Profetas Menores – Amós
Velho Testamento
Autor: Seu nome significa “carga”, ou “carregador”. Era um cidadão de Tecoa, na tribo de Judá. Foi boiadeiro e recolhedor de figos silvestres, 7:14. Sua chamada, 7:15. A intenção de fazê-lo calar, 7:10-13.
Data: Profetizou durante os reinados de Jeroboão II em Israel, e Uzias em Judá. Em 755 a.C.
Estilo: Simples, porém pitoresco. O livro possui muitas metáforas chocantes.
Ilustrações:
A fadiga da misericórdia de Deus para com os pecadores comparada a um carro sobrecarregado, 2:13.
A pressão do dever do profeta comparada ao rugir do leão, 3:8.
O escape difícil do remanescente de Israel comparado ao pastor que livra da boca do leão duas pernas ou a ponta de uma orelha, 3:12.
A escassez da Palavra de Deus comparada a um homem no mundo natural, 8:11-12.
Amós, como profeta, em muitos sentidos foi como Cristo:
Em sua ocupação, um trabalhador, 7:14.
Em sua humildade, reconheceu sua origem humilde, 7:15.
Em seu método de ensino por meio de ilustrações.
Ao afirmar sua inspiração divina. “Assim diz o Senhor” ocorre quarenta vezes em sua profecia.
Ao ser acusado de traição, 7:10; João 19:12.
Na pressão do dever que estava sobre ele, 3:8; João 9:4.
Ao denunciar o egoísmo dos ricos, 6:4-6; Lucas 12:15-21.
Sinopse:
Os juízos vindouros sobre as nações vizinhas, 1:3-15;2:1-3.
Discursos ameaçadores.
Contra Judá, 2:4-5.
Contra Israel, 2:6-16.
O chamado de Israel para que busque a Deus com sinceridade, capítulo 5.
A condenação da vida na opulência, 6:4-14.
Uma série de cinco visões.
A visão dos gafanhotos, 7:1-3.
A visão do fogo, 7:4-5.
A visão do prumo, 7:7-9.
A visão de um cesto de frutos de verão, 8:1-3.
A visão de um santuário derrubado, 9:1-10.
As visões são interrompidas pela intenção de intimidar o profeta, 7:10-13.
A predição da dispersão e da restauração de Israel, 9:9-15.
Profetas Menores – Joel
Velho Testamento
Autor: Joel, um profeta de Judá. Muito pouco se sabe dele, 1:1.
Nome. Significa “O Senhor é Deus”.
Data: Indeterminada. Por volta de 835 a.C.
Estilo: Elevado. O livro está escrito de maneira enérgica e elegante.
Pensamento Chave: O arrependimento nacional e suas bênçãos.
Marco Histórico: Uma praga de gafanhotos e uma seca severa. Vistas como castigos pelos pecados do povo. A praga foi uma profecia das invasões vindouras dos exércitos dos inimigos de Judá.
Frase Chave: O dia do Senhor,1:15; 2:1,11,31; 3:14.
O Dia do Senhor:
Um tempo de juízo sobre o povo por causa de seus pecados.
A praga de gafanhotos, 1:4-9.
A seca severa, 1:10-20.
A invasão dos inimigos, 2:1-10.
Chamados ao arrependimento e à oração, 2:12-17.
Promessas de libertação futura, 2:18-20.
Será uma época de grande bênção.
Na natureza, copiosas chuvas garantirão abundantes colheitas, 2:23-24.
O derramamento do Espírito Santo promoverá um grande avivamento, 2:28-32.
No vale de Josafá.
As nações gentílicas serão julgadas, 3:1-16.
Sião receberá um bênção gloriosa, 3:17-21.
Porções Seletas:
O arrependimento de todo o coração, 2:12-17.
Promessas do derramamento do Espírito nos últimos dias, 2:28-32.
Profetas Menores – Oséias
Velho Testamento
Autor: Oséias, o filho de Beeri, 1:1. Um contemporâneo de Isaías e Miquéias. Sua mensagem foi dirigida ao reino do norte.
Quando foi escrito: 710 a.C.
Especialmente apto para a sua tarefa:
Acredita-se que ele tenha sido natural do norte e que por isso conhecia as más condições existentes em Israel. Isto deu peso especial à sua mensagem.
Casou-se, ao que parece, com uma mulher que lhe foi infiel. Alguns eruditos duvidam da existência desse casamento, mas se este realmente existiu, o capacitou para descrever vividamente a atitude de Deus para com Israel, sua “esposa adúltera”, 1:2-3;2:1-5. Mas como o estilo do livro é altamente figurado, pode ser que a narrativa das experiências com sua esposa seja alegórica.
Mensagem Espiritual: A apostasia equivale ao adultério espiritual.
