Tag: deus

12/02/2021

Deus é Bom, Deus é Amor

Antes e Depois…

“Deixando, pois, toda a malícia, todo o engano, e fingimentos, e invejas, e toda a maledicência, desejai como meninos recém-nascidos, o puro leite espiritual, a fim de por ele crescerdes para a salvação, se é que já provastes que o Senhor é bom”. (I Pedro 2:1-3).

Irmãos, esta mensagem escrevo para lembrar-lhes que Deus nos amou antes e depois de sermos seus filhos. Através da Sua Palavra, Deus tem nos ensinado a esperar nEle. Se procedermos deste modo, certamente cresceremos na vida espiritual. Não devemos olhar para o nosso passado se a intenção que temos é de ficar lembrando do que fazíamos e com saudades de algo que deixamos no mundo, mas se é para olhamos para o que éramos, de onde viemos, quais eram nossas motivações, nossos projetos, então estamos utilizando o passado de maneira correta que é para estarmos melhorando na vida cristã. Com isso nos surpreendemos com o quanto Deus já fez e tem feito em nossas vidas. Percebemos também que Deus é bom e misericordioso e sempre esteve com Sua mão estendida para nós, pronta para nos proteger, guiar e indicar qual seria o nosso próximo passo.

Percebemos que Ele nos trouxe das trevas para a luz através do Sangue de Seu precioso Filho JesusCristo e mudou radicalmente nossos conceitos, nossa maneira de pensar e agir e principalmente, nossa forma de enxergar e amar o nosso próximo. Jesus mesmo prometeu que depois que O aceitássemos como Senhor e cumpríssemos seus mandamentos Ele jamais nos abandonaria: “Ensinando-os a observar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos”. (Mateus 28:20).

Qual é a base principal da vida cristã? Ora, é esperar no Senhor! Então devemos estar alerta para saber se estamos esperando em Deus, ou seja, se estamos entregando nossos caminhos em Suas mãos, se estamos deixando Jesus ser o Nosso Guia. Quando vamos tomar qualquer decisão na vida, primeiro devemos perguntar a Deus por meio de Cristo se a atitude que vamos tomar é a melhor? Bem, se por algum motivo hoje isso ainda não é real em nossas vidas, se isto ainda não está acontecendo, então tem alguma coisa errada. Precisamos na verdade deixar que Deus opere em nós também o nosso querer, antes de efetuarmos qualquer coisa. “Ora, Àquele que é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos, segundo o poder que em nós opera”. (Efésios 3:20); “Porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade”. (Filipenses 2:13).

Deus não faz acepção de pessoas. “Então Pedro, tomando a palavra, disse: Na verdade reconheço que Deus não faz acepção de pessoas”. (Atos 10:34). Sendo assim também não faria acepção de idade. Não importa sua idade, quanto mais cedo servir ao Senhor melhor é para você. O que temos que ter em mente é que Deus e Jesus não precisam de nós, sejamos nós crianças, jovens ou com mais idade, e sim nós é que dependemos da Graça de Deus para não padecermos eternamente. Deus tem dado oportunidade a todos em todo o tempo, seja através de um irmão da igreja, de um parente, de um amigo, Deus tem se encarregado de levar Sua Palavra, Sua mensagem de salvação pela Graça e através de Jesus que, pelo livre arbítrio, você O autorize a ser o seu Senhor e passe a agir em sua vida. E você já é um crente em Jesus Cristo? Já provou que Deus é bom? Que Deus é amor?

“A nossa alma espera no Senhor; ele é o nosso auxílio e o nosso escudo”. (Salmos 33:20).

O que despreza a palavra traz sobre si a destruição; mas o que teme o mandamento será galardoado.

