquia
1.6 — Colosso de Rodes, Grécia
1.7 — Farol de Alexandria, Egito

Mundo Medieval

1.1 — Stonehenge, Reino Unido
1.2 — Coliseu de Roma, Itália
1.3 — Catacumbas de Kom el Shoqafa
1.4 — Torre de Porcelana de Nanquim
1.5 — As Muralhas da China
1.6 — Torre de Pisa, Pisa, Itália
1.7 — Basílica de Santa Sofia, Turquia

Mundo Moderno

1.1 — As Muralhas da China
1.2 — Ruinas de Petra, Jordânia
1.3 — Chichén Itzá, Yucatán, México
1.4 — Cristo Redentor, Rio de Janeiro, Brasil
1.5 — Machu Picchu, Cusco, Perú
1.6 — Coliseu de Roma, Itália
1.7 — O Taj Mahal – Índia

Espera tu pelo Senhor; anima-te, e fortalece o teu coração; espera, pois, pelo Senhor.

Salmos 27:14
09/03/2021

As Sete Maravilhas do Mundo Antigo

O poeta grego Antípatro de Sídon, mais ou menos 150 anos antes do nascimento de Jesus Cristo, preparou uma lista do que ele considerava serem as sete maravilhas do mundo. A lista tratava de edificações imensas, templos e esculturas descomunais, pelo tamanho, beleza, riqueza e principalmente, pela magnitude da obra. As Sete Maravilhas do Mundo são:

Pirâmide de Quéops, Egito

Pyramids of Egypt - Pirâmides de Quéops, Egito

Há muita confusão quanto a as Pirâmides. Ao contrário do que muitos pensam é apenas a Pirâmide de Quéops (e não todas as três grandes Pirâmides de Gizé) que faz parte da lista original das Sete Maravilhas do Mundo.
A Pirâmide de Quéops foi construída há mais de 4500 anos, por volta do ano 2550 a.C., e é também chamada de Grande Pirâmide de Gizé ou apenas Grande Pirâmide.
A majestosa construção de 147 metros de altura foi a maior construção feita pelo homem durante mais de quatro mil anos, sendo superada apenas no final do século XIX (precisamente em 1889), com a construção da Torre Eiffel.
Grande Pirâmide de Gizé foi construída como tumba real para o faraó Khufu (que dá nome à pirâmide).

O curioso é que a pirâmide de Gizé já era a mais antiga dentre todas as maravilhas do mundo antigo (afinal, na época já fazia mais de dois mil anos que havia sido construída) e é justamente a única que se mantém até hoje.

Jardins Suspensos da Babilônia

Jardins Suspensos da Babilônia

Os Jardins Suspensos da Babilônia são as maravilhas menos conhecidas, já que até hoje encontram-se poucos relatos e nenhum sítio arqueológico foi encontrado com qualquer vestígio do monumento. O único que pode ser considerado “suspeito” é um poço fora dos padrões que imagina-se ter sido usado para bombear água.
Foram construídos por volta de 600 a.C., às margens do rio Eufrates, na Mesopotâmia – no atual sul do Iraque. Os jardins, na verdade, eram seis montanhas artificiais feitas de tijolos de barro cozido, com terraços sobrepostos onde foram plantadas árvores e flores. Calcula-se que estivessem apoiados em colunas cuja altura variava de 25 a 100 metros. Para se chegar aos terraços subia-se por uma escada de mármore; entre as folhagens havia mesas e fontes.
Os jardins ficavam próximos ao palácio do rei Nabucodonosor II, que os teria mandado construir em homenagem à mulher, Amitis, saudosa das montanhas do lugar onde nascera. Capital do império caldeu, a Babilônia, sob Nabucodonosor, tornou-se a cidade mais rica do mundo antigo. Vivia do comércio e da navegação, buscando produtos na Arábia e na Índia e exportando lã, cevada e tecidos.
Como não dispunham de pedras, os babilônios usavam em suas construções tijolos de barro cozido e azulejos esmaltados. No século V a.C., Heródoto dizia que a Babilônia “ultrapassava em esplendor qualquer cidade do mundo conhecido”.
Mas em 539 a.C. o império caldeu foi conquistado pelos persas e dois séculos mais tarde passou a ser dominado por Alexandre, o Grande, tornando-se parte da civilização helenística. Depois da morte de Alexandre (323 a.C.), a Babilônia deixou de ser a capital do império. Começou assim sua decadência. Não se sabe quando os jardins foram destruídos; sobre as ruínas da Babilônia ergueu-se, hoje, a cidade de Al-Hillah, a 160 quilômetros de Bagdá, a capital do Iraque.

Estátua de Zeus, Olímpia, Grécia

Estátua de Zeus em Olímpia na Grécia

estátua de Zeus em Olímpia foi construída no século V a.C. por Fídias, em homenagem ao rei dos deuses gregos — Zeus. A estátua, construída em ouro e marfim e decorada com pedras preciosas, possuía 12 metros de altura. Após 800 anos foi levada para Constantinopla (hoje Istambul), onde acredita-se ter sido destruída em 462 d.C. por um terremoto.

