Cristo Morreu numa Quarta, Quinta ou Sexta-feira?
“Regra de Ouro” da interpretação é:
“Quando a interpretação direta-imediata e literal das Escrituras faz sentido, não procure nenhuma outra interpretação. Portanto, interprete cada palavra no seu sentido literal, usual, costumeiro e mais comumente usado, a não ser que os fatos do contexto imediato indiquem claramente o contrário, quando estudados à luz de passagens correlatas e de verdades fundamentais e axiomáticas.” (Dr. David L. Cooper).
A Interpretação segundo esta regra é chamada de Interpretação Literal-Gramatical, e: é a única interpretação que honra e é consistente com a soma de tudo que Deus diz sobre a Sua própria Palavra Escrita; é a única interpretação aceitável pelos verdadeiros crentes; é a única interpretação usada antes de Orígenes ter contaminado a cristandade com a mortal peçonha do alegorismo).
À luz desta regra de ouro da interpretação, examinemos ( Mateus 12:40 )
“…assim estará o Filho do homem três dias e três noites no seio da terra” (Mateus 12:40).
Ora, este verso clara e irresistivelmente demole a teoria de que Cristo morreu numa Sexta-feira. Se tivesse sido assim, Ele teria ficado no seio da terra somente 2 noites (da Sexta para o sétimo dia e do sétimo dia para o domingo)!
Portanto, Cristo teria errado ou mentido ao proferir a profecia acima, e não poderia ser Deus, uma vez que é impossível que Deus minta ou erre!
Ah, você pergunta: “Mas isto não se choca com Marcos 15:42, com Lucas 23:54, 56, e com João 19:31??? Que ensinam que o dia subsequente ao da crucificação foi um sétimo dia??? Se o dia seguinte foi um sétimo dia, então não tem o dia da crucificação de ter sido uma Sexta-feira???…”
“Ao cair da tarde, como era o dia da preparação, isto é, a véspera do sábado“. (Marcos 15:42).
“E era o dia da preparação, e amanhecia o sábado“. (Lucas 23:54).
“Então voltaram e prepararam especiarias e ungüentos. E no sábado repousaram, conforme o mandamento”. (Lucas 23:56).
“Ora, os judeus, como era a preparação, e para que no sábado não ficassem os corpos na cruz, pois era grande aquele dia de sábado, rogaram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas, e fossem tirados dali”. (João 19:31).
Não e não. A palavra “sábado”, usada em ( Marcos 15:42 ), ( Lucas 23:54-56 ) e ( João 19:31 ) [acima], somente tinha um sentido literal-gramatical OBRIGATÓRIO, que é o de “cessação, repouso dos trabalhos”. Portanto, a palavra “sábado” podia ser e era usualmente aplicada em dois sentidos:
tanto (1) ao sétimo dia da semana…
“Lembra-te do dia do sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás todo o teu trabalho; mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus. Nesse dia não farás trabalho algum, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o estrangeiro que está dentro das tuas portas. Porque em seis dias fez o Senhor o céu e a terra, o mar e tudo o que neles há, e ao sétimo dia descansou; por isso o Senhor abençoou o dia do sábado, e o santificou”. (Êxodo 20:8-11).
quanto (2) a um outro dia qualquer, desde que Deus também tivesse ordenado que fosse de cessação dos trabalhos (no caso em pauta, que é o dia da preparação ou primeiro dia da Festa dos Asmos, Deus determinara cessação dos trabalhos nele, “E aos quinze dias do mesmo mês haverá festa; por sete dias se comerão pães ázimos. No primeiro dia haverá santa convocação; nenhum trabalho servil fareis”. (Números 28:17-18).
Ora, uma vez que ( Mateus 12:40 ) só tem um sentido literal-gramatical possível (três dias literais mais 3 noites literais).
FICA DEFINITIVAMENTE DEMOLIDA A TEORIA DA CRUCIFICAÇÃO NA SEXTA-FEIRA.
Portanto, sob a luz de ( Mateus 12:40 ), já podemos concluir, com toda segurança, que a crucificação só pode ter sido numa Quarta-feira ou numa Quinta-feira. Analisemos mais estas duas únicas outras possibilidades:
Portanto, sob a luz de Mateus 12:40, já podemos concluir, com toda segurança, que a crucificação só pode ter sido numa quarta-feira ou numa quinta-feira. Analisemos mais estas duas únicas outras possibilidades:
a) Crucificação na quinta-feira (se o dia de repouso, correspondente ao 1o dia dos Asmos, caiu numa sexta-feira):
Neste caso, as três noites seriam:
1 – a da quinta-feira para a sexta-feira,
2 – a da sexta-feira para o sétimo dia, e
3 – a do sétimo dia para o domingo,
e os três dias (períodos de luz do sol) não seriam completos, mas seriam aproximadamente assim:
1 – finzinho da tarde da sexta-feira (o embalsamamento do corpo do Senhor e o lacramento da 2 pedra (porta do túmulo) teriam que ter sido feitos antes do anoitecer);
2 – todo o dia (período de luz de sol) do sétimo dia; e
3 – comecinho do dia (período de luz do sol) do domingo.
Isto acarreta dois problemas incontornáveis. O primeiro problema é que Cristo teria ficado sob o seio da terra desde algo depois das 3 h da tarde da quinta feira, até pouco depois do raiar do sol do domingo, no máximo 62 a 64 horas. O segundo problema, de gravidade irresistível, é que João 20:1 diz que Cristo já ressuscitara quando ainda era escuro! Assim, não houve sequer o “3 – comecinho do dia (período de luz do sol) do domingo”!
FICA DEFINITIVAMENTE DEMOLIDA A TEORIA DA CRUCIFICAÇÃO NA “QUINTA-FEIRA”
b) Crucificação na quarta-feira (se o dia de repouso, correspondente ao 1o dia dos Asmos, caiu numa quinta-feira):
Analise a cronologia a seguir, e veja como ela se enquadra natural e perfeitamente com toda a Bíblia:
– Cristo morreu na quarta-feira;
– A tumba, após o longo embalsamamento do corpo de Cristo, foi fechada e lacrada, provavelmente próximo ao raiar o sol da quinta-feira (é exatamente no instante do fechamento da tumba que começaram os 3 dias e 3 noites profetizados em Mateus 12:40). Explicação: estar no seio da terra pode significar estar totalmente envolto por ela, profundamente sob ela, fechado por ela, a porta fechada; assim, os 3 períodos de 24 horas somente são contados entre o fechamento da porta e a saída de Jesus ressuscitado); e
– Cristo ressuscitou 72 horas depois do lacramento da porta, provavelmente próximo ao raiar o sol do domingo; logo após, retirou-se atravessando a pedra do monte ou da porta; só depois a pedra-porta do túmulo foi removida (não para dar passagem ao corpo glorificado de Cristo, que podia atravessar matéria, mas sim para os soldados verem o milagre; e para as mulheres, Pedro e João verem o túmulo vazio e até entrarem nele, para testificarem).
Para maior clareza, repitamo-nos:
As 3 noites, totalizando 36 horas, podem ter sido:
– a da quinta-feira para a sexta-feira (18 às 6:00 horas = 12 horas);
– a da sexta-feira para o sétimo dia (18 às 6:00 horas = 12 horas); e
– a do sétimo dia para o domingo (18 às 6:00 horas = 12 horas).
E os 3 dias (períodos de sol), totalizando 36 horas, podem ter sido:
– o da quinta-feira (6 às 18:00 horas = 12 horas);
– o da sexta-feira (6 às 18:00 horas = 12 horas); e
– o do sétimo dia (6 às 18:00 horas = 12 horas).
Tudo isto casa com o fato de que, segundo complexos relacionamentos das mudanças de calendário e cuidadosos cálculos astronômicos (a páscoa dependia do ciclo lunar) os mais cuidadosos estudiosos determinaram que o dia 15 do mês de Nissan do ano 32 (começo da festa dos Asmos) foi uma quinta-feira, mas foi também um sábado (dia santificado para cessação de trabalhos e repouso, por ser o 1o. dia da festa dos pães asmos), de modo que o dia da quarta-feira, sua véspera, podia ser legitimamente chamado de “véspera do sábado”.
FICA DEFINITIVAMENTE PROVADO QUE A CRUCIFICAÇÃO DE CRISTO FOI NUMA QUARTA-FEIRA.
Infalíveis Ensinamentos de Pedro
Temos na Palavra de Deus, a Bíblia, dois livros e vários sermões de Pedro. Esses sermões foram escritos sob a inspiração de Deus e são verdades infalíveis, assim como toda a Bíblia, que foi divinamente escrita para nos instruir corrigir e redargüir. “Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça”. (II Timóteo 3:16). O que temos realmente a fazer, é colocar em prática em nossas vidas.
Aqueles muitos que professam honra a Pedro nunca tiveram tempo para sequer ler seus ensinamentos. Antes da sua morte, Pedro expressou seu desejo de que pudéssemos relembrar suas palavras. Disse ele: “Mas também eu procurarei em toda a ocasião que depois da minha morte tenhais lembranças destas coisas”. (II Pedro 1: 15).
Nas Escrituras Sagradas, existem muitas verdades, mas vejamos algumas delas faladas por Pedro. Com relação a Salvação que há em Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, disse: “E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos”(Atos 4: 12).
Pedro sempre falou das boas novas da morte, sepultamento e ressurreição de Cristo. Em um de seus sermões, lembrou a todos que parte do Plano Divino de Salvação de Deus, estava incluído também a morte e crucificação de Jesus, Seu Amado Filho: “O Deus de nossos pais ressuscitou a Jesus, ao qual vós matastes, suspendendo-o no madeiro” (Atos 5: 30).
Para Pedro o fato de Jesus ter morrido em favor de todos nós pecadores também eram boas novas. “Levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça…” (I Pedro 2: 24). Novamente, disse: “Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; mortificado, na verdade, na carne, mas vivificado pelo Espírito”. (I Pedro 3: 18). Ele coloca claramente Cristo como o único que pode pagar por nossos pecados ou repará-los diante de Deus. Quando cremos em Jesus passamos a não mais viver pela carne, vivemos então pelo Espírito Santo de Deus. A morte de Cristo pelos pecadores é vista como o único poder que pode levar-nos a Deus.
O leitor dos escritos de Pedro é ainda alertado sobre falsos ideais que o povo tem sobre como se recebe o perdão dos pecados. Alerta-nos que isso não pode ser conseguido com dinheiro.“Porquanto sei que não fui redimido com coisas corruptíveis, como prata e ouro… mas com o precioso sangue de Cristo…” (I Pedro 1: 8-10). Certo homem que tentou comprar Bênçãos Espirituais com dinheiro foi duramente repreendido em sua tentativa.“O teu dinheiro seja contigo para a perdição, pois cuidaste que o dom de Deus se alcança por dinheiro” (Atos 8: 20). Pedro também ensinou que as obras não garantem um lugar no céu a ninguém. Enquanto pregava sobre qual o caminho da salvação, disse: “Mas cremos que seremos salvos pela graça do Senhor Jesus Cristo, como eles também” (Atos 15: 11). Como Paulo, outro apóstolo também explica “Mas se é por graça, já não é pelas obras”. (Romanos 11: 6). A graça é a misericórdia de Deus ao não merecedor e, portanto, exclui o ideal de alguém tentar salvar-se por meio de obras. O esforço destes é em vão e sem sucesso.
O leitor, ouvindo que a salvação não é comprada com dinheiro ou recebida por meio de boas obras, deve estar se perguntando como obtê-la. A Bíblia responde, obviamente, que é por meio da salvação em Cristo, um dom gratuito para aqueles que o recebem pela fé. Pedro disse, referindo-se a Jesus Cristo: “A Este dão testemunho todos os profetas, de que todos os que nEle crêem receberão o perdão dos pecados pelo Seu nome” (Atos 10:43). Escreveu, também, em sua epístola, “Alcançando o fim da vossa fé, a salvação das vossas almas” (I Pedro 1: 9).
Uma vez que a fé pode ser definida como crença, confiança e esperança, vemos que o indivíduo quando crê em Jesus é necessário também que confie completamente sua vida a Cristo, então é perdoado por todos os seus pecados e limpo deles. Assim, nos tornamos mais que vencedores “Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou”. (Romanos 8:37) e passamos a ter esperança no nosso futuro espiritual e almejar estar com Deus um dia. “Quem vencer, herdará todas as coisas; e eu serei seu Deus, e ele será meu filho”. (Apocalipse 21:7).
Podemos concluir perguntando ao leitor se ele já experimentou o perdão de seus pecados e a segurança da salvação resultante da fé em um Salvador Perfeito?
Você professa seguir Pedro e ainda procura salvação na igreja, na comunidade, ou nas boas obras?
É necessário que você, caro leitor, se arrependa de todas as obras imperfeitas com as quais você esperava agradar a Deus e olhe para Cristo, cuja morte no calvário foi o único pagamento pelo pecado. Cristo foi o último Cordeiro a ser sacrificado pelos pecados.