Provérvios 13:13
12/02/2021

Carta de Satanás, o Usurpador

Apenas como ilustração, vamos supor que Satanás, o usurpador, aquele quem tem dominado a vida de muitos sem que notem ou dêem atenção, de alguma forma pudesse enviar uma carta a você. Imagino, pelo que sei a respeito deste anjo caído, que algumas de suas palavras seriam:

Você por um acaso pensa que não vejo o que você faz? Eu conheço a Bíblia, mas parece que você não sabe nada. Há uma passagem que um tal de Pedro, pelo Espírito Santo de Deus previne e adverte todo aquele, como você, ignorante do conhecimento de Deus e desavisado, que diz que eu estou ao derredor “Sede sóbrios, vigiai. O vosso adversário, o Diabo, anda em derredor, rugindo como leão, e procurando a quem possa tragar”. (I Pedro 5:8), pois é, é justamente por isso que sei que você quando se levanta, toma seu café, trabalha por um dia inteiro, faz todas as suas tarefas e sequer fez uma oração. E claro que você, às vezes, ora, mas é tão pouco e muitas vezes diz palavras vãs e sem sentido, que nem importo.

Eu não estou te recriminando, de forma alguma, mas eu sei também que você é muito ingrato com Deus, nem mesmo se lembra de agradecer a Deus pelo seu alimento e eu admiro isso em você. E tem mais, você me agradado grandemente, porque vejo a enorme fraqueza que você demonstra sempre que o assunto é o seu crescimento espiritual. A tua vida de cristão está por um fio… Estou já a ponto de te jogar no chão, no fundo do poço. Só quero que você exponha Jesus Cristo, o perdedor, ao ridículo.

Ah, e as pouquíssimas vezes que você pega na Bíblia Sagrada para ler. Estudar a Palavra de Deus, de jeito nenhum! Sempre dou um jeitinho para que você esteja cansado e sem a mínima vontade. E os pretextos que tenho falado ao seu ouvido para você chegar atrasado ou faltar nos estudos. Tenho visto você ir à igreja somente aos domingos, e assim mesmo sempre chega atrasado. Fico tão feliz quando o Pastor faz um comentário sobre o crente de banco, ou o crente domingueiro, aquele crente que é frio, que não faz nada; fico de lado só olhando você usar a “pazinha” do seu kit cristão e jogar para trás. “… e, por se multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará”. (Mateus 24:12).

E eu nem te conto, quando te vejo, com sua aparente avareza, que tenho certeza que todos também já percebem que você não coopera com nada. Não põe a mão no bolso de jeito algum. Quem liga, isso é ótimo para mim, porque assim haverá menos pregações e evangelismos.
Tenho que te dizer que não sei como descrever a imensa satisfação que sinto de saber que você já se converteu há tanto tempo, diz que está seguindo a Jesus, mas eu não vejo nada, não consigo perceber mudança alguma, sequer na sua maneira de se comportar. Como pode tantos anos e nem mesmo se lembra do doce sabor e da grande alegria que você sentiu quando se converteu. Você está seguindo a Jesus como se nada estivesse acontecendo, como se nada precisasse ser feito, como se não precisasse mudar em nada, como se para ser crente basta ir à igreja.

Você sabe, que quanto mais tempo passo com você mais te detesto, e quanto mais o tempo passa mais te odeio só por saber que jamais você poderá ser totalmente meu. Sabe porque eu faço essas coisas? Porque Deus me lançou na terra, “Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filha da alva! como foste lançado por terra tu que prostravas as nações”! (Isaías 14:12), e tirou de mim a regência celestial, então eu vou usar e abusar de você até quando Deus permitir e enquanto você me der lugar, só assim posso me vingar dEle. Agora eu O odeio e sou seu único oponente, e, vou lutar com Ele com todas as minhas forças. E o que é que tem odiar? Dificilmente vejo você falar em amor mesmo… E praticar então? Sem comentários! Você me deve isso! Você tem feito mais as minhas vontades do que a de Deus. E sequer tem procurado conhecê-LO melhor.

