A Casa Queimada
Também é Uma Benção
Um certo homem saiu em uma viagem de avião. Era um homem temente a Deus, e sabia que Deus o protegeria. Durante a viagem, quando sobrevoavam o mar um dos motores falhou e o piloto teve que fazer um pouso forçado no oceano.
Quase todos morreram, mas o homem conseguiu agarrar-se a alguma coisa que o conservasse em cima da água. Ficou boiando a deriva durante muito tempo até que chegou a uma ilha não habitada.
Ao chegar à praia, cansado, porém vivo, agradeceu a Deus por este maravilhoso livramento da morte. Ele conseguiu se alimentar de peixes e ervas. Conseguiu derrubar algumas árvores e com muito esforço construiu uma casinha para ele.
Não era bem uma casa, mas um abrigo grosseiro, com paus e folhas. Porém significava proteção. Ele ficou todo satisfeito e mais uma vez agradeceu a Deus, porque agora podia dormir sem medo dos animais selvagens que talvez pudessem existir na ilha.
Um dia, ele estava pescando e quando terminou, havia apanhado muitos peixes. Assim, com comida abundante, estava satisfeito com o resultado da pesca.
Porém, ao voltar-se na direção de sua casa, qual tamanha não foi sua decepção, ao ver sua casa toda incendiada. Ele se sentou em uma pedra chorando e dizendo em prantos:
– Deus! Como é que o Senhor pode deixar isto acontecer comigo? O Senhor sabe que eu preciso muito desta casa para poder me abrigar, e o Senhor deixou minha casa se queimar por completo. Deus, o Senhor não tem misericórdia de mim?
Neste mesmo momento uma mão pousou no seu ombro e ele ouviu uma voz dizendo:
– Vamos rapaz?
Ele se virou para ver quem estava falando com ele, e qual não foi sua surpresa quando viu em sua frente um marinheiro todo fardado e dizendo:
– Vamos rapaz, nós viemos te buscar…
– Mas como é possível? Como vocês souberam que eu estava aqui?
– Ora, amigo! Vimos os seus sinais de fumaça pedindo socorro. O capitão ordenou que o navio parasse e me mandou vir lhe buscar naquele barco ali adiante.
Os dois entraram no barco e assim o homem foi para o navio que o levaria em segurança de volta para o seu lar e os seus entes queridos.
Autor Desconhecido
Esta estória traz à tona e nos faz lembrar muitas falhas e transgressões que cometemos contra Deus. Quantas vezes nossa “casa se queima” e nós questionamos ao Senhor como aquele homem fez? E sequer paramos para pensar que mesmo um problema em nossa vida pode ser uma benção.
Na maioria das vezes, os nossos problemas nos fazem seguir nossos próprios instintos e o nosso próprio coração“O que confia no seu próprio coração é insensato; mas o que anda sabiamente será livre”. (Provérbios 28:26) e, quando agimos assim, frequentemente, transgredimos a Lei de Deus e esquecemos os ensinamentos de Jesus. “Vós tendes dito: inútil é servir a Deus. Que nos aproveita termos cuidado em guardar os seus preceitos, e em andar de luto diante do Senhor dos exércitos”? (Malaquias 3:14).
Certamente que Deus, além de justiça também é amor e, por isso, é que Ele nos perdoa. “E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus nos tem. Deus é amor; e quem permanece em amor, permanece em Deus, e Deus nele”. (I João 4:16). Deus conhece nossas falhas. Ele sabe que somos pequenos, fracos e temos muitos defeitos, mas é necessário saber que aqueles que amam a Deus e seguem a Jesus, jamais é desamparado. Deus sempre tem bênçãos preparadas para nós.
E nós sabemos, mas é necessário que aprendamos a acolher o que diz a Palavra de Deus, que: “E sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito”. (Romanos 8,28). Temos dificuldade em cumprir e aceitar em nossas vidas esse versículo, mas é preciso observar, crer e confiar!
As Três Peneiras
Olavo foi transferido de setor. Logo no primeiro dia, para fazer média com o novo chefe, correndo, esbaforido, em direção ao chefe e disse:
-Chefe o senhor nem imagina o que me contaram a respeito do Silva. Disseram que ele…
Nem chegou a terminar a frase, Juliano, o chefe, aparteou:
-Espere um pouco Olavo, o que vai me contar já passou pelo crivo das três peneiras?
-Peneiras? Que peneiras, chefe?
-A primeira Olavo, é a da verdade.