Receba pela fé a justiça de Cristo, o Único que pode tornar você aceito diante de Deus. A fé verdadeira leva o homem a servir a Deus em amor, em vez de medo. A fé verdadeira torna o céu um destino certo e leva-nos a ver Deus como nosso pai, não como juiz.
Que Deus possa te conceder graça para obedecer os ensinamentos de Pedro
olhando para o Senhor Jesus Cristo ainda hoje!
Pastor Ron Crisp – Palavra Prudente Editoração: Calvin Gardner
O Suicídio é Cristão?
O que leva alguém a cometer o suicídio? Começo este estudo com uma pergunta que entendo ser o único modo de esboçarmos esse tema. Sem sabermos os verdadeiros motivos de tal ato, não há como falarmos do assunto. Seria o Egoísmo, Desilusão, Amargura, Ódio, Inveja, Vingança, A ciranda da droga, qualquer coisa menos o verdadeiro amor!
É sabido que centenas de jovens, nos dias de hoje estão já infiltrados nesse perigoso caminho das drogas. O que não podemos negar é que há uma grande variedade delas. Certamente existem muitos fatores que leva os jovens a seguir tal caminho, e depois de estar nele, dificilmente tem volta. Alguns não encontraram, no momento em que precisaram, o apoio necessário e a instrução devida sobre o assunto e não recebendo tal ensino não há como conhecer os riscos.
Há outros que não tiveram uma boa estrutura familiar, ou seja, uma mãe que não dá a devida atenção aos filhos, não oferece carinho e amor, está sempre preocupada com seus afazeres de dona de casa, não levando em conta que o mais importante é a família, os filhos. Muitas vezes nos esquecemos que as coisas materiais, nem devem, de forma alguma, ser a nossa principal meta aqui neste mundo, pois tudo o que temos, tudo o que conseguimos, além de não nos pertencer, aqui mesmo na terra ficará com a nossa morte, com a nossa partida deste mundo.
Um pai que está sempre ausente seja pelo trabalho, seja por qualquer outro motivo e, quando está na presença da família, não encontra tempo senão para estar de frente com uma televisão ou numa roda de amigos. Num fim de semana quando poderia realmente sobrar algum tempo para falar com os filhos, vai jogar bola com os amigos, sequer parou para pensar: “Será que ao invés de eu ir jogar bola hoje com meus amigos, eu não poderia levar meu filho num parque e jogar com ele?” “Melhor que ver televisão é sentar com meus filhos e perguntar com estão na escola? Como vão os amigos? Quais são seus tipos de amigos?”.
Os pais e a mães precisam entender que após o casamento – matrimônio sagrado deixado por Deus desde a união de Adão e Eva – enquanto não vêm os filhos podemos viver como namorados, como no princípio, mas não há como não assumir a responsabilidade de pais após o nascimento de um filho. Todos nós, pais e mães devemos, por obrigação e também para cumprir um dos mandamentos de Deus que é cuidar de nossos filhos e instruí-los no caminho da verdade, pois de tudo quanto fizermos prestaremos conta a Deus.
Um filho que não encontrou atenção, carinho e amor dentro do lar, esse se tornará, na maioria dos casos, um indivíduo problemático e muitas vezes perigoso para a sociedade. Mas será que é da sua vontade? Não, de forma alguma! O motivo é claro e simples, procurou por amor e carinho e recebeu o que, desprezo e abandono? Este indivíduo (filho (a)) sente a necessidade de carinho e amor e, muitas vezes rumo à sua caminhada terrena, pensa ter encontrado em um amigo (a), em um colega de escola, em um namorado (a) o que procurou e não encontrou em casa. Será que esse amigo (a) ou esse namorado (a) realmente tem carinho e amor para dar? Será que não é o primeiro passo para a perdição nas drogas? Será que não será o começo de seu fim?
Uma pessoa depois de ter se colocado perante as coisas que o mundo oferece e que aos nossos olhos são boas, mais tarde perceberá que foi a sua derrota. O mundo, sem dúvida alguma, só nos prega peças e nos traz tristezas que abate nossa alma e toma conta de nosso ser. O mundo jaz no maligno, conforme diz a Palavra de Deus, e nada há que nos possa oferecer de bom – aos olhos de Deus. Quando um (a) jovem descobre que foi realmente enganado pelo mundo, que aceitou para sua vida coisas ruins, às vezes se encontrando já “num beco sem saída” e “no fundo do poço” dificilmente consegue enxergar uma solução para os seus problemas principalmente porque nesse momento, não mais existem amigos e menos ainda mãos estendidas para auxiliar, e é justamente nessa fase que muitos decidem pôr termo à sua peregrinação aqui na terra, suicidando-se.
As pessoas que cometem suicídio, frequentemente, deixam bilhetes com mensagens indicando suas dores e desilusões. E descrevem situações e fases pelas quais passaram para deixar bem claro o motivo pelo qual tomaram essa medida drástica. Isso, na verdade pode ocorrer por várias razões: Terem vidas vazias, tudo que viam era senão frieza e desprezo das pessoas. Aqueles que achavam ser seus amigos, na hora da necessidade, não apareceu sequer um. Tiveram muitas mágoas e tristezas, dor no coração ou as circunstâncias chegaram a níveis tão difíceis e complicados de suportar que acharam na morte a “solução” de todos os seus problemas.
Infelizmente enganaram-se todas as pessoas que não são convertidas. Aquelas que ainda não aceitaram a Jesus Cristo como Senhor e Salvador de suas vidas. A morte não foi o fim de tudo, e menos ainda a solução dos problemas. Muitos jovens que se suicidam pensam que a morte é o fim do seu estado de dor e amargura. Porém, o próprio Jesus Cristo esclareceu que se alguém parte para a eternidade sem aceitá-Lo, o seu destino é a perdição eterna, uma existência onde a consciência continua ativa e onde a dor, o tormento e a vergonha ultrapassam qualquer imaginação humana. “No inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe a Abraão, e a Lázaro no seu seio”.(Lucas 16:23).
Todos sabemos que Deus foi quem criou o homem e soprou nele o fôlego da vida e ninguém senão o próprio Deus pode tirá-la. Deus não permite que alguém interfira no curso da vida. “E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou-lhe nas narinas o fôlego da vida; e o homem tornou-se alma vivente”. (Gênesis 2:7). A vida sendo criada por Deus é santa e é por esse motivo obvio e justo, que no sexto mandamento Deus ordenou: “NÃO MATARÁS”. (Deuteronômio 5:17). Não temos direito algum sobre nossas vidas, O Senhor Deus é o único que tem legitimidade para tirar ou dar a vida. Deus é o nosso dono: “O Senhor é O que tira a vida e a dá: faz descer à sepultura e faz subir dali” (I Samuel 2:6).
Em toda a lei, Deus condenou qualquer ação que pudesse pôr em perigo a vida criada por Deus, quer seja por falta de cuidados preventivos “Quando edificares uma casa nova, farás no terraço um parapeito, para que não tragas sangue sobre a tua casa, se alguém dali cair”. (Deuteronômio 22:8), por malícia “Não amaldiçoarás ao surdo, nem porás tropeço diante do cego; mas temerás a teu Deus. Eu sou o Senhor”.(Levítico 19:14), ou ainda por ódio, amargura ou vingança “Quem derramar sangue de homem, pelo homem terá o seu sangue derramado; porque Deus fez o homem à sua imagem”. (Gênesis 9:6).
Mas, alguém poderia argumentar: “O Senhor apenas proíbe que alguém mate outro semelhante, não que a própria pessoa se suicide” Será isto verdade? Não! O mandamento da Palavra de Deus, a Bíblia não indica: “Não matarás o teu amigo/inimigo”, mas tão somente “Não matarás”. (Deuteronômio 5:17). Isto significa que nele está incluída a proibição da destruição da vida eminentemente pessoal.
E mais, se usamos nossas próprias mãos, pés ou olhos para tirarmos nossa própria vida, então estamos cometendo pecado contra Deus. “E se a tua mão te fizer tropeçar, corta-a; melhor é entrares na vida aleijado, do que, tendo duas mãos, ires para o inferno, para o fogo que nunca se apaga”. (Marcos 9:43). “Ou, se o teu pé te fizer tropeçar, corta-o; melhor é entrares coxo na vida, do que, tendo dois pés, seres lançado no inferno. Ou, se o teu olho te fizer tropeçar, lança-o fora; melhor é entrares no reino de Deus com um só olho, do que, tendo dois olhos, seres lançado no inferno”. (Marcos 9:47).
Bom, apesar de ter feito referência à Lei de Deus, um dos 10 mandamentos – o sexto “Não Matarás” (Deuteronômio 5:17) – é necessário que eu mencione a questão da Lei e a Graça. Como cristão Batista Independente, creio pela fé, que sou salvo pela Graça e não mais vivo pela Lei, “Porque eu, pela lei, estou morto para a lei, para viver para Deus”. (Gálatas 2:19).
A Lei foi extinta, para os que crêem em Jesus, mas se ainda há aqueles que seguem a Lei, deverá por ela viver e, pois, se falhar em apenas um ponto da Lei, será maldito. Estou convicto que é impossível, um ser humano viver e cumprir toda a Lei de Deus. Ele enviou seu Filho, Jesus, justamente porque não houve e jamais haverá homem justo para cumprir Sua Lei. “Todos aqueles, pois, que são das obras da lei estão debaixo da maldição; porque está escrito: Maldito todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las. E é evidente que pela lei ninguém será justificado diante de Deus, porque o justo viverá da fé”. (Gálatas 3:10-11).
A Lei e os Profetas existiram apenas até João que morreu na Ilha de Patmos acerca do ano de 98 d.C. “A lei e os profetas duraram até João; desde então é anunciado o reino de Deus, e todo o homem emprega força para entrar nele”. (Lucas 16:16). Depois disso o que realmente tem significado para o cristão é o Evangelho de Cristo e Seus Mandamentos: “Mestre, qual é o grande mandamento na lei? E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo”. “Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas. (Mateus 22:36-40)”. Podemos confirmar isto em Lucas: “Respondeu-lhe ele: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e de todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo”. (Lucas 10:27). E também foram as próprias Palavras de Deus quando mandou que Moisés escrevesse os mandamentos ao povo de Israel: “Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todas as tuas forças”. (Deuteronômio 6:5).
E como podemos saber que os dois Mandamentos deixados por Jesus são suficientes para nós os cristãos?
1º Mandamento: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento”.
2º Mandamento: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo”.
Quem ama a Deus de todo o coração e de toda a alma e de todo o pensamento, e também ama o próximo como se fosse ele mesmo, certamente cumprirá os 10 mandamentos da Lei.“O amor não faz mal ao próximo. De sorte que o cumprimento da lei é o amor. E isto digo, conhecendo o tempo, que já é hora de despertarmos do sono; porque a nossa salvação está agora mais perto de nós do que quando aceitamos a fé. A noite é passada, e o dia é chegado. Rejeitemos, pois, as obras das trevas, e vistamo-nos das armas da luz”. (Romanos 13:10-12).
Paulo, o Apóstolo, exortando os irmãos a respeito dos dons – línguas, profecias – fala dos três maiores dons que restaram: a fé, a esperança e amor, sendo este último “o amor” o maior deles. E explica, não só aos irmãos de Corinto, mas a todos nós nos dias de hoje, que muitas vezes sequer sabemos o que é amar. “O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não se vangloria, não se ensoberbece, não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal; não se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acaba; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá; porque, em parte conhecemos, e em parte profetizamos; mas, quando vier o que é perfeito (Jesus), então o que é em parte será aniquilado. Quando eu era menino, pensava como menino; mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino. Porque agora vemos como por espelho, em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei plenamente, como também sou plenamente conhecido. Agora, pois, permanecem a fé, a esperança, o amor, estes três; mas o maior destes é o amor”. (I Coríntios 13:4-13).
A Bíblia serve para nos instruir, responder e também para nos corrigir. “Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça”. (II Timóteo 3:16), e é, sem dúvida alguma, grande fonte de conhecimento e aprendizado para nossas vidas. Não devemos fazer como muitos, ter a Bíblia como uma carta de Deus fechada. Devermos, sim, através da Palavra de Deus aprender com os erros e acertos dos irmãos do passado e também dos gentios, os descrentes. Vejamos alguns dentre os muitos exemplos de servos e não servos de Deus que passaram por tribulações, por dificuldades e muitos que estiveram em desespero na vida:
Paulo, por exemplo, foi um grande homem de Deus, foi um cristão que sofreu muito em seu ministério. Ele foi apedrejado, preso e sofreu muito por causa da Palavra de Deus (II Coríntios 6:4-10). Por esses motivos ele sabia o que estava falando quando disse: “Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece”. (Filipenses 4:13). Deus estava sempre à frente de tudo que Paulo intentava em fazer. Ele não estava falando de bens materiais, Paulo falava do aprendizado que teve com Cristo, de como sofrer tribulações dos mais variados tipos e suporta-las sem se desesperar. “Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo”. (João 16:33) e sabia que Deus só permitia o que fosse bom em sua vida, somente o que ele podia suportar e, podemos notar que suportou bem todas as aflições pelas quais passou. “Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho. Sei estar abatido, e sei também ter abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer necessidade”. (Filipenses 4:11-12).