Deus, o esposo, 2:20; Isaías 54:5.
Israel, a esposa infiel, 2:2.
Sinopse:
Seção I.
A apostasia de Israel simbolizada pela experiência do profeta em seu matrimônio, capítulos 1-3.
Seção II.
Discursos proféticos, são principalmente descrições da reincidência e da idolatria do povo, mesclada com ameaças e exortações, caps. 4-13. A chamada formal ao arrependimento e as promessas de bênçãos futuras, capítulo 14.
Ilustrações de linguagem altamente figurada usada para expressar a deplorável condição de Israel.
“O Vale de Acor”, por uma porta de esperança, 2:15.
“Está entregue aos ídolos“, 4:17.
“Com os povos se mistura” (já não é uma nação separada e santa), 7:8.
“Um bolo que não foi virado” (farinha por um lado, expressando tibieza de coração), 7:8.
“Estrangeiros lhe comem a força” (debilitada pelas más companhias), 7:9.
“E as cãs se espalharam sobre ele” (velhice prematura e deterioração inconsciente), 7:9.
“Israel será devorado” (perda da sua identidade nacional) 8:8.
“Como um vaso em que ninguém tem prazer” (Um vaso inútil ao Senhor), 8:8.
“Ele ama a opressão” (falta de honradez nos negócios), 12:7.
Profetas Maiores – Daniel
Velho Testamento
Autor: Daniel, como Ezequiel, esteve cativo em Babilônia. Foi trazido perante o rei Nabucodonosor em sua juventude e instruído na língua e nas ciências babilônicas (caldaicas), 1:17-18.
Sua vida é similar à de José – foi elevado ao cargo mais alto do reino (2:48), manteve sua vida espiritual em meio a uma corte pagã, 6:10.
Quando foi escrito: 537 a.C.
Tema Principal:
A soberania de Deus sobre os assuntos dos homens em todas as épocas. As confissões do rei pagão deste fato constituem os versículos chave deste livro, 2:47;4:37;6:26.
Seção I.
É principalmente uma narrativa biográfica pessoal e uma história local. Contém eventos comovedores e incomparáveis de intervenções divinas no antigo Testamento.
O livro se refere a seis conflitos morais nos quais participaram Daniel e seus companheiros.
Primeiro conflito. Entre a intemperança pagã e a abstinência escrupulosa a bem da saúde.
A abstinência obtém a vitória, 1:8-15.
Segundo conflito. Entre a magia pagã e a sabedoria celestial na interpretação de sonhos.
A sabedoria divina obtém a vitória, 2:1-47.
Terceiro conflito. A idolatria pagã confrontada pela lealdade a Deus.
A lealdade a Deus obtém a vitória, 3:1-30.
Quarto conflito. O orgulho de um rei pagão confrontado pela soberania divina.
Deus é vencedor – O rei foi lançado fora a comer erva, 4:4-37.
Quinto conflito. O grande sacrilégio contra as coisas sagradas. A reverência obtém a vitória – a escritura na parede. Belsazar é destronado, 5:1-30.
Sexto conflito. Entre o complô perverso e a providência de Deus para com os seus santos.
A providência obtém a vitória. Deus fecha a boca dos leões, 6:1-28.
Seção II.
Visões e profecias que relatam como a poderosa mão de Deus muda o cenário no panorama da história, capítulos 7-12.
Interpretação:
O livro de Daniel é companheiro do livro de Apocalipse; ambos contém muita linguagem figurada de difícil interpretação.
Dois fatos são geralmente reconhecidos pela maioria dos eruditos:
As profecias representam uma revelação parcialmente velada de eventos futuros da história secular e sagrada.
As visões assinalam o triunfo final do reino de Deus sobre todos os poderes satânicos e do mundo.
No capítulo sete muitos comentaristas vêem as quatro bestas como representando os quatro grandes impérios: Babilônia, Medo-Pérsia, Grécia, e Roma (vv. 1-7), seguidos por uma visão do Messias que vem.
Porções Seletas:
O propósito de Daniel, 1:8.
A pedra do monte, 2:44-45.
A resposta dos três jovens hebreus, 3:16-18.
A festa de Belsazar, capítulo 5.
Daniel na cova dos leões, 6:1-24.
A visão do juízo, 7:9-14.
A promessa aos ganhadores de almas, 12:3.
Profetas Maiores – Ezequiel
Velho Testamento
Autor: Ezequiel.
Este Livro, como Daniel e apocalipse, pode ser chamado um livro de mistério. Contém muita linguagem figurada, muitas simbologias que é difícil de interpretar. Sem dúvida, muitos de seus ensinos são claros e de grande valor. E ninguém, nem mesmo os cristãos devem deixar estes livros de lado, pois eles tratam até mesmo do nosso futuro com Cristo.