Essa é considerada sua obra-prima. Tanto os gregos amavam seus trabalhos que dizia-se que ele revelava aos homens a imagem dos deuses. Supõe-se que a construção da estátua tenha levado cerca de oito anos. Zeus (Júpiter, para os romanos) era o senhor do Olimpo, a morada das divindades. A estátua media de 12 a 15 metros de altura – o equivalente a um prédio de cinco andares – e era toda de marfim e ébano. Seus olhos eram pedras preciosas.
Fídias esculpiu Zeus sentado num trono. Na mão direita levava a estatueta de Nike, deusa da Vitória; na esquerda, uma esfera sob a qual se debruçava uma águia. Supõe-se que, como em representações de outros artistas, o Zeus de Fídias também mostrasse o cenho franzido. A lenda dizia que quando Zeus franzia a fronte o Olimpo todo tremia. Quando a estátua foi construída, a rivalidade entre Atenas e Esparta pela hegemonia no Mediterrâneo e na Grécia continental mergulhou os gregos numa sucessão de guerras.

Os combates, no entanto, não prejudicaram as realizações culturais e artísticas da época. Ao contrário, o século V a.C. ficou conhecido como o século de ouro na história grega devido ao extraordinário florescimento da arquitetura, escultura e outras artes. A estátua de Zeus foi destruída nesse mesmo século V a.C.

Templo de Ártemis, Éfeso, Ásia menor

Templo de Ártemis, Éfeso, Ásia menor

templo de Ártemis (ou templo de Diana, construído para a deusa grega da caça e protetora dos animais selvagens [comumente chamada de Diana dos Efésios), foi o maior templo do mundo antigo. Localizado em Éfeso, atual Turquia, o templo foi construído em 550 a.C. pelo arquiteto cretense Quersifrão e por seu filho, Metagenes.
Após concluído virou atração turística com visitantes de diversos lugares entregando oferendas, e foi destruído em 356 a.C. por Heróstrato, que acreditava que destruindo o templo de Ártemis teria seu nome espalhado por todo o mundo. Sabendo disso, os habitantes da cidade não revelaram seu nome, só conhecido graças ao historiador Strabo. Alexandre ofereceu-se para restaurar o templo, mas ele começou a ser reconstruído só em 323 a.C., ao da morte do macedônio.
Mesmo assim, em 262 d.C., ele foi novamente destruído, desta vez por um ataque dos godos. Com a conversão dos cidadãos da região e do mundo ao cristianismo, o templo foi perdendo importância e veio abaixo em 401 d.C; e hoje existe apenas um pilar da construção original em suas ruínas.

Mausoléu de Halicarnasso, Turquia

Mausoléu de Maussollos. Ruinas como se encontra nos dias de hojeMausoléu de Halicarnasso, Turquia

mausoléu de Halicarnasso ou mausoléu de Mausolo foi uma tumba construída entre 353 e 350 a.C. em Halicarnasso (atual Bodrum, Turquia) para Mausolo (em grego, Μαύσωλος), um rei provinciano do império persa, e Artemísia II de Cária, sua irmã e esposa.
A estrutura foi desenhada pelos arquitetos gregos Sátiro e Pítis. Ela tinha aproximadamente 45 metros de altura, e cada um de seus quatro lados foi adornado com relevos criados por cada um dos quatro escultores gregos — Briáxis, Escopas de Paros, Leocarés e Timóteo.
A estrutura finalizada foi considerada como sendo um triunfo estético por Antípatro de Sídon, que a identificou como uma de suas sete maravilhas do mundo antigo. O termo mausoléu veio a ser usado genericamente para qualquer grande tumba, embora “Mausoleion” originalmente significasse “associado com Mausolo“.

Colosso de Rodes, Grécia

Colosso de Rodes, Grécia

Colosso de Rodes era uma gigantesca estátua do deus grego Hélios colocada na entrada marítima da ilha grega de Rodes. Ela foi finalizada em 280 a.C. pelo escultor Carés de Lindos, tendo 30 metros de altura e setenta toneladas de bronze, de modo que qualquer barco que adentrasse a ilha passaria entre suas pernas, que possuía um pé em cada margem do canal que levava ao porto. Na sua mão direita havia um farol que guiava as embarcações à noite. Era uma estátua tão imponente que um homem de estatura normal não conseguia abraçar o seu polegar.
Foi construída para comemorar a retirada das tropas macedônias que tentavam conquistar a ilha, e o material utilizado para sua confecção foram armas abandonadas pelos macedônios no lugar. Apesar de imponente, ficou em pé durante apenas 55 anos, sendo abalada por um terremoto que a jogou no fundo da baía.

Ptolomeu III se ofereceu para reconstruí-la, mas os habitantes da ilha recusaram por achar que haviam ofendido Hélios. E no fundo do mar ainda era tão impressionante que muitos viajaram para vê-la lá em baixo, onde foi esquecida até a chegada dos árabes, que a venderam como sucata.

Farol de Alexandria, Egito

Farol de Alexandria, Egito

farol de Alexandria (em grego, Φάρος της ‘λεξανδρείας) era uma torre construída em 280 a.C. na ilha de Faros (uma ilha, hoje uma península, situada na baía da cidade egípcia de Alexandria e ligada por mar ao porto desta) para servir como um marco de entrada para o porto e posteriormente, como um farol.

Considerada uma das maiores produções da técnica da Antiguidade, foi construído pelo arquiteto e engenheiro grego Sóstrato de Cnido a mando de Ptolomeu.

Sobre uma base quadrada erguia-se a esbelta torre octogonal de mármore, com uma altura que variava entre 115 e 150 metros de altura, que por mais de cinco séculos manteve-se entre as mais altas estruturas feitas pelo homem. Em seu interior ardia uma chama que, através de espelhos, iluminava a uma distância de até 50 quilômetros – daí a grande fama e imponência daquele farol, que fizeram-no a ser identificado como uma das sete maravilhas do mundo antigo por Antípatro de Sídon.