Mesmo assim Paulo afirmou aos irmãos Filipenses: “Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho”. (Filipenses 1:21). Estou certo de que a intenção de Paulo foi que enquanto estivesse vivo, Cristo viveria dentro dele, que ele faria tudo o que Cristo fez e andaria nos caminhos que Jesus trilhou, e, quando morresse estaria junto de Cristo, estaria ao Seu lado para sempre. De forma alguma ele teve a intenção de dizer que mesmo que se matasse estaria com Cristo. Pelo contrario, existe a evidência clara que se fizesse algo que desagradasse a Jesus, melhor seria que Cristo tirasse sua vida, mas ao fazer tal declaração, seu interesse estava totalmente voltado ao bem estar dos irmãos. Ele tinha, pela fé, pela convicção de que com o ensinamento que estava ministrando aos irmãos esses poderiam crescer mais e mais na graça e na fé em Jesus. “Mas, se o viver na carne me der fruto da minha obra, não sei então o que deva escolher. Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir, e estar com Cristo, porque isto é ainda muito melhor. Mas julgo mais necessário, por amor de vós, ficar na carne. E, tendo esta confiança, sei que ficarei, e permanecerei com todos vós para proveito vosso e gozo da fé, Para que a vossa glória cresça por mim em Cristo Jesus, pela minha nova ida a vós”. (Filipenses 1:22-26).
Aqui em mais uma carta aos irmãos de Corinto, Paulo exorta os irmãos à não ignorar as dificuldades, as opressões e tribulações que batiam à sua porta, mas que não se desesperassem e se colocassem nas mãos do senhor. Jamais Paulo disse qualquer coisa que fizesse com que os irmãos tomassem a iniciativa de cometer o suicídio: “Porque não queremos, irmãos, que ignoreis a tribulação que nos sobreveio na Ásia, pois que fomos sobremaneira oprimidos acima das nossas forças, de modo tal que até da vida desesperamos; portanto já em nós mesmos tínhamos a sentença de morte, para que não confiássemos em nós, mas em Deus, que ressuscita os mortos; o qual nos livrou de tão horrível morte, e livrará; em quem esperamos que também ainda nos livrará”. (II Coríntios 1:8-10). “Antes em tudo recomendando-nos como ministros de Deus; em muita perseverança, em aflições, em necessidades, em angústias, em açoites, em prisões, em tumultos, em trabalhos, em vigílias, em jejuns, na pureza, na ciência, na longanimidade, na bondade, no Espírito Santo, no amor não fingido, na palavra da verdade, no poder de Deus, pelas armas da justiça à direita e à esquerda, por honra e por desonra, por má fama e por boa fama; como enganadores, porém verdadeiros; como desconhecidos, porém bem conhecidos; como quem morre, e eis que vivemos; como castigados, porém não mortos; como entristecidos, mas sempre nos alegrando; como pobres, mas enriquecendo a muitos; como nada tendo, mas possuindo tudo”. (II Coríntios 6:4-10). Nestas passagens, vemos que Paulo e os irmãos passaram por muitas dificuldades, mas apesar de tudo, não tinham, de modo algum, acabado com suas próprias vidas. Não houve um sequer que se suicidasse. Pelo contrário, ele exortava os irmãos a continuarem firmes na fé, perseverantes e confiarem em Deus. Pois sabiam que mesmo não possuindo nada, tinham tudo. Jesus! E nós, não o temos sempre ao nosso lado?
Analisemos também a vida de Sansão filho de Manoá. (Juízes 13:24; 16:31). Manoá e sua esposam eram tementes a Deus (Juízes 13:22-23). O primeiro erro de Sansão foi a desobediência aos seus pais, escolhendo um jugo desigual (Juizes 4:3,7). Outro pecado cometeu, prostituição (Juízes 16:1). Sansão conhece a Dalila no Vale de Soreque (Juízes 16:4). Dalila não o amava, pois se uniu aos filisteus para derrotar Sansão (Juízes 16:5-14). Enganado pela doçura das palavras de Dalila (Juízes 16:15-16). Sansão então cede à satanás, contando a Dalila onde estava o poder de sua força (Juízes 16:17-19). Sansão é vencido e preso pelos filisteus (Juízes 16:20). Os olhos de Sansão são arrancados e ele é colocado para girar o moinho (Juízes 16:21). Sansão louva ao Senhor enquanto os filisteus a Dagom: “Então os chefes dos filisteus se ajuntaram para oferecer um grande sacrifício ao seu deus Dagom, e para se regozijar; pois diziam: Nosso deus nos entregou nas mãos a Sansão, nosso inimigo. Semelhantemente o povo, vendo-o, louvava ao seu deus, dizendo: Nosso Deus nos entregou nas mãos o nosso inimigo, aquele que destruía a nossa terra, e multiplicava os nossos mortos”. (Juízes 16:23-24). Os filisteus tiram Sansão do cárcere para brincarem com ele. Nessa casa (palácio) estavam cerca de 3.000 homens e mulheres. “Ora, a casa estava cheia de homens e mulheres; e também ali estavam todos os chefes dos filisteus, e sobre o telhado havia cerca de três mil homens e mulheres, que estavam vendo Sansão brincar”. (Juízes 16:27).
Sansão teve muitas oportunidades de cometer suicídio. Poderia ter dado cabo de sua vida no próprio cárcere se quisesse, mas não o fez! Enquanto zombavam de Sansão e de seu Deus, que também é o nosso Deus, ele disse: Ó Senhor Deus! lembra-te de mim! – Esta mesma frase foi dita por um ladrão na passagem da morte de Cristo* – “Então Sansão clamou ao Senhor, e disse: Ó Senhor Deus! lembra-te de mim, e fortalece-me agora só esta vez, ó Deus, para que duma só vez me vingue dos filisteus pelos meus dois olhos. Abraçou-se, pois, Sansão com as duas colunas do meio, em que se sustinha a casa, arrimando-se numa com a mão direita, e na outra com a esquerda. (Juízes 16:28-29). Ouvindo Deus sua oração entendeu que Sansão estava se arrependendo de seus pecados e usando de misericórdia para com Sansão devolveu-lhe a força e permitiu que este se vingasse dos filisteus e de Dalila. “E bradando: Morra eu com os filisteus! inclinou-se com toda a sua força, e a casa caiu sobre os chefes e sobre todo o povo que nela havia. Assim foram mais os que matou ao morrer, do que os que matara em vida”. (Juízes 16:30). Mas não foi só Seu grande amor que Deus empregou não. Deus usou aplicou também sua reta justiça, não permitindo que Sansão sobrevivesse dos escombros. Deus tira a vida de um servo, mas não permite que esse o faça. O Senhor é O que tira a vida e a dá: faz descer à sepultura e faz subir dali” (I Samuel 2:6).
Na vida de Elias não foi diferente, tudo quanto pediu a deus em oração, foi atendido. “Elias era homem sujeito às mesmas paixões que nós, e orou com fervor para que não chovesse, e por três anos e seis meses não choveu sobre a terra”. (Tiago 5:17). Elias era o último profeta de Deus que restou para enfrentar todos os profetas de Baal. “Então disse Elias ao povo: Só eu fiquei dos profetas do Senhor; mas os profetas de Baal são quatrocentos e cinqüenta homens”. O rei Acabe, reuniu todo o povo de Israel e os profetas para desafiar Elias na queima de holocausto (I Reis 18:20). Elias pede que o povo faça sua escolha, ou seguem a mim, único profeta do Senhor Deus ou seguem o deus de Baal e seus 450 profetas (I Reis 18:21-22). Os profetas de Baal falham e Elias zomba deles (I Reis 18:27-29). Elias então convoca o povo e pede a Deus (I Reis 18:30, 36-37). Deus responde a Elias (I reis 18:38). O povo se prostra diante do Senhor, reconhecendo Sua Grandeza “Quando o povo viu isto, prostraram-se todos com o rosto em terra e disseram: O senhor é Deus! O Senhor é Deus!” (I reis 18:39). Elias manda o povo matar os 450 profetas de Baal “Disse-lhes Elias: Agarrai os profetas de Baal! Que nenhum deles escape: Agarraram-nos; e Elias os fez descer ao ribeiro de Quisom, onde os matou”. (I Reis 18:40). O rei Acabe conta a Jezabel que Elias matou a espada seus profetas (I Reis 19:1). Elias é perseguido por Jezabel (I Reis 19:2), mas com toda esta tribulação e angústia, não procurou tirar sua própria vida, pediu que Deus o fizesse. “Ele, porém, entrou pelo deserto caminho de um dia, e foi sentar-se debaixo de um zimbro; e pediu para si a morte, dizendo: Já basta, ó Senhor; toma agora a minha vida, pois não sou melhor do que meus pais”. (1-Reis 19:4). Deus não se esquece de Elias e vai auxilia-lo. O Senhor o envia a Damasco, onde Eliseu seria ungido profeta de Deus e Jeú, rei de Israel e Hazael, rei da Síria. “Então o Senhor lhe disse: Vai, volta pelo teu caminho para o deserto de Damasco; quando lá chegares, ungirás a Hazael para ser rei sobre a Síria. E a Jeú, filho de Ninsi, ungirás para ser rei sobre Israel; bem como a Eliseu, filho de Safate de Abel-Meolá, ungirás para ser profeta em teu lugar”. E Elias em tudo obedeceu a Deus. Deus está sempre pronto a ajudar, quando O buscamos de coração, Ele jamais tiraria a vida de um servo seu – a não ser pela desobediência, o que não era o caso de Elias – Então por que permitiria que um servo se matasse? E qual foi o fim de Elias. Nesta passagem, enquanto conversava com Eliseu podemos ver qual foi sua porção reservada por Deus. “E, indo eles caminhando e conversando, eis que um carro de fogo, com cavalos de fogo, os separou um do outro; e Elias subiu ao céu num redemoinho”. (II Reis 2:11).
Noé era um homem justo e fiel a Deus. Vejamos qual foi seu fim.“… Era homem justo e perfeito em suas gerações, e andava com Deus”. (Gênesis 6:9-10). Após ser divinamente avisado do dilúvio “Pela fé Noé, divinamente avisado das coisas que ainda não se viam, sendo temente a Deus, preparou uma arca para o salvamento da sua família; e por esta fé condenou o mundo, e tornou-se herdeiro da justiça que é segundo a fé. construiu a arca e nela entrou, pois Deus viu que Noé era um homem justo”. (Hebreus 11:5). Deus encontrou justiça nos atos de Noé.“Depois disse o Senhor a Noé: Entra na arca, tu e toda a tua casa, porque tenho visto que és justo diante de mim nesta geração”. (Gênesis 7:1). Por que Deus queria destruir aquele povo? Ora, era um povo rebelde e não mais buscavam ao Senhor “Viu o Senhor que era grande a maldade do homem na terra, e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era má continuamente”. (Gênesis 6:5) e “A terra, porém, estava corrompida diante de Deus, e cheia de violência”. (Gênesis 6:11) e quando veio o dilúvio somente “Comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca, e veio o dilúvio e os destruiu a todos”. (Lucas 17:27; Mateus 24:38). E Noé obedeceu a Deus em todas as suas ordens (Gênesis 6:22; 7:5). Quando tinha 600 anos entrou na arca (Gênesis 7:11), permaneceu dentro dela por cerca de 360 dias e saiu (Gênesis 7:17-24 e 8:1-14). Agora imagine o tanto que Noé sofreu no meio daquele povo quando teve que dizer ao povo que viria o dilúvio e que a terra seria destruída. O povo zombou dele e o chamou de louco, mas ele continuou firme na construção da arca. Acreditou na Promessa de Deus, pois tinha certeza que Deus não deixaria de cumpri-la. Noé jamais pensou em desistir e tirar sua própria vida por causa da tribulação que enfrentou, pelo contrário permaneceu firme e forte na fé, e Deus o abençoou grandemente. (Gênesis 9:1) e ele viveu 950 anos e teve uma morte natural. “E foram todos os dias de Noé novecentos e cinqüenta anos; e morreu”. (Gênesis 9:29). Nós somos filhos de Abraão pela fé, de Adão pela carne, pois Deus criou primeiro Adão, mas a geração de Adão é – Adão/Eva, Sete, Enos, Cainã, Maalalel, Jarede, Enoque, Metusalém, Lameque e Noé – assim se Noé não tivesse sido um homem fiel e temente a Deus, e não tivesse acreditado em suas promessas, ou ainda se não tivesse suportado todas as tribulações pelas quais passou, hoje não existiríamos. Essa seria a conseqüência. Simples assim.