Eu acho ótimo que você tem vivido sua vida com um pé na igreja e outro no mundo e tenho plena certeza que isso realmente deixa Deus muito triste. Com a tua cooperação vou mostrar quem realmente manda na tua vida aqui na terra, já que a sua alma não é mais minha. Por que você não desiste logo de ir à igreja para que eu possa usar você para trazer muitas pessoas descrentes para o lugar adequado, o Inferno e o Lago de Fogo. Deus preparou um lugar muito especial para mim e meus anjos, mas se você me ajudar virão muitas pessoas comigo. “Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o Diabo e seus anjos”.(Mateus 25:41). Só que preciso te dizer que naquele dia, o dia do grande juízo de Deus em que todos os crentes, os descrentes e até mesmo eu que já fui um anjo e estou te enganando estarei perante Deus para ser julgado e você também prestará contas do que tem feito. “… e o Diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde estão a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados pelos séculos dos séculos”. (Apocalipse 20:10). “Porque se Deus não poupou a anjos quando pecaram, mas lançou-os no inferno, e os entregou aos abismos da escuridão, reservando-os para o juízo”. (II Pedro 2:4).

Eu dou belas e boas gargalhadas de ver um filho de Deus não só ouvindo, mas participando de fofocas. Adoro esse tipo de baixaria e mau testemunho. E as músicas, isso pra mim é demais: Tem aquelas com duplo sentido; E aquela com batidas fortes; e os sambas que você trouxe como carga do mundo, não há quem não nota porque o que é que o crente tem a ver com o samba. Você até pergunta para o seu Pastor se não tem nada a ver, e, eu como sou mais esperto que o seu Pastor também, falo para ele: “diz para o irmão que não tem nada a ver”. Sabe como é, o Pastor tem que passar a mão na cabeça das ovelhas, se pegar firme e ficar exortando e apontando todos os erros de cada cristão, a igreja acaba ficando vazia. Se bem que eu sei que o que na realidade para Deus importa, não é uma igreja cheia de cristãos falsos e vazios, e sim uma igreja com poucos irmãos, mas cristãos genuínos, de corações limpos, puros, verdadeiros e cheios do Espírito Santo de Deus, cheios do amor de Jesus. Lembra quando eu falei que conhecia a Bíblia, então você pode ver na passagem que Deus revelou ao Apóstolo João na Ilha de Patmos, antes de morrer, diz assim: “Lembra-te, portanto, do que tens recebido e ouvido, e guarda-o, e arrepende-te. Pois se não vigiares, virei como um ladrão, e não saberás a que hora sobre ti virei”. (Apocalipse 3:3), então já imaginou se Jesus chega na sua casa na hora que você está fazendo um churrasco com seus parentes e o “sambão” no último volume? Eu adoraria ver essa! Jesus, com certeza diria pra você: “Afasta de mim porque eu não te conheço”.

Você precisa me ajudar mais. Continue sendo como você é para que ensine a outras pessoas e principalmente outros irmãos a pecar. Não importa o que aconteça, jamais deixe que alguém dite as regras para você, ou diga o que você deve fazer. Você tem que fazer o que você achar melhor. Esse negócio de que o coração é enganoso que o tal do Profeta Jeremias escreveu é mentira. “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?” (Jeremias 17:9). Você tem que tentar distrair as pessoas na hora do culto. Tem que inventar passagens que não estão na Bíblia, ou fazer com que elas entendam de maneira diferente para criar divisões e afastar outros cristãos da igreja. Eu não vou deixar você ficar nem com remorso e muito menos se arrepender dos seus pecados.

Sei que acabei falando demais, e fiz mais que uma carta, mas foi necessário para te dizer o quanto te detesto e aproveito para te agradecer também por me deixar usar a maior parte da sua vida frágil e inútil. Você é tão fácil de manejar, e cede com tanta facilidade que estou rindo à toa só de pensar. Vou te dar mais um conselho que te será muito útil: Não recuse qualquer convite para se divertir, principalmente se você perceber que haverá bebidas, mulheres a vontade, como acontece nas discotecas, nas danceterias, nas boates, nas ” baladas” e não se esqueça de ir naqueles “bailinhos” que os vizinhos de convidam… Em cada um desses lugares certamente terá bastante bagunça e brigas. Acho que você sabe que eu gosto quando você bebe porque você começa a falar na gíria e mencionar palavrões e, o que é melhor há maiores probabilidades de você sofrer um acidente de carro.