Em 1994, um time de arqueológicos mergulhadores, utilizando uma série de equipamentos sofisticados (localizadores via satélite, medidor eletrônico de distância e etc), encontraram sob as águas de Alexandria grandes blocos de pedra e estátuas do farol.

Conheça Também As Sete Maravilhas do:

Mundo Antigo

1.1 — Pirâmide de Quéops, Egito
1.2 — Jardins suspensos da Babilônia
1.3 — Estátua de Zeus, Olímpia, Grécia
1.4 — Templo de Ártemis, Éfeso, Ásia menor
1.5 — Mausoléu de Halicarnasso, Turquia
1.6 — Colosso de Rodes, Grécia
1.7 — Farol de Alexandria, Egito

Mundo Medieval

1.1 — Stonehenge, Reino Unido
1.2 — Coliseu de Roma, Itália
1.3 — Catacumbas de Kom el Shoqafa
1.4 — Torre de Porcelana de Nanquim
1.5 — As Muralhas da China
1.6 — Torre de Pisa, Pisa, Itália
1.7 — Basílica de Santa Sofia, Turquia

Mundo Moderno

1.1 — As Muralhas da China
1.2 — Ruinas de Petra, Jordânia
1.3 — Chichén Itzá, Yucatán, México
1.4 — Cristo Redentor, Rio de Janeiro, Brasil
1.5 — Machu Picchu, Cusco, Perú
1.6 — Coliseu de Roma, Itália
1.7 — O Taj Mahal – Índia

Porque, se com a tua boca confessares a Jesus como Senhor, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo;

Romanos 10:9
09/03/2021

As Sete Maravilhas do Mundo Medieval

Certamente existem diversas listas sobre as “(sete) maravilhas do mundo medieval” da Idade Média.
Embora seja pouco provável que estas listas surgiram exatamente nessa época, pois, a palavra “medieval” foi introduzida na época do Iluminismo e o conceito da “Idade Média” tornou-se popular só a partir do século XVI.

Fazendo uma pesquisa a respeito encontramos no “Brewer’s Dictionary of Phrase & Fable” a sugestão de tratar-las como listas desenvolvidas após a Idade Média.

Brewer’s Dictionary of Modern Phrase and Fable, edited by Adrian Room, was first published in 2000. A second edition, edited by Ian Crofton and John Ayto, publishes September 2009 more details here. While this title is based on the structure of Brewer’s Dictionary of Phrase and Fable, it contains entries from 1900 onwards and exists alongside its parent volume as a separate work.

Muitas das estruturas contidas nestas listas foram construídas antes da Idade Média, mas eram bem conhecidos. As listas levam nomes como “Maravilhas da Idade Média” (implicando nenhuma limitação específica para sete), “Sete Maravilhas da Idade Média”, “Patrimônio Medieval” e outras denominações.

Stonehenge, Reino Unido

Stonehenge, Reino Unido

Stonehenge é uma estrutura composta, formada por círculos concêntricos de pedras que chegam a ter cinco metros de altura e a pesar quase cinquenta toneladas, onde se identificam três distintos períodos construtivos:
– O chamado Período I (c. 3100 a.C.), quando o monumento não passava de uma simples vala circular com 97,54 metros de diâmetro, dispondo de uma única entrada. Internamente erguia-se um banco de pedras e um santuário de madeira. Cinquenta e seis furos externos ao seu perímetro continham restos humanos cremados. O círculo estava alinhado com o pôr do Sol do último dia do Inverno, e com as fases da Lua.
-Durante o chamado Período II (c. 2150 a.C.) deu-se a realocação do santuário de madeira, a construção de dois círculos de pedras azuis (coloridas com um matiz azulado), o alargamento da entrada, a construção de uma avenida de entrada marcada por valas paralelas alinhadas com o Sol nascente do primeiro dia do Verão, e a ereção do círculo externo, com 35 pedras que pesavam toneladas. As altas pedras azuis, que pesam quatro toneladas, foram transportadas das montanhas de Gales a cerca de 24 quilômetros ao Norte.
-No chamado Período III (c. 2075 a.C.), as pedras azuis foram derrubadas e pedras de grandes dimensões (megálitos) – ainda no local – foram erguidas. Estas pedras, medindo em média 5,49 metros de altura e pesando cerca de 25 toneladas cada, foram transportadas do Norte por 19 quilômetros. Entre 1500 a.C. e 1100 a.C., aproximadamente sessenta das pedras azuis foram restauradas e erguidas em um círculo interno, com outras dezenove, colocadas em forma ferradura, também dentro do círculo.

Coliseu de Roma, Itália

Coliseu de Roma, Itália

Coliseu, também conhecido como Anfiteatro Flaviano, deve seu nome à expressão latina Colosseum (ou Coliseus, no latim tardio), devido à estátua colossal de Nero, que ficava perto a edificação. Localizado no centro de Roma, é uma exceção de entre os anfiteatros pelo seu volume e relevo arquitetônico. Originalmente capaz de albergar perto de 50 000 pessoas, e com 48 metros de altura, era usado para variados espetáculos. Foi construído a leste do Fórum Romano e demorou entre oito a dez anos a ser construído.