“E Abraão expirou, morrendo em boa velhice, velho e cheio de dias; e foi congregado ao seu povo”. (Gênesis 25:8). Abraão viveu no meio da prostituição e da sodomia, as cidades de Sodoma e Gomorra foram das tribulações de Abraão umas das maiores. Deus destruiu essas duas cidades deixando como exemplo: “Assim como Sodoma e Gomorra, e as cidades circunvizinhas, que, havendo-se prostituído como aqueles anjos, e ido após outra carne, foram postas como exemplo, sofrendo a pena do fogo eterno”. (Judas 1:7). “… reduzindo a cinza as cidades de Sodoma e Gomorra, condenou-as à destruição, havendo-as posto para exemplo aos que vivessem impiamente”. (II Pedro 2:6). Cristo também usa esse exemplo para nos advertir quanto ao dia do juízo. “Digo-vos que naquele dia haverá menos rigor para Sodoma, do que para aquela cidade”. (Lucas 10:12). Mas nunca pensou em tirar sua própria vida, pelo contrário esteve pedindo para que Deus poupasse a vida de seus irmãos. Mesmo nas madrugadas Abraão falava com Deus. “E Abraão levantou-se de madrugada, e foi ao lugar onde estivera em pé diante do Senhor”. (Gênesis 19:27). Deus ouviu a Abraão e atendeu seus pedidos (Gênesis 18:23-32). E Deus jamais se esquece dos seus filhos. “Ora, aconteceu que, destruindo Deus as cidades da planície, lembrou-se de Abraão, e tirou Ló do meio da destruição, ao subverter aquelas cidades em que Ló habitara”. (Gênesis 19:29). E você, meu irmão, o que te faz pensar que se O buscar de todo o coração no momento de sua angústia não te dará as mãos? Não seria a falta de fé?
Enoque filho de Jarede. (Gênesis 5:18). Viveu 365 anos e andou com Deus (Gênesis 5:23). “Enoque andou com Deus; e não apareceu mais, porquanto Deus o tomou”. (Gênesis 5:24) e foi arrebatado, não morreu. “Pela fé Enoque foi trasladado para não ver a morte; e não foi achado, porque Deus o trasladara; pois antes da sua trasladação alcançou testemunho de que agradara a Deus”. (Hebreus 11:5). Quando Deus encontra servos fiéis, em toda sua maneira de viver, Deus toma para Si.
Sei que são muitos os irmãos do passado que nos trazem muitas lembranças agradáveis de boa conduta, fé e esperança e, com eles poderíamos aprender muito. Contudo, tenho certeza de que se mencionar nesse estudo cada patriarca, profeta ou irmão verdadeiro, deixaria extenso demais esse estudo, e não é esse o meu intuito, mas não posso deixar de mencionar apenas mais um dos nossos irmãos, seu nome é Jó.
Muitos já devem ter ouvido a respeito de Jó, mas é necessário que eu faça pelo menos um breve resumo de sua vida. Jó foi um grande homem de Deus e não cedeu um milímetro para Satanás. “Havia um homem na terra de Uz, cujo nome era Jó. Era homem íntegro e reto, que temia a Deus e se desviava do mal”.(Jó 1:1). Ele possuía sete filhos e três filhas e muitos bens materiais (Jó 1:2-3).
Deus interroga Satanás e quer saber o que tem feito. “O Senhor perguntou a Satanás: Donde vens? E Satanás respondeu ao Senhor, dizendo: De rodear a terra, e de passear por ela (Jó 1:7; 2:2). Satanás desafia ao Senhor e pede permissão para mexer com a vida de Jó. Satanás diz que seu servo Jó só O obedece e é fiel, porque Deus tem dado de tudo a ele. “Mas estende agora a tua mão, e toca-lhe em tudo quanto tem, e ele blasfemará de ti na tua face!” (Jó 1:11; 2:5).
Deus permite que Satanás toque em Jó para mostrar que um servo fiel não está baseado em coisas materiais. “Ao que disse o Senhor a Satanás: Eis que tudo o que ele tem está no teu poder; somente contra ele não estendas a tua mão. E Satanás saiu da presença do Senhor. (Jó 1:12). Jó perde seus filhos e filhas. (Jó 1:15-19). Depois desta perda, Jó amaldiçoou a Deus. Claro que não! Ele “Disse: Nu saí do ventre de minha mãe, e nu tornarei para lá. O Senhor deu, e o Senhor tirou; bendito seja o nome do Senhor. Em tudo isso Jó não pecou, nem atribuiu a Deus falta alguma”. (Jó 1:21-22). Satanás deixa Jó cheio de feridas, com úlceras por todo o corpo. “Saiu, pois, Satanás da presença do Senhor, e feriu Jó de úlceras malignas, desde a planta do pé até o alto da cabeça. (Jó 2:7).Jó já havia perdido filhos e filhas, estava com a aparência horrível por causa das feridas, mas não se importou com nada disso, pois ainda lhe restava sua mulher, muito companheira e que sempre estava do seu lado e pronta a oferecer grandes palavras de consolo, certo? Errado! Infelizmente não foi desta forma que aconteceu. “Então sua mulher lhe disse: Ainda reténs a tua integridade? Amaldiçoa a Deus, e morre”. (Jó 2:9). Por que será que a mulher de Jó falou dessa forma para ele? Por que ela ao invés de o apoiar em suas horas difíceis diz para que ele abandone a Deus e se mate? Bom, vejamos novamente quais foram suas palavras: “Amaldiçoa a Deus, e morre” Certamente podemos deduzir algumas coisas; Podemos tirar algumas conclusões a respeito: (1) Não demonstrou ter o temor de Deus. Provavelmente jamais tenha sido uma cristã. (2) Estava totalmente ligada aos bens materiais e sua parte espiritual estava totalmente apagada, morta. E agora, a situação de Jó está além do que poderíamos imaginar. Seria difícil qualquer pessoa se colocar em seu lugar. Ele está com o corpo totalmente coberto por chagas e o que é pior, ouvindo essa blasfêmia vindo de sua própria mulher. Desta vez não suportando pecou contra Deus? Agora ele realmente tiraria sua própria vida? Engano, ainda não! Ele repreendeu duramente sua mulher: “Mas ele lhe disse: Como fala qualquer doida, assim falas tu; receberemos de Deus o bem, e não receberemos o mal? Em tudo isso não pecou Jó com os seus lábios”. (Jó 2:10).
É, mas sua história não termina assim. Jó ainda tem seus amigos, aqueles que sempre estão prontos a ajudar. Seus três amigos, Elifaz, Bildade e Zofar vieram para consolá-lo e passaram com ele sete dias e sete noites (Jó 2:11-13). Jó amaldiçoa o dia em que nasceu: “Pereça o dia em que nasci, e a noite que se disse: Foi concebido um homem! (Jó 3; 4-26). Elifaz consola Jó. (Jó 4:1-21 e 5:1-27). Um exemplo de seu conforto: “Eis que bem-aventurado é o homem a quem Deus corrige; não desprezes, pois, a correção do Todo-Poderoso”. (Jó 5:17). Jó continua a falar com os amigos e pede para morrer: “A minha vida abomino; não quero viver para sempre; retira-te de mim, pois os meus dias são vaidade”. (Jó 7:16). Bildade incentiva Jó indagando a ele se Deus falharia em sua justiça. “Perverteria Deus o direito? Ou perverteria o Todo-Poderoso a justiça? (Jó 8:3). Bildade diz a Jó que permaneça firme em sua fé, pois Deus não se esquecerá dele. “Se fores puro e reto, certamente mesmo agora ele despertará por ti, e tornará segura a habitação da tua justiça”. (Jó 8:6). E Bildade lembra também a Jó que não somos nada, e não conhecemos nada, e que o homem perante a face de Deus é senão uma sombra. “Porque nós somos de ontem, e nada sabemos, porquanto nossos dias sobre a terra, são uma sombra”. (Jó 8:9). Jó afirma isso (Jó 14:2) e reconhece sua fragilidade de pecador e mostra que Deus é Deus. “Na verdade sei que assim é; mas como pode o homem ser justo para com Deus?” (Jó 9:2). “Ainda que eu fosse justo, a minha própria boca me condenaria; ainda que eu fosse perfeito, então ela me declararia perverso”. (Jó 9:20). Jó não consegue entender porque Deus está permitindo tudo isto em sua vida. (Jó 10:1-22; 13:23-24; 14:1-22).
Tudo parece que vai bem agora para Jó. Seus amigos estão do seu lado e exortando-o a continuar firme na fé. Não, tudo mudou, Jó ainda teria muitas tribulações a passar. Seus amigos agora começam a criticá-lo e dizer que tudo o quanto tem passado, realmente está sendo permitido por Deus devido as suas falhas, suas transgressões contra o Senhor. Zofar é o primeiro criticar Jó, dizendo que suas angústias e tristezas são por causa de seu pecado e que Deus não havia sequer começado a pesar suas mãos sobre ele. “Mas, na verdade, oxalá que Deus falasse e abrisse os seus lábios contra ti, e te fizesse saber os segredos da sabedoria, pois é multiforme o seu entendimento; sabe, pois, que Deus exige de ti menos do que merece a tua iniqüidade. (Jó 11:5-6). Jó então presente que ainda virá o pior. Notou que até os amigos começam a abandoná-lo e passa a ser motivo de riso. “Sou motivo de riso para os meus amigos; eu, que invocava a Deus, e ele me respondia: o justo e reto servindo de irrisão! A vez de Elifaz também chega, ele condena Jó dizendo que é por causa de seu pecado e diz que Jó fala demais e está se fazendo de vítima. “A tua própria boca te condena, e não eu; e os teus lábios testificam contra ti. És tu o primeiro homem que nasceu? Ou foste dado à luz antes dos outeiros?” (Jó 15:6-7). E Bildade esse não falará contra Jó, é um bom amigo. Infelizmente Bildade também faz o mesmo. (Jó 18:1-21). Jó encontrando-se “entre a cruz e a espada” responde a altura aos amigos Elifaz, Bildade e Zofar, ele diz que é fácil estarem falando, difícil é se colocarem na sua posição sofrendo tais tribulações. “Não terão fim essas palavras de vento? Ou que é o que te provoca, para assim responderes? Eu também poderia falar como vós falais, se vós estivésseis em meu lugar; eu poderia amontoar palavras contra vós, e contra vós menear a minha cabeça”. (Jó 16:3-4). Jó pergunta aos amigos até quando o envergonharão. “Até quando afligireis a minha alma, e me atormentareis com palavras? Já dez vezes me haveis humilhado; não vos envergonhais de me maltratardes?” (Jó 19:2-3; 21:3; 30:1). E até quando fingiriam que estavam do seu lado. “Como, pois, me ofereceis consolações vãs, quando nas vossas respostas só resta falsidade?” (Jó 21:34). Elifaz não se contém e continua a repreender Jó, insistindo que as dificuldades de Jó eram devido aos seus pecados. “Não é grande a tua malícia, e sem termo as tuas iniqüidades?” (Jó 22:5). Bildade, desta vez, exalta ao Senhor (Jó 25:1-6).
Surge então Eliú e se zanga com os três amigos de Jó. Talvez seja essa agora a “luz no fim do túnel” que Jó procurava, e, se sente mais seguro com a interferência de Elíu, “Quando, pois, Eliú viu que não havia resposta na boca daqueles três homens, acendeu-se-lhe a ira”. (Jó 32:5). Mas não aconteceu como Jó esperava, Eliú, na verdade, fala duro com Jó e o repreende dizendo que está sendo arrogante e fala com vaidade. “Por isso abre Jó em vão a sua boca, e sem conhecimento multiplica palavras”. (Jó 35:16); “Certo é que Deus não ouve o grito da vaidade, nem para ela atentará o Todo-Poderoso”. (Jó 35:13). Eliú pede que Jó não se afaste de Deus e não deixe que a sua ira o faça pecar contra Deus. “Guarda-te, e não declines para a iniqüidade; porquanto isso escolheste antes que a aflição”. (Jó 36:21). Eliú exalta ao Senhor Nosso Deus. (Jó 36:21-33; 37:1-18).
Todos já consolaram, exortaram e criticaram, mas falta o Senhor falar e, Deus fala duramente com Jó e o põe no seu devido lugar. (Jó 38:1-41; 39:130; 40:1-24; 41:1-34). E a ira de Deus se acendeu também contra os amigos de Jó, Elifaz, Bildade e Zofar. “Sucedeu pois que, acabando o Senhor de dizer a Jó aquelas palavras, o Senhor disse a Elifaz, o temanita: A minha ira se acendeu contra ti e contra os teus dois amigos, porque não tendes falado de mim o que era reto, como o meu servo”. (Jó 42:7). Jó acata e responde ao Senhor reconhecendo a Sua Grandeza, Benignidade e Misericórdia. “Bem sei eu que tudo podes, e que nenhum dos teus propósitos pode ser impedido”. (Jó 42:2).