Como já disse acima, você é muito ignorante mesmo, Deus te ama, e ama todos os pecadores e preparou um Plano de Salvação para você e toda a humanidade. Mas, é importante pra mim que você não dê muita atenção para isso. É melhor que você não se arrependa cada dia dos seus pecados e sim que continue acumulando um fardo pesado. Eu, particularmente, acho que você tem o direito de aproveitar a vida e deve fazer isso. Se você é realmente um convertido, um cristão de coração fiel e verdadeiro, você não perde a salvação que é pela Graça “Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor”. (Romanos 8:38-39), mas se você ainda é ímpio, um pecador sem Jesus como seu Salvador e Senhor então seu nome não está escrito no livro da vida, assim você estará comigo para sempre.`“E a morte e oinferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte, o lago de fogo. E todo aquele que não foi achado inscrito no livro da vida, foi lançado no lago de fogo”. (Apocalipse 20:14-15).

Você sabe, que tudo o que faço, Deus tem que me dar permissão primeiro. Lembra o que eu fiz com Jó? Então, só não piorei ainda mais as coisas para ele porque ele não me permitiu. Vê se não faz o mesmo! Preciso que você me dê lugar. “Não deis lugar ao Diabo”. (Efésios 4:27). “Sujeitai-vos, pois, a Deus; mas resisti ao Diabo, e ele fugirá de vós”. (Tiago 4:7). Essa carta Deus permitiu que eu te enviasse para tentar mudar o seu jeito. Deus disse que eu não conseguiria, mas eu estarei sempre tentando. Não quero que você me entenda mal, só faço isso porque eu realmente te abomino e quero te usar aqui nessa terra, antes que você parta com o Senhor para na Nova Jerusalém. Você já sabe que sou ladrão de almas, não é? E a minha intenção você já conhece? Não conhece? Então vamos ler junto o que João escreveu: “O ladrão não vem senão para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância”. (João 10:10). Mas, também eu sei que Jesus é seu Amigo e veio para me destruir, então depende de você, não me decepcione. “Quem comete pecado é do Diabo; porque o Diabo peca desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para destruir as obras do Diabo”. (I João 3:8).

Teu inesquecível inimigo para toda a eternidade!
Satanás

O que oprime ao pobre insulta ao seu Criador; mas honra-o aquele que se compadece do necessitado.

Provérbios 14:31
12/02/2021

Religião ou Salvação?

O Que é Mais Importante?

É visível, ao olharmos em um dicionário de português, que existe uma grande diferença entre as palavras “religião” e “salvação”. Vejamos:

Religião:
Conjunto de práticas e princípios que regem as relações entre o homem e a divindade; Culto prestado a uma divindade; Crença; Respeito a uma regra.

Salvação:
Ato ou efeito de salvar ou remir; Absolver, relevar, desculpar, perdoar; Acudir, ajudar, amparar, defender, proteger, valer; Apoiar; libertar; socorrer; auxiliar, dar assistência, suprir, abastecer, completar, inteirar, preencher; sustentáculo.

Se pudermos notar tais diferenças, então na prática não deve ser de outra maneira. Nos dias de hoje vemos muitas religiões, mas só um Evangelho, um só Senhor. Só há um meio de se chegar à salvação, Jesus Cristo!

Se religião salvasse por que então Jesus passaria grande parte de sua vida enfrentando os fariseus e saduceus, como Nicodemos e Saulo (Paulo), por exemplo? Eles eram religiosos e mesmo assim Jesus pregou a eles o Verdadeiro Evangelho da Salvação. Jesus disse a Nicodemos: “Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus”. (João 3:3). Veja é necessário nascer de Novo para ver o Reino de Deus e não de religião. E para Paulo, (antes de se converter Saulo) no caminho de Damasco Jesus disse: “E, caindo em terra, ouviu uma voz que lhe dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues? E ele disse: Quem és, Senhor? E disse o Senhor: Eu sou Jesus, a quem tu persegues. Duro é para ti recalcitrar contra os aguilhões”. (Atos 9:4-5; Atos 22:7-8; Atos 26:14-15). Saulo era super religioso, mas foi um grande perseguidor dos cristãos, até que Jesus precisou interceder. Você está esperando que aconteça o mesmo?