– Você tem certeza que este fato é absolutamente verdadeiro?
-Não, não tenho não. Como posso saber? O que sei foi o que me contaram… Mas eu acho que…
E, novamente Olavo é interrompido pelo chefe.
-Então sua história já vazou a primeira peneira.
Vamos então para a segunda peneira que é a da bondade.
O que você vai me contar é bom. E ainda que seja gostaria que os outros também dissessem a seu respeito?
-Claro que não, muito pelo contrário! Chefe! – Diz Olavo assustado.
-Então, continua o chefe, sua história vazou a segunda peneira.
Vamos ver a terceira que é a da necessidade.
Você acha mesmo necessário me contar esse fato ou passá-lo adiante?
-Não, realmente não é necessário, chefe. Passando pelo crivo destas peneiras, percebi que não sobrou nada para eu contar. Falou Olavo surpreendido…
-Pois é, Olavo. Sua história também vazou a terceira peneira.
Se não é verdadeiro nem bom e desnecessário, em nada vai edificar falarmos sobre o assunto, e, só estaremos falando mal de alguém.
Já pensou como as pessoas seriam mais felizes se todos usassem essas peneiras? Diz o chefe sorrindo e continua… Da próxima vez em que surgir um boato por aí, submeta-o as três peneiras: Verdade, Bondade, Necessidade, antes de obedecer ao impulso de passá-lo adiante. Sabe Por que? Porque:
Pessoas inteligentes falam sobre idéias produtivas;
Pessoas comuns falam sobre coisas inúteis;
Pessoas medíocres falam sobre pessoas.
Procure usar também estes conselhos em sua vida, pois não vêm de Deus pessoas que maldizem outras. Bem aventurado aquele que olha para si e se questiona, ao invés de estar olhando para o próximo e criticando suas ações. Existem pessoas que tomam tais atitudes simplesmente pelo motivo tentar crescer às custas de outrem.
A Serpente e o Vagalume
Conta a lenda que uma vez uma serpente começou a perseguir um vaga-lume.
Este fugia rápido, com medo da feroz predadora, e a serpente nem pensava em desistir.
Fugiu um dia e ela não desistia, dois dias e nada… No terceiro dia, já sem forças o vaga-lume parou e perguntou à cobra:
– Posso lhe fazer três perguntas?
– Não costumo abrir esse precedente para ninguém, mas já que vou te devorar mesmo, pode perguntar…
– Pertenço a sua cadeia alimentar?
– Não.
– Eu te fiz algum mal?
– Não.
– Então, por que você quer acabar comigo?
– Porque não suporto ver você brilhar…
Esta pequenina lenda nos dá muitos motivos para pensar e refletir.
Durante toda a nossa peregrinação aqui nesta terra, em nossa vida, nos deparamos com todos os tipos de pessoas: Boas, más, negros, brancos, amarelos, ricos, pobres e, também de classes diferentes, com pensamentos e atitudes diferentes, com conhecimentos diferentes. Ora, quando Deus nos criou à Sua imagem, “E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança…”. (Gênesis 1:26).
Ele nos criou cada um com as suas características. Cada um recebeu um dom diferente. “Por isso foi dito: Subindo ao alto, levou cativo o cativeiro, e deu dons aos homens”. (Efésios 4:8). E todos os dons são adjetivos de Deus, e não existe a mínima possibilidade de se adquirir um dom através de dinheiro. “Mas disse-lhe Pedro: Vá tua prata contigo à perdição, pois cuidaste adquirir com dinheiro o dom de Deus”. (Atos 8:20). Quando não aceitamos uma pessoa pelo que ela é, de certa forma, estamos desprezando uma criatura de Deus, que Ele espera que “um dia” se torne mais um de Seus filhos. “[Jesus]… Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, a todos quantos o receberam, aos que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus”. (João 1:11-13). Nos tornamos filhos de Deus quando, nascemos de novo, e esse novo nascimento, essa nova criatura que nos tornamos é pela graça, que também é um dom de Deus. “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus”. (Efésios 2:8).
Então se uma pessoa possui alguns bens melhores que o seu, seja um dom, uma casa, um carro, um emprego, uma característica melhor que a sua. Se uma pessoa tem um carisma que faz com que ela resplandeça mais que outras, não tente apagar seu brilho… Não tente agir como uma cobra, procure, tal como ela, brilhar também.