O Coliseu foi utilizado durante aproximadamente 500 anos, tendo sido o último registro efetuado no século VI da nossa era, bastante depois da queda de Roma em 476. O edifício deixou de ser usado para entretenimento no começo da Idade Média, mas foi mais tarde usado como habitação, oficina, forte, pedreira, sede de ordens religiosas e templo cristão.

Embora esteja agora em ruínas devido a terremotos e pilhagens, o Coliseu sempre foi visto como símbolo do Império Romano, sendo um dos melhores exemplos da sua arquitetura. Atualmente é uma das maiores atrações turísticas em Roma e em 7 de julho de 2007 foi eleita umas das “Sete maravilhas do mundo moderno”. Além disso, o Coliseu ainda tem ligações à igreja, com o Papa a liderar a procissão da Via Sacra até ao Coliseu todas as Sextas-feiras Santas.

Catacumbas de Kom el Shoqafa, Egito

Catacumbas de Kom el Shoqafa, Alexandria, Egito

As Catacumbas de Kom el Shoqafa são um sítio arqueológico histórico localizado em Alexandria no Egito, foram descobertas em 28 de setembro de 1900 e são um dos maiores sítios funerários romanos egípcios. O complexo foi construído em fins do século I e foi utilizado até o século IV.

A necrópole consiste de uma série de túmulos Alexandrinos, estátuas e objetos usados no culto funerário do Faraó com influência do período helenístico e do antigo Império Romano. Devido ao período, muitos dos elementos encontrados fundiram tanto em aspectos culturais romanos como em gregos e egípcios ; algumas estátuas possuem estilo egípcio, porém ostentam roupas e cabelo do estilo romano, enquanto outras partes são características de um estilo semelhante. Uma escada circular, que muitas vezes foi usada para transportar corpos falecidos, leva onde os túmulos foram uma vez colocados em substrato rochoso durante a idade dos imperadores Antonino (2 º século dC).
O mecanismo foi então utilizado como uma câmara de sepultamento do 2 º século para o 4 º século, antes de ser redescoberto em 1900 quando um burro caiu acidentalmente no acesso. Até o momento, três sarcófagos foram encontrados, juntamente com outros restos humanos e animais, que foram acrescentados posteriormente. Acredita-se que as catacumbas eram destinadas apenas para uma única família, mas não está claro porque o sítio foi expandido de modo a albergar muitas outras pessoas. As Catacumbas de Kom el Shoqafa são também uma das sete maravilhas do mundo medieval. Uma das partes mais assustadoras da catacumbas é o chamado Hall de Caracalla. Segundo a tradição, esta é uma câmara para os homens e os animais que foram massacrados por ordem do Imperador Caracala.

Torre de Porcelana de Nanquim – Bao’ensi, China

Mausoléu de Maussollos. Ruinas como se encontra nos dias de hoje

Torre de Porcelana (ou Pagode de Porcelanade Nanjing (chinês: 南京陶塔, pinyin: Nánjīng Táotǎ ), também conhecida como Bao’ensi (ou seja “Templo de Gratidão”), é um sítio arqueológico histórico localizado ao Sul do Yangtze em Nanjing, China. Foi construído no século XV como um pagode budista, mas foi grandemente destruído no século XIX, durante a Rebelião Taiping. Contudo, a torre encontra-se atualmente em reconstrução.

A torre era octogonal com uma base de cerca de 30m (trinta metros) de diâmetro. Quando foi construída era uma das maiores construções da China, elevando-se a uma altura de quase 80 metros com nove compartimentos e uma escadaria no meio do pagode de quase 40m (quarenta metros). O topo do telhado possuía uma esfera dourada. Originalmente havia planos de adicionar mais compartimentos, de acordo com um missionário americano que visitou Nanjing em 1852. Havia poucos pagodes chineses que ultrapassavam sua altura, como o ainda existente “Pagode Liaodi ” do século XI, de cerca de 83m (oitenta e três metros) de altura em Hebei ou o já não existente pagode de madeira da cidade de Chang’an, do 7º século, com cerca de 100m (cem metros) de altura.

A torre foi construída com blocos de porcelana branca, que, dizia-se, refletia os raios do sol durante o dia e mais de 140 lâmpadas eram penduradas para iluminar a torre. Vidro e cerâmica foram trabalhados na porcelana criando uma mistura de formas verde, amarelo, marrom (castanho) e branco nas paredes da torre, incluindo animais, flores e paisagens. A torre é decorada também com numerosas imagens budistas.

A Muralha da China

Muralha da ChinaGrande Muralha da China ou simplesmente Grande Muralha é uma impressionante estrutura de arquitetura militar construída durante a China Imperial.

Embora seja comum a ideia de que se trata de uma única estrutura, na realidade consiste em diversas muralhas, construídas por várias dinastias ao longo de cerca de dois milênios. Se, no passado, a sua função foi essencialmente defensiva, no presente constitui um símbolo da China e uma procurada atração turística.

A Muralha da China

As suas diferentes partes distribuem-se entre o Mar Amarelo (litoral Nordeste da China) e o deserto de Góbi e a Mongólia (a Noroeste).