Religião, como vimos acima, é um conjunto de princípios criados pelo homem, ao passo que o Evangelho, é o Plano elaborado por Deus através de Seu Filho Jesus Cristo para a salvação de toda a humanidade. “Porque Cristo, estando nós ainda fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios. Porque apenas alguém morrerá por um justo; pois poderá ser que pelo bom alguém ouse morrer. Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores”. (Romanos 5:6-8).

Religião não salva. A salvação nos é fornecida por Deus pela Sua Graça, é um dom que não merecemos, um presente de Deus ao homem perdido. “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus”. (Efésios 2:8).

Religião é a história do homem pecador, que precisa fazer algo para seu deus imaginário. O Evangelho nos diz o que o Deus Santo fez pelo homem pecador. A salvação “Não vem das obras, para que ninguém se glorie”. (Efésios 2:9).

Religião procura um deus; o Evangelho fala das Boas Novas, fala que Jesus Cristo procura o homem que se encontra em caminho errado.
Religião enfatiza boas obras; o Evangelho muda, não só as obras do homem, mas o homem por inteiro, através da presença do Espírito Santo em seu coração. “… E assim habite Cristo nos vossos corações, pela fé” (Efésios 3:17).”Não sabeis que sois santuário de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós?”. (I Coríntios 3:16).

Religião alguma tem um Salvador ressuscitado, que perdoa pecados e dá, pela graça, a vida eterna, só Jesus Cristo ressuscitou. “Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece”. (João 3.36).

Por isso, meu amigo, O único caminho de salvação é através de Jesus“Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim” ( João 14:6 ). Ele é o único que pode perdoar os seus pecados e lhe dar vida nova aqui e vida eterna no porvir. “Crê no Senhor Jesus, e serás salvo” (Atos 16:31). “… E o sangue de Jesus, Seu Filho, nos purifica de todo pecado” (I João 1:7).

Você quer a Salvação, ou vai ficar com a Religião? “Assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação”. (Hebreus 9:28).

Jesus não só é o único meio de salvação, mas também: O único que pode nos remir (absolver, relevar, desculpar, perdoar) de nossos pecados. O único que pode nos amparar (ajudar, defender, proteger, valer, apoiar socorrer; auxiliar, dar assistência, suprir, abastecer, completar, inteirar, preencher). Para isso basta confessarmos os nossos pecados “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça”. (I João 1:9). Quando cremos em Jesus e O aceitamos ele passa a ser o nosso Libertador e o nosso Sustentáculo.

Tome uma decisão, faça uma boa escolha: Religião ou Salvação? Receba Jesus agora mesmo em seu coração como seu Salvador pessoal e também como seu Senhor. “… Eis aqui agora o tempo aceitável, eis aqui agora o dia da salvação”. (II Coríntios 6:2).

O que o ímpio teme, isso virá sobre ele; mas aos justos se lhes concederá o seu desejo.

Provérbios 10:24
12/02/2021

Daqui Para o Céu

Se pararmos um momento para estudarmos a Bíblia, que é a Palavra viva de Deus veremos o que é necessário para passar direto desta terra para o céu. Conseguiremos entender o que é que nos aguarda.

Somos bons? Precisamos de Deus? “Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Romanos 3.23). Certamente que não somos bons e precisamos do amor de Deus.

Conseguiremos andar por nossa conta e construir nossa própria estrada, nosso próprio caminho? “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie” (Efésios 2.8-9). Ora, jamais conseguiremos andar sem que Deus pegue em nossa mão. A Palavra de Deus adverte ao homem que seus caminhos são maus e perversos e acaba em morte. “Há caminho que parece direito ao homem, mas afinal são caminhos de morte” (Provérbios 16.25).