Você já parou para pensar, talvez com o desígnio de agir como a serpente querendo apagar o brilho de alguém, não consegue nem mesmo enxergar os seus dons. Pode ser que o seu brilho seja ainda melhor que o dessa pessoa, e, com plena certeza posso afirmar, você possui ainda mais que muitos. Se você quiser enxergar, basta que olhe para os lados. Não somos nós mesmos que conseguimos ver nosso brilho, este somente é enxergado pelos outros.
Agir desta forma nos dá a entender duas coisas: “Nisto são manifestos os filhos de Deus, e os filhos do Diabo: quem não pratica a justiça não é de Deus, nem o que não ama a seu irmão”. (I João 3:10).
A Origem do Natal
No hemisfério norte, o solstício de inverno ocorre entre os dias 21 e 22 de dezembro, quando o sol atinge o seu afastamento máximo da linha do Equador, tornando as noites mais longas e marcando o inicio do inverno. O mitraístas estabeleceram o dia 25 de dezembro como a data do Natalis Solis Invicti, ou Nascimento do Sol Invencível, festividade esta que coincidia com Saturnalia, uma orgia em homenagem a Saturno, que, mais tarde, deu origem ao carnaval.
A influencia do culto pagão celebrado em honra ao Sol sobre o calendário litúrgico cristão conduziu à adoção do dia 25 de dezembro como data oficial do nascimento de Cristo. A adoção de uma festividade pagã, como o dia do Nascimento do Sol Invencível, embora reinterpretada, sincretizada, cristianizada, equivale “a uma traição da fé ” cristã (S. Bacchiocchi).
As festividades pagãs do Natalis Solis Invicti envolviam a decoração de arvores com luzes (velas) e a troca de presentes. Mesmo depois de se converterem ao cristianismo, os pagãos transferiram esse costume para a sua nova fé.
Foi a Igreja de Roma a pioneira na adoção e institucionalização da celebração do Natal em 25 de dezembro. E isso é reconhecido por ela mesma, conforme afirma Mário Righetti, celebre teólogo católico:
“… a Igreja de Roma, para facilitar a aceitação da fé pelas massas pagãs, achou conveniente instituir o 25 de dezembro como a festa do nascimento temporal de Cristo, para desvia-las da festa pagã, celebrada no mesmo dia, em honra do Mithras ‘Sol Invencível’, o conquistador das trevas“.
Juliano, o apóstata, sobrinho de Constantino, que também era adorador de Mitra, comentou a festa de 25 de dezembro:
“Antes do inicio do ano, no final do mês cujo nome é segundo Saturno (dezembro), celebramos em honra de Helios (o Sol), os jogos mais esplendidos e dedicamos o festival ao Invencível Sol… Que os deuses governantes me concedam louvar e sacrificar neste festival com sacrifícios! E sobre todos os outros, que Helios mesmo, o rei de todos, conceda-me isto”.
Em seu livro Astrologia e Religião entre os romanos, Franz Cumont comenta:
“Parece certo que a comemoração da natividade foi posta em 25 de dezembro porque no solstício de inverno era celebrado o renascimento do deus invencível. A adotar esta data… as autoridades eclesiásticas purificaram, de algum modo, alguns costumes pagãos que não conseguiram suprimir”.
Em toda a Escritura hebraica há apenas a menção da comemoração de um único aniversario: O do faraó, no qual o padeiro do rei foi enforcado “E aconteceu ao terceiro dia, o dia do nascimento de Faraó, que fez um banquete a todos os seus servos; e levantou a cabeça do copeiro-mor, e a cabeça do padeiro-mor, no meio dos seus servos. E fez tornar o copeiro-mor ao seu ofício de copeiro, e este deu o copo na mão de Faraó, mas ao padeiro-mor enforcou, como José havia interpretado”. (Gênesis 40:20-22). No Novo Testamento o único festejo similar mencionado é o natalício de Herodes, no dia em que a cabeça de João Batista foi decepada e oferecida num prato a Salomé (Marcos 6:21-28). É bastante significativo que as duas únicas menções bíblicas a festas comemorativas de datas natalícias, isto é, de aniversários, tenham a ver com execuções, com mortes, e estejam, invariavelmente, relacionadas a orgias gastronômicas, bebedeiras e lascívia. Há apenas duas comemorações natalícias em toda a Bíblia, ambas em homenagens a dois governantes pagãos e idolatras. Ambas terminaram em mortes. Um historiador comentou: “A noção de uma festa de aniversario era desconhecida aos cristãos da igreja primitiva”.