A muralha começou a ser erguida por volta de 221 a.C. por determinação do primeiro imperador chinês, Qin Shihuang. Embora a Dinastia Chin não tenha deixado relatos sobre as técnicas construtivas que empregou e nem sobre o número de trabalhadores envolvidos, sabe-se que a obra aproveitou uma série de fortificações construídas por reinos anteriores, sendo o aparelho dos muros constituído por grandes blocos de pedra ligados por argamassa feita de barro e pasta de farinha de arroz com cal hidratada. Com aproximadamente três mil quilômetros de extensão à época, a sua função era a de conter as constantes invasões dos povos ao Norte

Chemin de ronde Muraille Long

Com a morte do imperador Qin Shihuang, iniciou-se na China um período de agitações políticas e de revoltas, durante o qual os trabalhos na Grande Muralha ficaram paralisados. Com a ascensão da Dinastia Han ao poder, por volta de 206 a.C., reiniciou-se o crescimento chinês e os trabalhos na muralha foram retomados ao longo dos séculos até ao seu esplendor na Dinastia Ming, por volta do século XV, quando adquiriu as atuais feições e uma extensão de cerca de sete mil quilômetros, estendendo-se de Shanghai, a leste, a Jiayu, a oeste, atravessando quatro províncias (Hebei, Shanxi, Shaanxi e Gansu) e duas regiões autônomas (Mongólia e Ningxia).

A magnitude da obra, entretanto, não impediu as incursões de mongóis, xiambeis e outros povos que ameaçaram o império chinês ao longo de sua história. Por volta do século XVI perdeu a sua função estratégica, vindo a ser abandonada.

No século XX, na década de 1980, Deng Xiaoping priorizou a Grande Muralha como símbolo da China, estimulando uma grande campanha de restauração de diversos trechos que, entretanto, foi questionada. A requalificação do monumento para o turismo sem normas para o seu adequado usufruto, aliado à falta de critérios técnicos para a restauração de alguns trechos (como o próximo a Jiayuguan, no Oeste do país, onde foi empregado cimento moderno sobre uma estrutura de pedra argamassada, conduzindo ao desabamento de uma torre de seiscentos e trinta anos), gerou várias críticas por parte de preservacionistas, que estimam que cerca de dois terços do total do monumento estejam em ruínas.

Basílica de Santa Sofia, Turquia

Hagia Sophia, Istambul-Turquia

Basílica de Santa Sofia, também conhecida como Hagia Sophia (grego: Άγια Σοφία Hagia Sophia, que significa “Sagrada Sabedoria”; Ayasofya em turco) é um imponente edifício construído entre 532 e 537 pelo Império Bizantino para ser a catedral de Constantinopla (atualmente Istambul, na Turquia) e que foi convertido em mesquita em 1453 até ser transformado em museu, em 1935.

A primeira grande igreja no local foi construída pelo Imperador Constâncio, filho de Constantino o Grande, mas foi destruída durante a Revolta de Nika de 532. O edifício foi reconstruído em sua forma atual entre 532 e 537 sob a supervisão pessoal do imperador Justiniano I. É considerada o exemplo principal da arquitetura bizantina. De grande importância artística, seu interior foi decorado com mosaicos e colunas e esculturas de mármore. A riqueza e o nível artístico da basílica teria levado Justiniano a dizer Νενίκηκά σε Σολομών (“Salomão, eu te superei!”).

Torre de Pisa, Itália

Torre Pendente de Pisa (em italiano Torre pendente di Pisa), ou simplesmente, Torre de Pisa, é um campanário (campanile ou campanário autônomo) da catedral da cidade italiana de Pisa.

Está situada atrás da catedral, e é a terceira mais antiga estrutura na praça da Catedral de Pisa (Campo dei Miracoli), depois da catedral e do baptistério.

Embora destinada a ficar na vertical, a torre começou a inclinar-se para sudeste logo após o início da construção, em 1173, devido a uma fundação mal construída e a um solo de fundação mal consolidado, que permitiu à fundação ficar com assentamentos diferenciais. A torre atualmente se inclina para o sudoeste.

Taj Mahal, Agra, Índia

A altura do solo ao topo da torre é de 55,86 metros no lado mais baixo e de 56,70 metros na parte mais alta.

Taj Mahal, Agra, Índia

A espessura das paredes na base é de 4,09 metros e 2,48 metros no topo. Seu peso é estimado em 14 500 toneladas.
A torre tem 296 ou 294 degraus: o sétimo andar da face norte das escadas tem dois degraus a menos. Antes do trabalho de restauração realizado entre 1990 e 2001 a torre estava inclinada com um ângulo de 5,5 graus, estando agora a torre inclinada em cerca de 3,99 graus. Isto significa que o topo da torre está a uma distância de 3,9 m de onde ele estaria se a torre estivesse perfeitamente na vertical.

A história após a sua construção

Galileo Galilei, segundo uma tradição, deixou cair duas balas de canhão de massas diferentes de cima da torre para demonstrar que a sua velocidade da descida era independente da sua massa. Este é considerado um conto apócrifo, a sua única fonte sendo, porém, o secretário de Galileu.

Durante a Segunda Guerra Mundial os Aliados descobriram que os nazis estavam a usar a torre como um posto de observação. Logo o destino da torre foi confiado ao sargento do Exército dos Estados Unidos, mas sua decisão de não recorrer a um ataque de artilharia salvou assim a torre da destruição.

Em 27 de fevereiro de 1964, o governo da Itália solicitou ajuda para impedir a queda da torre. Foi, no entanto, considerado importante manter a inclinação, devido ao papel vital que este elemento desempenhou na promoção do turismo de Pisa. Uma força-tarefa multinacional, composta por engenheiros, matemáticos e historiadores, reuniu-se nos Açores a fim de discutir os métodos de estabilização. Verificou-se que a inclinação foi aumentando por causa da fundação pouco consistente. Vários métodos foram propostos para estabilizar a torre, incluindo a adição de 800 toneladas de contrapesos.