E Deus tendo já dado uma lição em Satanás quando permitiu que tocasse na vida de Jó, com Seu grande amor devolve tudo em dobro, não só os bens materiais, mas também seus filhos, suas filhas e sua saúde. “O Senhor, pois, virou o cativeiro de Jó, quando este orava pelos seus amigos; e o Senhor deu a Jó o dobro do que antes possuía. (Jó 42:10). Leia também (Jó 42:11-15). E o fim de seus dias, não foram tirados pelas suas próprias mãos, Jó morreu de velhice, louvando ao Senhor.“Depois disto viveu Jó cento e quarenta anos, e viu seus filhos, e os filhos de seus filhos: até a quarta geração. Então morreu Jó, velho e cheio de dias”. (Jó 42:16-17). Como foi que Jó agiu em todos os momentos de sua vida? “Em tudo isso Jó não pecou, nem atribuiu a Deus falta alguma”. (Jó 1:22).
Assim como o Senhor Deus não permitiu que Paulo, Elias, Sansão, Noé e muitos outros irmãos pusessem termo à suas vidas, antes os socorreu em tempo oportuno. Da mesma forma, podemos confiar que Ele não nos deixará nem nos abandonará. Devemos deixar Deus conduzir nossas vidas. Podemos sempre contar com Sua intervenção. Ele sempre estará na frente dos nossos problemas. “O Senhor, pois, é aquele que vai adiante de ti; ele será contigo, não te deixará, nem te desamparará; não temas, nem te espantes”. (Deuteronômio 31:8).
Mas, se encontramos na Bíblia, algum relato de pessoas que se mataram, certamente, temos motivos de sobra para saber que não eram filhos de Deus. A Palavra de Deus deixa bem claro quanto a essas pessoas que, normalmente se diziam cristãs, mas na verdade não passavam de meros conhecedores da Bíblia. Mais um daqueles que dizem conhecer a Deus, mas a prática do que Deus realmente deseja, passa muito longe das palavras.
Judas, apesar de apóstolo, escolhido por Jesus, era realmente, um cristão? E Saul era um servo de Deus? Vamos ver esses dois personagens consultando a Bíblia.
Saul não demonstrou ser, de forma alguma, um servo de Deus, pelo contrário além de procurar outros deuses para adorar ainda perseguiu aquele que foi e é considerado até os dias atuais como sendo um homem “segundo o coração de Deus”, Davi filho de Jessé. (I Samuel 16:12). “E, quando este foi retirado, levantou-lhes como rei a Davi, ao qual também deu testemunho, e disse: Achei a Davi, filho de Jessé, homem conforme o meu coração, que executará toda a minha vontade”. (Atos 13:22).
Saul então perseguido pelos filisteus, nas montanhas de Gilboa, sofre grandemente, pois mataram seus três filhos. “E os filisteus perseguiram a Saul e aos seus filhos e mataram a Jônatas, a Abinadabe e a Malquisua, filhos de Saul”. (I Crônicas 10:2).
Saul transgrediu tanto os Mandamentos de Deus que chegou a ponto de não mais ter forças para lutar pelas suas próprias mãos, percebendo que não havia mais saída, pois Deus não estava do seu lado acabou cometendo suicídio. Mas não fez de imediato não, Saul era tão covarde que sequer conseguiu tirar sua própria vida, e, pediu ao seu escudeiro que o matasse, mas esse se recusou, por medo. “Pelo que disse Saul ao seu escudeiro: Arranca a tua espada, e atravessa-me com ela, para que porventura não venham esses incircuncisos, e me atravessem e escarneçam de mim. Mas o seu escudeiro não quis, porque temia muito. Então Saul tomou a espada, e se lançou sobre ela”. (I Samuel 31:4).
E depois que Saul cometeu esse ato horrível, seu escudeiro, por covardia e medo, também toma a mesma atitude e se suicida. “Vendo, pois, e seu escudeiro que Saul já era morto, também ele se lançou sobre a sua espada, e morreu com ele. Assim morreram juntamente naquele dia Saul, seus três filhos, e seu escudeiro, e todos os seus homens”. (I Samuel 31:5-6).
Depois de tudo já consumado, os filisteus pegaram suas armas e cortaram sua cabeça. “E o despojaram, e tomaram a sua cabeça e as suas armas, e as enviaram pela terra dos filisteus em redor, para o anunciarem a seus ídolos e ao povo. E puseram as suas armas na casa do seu deus, e a sua cabeça afixaram na casa de Dagom”. (I Crônicas 10:9-10).
Saul não buscou ao Senhor, mas sim uma adivinha para consultar. Se fosse realmente um servo de Deus teria se prostrado perante Deus para orar ou até mesmo teria procurado pelo profeta Samuel para interceder em sua causa e pedir que o livrasse dos filisteus. “Assim morreu Saul por causa da transgressão que cometeu contra o Senhor, por causa da palavra do Senhor, a qual não havia guardado; e também porque buscou a adivinhadora para a consultar. E não buscou ao Senhor, que por isso o matou, e transferiu o reino a Davi, filho de Jessé”. (I Crônicas 10:13-14).
Judas Iscariotes (Marcos 3:19), como todos já devem saber foi um apóstolo escolhido por Jesus (João 6:70) para fazer parte da Sua Igreja, mas era ele realmente, um cristão? Vamos ver um pouco da sua vida e por que ele se matou.
Já há muito tempo, Davi havia predito que tal traição ocorreria. “Homens irmãos, convinha que se cumprisse a Escritura que o Espírito Santo predisse pela boca de Davi, acerca de Judas, que foi o guia daqueles que prenderam a Jesus”. (Atos 1:16).
Jesus sabe que está chegando Sua hora, e pede aos discípulos para preparar a última páscoa, que celebramos hoje como a Ceia do Senhor, pois Cristo foi nossa última Páscoa. “Ora, antes da festa da páscoa, sabendo Jesus que já era chegada a sua hora de passar deste mundo para o Pai, como havia amado os seus, que estavam no mundo, amou-os até o fim”. (João 13:1). Jesus pede então que os discípulos preparem a última páscoa para celebrarem juntos. “E os discípulos fizeram como Jesus lhes ordenara, e prepararam a páscoa”. (Mateus 26:19). Jesus, para deixar bem claro sua Onisciência, não só quando ele escolheu os 12 apóstolos, sabendo que um deles não era de Deus “Respondeu-lhe Jesus: Não vos escolhi a vós os doze? e um de vós é um diabo”. (João 6:70), mas também durante a celebração da páscoa, avisa a eles que um o haveria de trair. “E, comendo eles, disse: Em verdade vos digo que um de vós me há de trair”. (Mateus 26:21). Certamente, todos ficariam tristes, pois tinham estado com Cristo acompanhando todos os seus passos e nenhum podia pensar em si mesmo como sendo um traidor.“E eles, entristecendo-se muito, começaram cada um a dizer-lhe: Porventura sou eu, Senhor?” (Mateus 26:22). Muitos até duvidando (João 13:22), então João o discípulo amado de Jesus pede que Simão Pedro pergunte a Jesus quem é o traidor. (João 13:22-24). E assim faz João “E, inclinando-se ele sobre o peito de Jesus, disse-lhe: Senhor, quem é?” (João 13:25). Jesus responde aos discípulos e dá uma dica e com isso, aquele que tinha a má intenção no coração, podia se arrepender e evitar a traição, mas os desígnios de Deus não são os nossos. Tudo o que houve com Jesus, não há dúvidas, já desde a eternidade fazia parte do Plano de Deus para a humanidade. (I João 1:1-3). Se tivesse havido em Judas um arrependimento verdadeiro, hoje não teríamos um Salvador que nos livrasse do pecado e nos levasse até Deus. “E ele, respondendo, disse: O que põe comigo a mão no prato, esse me há de trair”. (Mateus 26:23).
Cristo adverte mais uma vez ao traidor e diz que faz parte do cumprimento das Escrituras. “Em verdadeo Filho do homem vai, como acerca dele está escrito, mas ai daquele homem por quem o Filho do homem é traído! Bom seria para esse homem se não houvera nascido”. (Mateus 26:24). Judas passa a demonstrar ser o traidor. “E, respondendo Judas, o que o traía, disse: Porventura sou eu, Rabi? Ele disse: Tu o disseste”. (Mateus 26:25).
Judas planeja a entrega de Cristo com os principais dos sacerdotes, escribas e capitães que já intentavam em matar Cristo. (Lucas 22:1-4). E eles felizes com a atitude de Judas, assim resolveram. “Os quais se alegraram, e convieram em lhe dar dinheiro”. (Lucas 22:5). Como tudo que existe, não fazemos nada por um motivo que nos agrade, o motivo principal de Judas para a traição de Jesus foi senão a causa da maioria de todos os males, o amor ao dinheiro “Porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores”. (I Timóteo 6:10).
E é chegado o momento crucial, a hora mais triste citada na Bíblia, a hora da traição de Cristo por Judas Iscariotes, A Bíblia relata que Satanás se apoderou de Judas, que entrou em seu corpo, mas podemos afirmar, de acordo com as próprias palavras de Cristo (João 6:70) que jamais esteve fora dele. Judas nunca demonstrou qualquer evidência de cristão. “Entrou, porém, Satanás em Judas, que tinha por sobrenome Iscariotes, o qual era do número dos doze”. (Lucas 22:3). Qual foi a maneira encontrada por Judas para entregar o Mestre. Os apóstolos eram muito próximos de Jesus, e por que não com o ósculo santo, que era um costume entre os judeus? (Rm. 16:16; I Co. 16:20; II Co. 13:12; I Tes. 5:26 e I Pedro 5:14). Um beijo? “Ora, o que o traía, tinha-lhes dado um sinal, dizendo: Aquele que eu beijar, esse é; prendei-o, e levai-o com segurança”. (Marcos 14:44). Assim que Judas o traiu Cristo ainda o questiona.“E Jesus lhe disse: Judas, com um beijo trais o Filho do homem?” (Lucas 22:48).
Depois que Judas entregou Jesus, poderia ter havido nele um arrependimento verdadeiro, mas todos os relatos bíblicos, inclusive a conclusão desta história mostra totalmente o contrário. Judas sentiu remorso reconhecendo que Cristo era inocente, e, querendo consertar a situação, devolve o dinheiro aos sacerdotes e anciãos. “Então Judas, o que o traíra, vendo que fora condenado, trouxe, arrependido, as trinta moedas de prata aos príncipes dos sacerdotes e aos anciãos. Dizendo: Pequei, traindo o sangue inocente. Eles, porém, disseram: Que nos importa? Isso é contigo”. (Mateus 27:3-4).
E morte de Judas? Será que pelo menos teve uma boa morte? Do mesmo modo como conduziu sua vida, uma vida sem brilho e desagradável a Deus, assim foi a sua morte. Judas se suicidou, enforcando-se. “E ele, atirando para o templo as moedas de prata, retirou-se e foi-se enforcar”. (Mateus 27:5). E o dinheiro – bens materiais – que foi a causa da traição, voltou ao destino inicial, os fariseus e saduceus. Assim é com tudo aquilo que queremos manter aqui na terra. Daqui deste mundo nada vamos poder levar, tudo ficará. “Como saiu do ventre de sua mãe, assim também se irá, nu como veio; e nada tomará do seu trabalho, que possa levar na mão” (Eclesiastes 5:5).
Ainda que você argumente que Judas se arrependeu quando disse: “Pequei, traindo o sangue inocente…” (Mateus 16:4). Não gostaria de desapontar ninguém, mas Judas falava aos religiosos – fariseus e saduceus – aqueles que jamais creram em Cristo. Se Judas fosse um cristão teria se ajoelhado perante o Senhor para falar com Ele. Judas não procedeu como um santo, não pediu perdão a Deus. Apenas se arrependeu e sentiu remorso.
É por esse e muitos outros motivos que nós, cristãos, filhos de Deus, não podemos ceder às angústias e às tentações que Satanás permanentemente faz surgir na nossa consciência. Sabemos que “Não vos sobreveio nenhuma tentação, senão humana; mas fiel é Deus, o qual não deixará que sejais tentados acima do que podeis resistir, antes com a tentação dará também o meio de saída, para que a possais suportar”. (I Coríntios 10:13). Por muitas que sejam as dificuldades da vida, podemos sempre contar com a fiel e constante providência do Nosso Amado Senhor. Ele está atento às nossas necessidades e sabe, melhor que nós, as dificuldades que possamos enfrentar.
Se uma pessoa já se converteu aceitando a Cristo como Senhor e Salvador, já passou da morte para a vida “Nós sabemos que já passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos. Quem não ama permanece na morte”. (I João 3:14), conhece o verdadeiro amor, a caridade e não cometerá qualquer coisa que desagrade a Deus. Ele tem a intenção de fazer a vontade de Deus. Todos cometemos pecados, pois somos pecadores por natureza – pela carne – mas estou dizendo que existem pecados que são para a morte espiritual, como o suicídio. Existem pecados que nos afastam definitivamente da presença de Deus e de Jesus Cristo que diz: “Vós sois meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando”. (João 15:14). E diz mais ainda: “Quem não me ama, não guarda as minhas palavras; ora, a palavra que estais ouvindo não é minha, mas do Pai que me enviou”. (João 14:24). A não ser que não seja um verdadeiro cristão, e esteja apenas sendo hipócrita, fingindo uma fé falsa como faziam os fariseus e saduceus na época, querendo apenas se aparecer em praça pública. Apenas sendo falso com os irmãos e principalmente consigo mesmo, uma fé que no momento das tribulações vem à tona e cai por terra. Mas, certamente, não de Deus que sabe de todas as coisas. “Mas o fim desta admoestação é o amor que procede de um coração puro, de uma boa consciência, e de uma fé não fingida”. (I Timóteo 1:5).