Um escritor do terceiro século da era cristã afirma: “dentre todas as pessoas santas nas Escrituras não se registra nenhuma delas como tendo realizado festa ou banquete em seu aniversário natalício. São apenas governantes pagãos que aparecem comemorando seus aniversários”. Fica claro, então, que a pratica de celebração festiva de aniversários natalícios não teve origem nem no Antigo nem no Novo Testamento. Outros historiadores atestam que os judeus “consideravam as celebrações de aniversários natalícios como parte da adoração idólatra … e isto devia-se aos ritos idólatras que eram praticados em honra a divindades padroeiras de cada dia, ou seja, do dia em que a pessoa nascia”; Essa prática é adotada até os dias de hoje, quando ainda muitas pessoas consultam o calendário para ver qual o santo padroeiro do dia do nascimento de algum bebê, para dele tirar o nome do recém-nascido. Essa idolatria para com o deus ou santo padroeiro do dia natalício acabou se transformando num outro tipo de idolatria: a egolatria, que é adoração do próprio eu. A pratica da celebração do aniversario conduz ao culto da personalidade do aniversariante. Com o advento de Cristo e o inicio do cristianismo, nada mudou em relação à pratica de festejos de aniversários. Ora, se os cristãos primitivos não tinham o habito de celebrar seus próprios aniversários por ser isso um costume pagão e idolatra, muito menos celebrariam o nascimento do Salvador.
O próprio Senhor Jesus nos deixou uma clara instrução para que celebrássemos uma data especifica. Durante a ultima ceia com os apóstolos, Jesus ordenou que os cristãos celebrassem a Sua morte, dizendo: Fazei isto em memória de mim; “E, tomando o pão, e havendo dado graças, partiu-o, e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que por vós é dado; fazei isto em memória de mim”. (Lucas 22:19). Portanto, Cristo é a nossa Páscoa. O Senhor Jesus jamais ordenou, nem sugeriu, que se comemorasse a data de seu nascimento, mas sim a Sua entrega para morrer pelos nossos pecados.
Para que os pagãos pudessem continuar adorando o Sol, festejando o renascimento do astro-rei, a festividade do natal do Sol foi transformada na celebração da natividade do Salvador Jesus. Mais uma vez o engano foi semeado junto a fé dos santos, o profano foi misturado ao sagrado, o joio ao trigo, o paganismo e o cristianismo deram-se as mãos para, juntos, fazer prosperar o erro.
Não foi difícil convencer os cristãos a guardar o dia 25 de dezembro como o dia do nascimento de Jesus. Com a argumentação de que Jesus é o Sol da Justiça não demorou muito para que os pagãos convencessem os cristãos a adotar essa data. Assim, tanto pagãos quanto cristãos, todos ficaram satisfeitos. Alguns afirmam que isso foi apenas uma forma de atrair pagãos para o cristianismo; mas, na realidade, foi uma forma de introduzir o paganismo dentro do cristianismo.
Roma pagã comemorava, ainda nesta data, duas festividades: as Saturnálias, que terminavam com o solstício, e as Calendas, festa que celebrava a chegada do ano novo. As Saturnálias (ou Saturnais) eram orgias carnavalescas, onde havia muito vinho e muita depravação, tudo em homenagem ao deus Saturno. Durante as Saturnais havia muita licenciosidade e anarquia comandadas por um chefe de folia, uma espécie de rei momo, um homem gordo, que representava Saturno, mas que em muito se assemelhava ao Papai Noel. Havia, ainda, as ceias fartas, a tradicional troca de presentes e a queima de velas. O resultado da assimilação dessas festas foi uma estranha mistura de festivais pagãos com falsas datas e falsos motivos cristãos, que passamos a chamar de Natal e Ano Novo.
No ano 245 A.D., Orígenes repudiou a comemoração do nascimento de Cristo “como se fosse ele um faraó”. Mas, em 275 A.D., o imperador romano Aureliano estabeleceu, como festividade obrigatória, a comemoração do Natalis Solis Invicti no dia 25 de dezembro, data solstício de inverno. No ano 336, a Igreja de Roma assimilou essa festividade pagã como data do nascimento de Jesus Cristo, prática essa que começou a ser difundida a partir de Roma para as demais igrejas cristãs. Finalmente, em 440 A.D., o dia 25 de dezembro foi oficialmente estabelecido como data do nascimento de Jesus, o que, até hoje, é aceito por toda cristandade.