Então poderemos continuar da maneira que estamos? “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados” (Atos 3.19). De forma alguma, é necessário darmos meia-volta. É necessário mudarmos nosso rumo. Por exemplo: Quando estamos viajando de carro e percebemos que estamos indo por um caminho desconhecido ou contrário ao que havíamos planejado, não fazemos o retorno e recomeçamos? Assim devemos fazer também como nossa vida. Devemos tomar outra direção. Devemos fazer uma conversão. “E disse: Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos fizerdes como meninos, de modo algum entrareis no reino dos céus”. (Mateus 18:3).

Porque devemos nos converter? A resposta e simples e óbvia! Se estivermos no caminho errado e não houver como chegar em nosso destino, o mais racional a fazer é retornar e procurar o caminho certo. A Palavra de Deus é assim, simples e clara, e o próprio Filho de Deus, Jesus Cristo, nos diz que só há um caminho certo; Que só existe um caminho para chegar aos céus. “Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (João 14.6).

E como é que encontramos o caminho certo? Esse é o momento que depende só e unicamente de nós mesmos! Aqui precisamos deixar o orgulho de lado e escolher o caminho certo. Como? Apenas e simplesmente crendo e aceitando a Jesus Cristo como Salvador e Senhor de nossas vidas. “Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus”. (João 3:18).

Depois passamos a ser verdadeiro filhos de Deus e tudo se torna muito mais simples e fácil. Encontramos a paz verdadeira, temos alegria, temos satisfação e o mais importante, estamos já com o bilhete de ida para o céu. “Mas a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus; a saber: aos que crêem no seu nome” (João 1.12).

Nada mais nos poderá separar do amor de Deus e jamais perderemos o que nos deu. A vida eterna! A salvação pela graça. “Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor”. (Romanos 8:38-39).

Porque você não toma essa iniciativa. Você também pode mudar de caminho e receber a Jesus Cristo como Seu Senhor e Salvador. Fale com Ele… Conte a Jesus dos seus pesares e dores, Ele que te ouvir. Diga que você sabe que é um pecador e reconhece, seja humilde! Peça perdão a Cristo.

Quando oramos a Deus em nome de Jesus, reconhecemos nossos pecados e aceitamos Cristo em nosso coração, como eu disse acima, passamos a ser um filho de Deus, deixando de ser apenas uma de suas criaturas e todos os nossos pecados do passado são perdoados. “E assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura: as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas”. (II Coríntios 5.17). Agora estamos prontos para ir daqui para o Céu e livres da perdição eterna.

“Esta palavra é fiel e digna de toda a aceitação” (I Timóteo 4:9).

Há quem se faça rico, não tendo coisa alguma; e quem se faça pobre, tendo grande riqueza.

Provérvios 13:7
12/02/2021

O Sobrevivente do Naufrágio

Após um naufrágio, o único sobrevivente agradeceu a Deus por estar vivo e ter conseguido se agarrar à parte dos destroços para poder ficar boiando.
Este único sobrevivente foi parar em uma pequena ilha desabitada e fora de qualquer rota de navegação, e ele agradeceu novamente.
Com muita dificuldade e restos de destroços ele conseguiu montar um pequeno abrigo para que pudesse se proteger do sol, da chuva, de animais e para guardar seus poucos pertences, e como sempre agradeceu a Deus.
Nos dias seguintes a cada alimento que conseguia caçar ou colher, ele agradecia. No entanto um dia quando voltava da busca por alimentos, ele encontrou o seu abrigo em chamas, envolto em altas nuvens de fumaça.
Terrivelmente desesperado ele se revoltou, gritava e chorava:

“- O pior aconteceu! Perdi tudo! Deus porque fizeste isso comigo?”

Chorou tanto que adormeceu, profundamente cansado. No dia seguinte bem cedo, foi despertado pelo som de um navio que se aproximava…

“- Viemos resgatá-lo.” Disseram.

“- Como souberam que eu estava aqui?”

“- Nós vimos o seu sinal de fumaça!”.