Existe uma advertência na Palavra de Deus, escrita através de Paulo em sua carta aos hebreus, ela nos adverte: “E, como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo depois o juízo” (Hebreus 9:27). O destino dos homens é o juízo do Grande Trono Branco, onde serão julgados consoante as obras realizadas com os seus corpos mortais “E vi os mortos, grandes e pequenos, em pé diante do trono; e abriram-se uns livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida; e os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras. O mar entregou os mortos que nele havia; e a morte e o além entregaram os mortos que neles havia; e foram julgados, cada um segundo as suas obras”. (Apocalipse 20:12-13), inclusive, o próprio ato suicida… !
Pense comigo, quando cometemos um pecado contra Deus, o mais comum ao cristão, é reconhecer o seu erro e, se prostrar perante Deus e pedir perdão, certo? Logicamente que sim! Então, vamos supor que você se mate, que cometa suicídio, como você pedirá perdão a Deus se você estará morto e não terá como expressar seu arrependimento com palavras? Não estaria você sujeito ao juízo de Deus sem sequer poder argumentar? “Também sabe o Senhor livrar da tentação os piedosos, e reservar para o dia do juízo os injustos, que já estão sendo castigados”. (II Pedro 2:9). Naquele dia, Deus usará apenas nosso coração como nossa defesa, nada poderemos dizer! Não poderemos usar nossas palavras para nos defender. Abaixo, na passagem de Cristo e os malfeitores crucificados, demonstro como pode haver arrependimento de pecados.
* Quando Jesus foi crucificado, foram também crucificado dois malfeitores, um a sua direita e outro a sua esquerda (João 19:18). “E um dos malfeitores que estavam pendurados blasfemava dele, dizendo: Se tu és o Cristo, salva-te a ti mesmo, e a nós”. Respondendo, porém, o outro, repreendia-o, dizendo: Tu nem ainda temes a Deus, estando na mesma condenação? E nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o que os nossos feitos mereciam; mas este nenhum mal fez. E disse a Jesus: Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino. E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso”. (Lucas 23:39-43). Veja ambos poderiam se arrepender naquele momento e reconhecer que Jesus é realmente o Filho de Deus. Mas apenas um teve a humildade para isso. Aqui podemos claramente aplicar o amor e o juízo de Deus mencionados em João: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. (João 3:16). O que se arrependeu recebeu uma vida eterna com Deus e está no paraíso, mas e o outro? Certamente não foi para um bom lugar. Ele era pecador da mesma forma que somos, mas a diferença é que a sua mente e sua consciência estavam contaminadas. “Tudo é puro para os que são puros, mas para os corrompidos e incrédulos nada é puro; antes tanto a sua mente como a sua consciência estão contaminada”. (Tito 1:15).
O arrependimento de pecados só pode vir através de nosso legítimo arrependimento. Temos que realmente reconhecer que cometemos o erro, senão será apenas remorso. Para Deus não tem valor. O ladrão se arrependeu enquanto estava vivo, por isso é que recebeu o perdão de Jesus. Depois que partimos dessa vida não haverá mais como pedir perdão. Não teremos mais nenhuma chance, nossa defesa será vã. E teremos que prestar contas a Deus de todos os nossos atos. . “Porque está escrito: Por minha vida, diz o Senhor, diante de mim se dobrará todo joelho, e toda língua louvará a Deus. Assim, pois, cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus”. (Romanos 14:11-12; Isaías 45:23; Filipenses 2:10). Se formos verdadeiros cristãos arrependidos, ótimo! Mas se ainda não tiver a Jesus como Seu Senhor e Salvador então passará, com plena consciência, no inferno, uma eternidade horrível, com choro e ranger de dentes (Mateus 13:41-42; 49-50). Porque é que digo que será uma eternidade consciente? O rico pedia ao Pai Abraão que mandasse Lázaro molhar a ponta de seu dedo e refrescasse sua língua. Porque o rico pedia por água? A resposta é que “estava atormentado em chamas”. Não somente esta é a resposta, mas que o rico estava consciente e podia se lembrar de Lázaro e do que fora na terra. Posso afirmar que a Bíblia nos alerta que – os ímpios – serão lançado no Inferno conscientemente, se lembrarão de tudo o que ouviu a respeito de Jesus antes de morrer, cada conselho e pregação. “E, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e manda a Lázaro, que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama”. (Lucas 16:24) (Leia toda a passagem Lucas 16:19-31). Mais uma prova, da consciência no inferno, quando você, consciente, ver todos os cristãos, que você conheceu ou não, no céu e você não estiver lá (Lucas 13:28).
Alguns têm se apoiado em dois versículos da carta que Paulo escreveu aos irmãos de Roma. “Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, Nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor”. (Romanos 8:38-39). Ou ainda nas palavras de Jesus “Meu Pai, que mas deu, é maior do que todos; e ninguém pode arrebatá-las da mão de meu Pai. Eu e o Pai somos um”. (João 10:29-30). Será que você, meu irmão em Cristo, está se utilizando destes versículos, tentando encontrar escape para sua falta de fé? Será que você está tentando encontrar uma saída para estar cometendo pecados e transgressões contra Deus? Certo é que as promessas do Senhor Deus e de seu amado Filho Jesus, jamais deixarão de ser cumpridas, Nós cristãos estamos certos e cremos, pela fé, que na Palavra do Senhor, não há contradição e que Cristo Jesus é e sempre será o mesmo, Ele não muda jamais mudará. “Jesus Cristo é o mesmo, ontem, e hoje, e eternamente”. (Hebreus 13:18).
Sabemos que amamos e conhecemos a Deus e que Ele é amor “Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor”. (I João 4:8), mas foi Ele quem nos amou primeiro, “Nós amamos, porque ele nos amou primeiro”. (I João 4:19) e por ter demonstrado tão grande amor para conosco pecadores, certamente, cumprirá todas as suas promessas, até a promessa de consolação eterna. “E o próprio Senhor nosso, Jesus Cristo, e Deus nosso Pai que nos amou e pela graça nos deu uma eterna consolação e boa esperança”(II Tessalonicenses 2:16). Então eu pergunto: – Não seria um abuso da Graça de Deus você tirar sua própria vida? Por estar certo que é um salvo (a) e terá direito ao Reino dos Céus, você acha que tem o direito de fazer o que quer? Mesmo que cometa suicídio terá direito a viver ao Seu lado, na Nova Jerusalém? Deus diz às pessoas que sejam humildes, não covardes! Saiba que somos mais do que vencedores em tudo por Cristo Jesus, então por que tentar fugir das tribulações da vida ao invés de enfrentá-las? “Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou”. (Romanos 8:37). Então se for isso o que tem acontecido com alguns cristãos, um conselho: “melhor repensar o assunto” pois, como cristão, salvo em Jesus, creio que não devemos de forma alguma ser covardes ou abusar do amor de Deus. Acredito que não devemos nos enganar e, de certa forma, estarmos abusando do Dom de Deus “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus”. (Efésios 2:8) que é a Salvação pela Graça “Mas não é assim o dom gratuito como a ofensa; porque, se pela ofensa de um morreram muitos, muito mais a graça de Deus, e o dom pela graça de um só homem, Jesus Cristo, abundou para com muitos”. (Romanos 5:15) e eliminar nossa própria vida, como no suicídio.
Aquele que é um cristão genuíno não tira sua própria vida. Pois a ressurreição de Jesus Cristo é prova da vitória dEle, principalmente, sobre a morte. Agora, esta não tem qualquer domínio sobre os filhos de Deus. “Mas, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então se cumprirá a palavra que está escrito: Tragada foi a morte na vitória. Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão?” (I Coríntios 15:54-55). A luz de Cristo dissipou as trevas e por isso, para o verdadeiro cristão, o suicídio está definitivamente vencido! Totalmente fora de questão! “E que agora se manifestou pelo aparecimento de nosso Salvador Cristo Jesus, o qual destruiu a morte, e trouxe à luz a vida e a imortalidade pelo evangelho”. (II Timóteo 1:10). E nisso Deus seja louvado!
Já vimos que Deus criou o homem, cuidou do homem para que não se corrompesse e não se matasse, ajudou a cada filho Seu em suas tribulações, então eu pergunto: Se Deus é quem opera em nós tanto o querer como o efetuar “Porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade”. (Filipenses 2:13), poderíamos nós jogar a culpa em Deus e dizer que foi Ele quem operou em nós o sentimento de cometer suicídio?
Em resumo, de certa forma, podemos entender que o suicídio é uma das maiores formas de egoísmo e soberba do ser humano. Ora, se uma pessoa segue apenas os desejos do seu coração “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o poderá conhecer?” (Jeremias 17:9), agindo apenas por vontade própria, ignorando os efeitos e conseqüências que o seu ato produzirá nos outros. Existem muitos indivíduos (gentios, acredito) que não se importam, mas será que o cristão que está para se suicidar pensa na dor de uma mãe, nas lágrimas que ela derramará. No sofrimento de um pai, de uma esposa (o), de um filho (a) quando receber a notícia? Ora, se não consegue pensar na dor dos entes queridos, então está sendo egoísta e não tem amor. A Bíblia diz: “Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor”.(I João 4:8). Se um suicida não ama nem os mais próximos e queridos, amaria então seus inimigos?
Diante do estudo que fiz e do que foi exposto, chego à conclusão e entendo que aquele que comete o suicídio pode ser, na maioria das vezes, uma pessoa incrédula, ou seja, ainda não se tornou um filho de Deus, é um descrente. Esses realmente precisam se arrepender de seus pecados, os quais Cristo abomina e são comparados aos da Igreja de Laodicéia (Apocalipse 3:14-22).
Não existe na Bíblia apoio para tirar a própria vida. A Bíblia é o nosso guia e, não consegui encontrar passagem alguma na Palavra de Deus que demonstre que um cristão tenha cometido suicídio. Por que será? Coincidência?
Vimos na vida de tantos irmãos do passado, tribulações e dificuldades dos mais variados tipos. Será que se nos colocássemos em seus lugares poderíamos suportar? Desses podemos dizer que Cristo tem se agradado e os apresentará ao Nosso Pai que está no Céu, tal como àqueles irmãos da Igreja de Filadélfia que transformaram seus desejos em orações e guardaram a verdadeira fé e mantiveram sua coroa. (Apocalipse 3:7-13) e também os irmãos da Igreja de Esmirna os quais o Diabo que é um verdadeiro mendigo, esteve rondando, mas venceram. (Apocalipse 2:8-11).
Não significa, de forma alguma, que não existam crentes fracos e frios na fé. Crentes que estão caindo e ainda outros que já estão pelo caminho caídos, e que no momento árduo de sua vida, se deixe levar pelo desânimo e não agüente a tribulação. O cristão fraco na fé, não tem força suficiente para suportar os desafios da vida e as batalhas que vão surgindo, tal como aconteceu com os cristãos em Éfeso (Apocalipse 2:1-7) e também em Sardes.(Apocalípse 3:1-6). Esses precisam voltar a ter prazer em Deus e na Bíblia. É necessário que estejamos com a Bíblia no coração e não guardada na estante da sala.
E ainda existem outros que estão aqui e ali. Pulam de igreja em igreja e não conseguem encontrar o verdadeiro amor de Deus, o verdadeiro Cristo e, ficam “de galho em galho”. Não se firmam na verdade. Muitas vezes acabam na idolatria. A esses podemos comparar aos irmãos de Pérgamo (Apocalipse 2:12-17) e os de Tiatira (Apocalipse 2:18-29). Como uma alma pode chegar a algum lugar se estiver sempre mudando de rumo? Não se pode plantar em Berseba e colher em Dã.
Qualquer um desses grupos de irmãos em Cristo ou não, podem agir pela carne, dando lugar a Satanás “Nem deis lugar ao Diabo” (Efésios 4:27). Sendo, então, provável que aconteça de tomarem uma decisão tão triste e descabida como essa.
Justos, jamais seremos perante o Senhor, isso é certo “Pode o homem mortal ser justo diante de Deus? Pode o varão ser puro diante do seu Criador? (Jó 4:17), mas devemos estar sempre sujeitos a Deus, e a todo custo resistir ao Diabo que não descansa um só momento, está a todo instante a nos oferecer caminhos mais sombrios e difíceis. “Sujeitai-vos, pois, a Deus; mas resisti ao Diabo, e ele fugirá de vós”. (Tiago 4:7). Quando o Diabo está incomodado conosco ele não nos incomoda. Significa que se estivermos buscando verdadeiramente ao Senhor, estaremos incomodando Satanás e seus anjos.