A Nova Enciclopédia Católica reconhece: “A data do nascimento de Cristo não é conhecida. Os evangelhos não indicam nem o dia nem o mês”. A revista católica americana U.S. Catholic diz: “É impossível separar o Natal de suas origens pagãs”.
A maioria dos cristãos desconhece as origens do natal. Poucos pastores se deram ao trabalho de informá-los. Não julgam importante esse detalhe e muito menos irem contra uma tradição milenar, mesmo que Jesus não tenha ordenado. O que precisa ser feito é conscientizar o povo a respeito, pois o natal é uma forma de idolatria a outros deuses. E o nosso Deus verdadeiro, onde fica?
Igreja Batista de Catanduva
A Escada do Porão
Quando criança morava em uma pequena casa com um grande porão. Mamãe tornou o porão confortável com um tapete que cobria todo o chão de concreto e uma poltrona e cadeira com as quais podíamos brincar. Meus irmãos e eu brincávamos muito lá embaixo, e era ali que guardávamos a maior parte de nossos brinquedos e as coisas que eram valiosas para nós. Subíamos e descíamos aqueles degraus de madeira diversas vezes, e logo eles começaram a ficar bastante gastos e sujos.
Mamãe resolveu pintá-los. Isto foi na época antes que existissem tintas de secagem rápida, e levaria um dia inteiro para a tinta secar. Algumas horas antes de Mamãe começar a pintar, ela nos disse para levar para cima tudo o que estava no porão que pudéssemos querer durante o dia. “Pense bem”, ela disse, “e se certifiquem de trazer para cima tudo aquilo com que irão querer brincar”.
Nós três – eu tinha 10 anos, meu irmãozinho Robby tinha seis, e meu irmão mais velho era maior que eu – descemos aos empurrões e juntamos as coisas de que gostávamos. Depois Mamãe pintou a escada.
Não foi muito tempo depois de ela ter terminado que me lembrei de algo mais de que precisava. Sim, eu precisava mesmo daquilo! Era algo muito importante, e eu precisava já! Fui até o topo da escada e analisei os degraus. Minhas pernas eram compridas, e eu era bom em descer quatro degraus de cada vez. Assim, pensei, “Se me segurar no corrimão, só vou precisar tocar a “beiradinha” de três degraus”. Isso só deixaria três pequenas marcas na tinta fresca. Mamãe provavelmente nem perceberia”, pensei comigo. Então desci a escada como tinha planejado. Olhei para trás, para os degraus. Nem dava para perceber, pensei, bem satisfeito comigo mesmo.
Achei meu tesouro esquecido e me virei para voltar a subir a escada. Êpa! Descer era uma coisa; subir seria bem diferente. É difícil subir uma escada pulando degraus. Olhei as janelas do porão. Eram muito pequenas para passar por elas. “Por que não pensei nisto antes?”, censurei a mim mesmo.
Quando cheguei ao topo, meus sapatos estavam “grudentos” com a tinta e as marcas de minha subida ficaram bem evidentes atrás de mim. Tirei meus sapatos e corri para meu quarto onde me enfiei sob as cobertas da cama e esperei. Estava triste e arrependido por ter estragado a pintura de Mamãe.
As lágrimas já começavam a escorrer por minha face quando escutei a voz irada de minha mãe. “Robby! Por que você desceu a escada?” Perguntou brava a meu irmãozinho. “Eu não desci, Mamãe”, respondeu ele. Mas já que Robby parecia estar sempre se metendo em confusão, Mamãe não acreditou nele. Aí escutei Robby chorando quando ela começou a castigá-lo. “Oh não!” Pensei. “Não posso deixar Robby levar meu castigo… não é justo!” Corri para fora de meu quarto, chorando, “Ele não fez isso, Mamãe. Fui eu! É tudo culpa minha”.
Autor Desconhecido
Esta é estória é providencial. Sabe por que? Porque dela podemos tirar uma lição de vida inesquecível. Você meu (minha) amigo (a) já teve alguém levando o castigo por coisas que você fez de errado? Isto é um pouco difícil de acontecer em nosso dia a dia, mas também não é tão raro.
Quer saber mais, o melhor Amigo que eu já tive foi castigado para eu ficar livre do castigo eterno por causa de seus pecados. E que castigo terrível seria esse. Só quem conhece a verdadeira Palavra de Deus sabe.