Em 1987 a torre foi declarada como parte da Piazza del Duomo e Património Mundial da UNESCO, juntamente com a catedral vizinha, o batistério e o cemitério. Em 7 de janeiro de 1990, após mais de duas décadas de trabalho sobre o assunto, a torre foi fechada ao público. Enquanto a torre esteve fechada os sinos foram removidos para aliviar o peso, e a torre foi segura por cabos presos em torno do terceiro nível e ancorados a várias centenas de metros de distância. Apartamentos e casas no caminho da torre foram desocupados por segurança. A solução final para evitar o colapso da torre foi endireitá-la ligeiramente para um ângulo mais seguro, removendo 38 metros cúbicos do solo abaixo. A torre foi tracionada até 18 polegadas (45 centímetros), retornando para a posição exata que ocupava em 1838. Após uma década de reconstrução corretiva e esforços de estabilização, a torre foi reaberta ao público em 15 de dezembro de 2001, e foi declarada estável por pelo menos mais 300 anos.

Em maio de 2008, após a remoção de mais 70 toneladas de terra, os engenheiros anunciaram que a torre tinha sido estabilizada em tal ordem que havia parado de se mover pela primeira vez em sua história. Eles declararam que seria estável durante pelo menos 200 anos.

Duas igrejas alemãs têm desafiado o estatuto da Torre Pisa, como a maior edifício inclinado do mundo: a Torre Inclinada de Suurhusen, do século XV e a torre sineira do século XIV, nas proximidades da cidade de Bad Frankenhausen. O Guinness World Records mediu a Torre Pisa e a Torre de Suurhusen, encontrando um declive de 3,97 graus.


Observação:
Além das “(Sete) Maravilhas da Idade Média”, existem listas adicionando ainda mais itens, entre outros, citamos dois exemplos como:

Abadia de Cluny, Borgonha

Abadia de Cluny, Borgonha

Abadia de Cluny, localizada na Borgonha, foi construída no século X e exerceu profunda influência na cristandade dos séculos posteriores, inclusive além de suas fronteiras. Na Abadia de Cluny reuniam-se os eclesiásticos que lutavam pelo restabelecimento do poder divino no Sacro Império Romano Germânico, iniciando o processo que daria origem à Concordata de Worms em 1122, a qual consagrou a supremacia dos eclesiásticos sobre os imperadores, encerrando a chamada Questão das Investiduras.

As igrejas desse período deviam conter relíquias santas. Portanto, uma igreja que contivesse um certo número de relíquias estaria favorecida não só porque atraía um grande número de fiéis, mas também devido a quantidade de ofertas. Daí a popularidade dessa igreja.

Guilherme I, o Pio (893 – 918) foi Conde de Auvergne, Conde palatino da Borgonha, Duque da Aquitânia e foi também o fundador desta abadia de Cluny em 11 de Setembro de 910.

Conheça Também As Sete Maravilhas do:

Mundo Antigo

1.1 — Pirâmide de Quéops, Egito
1.2 — Jardins suspensos da Babilônia
1.3 — Estátua de Zeus, Olímpia, Grécia
1.4 — Templo de Ártemis, Éfeso, Ásia menor
1.5 — Mausoléu de Halicarnasso, Turquia
1.6 — Colosso de Rodes, Grécia
1.7 — Farol de Alexandria, Egito

Mundo Medieval

1.1 — Stonehenge, Reino Unido
1.2 — Coliseu de Roma, Itália
1.3 — Catacumbas de Kom el Shoqafa
1.4 — Torre de Porcelana de Nanquim
1.5 — As Muralhas da China
1.6 — Torre de Pisa, Pisa, Itália
1.7 — Basílica de Santa Sofia, Turquia

Mundo Moderno

1.1 — As Muralhas da China
1.2 — Ruinas de Petra, Jordânia
1.3 — Chichén Itzá, Yucatán, México
1.4 — Cristo Redentor, Rio de Janeiro, Brasil
1.5 — Machu Picchu, Cusco, Perú
1.6 — Coliseu de Roma, Itália
1.7 — O Taj Mahal – Índia

Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido.

Lucas 19:10
09/03/2021

Você Sabia?

A ideia organizacional é bíblica e foi implantada por Moisés no deserto sob a orientação de um sacerdote (Êxodo 18:13-26).

A primeira citação da redondeza da terra, confirmava a ideia de Galileu de um planeta esférico, bastava os descobridores conhecerem a Bíblia (Isaias 40:22).

A mensagem através de “outdoor” é uma citação bíblica detalhada (Habacuque 2:2).

Salomão não era o único sábio, haviam mais 4 sábios (I Reis 4:29-31).

O trânsito pesado e veloz, os cruzamentos, aparecem descritos exatamente como hoje (Naum 2:4).

A questão salarial e a responsabilidade trabalhista, são uma preocupação divina a tempos (Tiago 5:4).

O “dia da noiva” mais longo durou um ano, e contou com uma preparação tão especial que até hoje é desconhecida (Éster 2:12).

O primeiro maratonista, correu contra um carro veloz “pilotado” por um rei e ganhou (I Reis 18:45-46).

“Quem da aos pobres, empresta a Deus”, e Ele lhe pagará (Provérbios 19:17).

Deus foi comparado a uma águia e a uma galinha (Deuteronômio 32:11; Mateus 23:37).