Haveria ainda muito a ser mencionado, mas creio que o que foi escrito seja suficiente. Àqueles que algum dia pensaram ou que venham a pensar em cometer tal ato, um conselho: “Não se suicide, pois ainda há esperança”. “E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz a paciência, E a paciência a experiência, e a experiência a esperança”. (Romanos 5:3-4). A nossa esperança está em Cristo Jesus, o Nosso Senhor e Salvador.
Verdade é que toda a pessoa que acredita na cruz precisa carrega-la, e, a única maneira de fazer isto é colocar Jesus à frente e encarar o mundo. Cristo conseguiu carregar sozinho Sua cruz, mas existe uma grande diferença; Ele é Onipotente e é Deus, mas nós somos fracos e não temos poder algum, então precisamos dar parte da nossa cruz para que Cristo nos ajude carregar. A única conclusão plausível a que cheguei mediante o estudo da Palavra de Deus foi que o “Suicídio não é coisa de cristão”.
“Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração”. (Hebreus 4:12).
João 3:16-18
“Para refletir”
Por incrível que possa parecer, existem pessoas que ainda fazem confusão que estes três versículos que quase posso afirmar, serem os versículos mais conhecidos por todos, ou pela maioria dos seres humanos na terra.
Acredito que a divergência na interpretação destes versículos não se dá apenas com pessoas comuns, pessoas incrédulas (ímpios) apenas, mas daqueles que se dizem conhecedores da Palavra de Deus, inclusive pastores e ministros da Palavra.
Não tenho a mínima intenção aqui de criar discórdia ou coisa do gênero, pois, o meu intuito é apenas levar a verdade aos homens. Isso, além de uma ordem deixada por Jesus após ter ressurgido dos mortos. “E disse-lhes: Ide por todo o mundo, e pregai o evangelho a toda criatura”. Marcos 16:15). Também é uma das esperanças que faz com que o cristão persevere e siga sempre em direção a vida eterna. “Por causa da esperança que vos está reservada nos céus, da qual antes ouvistes pela palavra da verdade do evangelho”. (Colossenses 1:5)
Vejamos então o que diz na Palavra de Deus, em João, conforme palavras do próprio Jesus:
– 16 “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”.
– 17 “Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por Ele”.
– 18 “Quem nele crê não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porque ele não crê no nome do unigênito Filho de Deus”.
A propósito, deveríamos no mínimo nos perguntar: Como pode Deus enviar seu próprio Filho, Cristo, para morrer por nós, e como Jesus concordou em fazer tal coisa? “E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade; e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai”. (João 1:14). Eu já me fiz essa pergunta muitas vezes, e você? Não há como interrogarmos a Deus e nem devemos proceder assim, mas conseguimos encontrar resposta para todas as nossas indagações, até mesmo para esta pergunta. E onde podemos buscar pelas respostas? Basta ouvir o que Deus diz pela Sua Palavra.
Quanto à resposta da pergunta acima vejamos no versículo 16 – “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito”. As palavras de Jesus aqui, não só responde parte da nossa pergunta, mas também nos dá margem para analisarmos mais a fundo os sentimentos de Deus, não completamente, pois jamais conseguiremos tal feito, mas, pelo menos, o que Deus nos deixou aparente. E quanto ao restante da nossa questão: Por que Jesus concordou com Deus? Esta resposta é simples e vamos esclarecê-la também por meio do apóstolo João. Cristo disse: “Eu e o Pai somos um”. (João 10:30). “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus”. (João 1:1). “O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que contemplamos e as nossas mãos apalparam, a respeito do Verbo da vida”. (I João 1:1). E mais uma prova de que Jesus é Deus. “E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança…”. (Gênesis 1:26). Com quem Deus estaria usando a palavra “façamos o homem” no plural, senão com Cristo? Mesmo com estas explicações, necessário é que eu faça ainda uma outra colocação: Mesmo sendo Jesus o Deus verdadeiro, e tendo tomado a forma de homem e vindo ao mundo através de Maria, em carne e ossos como nos conhecemos, Jesus se manteve em amor e justiça e em tudo obedeceu ao Pai, até a chega de Sua morte na terra. Veja o que Paulo fala aos irmãos da igreja de Filipos: “Tende em vós aquele sentimento que houve também em Cristo Jesus, o qual, subsistindo em forma de Deus, não considerou o ser igual a Deus coisa a que se devia aferrar, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, tornando-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz”. (Filipenses 2:5-8).
Vamos analisar agora o significado: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho unigênito…”. Primeiro precisamos entender que jamais fizemos qualquer coisa para merecer o amor de Deus. “Mas Deus dá prova do seu amor para conosco, em que, quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós”. (Romanos 5:8). O Senhor, certamente é tão Grandioso e Sublime que nos amou primeiro, mesmo sendo nós ainda pecadores e sequer merecermos o seu amor. “Nós amamos, porque ele nos amou primeiro”. (I João 4:19). As palavras de João aqui são para aqueles já convertidos ao Senhor Jesus, aqueles que já O aprenderam amar. Por que isso? Ora, porque todos nós, pecadores como somos, convertidos ou não, já temos dentro de nós um prazer imenso pelo pecado, e, só com o Espírito Santo de Deus é que conseguimos resisti-los e abandoná-los.
Nesse versículo em particular é que conseguimos enxergar o verdadeiro amor de Deus. Por que? Justamente pelo sublime ato de dar Seu Único Filho para morrer por nós na cruz. Você, papai ou mamãe daria um filho seu, ainda que não fosse o único para morrer por um inimigo seu? Vou melhorar a pergunta: Você daria um filho seu para morrer pelo seu melhor amigo? Certamente que nem você nem eu temos um amor desses para demonstrar por quem quer que seja e menos ainda por um inimigo como éramos de Deus. Nós não conseguimos tal capacidade de amar. O amor de Deus foi: “… de tal maneira…”, ou seja, o amor demonstrado por Deus por nós foi um amor sem medidas, um amor grandioso, um amor incomensurável. Deus nos amor um com amor tão grande que não temos capacidade de compreender.
E quem foi que Deus amou “… de tal maneira…”? Esta é uma das grandes confusões que fazem com a Palavra de Deus, onde os mais simples e retos de coração conseguem facilmente entender. “Deus amou o mundo…”. Esta é a resposta, mas ainda surge uma pergunta: Quem é o “… mundo…”? Ora, o mundo, meu amigo, não é essa imensa “bola” que vemos através dos grandes telescópios dos cientistas, ou o globo terrestre que vemos nos livros, “… o mundo…” é você, sou eu, seu filho (a), o apóstolo Paulo, Pedro, João, a Roberta, o da Silva, o Fernando, a Rute, o Raimundo, a Maria mãe de Jesus. O mundo somos nós seres humanos pecadores. Deus nos amou a cada um em particular. Sei que não devemos acrescentar nem tirar nada da Palavra de Deus, mas como ilustração vamos fazer uma substituição como um sinônimo apenas: “Deus amou o (Daniel, Você, Ester, Maria, José, Eu a Priscila, a todos) de tal maneira…”. Consegue compreender?
Vamos então analisar a segunda parte do versículo 16 – “… para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. Mas, como Deus é amor em abundância, também é um Deus de justiça. Nosso Deus é equilibrado nem mais nem menos, então vamos notar que Ele enviou Seu Filho, mas temos que acreditar nisso, senão pereceremos. O que quer dizer isso? Quer dizer que aquele que sabe, ou ouviu dizer que Deus o amou e pelo livre arbítrio o deixa fazer sua escolha acreditar ou não em Jesus. Aquele que acredita recebe de Deus o perdão por todos os seus pecados cometidos e a promessa de “vida eterna”, por outro lado, aquele que não acredita em Cristo receberá a morte eterna, ou seja, a “perdição eterna“, que significa separação eterna de Deus.
Veja o versículo 17 nos dá a explicação complementar que falta – “Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por Ele”. Jesus não veio a mundo para condenar o ser humano, quer seja ele bom… ruim ou péssimo. Não pesa em nada pagar em dia suas contas (importa, sim, aqui nessa terra, pois se não pagar a conta de luz vão cortar sua energia), se é ladrão, se é rico ou pobre, se é preto ou branco, isso não importa para Deus, pois Ele não faz acepção de pessoas “Pois o Senhor vosso Deus, é o Deus dos deuses, e o Senhor dos senhores, o Deus grande, poderoso e terrível, que não faz acepção de pessoas, nem recebe peitas”. (Deuteronômio 10:17), mas o motivo da (primeira) vinda de Jesus ao mundo foi para salvar as pessoas da condenação. Necessário é então que as pessoas reconheçam o amor de Deus e aceitem a Jesus como Senhor e Salvador de suas vidas. “… Quem nele crê não é condenado…”.
Aquele que não aceita Jesus para sua vida, aquele que não acredita em Jesus, aquele que vira as costas para Jesus não existe meio termo, o versículo 18 a seguir esclarece totalmente a situação dessas pessoas:“Quem nele crê não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porque ele não crê no nome do unigênito Filho de Deus”. Conforme diz o próprio versículo “… mas quem não crê já está condenado…”. Alguns dizem que no dia do julgamento Deus reconhecerá seus erros e perdoará. Para esses Deus dirá: “… Raça de víboras, quem vos ensinou a fugir da ira vindoura?” (Mateus 3:7). “Ou fazei a árvore boa, e o seu fruto bom; ou fazei a árvore má, e o seu fruto mau; porque pelo fruto se conhece a árvore. Raça de víboras! como podeis vós falar coisas boas, sendo maus? pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca. (Mateus 12:33-34). Outros dizem que Deus é amor e jamais mandará um ser humano para o inferno. Para esses Deus diz: “Tenho eu algum prazer na morte do ímpio? diz o Senhor Deus. Não desejo antes que se converta dos seus caminhos, e viva?”. (Ezequiel 18:23). Realmente Deus não tem prazer na morte eterna de ninguém, Ele não quer que ninguém seja lançado no inferno, mas é necessário tomar uma posição, ou o caminho largo (mundo) ou o caminho estreito (Jesus). Tome a sua! Faça sua escolha! Já quando nos convertemos a Jesus, quando escolhemos o caminho ao lado de Deus, Ele diz: “Preciosa é à vista do Senhor a morte dos seus santos”. (Salmos 116:15). Por que? Não seria uma contradição da parte de Deus? De forma alguma! Deus sabe que estaremos com Ele e Seu amado Filho nos céus e não em tormenta eterna no inferno como aqueles que não creram.
Você, meu (minha) amigo (a) já creu em Jesus? Você já fez sua escolha ou ainda está condenado? Sabe realmente do que você precisa para se converter? Apenas e somente da fé. “Ora, sem fé é impossível agradar a Deus; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam”. ( Hebreus 11:6 ). No momento em que você abrir seu coração e deixar a fé guiá-lo e não mais o seu querer ou parecer, então você estará pronto para o Paraíso como o ladrão na cruz. “Respondeu-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso”. (Lucas 23:43). Esse ladrão não era uma pessoa boa, tal como o que estava à direita de Jesus na outra cruz, mas ele reconheceu que Jesus é realmente o Filho de Deus. “E nós, na verdade, com justiça; porque recebemos o que os nossos feitos merecem; mas este nenhum mal fez. Então disse: Jesus lembra-te de mim, quando entrares no teu reino. (Lucas 23:41-42).
Ele sequer precisou buscar dia a dia pela sua salvação e continuar buscando como muitos dizem, ou ainda, em cumprimento a um mandamento de Jesus, batizar-se para ser salvo não! Ele simplesmente creu como diz no versículo 18 acima: “… Quem nele crê não é condenado…”. Quando cremos em Jesus e O aceitamos estamos salvos de uma vez e para sempre. Já adquirimos, pela graça, a vida eterna. “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus”. (Efésios 2:8). E, isso jamais será pode ser tirado de nós. O que Deus dá não toma de volta. Não existe nada nesta terra que nos tire a salvação, não há como perdê-la, isto é uma promessa. “Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem anjos, nem principados, nem coisas presentes, nem futuras, nem potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor”. (Romanos 8:38-39).
Que o Senhor abençoe Sua Palavra
Jesus Chorou – Relato de um Cirurgião
[ João 11:35 ]
Sim, Jesus chorou diversas vezes. Cristo, em um de seus ensinamentos as famosas Bem-Aventuranças, declara: ( Mateus 5:4 ). A Bíblia nos mostra muitas passagens com Cristo em lágrimas, pelo povo, pela cidade, pelos homens, pela vida: ( Hebreus 5:7; Mateus 23:37; Lucas 7:11-15 ), também pela morte ( João 11:21; João 11:33; João 11:35 ) que Ele veio para destruir e dar vida. ( I Coríntios 15:55-56 ). Por isso Ele ressuscitou e nos prometeu declarando: ( Lucas 22:44 ) pelo qual, Onisciente que é, sabia que teria que passar. ( João 11:25-26 ).
Isaías profetizou a respeito de Jesus, ele sabia que seria um homem que passaria por muitas aflições e dores. ( Isaías 53:3 ). Mas, seria vencedor. ( João 16:33 ).