Mas, na verdade, esse meu Amigo, também é seu Amigo e amigo de todo aquele que O aceita como Amigo. Ele quis levar culpa por mim, por você e por toda a humanidade! “Também não é assim o dom como a ofensa, que veio por um só que pecou; porque o juízo veio, na verdade, de uma só ofensa para condenação, mas o dom gratuito veio de muitas ofensas para justificação”. (Romanos 5:16). Ele foi pregado naquela terrível cruz no monte Calvário, e durante aquelas três horas terríveis, Deus precisou virar as costas para Ele, não porque Deus não O amava, mas porque Deus, por ser Santo, não poderia suportar olhar para Jesus recebendo os pecados já cometidos de todos os pecadores que já O tinham aceitado e também por aqueles que viriam aceitá-Lo como seu Salvador e Senhor. “Em verdade, em verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna e não entra em juízo, mas já passou da morte para a vida”. (João 5:24).
Deus enviou Seu amado Filho a este mundo, como um homem “Mas Deus dá prova do seu amor para conosco, em que, quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós”. (Romanos 5:8) para se tornar maldito e morrer por nós na cruz, para que pudéssemos ser resgatados. “Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro”. (Gálatas 3:13) A única maneira de recebermos o amor de Deus e poder chegar aos céus foi por intermédio de Jesus. “Àquele que não conheceu pecado, Deus o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus”. (II Coríntios 5:21).
Se você acha pouco convincente, ou se não acredita, pelo menos faça um exame de consciência. Jesus nunca pecou “Ele não cometeu pecado, nem na sua boca se achou engano”(I Pedro 2:22). Eu cometo pecado a todo instante. Eu sou eu o transgressor “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus”. (Romanos 3:23). Não Jesus. Ele nada fez de errado “Considerai, pois aquele que suportou tal contradição dos pecadores contra si mesmo, para que não vos canseis, desfalecendo em vossas almas”. (Hebreus 12:3).
Ele te ama muito e está oferecendo a libertação do castigo por seus pecados. Você irá aceitar Sua oferta? Você tem o livre arbítrio e pode escolher: Ou o céu ou o Inferno, qual vai ser? “Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres”. (João 8:36).
“Fiel é esta palavra e digna de toda a aceitação; que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais sou eu o principal”. (I Timóteo 1:15).
Os Cientistas e Deus
Como de costume achando sempre saber de todas as coisas, um grupo de cientistas estava decidindo entre eles qual iria se encontrar com Deus e dizer que não precisavam mais Dele. Finalmente um dos cientistas se apresentou como voluntário e foi dizer a Deus que Ele não era mais necessário… Assim, ao encontrar Deus, o cientista Lhe diz:
– Deus, o Senhor sabe como é… Temos pensado neste assunto e eu vim dizer que o Senhor não é mais necessário. Quero Lhe dizer ainda que nós temos elaborado grandes teorias e ideias, nós já fizemos clone de uma ovelha e muito em breve iremos clonar seres humanos. Como o Senhor pode ver, nós realmente não precisamos mais de você.
Deus, em toda a Sua sabedoria, amor e justiça, balança a cabeça, compreensivamente e diz ao cientista:
– Bom, sem ressentimentos. Mas, antes, vamos fazer um concurso. O que você acha?
O cientista diz:
– Para mim, tudo bem! Que tipo de concurso, Senhor Deus?
– Um concurso de fazer homem – Deus responde.
– Legal! Sem problemas! – Exclama o cientista.
O cientista rapidamente se adianta pegando um punhado de barro e diz:
– Vamos lá, estou pronto!
E Deus, diz:
– Não assim.
Você tem que criar seu próprio barro.
Veja, nesta estória, podemos ver realmente o que tem acontecido em nossos dias, mas todos se esquecem de uma pequenina coisa, “Tudo foi criado por Deus”. Também um pensador chamado Antoine Laurent de Lavoisier, nascido em 1743 em Paris, dedicou-se aos estudos de matemática, astronomia, química e física.
Os povos daquela época pensavam que tudo se transformasse por meios sobrenaturais, ou seja, que certos fenômenos de transformação de substâncias se davam por meios casuais, sendo portanto incompreendidos. Lavoisier teve um trabalho exaustivo com experiências por longo tempo, registrando tudo com o máximo rigor.