Além de tudo por que passou, Jó tinha um surpreendente conhecimento de astronomia, para a sua época (Jó 9:9; 38:31-33).

O nome cristão só aparece três vezes na Bíblia (Atos 11:26; 26:28; I Pedro 4:16).

O maior reino descrito a Bíblia, tinha 127 províncias e se estendia da Índia até a Etiópia, e era comandado pelo rei Assuero (Éster 1:1).

Noé passou na arca com sua família e com os animais 382 dias (Gênesis 7:9-11; 8:13-19).

Davi além de poeta, músico e cantor foi inventor de diversos instrumentos musicais (Amós 6:5).

O tio e a tia de Jesus se tornaram “crentes” na sua pregação antes de sua crucificação (Lucas 24:13-18; João 19:25).

As melhores e maiores pregações de Jesus foram feitas por ele assentado (Mateus 5:1-2; Lucas 4:20-21; 5:3).

O Dilúvio não foi apenas uma grande chuva, foi a primeira chuva que veio sobre a face da terra (Gênesis 2:6; 7:4).

A arca de Noé media 134m de comprimento, 23m de largura e 14m de altura, sua área total nos três pisos era de 9.250m2.

e um volume total de 43.150m3 aproximadamente; o que a torna próxima das embarcações atuais (Gênesis 6:15-16).

A frase “Não temais” aparece na Bíblia 366 vezes. Uma para cada dia do ano e uma sobra para o ano bissexto.

A terra só passou a produzir espinhos depois da desobediência de Adão (Gênesis 3:17-18).

As tábuas da lei feitas por Deus foram quebradas por Moisés e depois feitas por Moisés e reescritas por Deus (Êxodo 34:11).

Moisés fez o povo beber ouro, do bezerro da desobediência (Êxodo 32:19-20).

O movimento ecológico, começou por um alerta de Deus (Êxodo 23:28-29).

O lanche de um garotinho se transformou na refeição de uma grande multidão, com uma grande sobra (João 6:9-13)..

Um curioso e desavisado foi forçado a carregar a cruz em que Cristo foi crucificado (Mateus 27:23; Marcos 15:21; Lucas 23:26).

Você Sabia

Um dos menores versículos bíblicos é o que mais revela a “humanidade” de Jesus (João 11:35).

O maior profeta nunca realizou um milagre, mas foi o pregador mais convincente (João 10:41-42).

O nascimento de uma menina tinha o dobro do “resguardo” do que um menino (Levíticos 12:2-5).

700 homens canhotos atiravam pedras com uma funda e acertavam num fio de cabelo sem errar (Juizes 20:16).

A gozação feita por 42 rapazes, chamando um profeta de Deus de careca (calvo) teve um triste fim (II Reis 2:23).

O nome mais comprido e estranho de toda a Bíblia é: Maersalalhasbaz (Isaias 8:3-4).

Os únicos livros da Bíblia onde o tetragrama YHWH não aparece são os de Ester e Cantares.

Que o maior versículo da Bíblia é Ester 8:9.

Que o maior capítulo da Bíblia é o Salmo 119.

Que o menor versículo da Bíblia é Êxodo 20:13 na ARC; em Lucas 20:30 na TRBR; em Jó 3:2 na ARA. Como se vê, depende da Versão.

O segundo menor versículo da Bíblia é João 11:35.

Que o menor capítulo da Bíblia é o Salmos 117.

Quem cortou o cabelo de Sansão não foi Dalila, mas sim um homem (Juizes 16:19).

Clama a mim, e responder-te-ei, e anunciar-te-ei coisas grandes e ocultas, que não sabes.

Jeremias 33:3
09/03/2021

Mar Morto – Dead Sea

Reading Newspaper in the Dead Sea – Lendo Jornal no Mar Morto

Reading Newspaper in the Dead Sea - Lendo Jornal no Mar Morto

Veja na foto, um fato, no mínimo curioso… Uma pessoa lê tranquilamente seu jornal como se estivesse num sofá.

Localização e Manuscritos

Localização

Western Asia - Ásia Ocidental

Em árabe “Bahr Lut“. Mar fechado na Ásia ocidental, cujas margens são ocupadas pela Jordânia, exceto o setor sudoeste (SO), que margeia Israel e o setor sudoeste (NO) que banha parte da Cisjordânia; Ele possui 1.015km2; não ultrapassado um máximo de 80 quilômetros de comprimento e 17km de largura (em média), chegando a uma largura de máxima de 18 km.

Está situado na depressão de Ghor (O Vale do Jordão (em árabe: الغور Al-Ghor ou Al-Ghawr) é uma longa depressão que se estende por Israel, Jordânia, Cisjordânia e chega ao sopé dos Montes Golan)

a 390m abaixo do nível do mar Morto é alimentado pelo rio Jordão, cujo débito não compensa a forte evaporação estival, o que resulta numa salinidade excepcionalmente elevada (c. 300), que impossibilita a vida em suas águas. Explorações de potássio, magnésio e bromo em suas margens.

Nos últimos 50 anos, o Mar Morto perdeu um terço da sua superfície, em grande parte por causa da exploração excessiva de seu afluente, única fonte de água doce da região, para além da natural evaporação das suas águas. Contudo, os especialistas são de opinião que, dentro de alguns anos, esta perda tenderá a estabilizar paralelamente à estudos que levem à sua conservação e preservação, portanto, o desaparecimento do Mar Morto não aconteceria, segundo estes, nem hoje nem no futuro.