Mas Jesus chorou também por Ele mesmo. E Seu choro foi diferente das outras vezes, foi tão intenso que seu suor se transformou em gotas de sangue devido ao grande sofrimento ( Lucas 22:44 ) pelo qual, Onisciente que é, sabia que teria que passar. ( Lucas 22:27 ).
Vamos ler abaixo relato das dores de Jesus feita por um grande estudioso francês, o médico cirurgião Doutor Barbet dando a possibilidade de compreender realmente as dores de Jesus durante a sua paixão.
Sou um cirurgião, e dou aulas há algum tempo. Por treze anos vivi em companhia de cadáveres e durante a minha carreira estudei anatomia a fundo. Posso, portanto escrever sem presunção a respeito de uma morte como a de Jesus.
E, no Getsemani posto em agonia, orava mais intensamente: ( Lucas 22:44 ). Notem que o único evangelista que relata o fato é um médico, Lucas. E o faz com a precisão de um clínico.
O suar sangue, ou hematidrose é um fenômeno raríssimo. É produzido em condições excepcionais. Para provocá-lo é necessário uma fraqueza física, acompanhada de um abatimento moral violento causado por uma profunda emoção, por um grande medo. O terror, o susto, a angústia terrível de sentir-se carregando todos os pecados dos homens devem ter esmagado Jesus.
Tal tensão extrema produz o rompimento das finíssimas veias capilares que estão sob as glândulas sudoríparas, o sangue se mistura ao suor e se concentra sobre a pele, e então escorre por todo o corpo até a terra.
Conhecemos a farsa do processo preparado pelo Sinédrio hebraico, o envio de Jesus a Pilatos ( Lucas 23:1 ) e o desempate entre o procurador romano e Herodes. Mesmo não vendo culpa em Cristo ( João 19:4; Lucas 23:4; Lucas 23:14; Lucas 23:15; Lucas 23:20 ) Pilatos cede, e então ordena a flagelação de Jesus. Os soldados despojam Jesus e o prendem pelo pulso a uma coluna do pátio. ( Lucas 23:16; João 19:1 ).
A flagelação se efetua com tiras de couro múltiplas sobre as quais são fixadas bolinhas de chumbo e de pequenos ossos. Os carrascos devem ter sido dois, um de cada lado, e de diferente estatura. Golpeiam com chibatadas a pele, já alterada por milhões de microscópicas hemorragias do suor de sangue. A pele se dilacera e se rompe; o sangue espirra. A cada golpe Jesus reage em um sobressalto de dor. As forças se esvaem; um suor frio lhe impregna a fronte, a cabeça gira em uma vertigem de náusea, calafrios lhe correm ao longo das costas. Se não estivesse preso no alto pelos pulsos, cairia em uma poça de sangue.
Depois o escárnio da coroação. Com longos espinhos, mais duros que os de acácia, os algozes entrelaçam uma espécie de capacete e o aplicam sobre a cabeça. Os espinhos penetram no couro cabeludo fazendo-o sangrar (os cirurgiões sabem o quanto sangra o couro cabeludo). ( João 19:3; Mateus 27:29 ). Pilatos, depois de ter mostrado aquele homem dilacerado à multidão feroz, o entrega para ser crucificado. ( João 19:23-24; João 19:16 ).
Colocam sobre os ombros de Jesus o grande braço horizontal da cruz; pesa uns cinquenta quilos. A estaca vertical já está plantada sobre o Calvário. Jesus caminha com os pés descalços pelas ruas de terreno irregular, cheias de pedregulhos. Os soldados o puxam com as cordas. O percurso é de cerca de 600 metros. Jesus, fatigado, arrasta um pé após o outro, frequentemente cai sobre os joelhos. E os ombros de Jesus estão cobertos de chagas. Quando ele cai por terra, a viga escapa-lhe, escorrega, e esfola-lhe o dorso. Sobre o Calvário tem início a crucificação.
Os carrascos despojam o condenado ( João 19:23-24 ), mas a sua túnica está colada nas chagas e tirá-la produz dor atroz. Quem já tirou uma atadura de gaze de uma grande ferida percebe do que se trata. Cada fio de tecido adere à carne viva: ao levarem a túnica, dilaceram-se as terminações nervosas postas em descoberto pelas chagas. Os carrascos dão um puxão violento. Há um risco de toda aquela dor provocar uma síncope, mas ainda não é o fim. O sangue começa a escorrer.
Jesus é deitado de costas, as suas chagas incrustam-se de pedregulhos. Depositam-no sobre o braço horizontal da cruz. Os carrascos tomam as medidas. Com uma broca, é feito um furo na madeira para facilitar a penetração dos pregos. Os carrascos pegam um prego (longo, pontudo e quadrado), apoiam-no sobre o pulso de Jesus, com um golpe certeiro de martelo o plantam e o rebatem sobre a madeira. Jesus deve ter contraído o rosto assustadoramente. O nervo mediano foi lesado. Pode-se imaginar aquilo que Jesus deve ter provado; uma dor alucinante, agudíssima, que se difundiu pelos dedos, e espalhou-se pelos ombros, atingindo o cérebro. A dor mais insuportável que um homem pode provar, ou seja, aquela produzida pela lesão dos grandes troncos nervosos provoca uma síncope e faz perder a consciência. Em Jesus não. O nervo é destruído só em parte: a lesão do tronco nervoso permanece em contato com o prego: quando o corpo for suspenso na cruz, o nervo se esticará fortemente como uma corda de violino esticada sobre a cravelha. A cada solavanco, a cada movimento, vibrará despertando dores dilacerantes. Um suplício que durará três horas.
O carrasco e seu ajudante empunham a extremidade da trava; elevam Jesus, colocando-o primeiro sentado e depois em pé; consequentemente fazendo-o tombar para trás, O encostam na estaca vertical. Depois rapidamente encaixam o braço horizontal da cruz sobre a estaca vertical. Os ombros da vítima esfregam dolorosamente sobre a madeira áspera. As pontas cortantes da grande coroa de espinhos penetram o crânio. A cabeça de Jesus inclina-se para frente, uma vez que o diâmetro da coroa o impede de apoiar-se na madeira. Cada vez que o Mártir levanta a cabeça, recomeçam pontadas agudas de dor.
Pregam-lhe os pés. Ao meio-dia Jesus tem sede. Não bebeu desde a tarde anterior. Seu corpo é uma máscara de sangue. A boca está semiaberta e o lábio inferior começa a pender. A garganta, seca, queima-lhe, mas ele não pode engolir. Tem sede. Um soldado estende-lhe sobre a ponta de uma vara uma esponja embebida com vinagre (bebida ácida), em uso entre os militares. Tudo aquilo é uma tortura atroz. ( Mateus 27:48; Marcos 15:36; Lucas 23:36; João 19:28-29 ).
Um estranho fenômeno se produz no corpo de Jesus. Os músculos dos braços enrijecem-se em uma contração que vai se acentuando: os deltoides, os bíceps esticados e levantados, os dedos curvam-se. E como acontece a alguém ferido de tétano. A isto que os médicos chamam tetania, quando os sintomas se generalizam: os músculos do abdômen enrijecem-se em ondas imóveis. Em seguida, aqueles entre as costelas, os do pescoço, e os respiratórios. A respiração se faz pouco a pouco mais curta. O ar entra com um sibilo, mas não consegue mais sair. Jesus respira com o ápice dos pulmões. Tem sede de ar: como um asmático em plena crise, seu rosto pálido pouco a pouco se torna vermelho, depois se transforma num violeta purpúreo e enfim em cianótico.
Jesus é envolvido pela asfixia. Os pulmões cheios de ar não podem mais se esvaziar. A fronte está impregnada de suor, os olhos saem fora de órbita. Mas o que acontece? Lentamente com um esforço sobre-humano, Jesus toma um ponto de apoio sobre o prego dos pés. Esforça-se a pequenos golpes, se eleva aliviando a tração dos braços. Os músculos do tórax se distendem. A respiração torna-se mais ampla e profunda, os pulmões se esvaziam e o rosto recupera a palidez inicial.
Por que este esforço? Porque Jesus quer falar: ( Lucas 23:34 ). Logo em seguida o corpo começa afrouxar-se de novo, e a asfixia recomeça. Foram transmitidas sete frases pronunciadas por ele na cruz: cada vez que quer falar, deverá elevar-se tendo como apoio o prego dos pés. Inimaginável! Atraídas pelo sangue que ainda escorre e pelo coagulado, enxames de moscas zunem ao redor do seu corpo, mas ele não pode enxotá-las. Pouco depois o céu escurece, o sol se esconde: de repente a temperatura diminui. Logo serão três da tarde, depois de uma tortura que dura três horas. ( Lucas 23:44; Lucas 23:45; Marcos 15:33 ). Todas as suas dores, a sede, as cãibras, a asfixia, o latejar dos nervos medianos arrancam-lhe um lamento: ( Marcos 15:34; Mateus 27:46 ). Jesus grita: Tudo está consumado! ( Lucas 23:46 ).
Assim Ele morre em meu lugar… E no seu. Eu já reconheci isto e você o que espera?
Pai & Mãe
Às vezes penso no meu íntimo, como poderia um dia pagar tudo o que vocês fazem por mim, meus queridos pais.
Como poderia, de alguma forma, compensar todo o esforço que sempre demonstraram, toda a dedicação que nunca deixou de existir para comigo.
Mas por mais contas que se façam, por vários fatores que se meçam e se pesem, sei que a resposta será sempre a mesma: “impossível”.
Vocês ultrapassam sempre os deveres essenciais de pais.
Não olham a meios, nem se poupam de trabalho, quando a questão é o meu bem estar.
O carinho de vocês é extremamente agradável como um cobertor numa noite fria.
E as palavras, os inúmeros conselhos da sua parte, que sempre me guiam, são uma provisão amorosa inigualável.
Não há palavra que melhor se adeque do que um grande e sincero obrigado.
Tudo o que vocês me dão é tanto, que eu nunca saberei o quanto.
Amo muito vocês!
Os melhores pais do mundo.
Por vezes me sinto tão fraca, não sei como agir, e vocês com esse imenso amor, sempre a me ajudar!
Karen Borges sua filha
21/03/2016 – 10:48h
O nome δ α n i η λ
Danihl
O nome Daniel dan-ee-ale’
דָּנִיּאֵל
As letras utilizadas na palavra Daniel. Observe que o “ e ” é estendido por isso o uso de “ η ” e não “ ε “.
MaiúsculaΔ |
Minúsculaδ |
De origem Hebraica [ דָּנִיּאֵל ] em Aramaico, Danihl – extendido = Daniye’l – daw-nee-yale’. O Profeta Hebreu Daniel [ הנביא דניאל
Em Ezequiel é Daniel – daw-nee-ale’ ; de Dan – dawn e ‘el – ale ; Significa Deus é o meu juiz; Daniel ou Danijel, o nome de dois Israelitas
Dan – dawn vem de diyn – deen ou duwn – doon ; Juiz; Dan ou Dã como conhecemos, um dos filhos de Jacó; também uma tribo descendente dele, e seu território; também um lugar na Palestina colonizado por eles.
‘el – ale é odiminutivo de ‘ayil – ah’-yil ou ‘uwl ; Força como adjetivo, poder; especialmente o poderoso (mas usado também para qualquer deidade); Deus, deus, endeusado, grande, ídolo, poder, poderoso, força, poder.
diyn – deen ou duwn – doon em Gênesis 6:3; i.e. velejar direto, com um curso direto.
‘ayil – ah’-yil o mesmo que ‘uwl ; Corretamente, força; consequentemente, qualquer coisa forte; especificamente um chefe (politicamente); também um carneiro (de sua força); uma pilastra (como um forte apoio); um carvalho ou outra árvore forte: poderoso (o homem), padieira, carvalho, poste, carneiro, árvore.
Outras Curiosidades:
Uma pessoa que não se preocupara exageradamente com a opinião dos outros. o importante para ele é estar em paz com a própria consciência e com seus princípios morais. tem uma intuição muito grande e sabe usá-la.
Muito atencioso, e apegado à família possui um senso maternal muito forte, é o tipo de pessoa que gosta de se sentir útil e necessário, com isso chega a assumir mais responsabilidades do que realmente pode suportar. Não costuma voltar atras em suas palavras. Muito ocupado, raramente se permite algumas horas livres para o lazer. Mas deve tomar cuidado em não se tornar dependente ou infantil ao extremo, isso o torna totalmente independente e não se “pendura” nos outros.
Daniel possui equivalentes em outras línguas semíticas, como no Ugarítico Dâ’nîlu, um atestado em tabuletas do segundo milênio a.C., em Ras Shamra, na Síria, e no árabe Alladin.
Em Hebraico a raiz DYN significa “julgar”, de onde din, “julgamento”, dayyan “juiz”, madon “disputa”, medina “província, jurisdição”.
Cognatos são o Árabe dana “converter, tornar-se pio”, o Acadiano dianu “condenar” e o Siríaco din, dan.
A forma servo-croata Danilo popularizou-se mundialmente a partir do príncipe de Montenegro, Danilo I Petrovic, falecido em 1860.