Por exemplo, quando a água ferve por algum tempo, desaparece do recipiente, mas ela não sumiu, se transformou em vapor e foi umedecer todo o ambiente. Outro exemplo é o da árvore quando nasce no solo, se transforma em uma árvore grande e frondosa, por que os nutrientes que estavam no solo e o gás carbônico do ar, transformaram-se em seiva, a nutriram e a fizeram crescer. As folhas das árvores também se transformam depois de úmidas pela chuva em ricos nutrientes para o solo.
Assim Lavoisier pode formular através de experiências, a Lei: “Na natureza nada se perde, nada se cria: tudo se transforma”, que se popularizou e pode ser facilmente comprovada em nosso cotidiano.
Da mesma forma que Lavoisier revolucionou a química e provou que todas as coisas que nos rodeiam não desaparecem simplesmente, mas sim se transformam em outras, assim Deus estava querendo mostrar ao grupo de cientistas da estória que jamais serão capazes de criar nada. Ainda que pensem estar avançando em conhecimento – também dado por Deus – Ainda que pensem estar desenvolvendo grandes feitos, nada mais fizeram que transformar em outras coisas o que Deus já havia criado. “No princípio criou Deus os céus e a terra”. (Gênesis 1:1). Deus criou os céus, a terra, as estrelas, o sol, a lua e tudo que há no espaço. “E disse Deus: Haja luminares na expansão dos céus, para haver separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais e para tempos determinados e para dias e anos”. (Gênesis 1:14). “Assim os céus, a terra e todo o seu exército foram acabados”. (Gênesis 2:1). Deus criou toda planta, flor, erva ou árvore que existe. “E a terra produziu erva, erva dando semente conforme a sua espécie, e a árvore frutífera, cuja semente está nela conforme a sua espécie; e viu Deus que era bom” (Gênesis 1:12). Deus criou os grandes e pequenos animais da terra, do ar e do mar. “E Deus criou as grandes baleias, e todo o réptil de alma vivente que as águas abundantemente produziram conforme as suas espécies; e toda a ave de asas conforme a sua espécie; e viu Deus que era bom”. (Gênesis 1:21).
Deus deu ao homem inteligência para pensar, mas não para subestimar a Deus ou achar que pode ser um deus. O Senhor disse que o ser humano dominaria as coisas que existem na terra, tais como os animais, peixes e aves e, até mesmo outro ser humano – por hierarquia ou não – mas, não o que existe no céu. “E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra”. (Gênesis 1:26).
Existiram muitos deuses, mas não conseguimos enxergar nada do que criaram com suas próprias mãos, utilizando seu “próprio barro”, pois sabemos que isto é e sempre será impossível ao ser humano comum, mera criatura de Deus. “E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente”. (Gênesis 2:7). “E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou”. (Gênesis 1:27).
Salmos 23
O Senhor é o meu pastor; nada me faltará.
Deitar-me faz em pastos verdejantes; guia-me mansamente a águas tranqüilas.
Refrigera a minha alma; guia-me nas veredas da justiça por amor do seu nome.
Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam.
Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos; unges com óleo a minha cabeça, o meu cálice transborda.
Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida, e habitarei na casa do Senhor por longos dias.
“Salmos 23:1-6”
Davi escreveu este salmo, mas ele era um homem temente ao Senhor e até os dias atuais considerado, por todos os cristão e pela Palavra de Deus, como sendo um homem segundo o coração de Deus. Não são todas as pessoas que poderiam recitar este Salmo a Deus, pois somente aqueles que reconheceram Seu Filho Unigênito Jesus Cristo é que conhece o significado de tais palavras. Conheça-O também, enquanto é tempo.
Eu Creio e Você?
“Nós, porém, não somos daqueles que recuam para a perdição, mas daqueles que crêem para a conservação da alma”. (Hebreus 10:39).
Esta é uma história verídica que aconteceu há alguns anos atrás, na Universidade da Carolina do Sul, nos Estados Unidos.
Havia um professor de filosofia que era ateu convicto. Sempre sua meta principal era tomar um semestre inteiro para provar que Deus não existe. Os estudantes sempre tinham medo de argui-lo por causa da sua lógica impecável.
Por 20 anos ensinou e mostrou que jamais haveria alguém que ousasse contrariá-lo, embora, às vezes surgisse alguém que o tentasse, nunca o venciam.
No final de todo semestre, no último dia, fazia a mesma pergunta à sua classe de 300 alunos:
– Se há alguém aqui que ainda acredita em Jesus, que fique de pé!
Em 20 anos ninguém ousou levantar-se. Sabiam o que o professor faria em seguida. Diria:
– Porque qualquer um que acredita em Deus é um tolo!