Manuscritos do Mar Morto

Antigos manuscritos escritos em aramaico ou em hebraico, descobertos entre 1946 1956 em grutas, perto que Qumrãn, na margem noroeste do mar Morto.

Estes documentos (600 manuscritos ou fragmentos de manuscritos) compreendem textos bíblicos e apócrifos judaicos, além de escritos da seita religiosa que vivia em Qumrãn, reconhecida pela maioria dos historiadores como sendo dos essênios. Datados de um período que se estende do séc. II a.C. ao séc. I de nossa era, esses textos revelaram-se muito importantes para a história do judaísmo e das origens do cristianismo.


Jordânia lança plano ambicioso para resgatar o Mar Morto

Transpor água de um mar que não tem problemas para outro que está secando parece ser uma medida sensata. E dá a impressão de que os desafios não iriam muito além dos custos altos e dos investimentos em tecnologia.

No entanto, quando há vários países envolvidos, a questão torna-se muito mais difícil. Especialmente se essa operação ocorre no Oriente Médio.

Ainda assim, o primeiro-ministro da Jordânia, Abdullah Nsur, anunciou esta semana o lançamento da primeira fase de um plano para transportar a água do Mar Vermelho para o Mar Morto.

O custo do projeto é estimado em US$ 1 bilhão e levará à Jordânia 100 milhões de metros cúbicos de água dessalinizada por ano.

Para um país como a Jordânia, onde 92% do território é deserto e a falta de água é um problema sério, essa pode ser a solução que muitos esperam há anos.

Além disso, o nível do Mar Morto encolhe mais de um metro por ano e, se continuar nesse ritmo, há quem diga que ele pode secar em 2050.

Seca do Mar Morto

No entanto, Scott Wells, professor de Engenharia Ambiental da Portland State University, explica que não há risco de que o Mar Morto seque totalmente.

“Ele nunca vai secar, mas vai, sim, ser reduzido gradualmente até que não haja mais evaporação. Ele então vai se tornar uma espécie de massa salgada semilíquida”, explica.

O Mar Morto é muito profundo, então mesmo que o nível da água diminua, ainda restam 300 metros de profundidade.

“Vai ser um Mar Morto que não estamos acostumados. Não será um lugar onde as pessoas queiram ir passear”, disse Wells.

Um canal para o Mar Morto

Salinas in the Dead Sea - Salinas no Mar Morto

Para se entender melhor a questão, é preciso observar a situação do Rio Jordão, que é compartilhado por Israel, Jordânia, Líbano, Síria e os territórios palestinos. Suas águas são quase totalmente usadas na indústria e na agricultura desde os anos 60, quando esses países passaram a desviar seu fluxo.

Assim, o Mar Morto vem sendo privado do rio que era uma de suas principais fontes de abastecimento de água.

“Água no Oriente Médio sempre foi um problema difícil. O desaparecimento do Mar Morto é um sintoma que mostra como esses países são altamente dependentes de água da bacia do Jordão”, explicou à Peter Gleick, presidente o Pacific Institute, em Oakland, Califórnia (EUA).

Durante décadas, os especialistas tentam reverter essa situação. Houve esboços de projetos, mas geralmente por razões econômicas, nenhum se concretizou.

O mais ambicioso, o “Canal dos Dois Mares” ou “Canal do Mar Vermelho para o Mar Morto”, tem um custo de cerca de US$ 10 bilhões, de acordo com um estudo recente do Banco Mundial.

Também se considerou a possibilidade de transferir a água do Mediterrâneo ou dessalinizar água para fazer com que ela chegue às áreas que mais precisam.

Visões conflitantes

Dead Sea - Mar Morto

Apesar dos desafios, desta vez, o governo jordaniano parece estar bastante otimista.

“O alto custo do projeto inicial do canal entre os dois mares levou o governo a propor ideias como as que propusemos agora, que qualificamos como “primeira fase”, disse o ministro jordaniano da Água, Hazem Nasser.

Embora valorize a iniciativa, Peter Gleick segue descrente. “Ainda não há um acordo entre todas as partes, o Mar Morto é compartilhada por Israel, Jordânia e os palestinos. Então, é preciso haver um acordo amplo”, diz.

“Além disso, a maior parte da demanda de água da Jordânia é em Amã e em outras cidades que estão muito longe do Mar Morto, por isso seria preciso bombear a água, elevando ainda mais o custo.”

Os ambientalistas, por sua vez, destacam o impacto que uma iniciativa deste tipo pode ter sobre a situação dos mares.

A organização Amigos da Terra listou uma série de prejuízos, como danos ao sistema natural do Mar Morto, pela mistura de sua água com a água do Mar Vermelho, que tem uma composição química diferente.

Segundo o grupo, também há risco de se prejudicar os arrecifes de coral do golfo de Aqabe, ao se bombear a água.

Para Wells, o principal risco é a quantidade de salmoura que chegará ao Mar Morto, como consequência da dessalinização da água.

Gleick afirma ainda que já há espécies ameaçadas no Mar Vermelho e que não se sabe o quanto o projeto pode agravar a situação.

E junto do rio, à sua margem, de uma e de outra banda, nascerá toda sorte de árvore que dá fruto para se comer. Não murchará a sua folha, nem faltará o seu fruto. Nos seus meses produzirá novos frutos, porque as suas águas saem do santuário. O seu fruto servirá de alimento e a sua folha de remédio.

Ezequiel 47:12