Quando foi escrito: 592 – 570 a.C.
Nome: Significa “Deus fortalece”
Sinopse:
Seção I.
A preparação e a chamada do profeta, capítulos 1-3.
Era filho de um sacerdote, 1:3.
Foi levado cativo a Babilônia, 1:1; 2Rs 24:11-16.
Sua visão de Deus, capítulo 1.
Sua chamada, 1:3.
Sua comissão e sua dotação de poder, capítulos 2-3.
Alimento espiritual, 3:1-3.
Sua tarefa, ser um atalaia espiritual, 3:4-11, 17-21.
Ezequiel recebeu o mais alto grau de inspiração. As palavras “Assim diz o Senhor Deus” são usadas repetidamente através do livro.
Seção II.
Uma descrição da condição apóstata de Judá antes do cativeiro.
Faz referência principalmente a visões, advertências e predições acerca da culpabilidade do povo e da destruição vindoura de Jerusalém, capítulos 4-24.
Os juízos divinos sobre as sete nações vizinhas, capítulos 25-32.
Seção III.
Principalmente predições e promessas acerca dos meios pelos quais a glória da nação será restaura da, capítulos 33-48.
Ao escutar as advertências dos guardas espirituais e arrepender-se do pecado, capítulo 33.
Pela remoção dos falsos pastores e a vinda do Bom Pastor, que alimentará o rebanho, capítulo 34.
Por um avivamento e uma ressurreição espiritual no vale dos ossos secos, capítulos 36-37.
Pela destruição dos inimigos da nação, capítulos 38-39.
Pela edificação de um novo santuário, capítulos 40-42.
Pela volta da glória do Senhor, 43:4-5; 44:4.
Pelo ministério de um sacerdócio leal, 44:9-31
Pelas águas vivificantes que emanam do santuário, capítulo 47.
Pensamento Chave: “Eu sou o Senhor Deus”
Eventos sobresselentes, abundantes no livro:
A glória do Senhor ausente do templo, 10:16-18; 11:23.
A queda de Jerusalém, 33:21.
Profetizada a volta da “glória shekinah”, 44:4.
Porções Seletas:
O coração novo, 11:19; 36:25-28.
Responsabilidade pessoal, 18:20-32.
A argamassa fraca, 13:10-15.
Deus busca um homem íntegro, 22:30.
Os ouvintes sentimentais, 33:30-32.
Capítulos para ministros, 13,33-34.
O avivamento, 37
Lamentações de Jeremias Daniel
Profetas Maiores – Lamentações de Jeremias
Velho Testamento
É uma continuação do livro de Jeremias.
Autor: Jeremias.
Quando foi escrito: 586 a.C.
Tema:
É uma série de elegias em forma de acrósticos, escritas como se fossem para um funeral nacional, que descrevem a tomada e a destruição de Jerusalém.
Na Septuaginta se encontram as seguintes palavras de introdução, “E Sucedeu”, depois que Jerusalém foi levada ao cativeiro, que Jeremias se sentou a chorar e a lamentar, e lançou seu lamento sobre Jerusalém.
Nas escrituras hebraicas os capítulos 1, 2, 4 e 5 têm cada um vinte e dois versos, e cada verso começa com cada uma das 22 letras do alfabeto hebraico em ordem.
No capítulo 3 os primeiros três versos começam com a letra alef, os segundos três com a letra bet, e assim, sucessivamente.
O capítulo 5 tem vinte e dois versos, mas não estão em forma de acróstico.
Sinopse:
A ruína de Jerusalém e o sofrimento dos exilados, devido aos seus pecados, capítulo 1.
O Senhor, o defensor de Israel desde a antigüidade, abandonou a seu povo (devido ao pecado) ao seu terrível destino, capítulo 2.
A dor de Jeremias sobre as aflições de seu povo, sua confiança em Deus e sua própria perseguição, capítulo 3.
A glória passada de Israel em contraste com sua aflição presente, capítulo 4.
Oração pedindo misericórdia, capítulo 5.
Profetas Maiores – Jeremias
Velho Testamento
Autor: Ezequiel.
Quando foi escrito: 627 – 585 a.C.
Contém a biografia e a mensagem daquele conhecido como “O Profeta Chorão”.
Período: Os dias obscuros do reino de Judá, a partir do ano décimo terceiro de Josias (o último dos reis bons) até vários anos depois do cativeiro.
Temas Principais: A reincidência, a escravidão e a restauração dos judeus.
A vida de Jeremias:
Sua família, 1:1.
Seu nascimento, e sua eleição divina como profeta, 1:5.
A chamada em sua juventude, nos dias do rei Josias, 1:2-6.
Cheio do poder de Deus, 1:9.
Sua comissão, 1:10.