Se Deus existe impediria que este giz caísse ao chão e se quebrasse. Esta simples questão provaria que Ele existe, mas, não pode fazer isso! E todos os anos soltava o giz, que caia ao chão partindo-se em pedaços.
E todos os estudantes apenas ficavam quietos, vendo a demonstração. A maioria dos alunos pensava que Deus poderia não existir. Certamente, havia alguns cristãos, mas todos tiveram muito medo de ficar de pé.
Bem… Há alguns anos atrás chegou a vez de um jovem cristão que tinha ouvido sobre a fama daquele professor. O jovem estava com medo, mas por 3 meses daquele semestre orou todas as manhãs, pedindo que tivesse coragem de se levantar, não importando o que o professor dissesse ou o que a classe pensasse. Nada do que dissessem abalaria sua fé… Ao menos era seu desejo.
Finalmente o dia chegou. O professor disse:
– Se há alguém aqui que ainda acredita em Jesus, que fique de pé! O professor e os 300 alunos o viram, atônitos, o rapaz levantar-se no fundo da sala.
O professor gritou:
– Você é um TOLO!!! Se Deus existe impedirá que este giz caia ao chão e se quebre!
E começou a erguer o braço, quando o giz escorregou entre seus dedos, deslizou pela camisa, por uma das pernas da calça, correu sobre o sapato e ao tocar no chão simplesmente rolou, sem se quebrar.
O queixo do professor caiu enquanto seu olhar, assustado, seguia o giz. Quando o giz parou de rolar levantou a cabeça… Encarou o jovem e… Saiu apressadamente da sala.
O rapaz caminhou firmemente para frente de seus colegas e, por meia hora, compartilhou sua fé em Jesus. Os 300 estudantes ouviram, silenciosamente, sobre o amor de Deus por todos e Seu Plano de Salvação “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. (João 3:16), e sobre Seu poder através de Seu amado Filho Jesus Cristo.
“E sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito”. (Romanos 8,28).
É muito comum ouvirmos por aí as pessoas dizerem que crê em Deus. Se perguntarmos: – Você acredita em Deus? Raramente ouviremos uma resposta contrária! Existem também aqueles dizem que acreditam, não só em Deus, mas também em Seu Filho Jesus.
Para nós, os cristãos, o mais natural é ter plena convicção que aceitamos a Cristo e nos tornamos Filhos de Deus “Mas, a todos quantos o receberam, aos que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus”. (João 1:12) e que Jesus é o Filho Unigênito de Deus, veio ao mundo para morrer por nós, que levou sobre Si nossos pecados “Nisto está o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou a nós, e enviou seu Filho como propiciação pelos nossos pecados”. (I João 4:10) para nos salvar da perdição e tormento eternos. “Quem crê nele não é julgado; mas quem não crê, já está julgado; porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus”. (João 3:18). Que é Puro, Verdadeiro, Poderoso e Justo! Que venceu a morte para nos dar a vida eterna “Para que todo aquele que nele crê tenha a vida eterna”. (João 3:15). Que passamos da morte para a vida no momento em que ouvimos a Sua Palavra, O Evangelho, e cremos “Em verdade, em verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna e não entra em juízo, mas já passou da morte para a vida”. (João 5:24), e, temos a certeza de que Jesus, em breve, virá nos buscar “Porquanto esta é a vontade de meu Pai: Que todo aquele que vê o Filho e crê nele, tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia”. (João 6:40) e nos dá a certeza e garantia de viver eternamente no Lar Celestial ao Seu lado. “E ali não haverá mais noite, e não necessitarão de luz de lâmpada nem de luz do sol, porque o Senhor Deus os alumiará; e reinarão pelos séculos dos séculos”. (Apocalipse 22:5). Infelizmente a promessa de Cristo não será a mesmo para aquele que se esquece de Deus. “Quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, porém, desobedece ao Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus”.
Mas, ainda assim, existem alguns que creem mas não confiam o suficiente. Precisamos entender que uma coisa é crer e outra completamente diferente é confiar – plenamente. É Saber que Deus está realmente no comando e que nada acontece se não for por Sua vontade. Mesmo os cristãos encontram esta dificuldade! Achamos difícil nos lançar nas mãos de Deus e, deixar que Ele haja por nós. Deixar que Ele seja o Nosso Verdadeiro e Único Senhor de nossas vidas “Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele tudo fará”. (Salmos 37:5).