A promessa da presença divina, 1:19.
Foi pressionado pelo dever, 20:9
Foi sustentado pela Palavra de Deus, 15:16.
Sua perseguição, profetizada.
Jeremias foi colocado no cepo, 20:2.
Também numa cisterna cheia de lama, 38:6.
Foi levado ao Egito, 43:5-7.
Sinopse:
A chamada do profeta, capítulo 1.
Repreensões, advertências e promessas aos judeus, capítulos 2-20.
Denúncia de governantes e também de falsos pastores e falsos profetas, capítulos 21-23.
Predições dos juízos divinos, a destruição de Jerusalém e os setentas anos de cativeiro, capítulos 25-29.
Promessas de restauração dos judeus, capítulos 30-33.
Profecias ocasionadas pelos pecados de Zedequias e Jeoiaquim, capítulos 34-39.
A condição miserável do restante que ficou em Judá, e as profecias contra eles, capítulos 40-44.
A consolação a Baruque, capítulo 45.
Profecias acerca das nações hostis, capítulos 46-51.
A mensagem:
Alguns pontos importantes:
A fonte e a cisterna, 2:13.
A indelével mancha do pecado, 2:22.
Deus busca um homem, 5:1.
As veredas antigas são melhores, 6:16.
A oportunidade perdida, 8:20.
O chamado com lágrimas ao arrependimento, 9:1.
A depravação do coração humano, 17:9.
O barro e o oleiro, capítulo 18.
Os falsos pastores, capítulo 23.
Como encontrar a Deus, 29:13.
A nova aliança, 31:31-34.
A mutilação da Palavra de Deus, 36:21-24.
A rejeição de Jeremias:
Por seus vizinhos, 11:19-21.
Por sua própria família, 12:6.
Pelos sacerdotes e profetas, 20:1-2.
Por seus amigos, 20:10.
Por todo o povo, 26:8.
Pelo rei, 36:23.
Isaías Lamentações de Jeremias
Profetas Maiores – Isaías
Velho Testamento
Autor: Isaías.
Quando foi escrito: 740 – 680 a.C.
O Profeta filho de Amoz:
Profetizou durante os reinados de Uzias, Jotão, Acaz, e Ezequias, 1:1.
Sua chamada e unção, 6:1-8.
Sua família, 7:3;8:3-4.
Visto geralmente como o maior dos profetas do Antigo Testamento.
Por ser preeminentemente o profeta da redenção.
Muitas das passagens de seu livro estão entre as mais formosas da literatura.
Alguns eruditos modernos têm estudado sua profecia poética do mesmo modo que um botânico estuda as flores, examinando-as e analisando-as.
O uso deste método tem feito que a beleza e a unidade do livro, como as de uma rosa, fiquem quase esquecidas à medida que as diferentes partes são divididas a fim de serem examinadas.
Sinopse:
Seção I.
capítulos 1-39. Refere-se principalmente a eventos que conduziram ao cativeiro.
Exortações e advertências do juízo divino, mescladas com predições de dias melhores e da vinda do Messias. capítulos 1-12.
Profecias acerca das nações vizinhas – Assíria, Babilônia, Moabe, Egito, Filístia, Síria, Edom, e Tiro, etc., capítulos 13-23.
Escritos acerca dos pecados e do sofrimento do povo, promessas de salvação, um cântico de confiança em Deus, e seu cuidado por sua vinha, capítulos 24-27.
Maldições pronunciadas contra Efraim e Jerusalém, especialmente por confiar nas alianças estrangeiras, capítulos 28-31.
Promessas de um rei justo e do derramamento do Espírito, a exaltação do justo, e a transformação do deserto em um jardim do Senhor, capítulos 32-35.
A libertação de Ezequias das mãos dos assírios e a prolongação de sua vida, capítulos 36-39.
Seção II.
A segunda parte do livro contém predições, advertências e promessas referentes a eventos posteriores ao cativeiro, eventos que se estendem por séculos através da dispensação cristã. Esta parte da profecia é especialmente rica em referências messiânicas.
Palavra Chave: SALVAÇÃO. O nome Isaías significa “Salvação do Senhor”.
Salvação:
Sua fonte, 12:3.
Seu gozo, 25:9.
Seus muros, 26:1.
Eterna, 45:17.
Seu dia, 49:8.
Os pés de seus atalaias, 52:7.
Sua difusão, 52:10.
Seu braço, 59:16.
Seu elmo, 59:17.
Suas vestes, 61:10.
Sua luz, 62:1.
Sete coisas perduráveis:
1. A fortaleza, 26:4.
2. Os juízos, 33:14.
3. O gozo, 35:10.
4. A salvação, 45:17.
5. A compaixão, 54:8.
6. A aliança, 55:3.
7. A luz, 60:19.