É comum nos sentirmos desencorajados quando as coisas vão mal. Por qualquer problema que surge em nossas vidas nos desesperamos. Mas Deus age em nosso beneficio, Deus está sempre pronto a nos auxiliar, principalmente, nos momentos de dor e sofrimento.
Lembre-se: Se algum dia o seu único abrigo estiver em chamas, esse pode ser o sinal de fumaça que fará chegar até você a Graça Divina para cada pensamento negativo nosso Deus tem uma resposta positiva.

Nas horas mais difíceis é que devemos nos humilhar perante Deus em oração, e certamente, Ele nos ouvirá e enxugará nossas lágrimas.
Claro que os comentários acima, são mais propícios aos cristãos. Porque um cristão? Ora, porque o crente depois que se converte, passa a fazer a vontade de Deus por meio de Jesus, assim recebemos aquilo que Deus acha que merecemos. Deus diz em Sua Palavra, a Bíblia, que não ouve a pecadores. “Sabemos que Deus não ouve a pecadores; mas, se alguém for temente a Deus, e fizer a sua vontade, a esse ele ouve”. (João 9:31).

Embora nós, crentes sejamos pecadores também, mas há uma diferença primordial… Não vivemos no pecado e tentamos ao máximo fazer a Sua vontade, ao contrário daqueles que se esquecem de Deus e, sequer sentem qualquer culpa por conviverem com o pecado“Aquele que é nascido de Deus não peca habitualmente; porque a semente de Deus permanece nele, e não pode continuar no pecado, porque é nascido de Deus”. (I João 3:9). “Todo aquele que vive habitualmente no pecado também vive na rebeldia, pois o pecado é rebeldia”. (I João 3:4).

O cristão, passou a ser filho legítimos de Deus e não apenas uma de suas criaturas. “Vede que grande amor nos tem concedido o Pai: que fôssemos chamados filhos de Deus; e nós o somos. Por isso o mundo não nos conhece; porque não conheceu a ele”. (I João 3:1). “Nisto são manifestos os filhos de Deus, e os filhos do Diabo: quem não pratica a justiça não é de Deus, nem o que não ama a seu irmão”. (I João 3:10).

E como nos tornar um filho de Deus? É necessário nascer de novo, não da maneira como conhecemos, pela carne, do ventre da mãe, mas do Espírito Santo de Deus. “Não te admires de eu te haver dito: Necessário vos é nascer de novo.” (João 3:7). Jesus mesmo nos diz que sem um novo nascimento jamais veremos o Reino dos Céus. “Respondeu-lhe Jesus: Em verdade, em verdade te digo que se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus”. (João 3:3).

E para sermos filhos de Deus o que é necessário? Bem, é preciso antes de tudo ouvir a Palavra de Deus, pois a fé vem pelo ouvir. “De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus”. (Romanos 10:17). Quando já adquirimos a fé necessária temos condições, com a ajuda do Espírito Santo de Deus, a crer em Jesus. “Pois todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus”. (Gálatas 3:26)“Mas, a todos quantos o receberam, aos que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus”. (João 1:12).

Quando cremos em Jesus verdadeiramente, e O aceitamos de todo o nosso coração como nosso Salvador e deixamos Cristo ser o Senhor de nossas vidas, passamos a fazer parte do da família de Deus e, recebemos também a vida eterna. “Em verdade, em verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna e não entra em juízo, mas já passou da morte para a vida”. (João 5:24). Veja também (João 3:16-18).

E por que tudo isso nos é dado? Deus, antes de tudo ser criado por Ele, já havia pensado em nós, já havia nos amado. “Nós o amamos a ele porque ele nos amou primeiro”. (I João 4:19). Através desse grande amor que Deus tem por nós e que Ele planejou a nossa salvação. Deus nos ofereceu, pela livre escolha, recebermos ou não seu Filho pela Sua Graça. “Mas cremos que somos salvos pela graça do Senhor Jesus, do mesmo modo que eles também”. (Atos 15:11). “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus”. (Efésios 2:8).

Agora, meu amigo, você consegue perceber como o Verdadeiro Evangelho é puro e simples. Creu, está salvo, o dom de Deus, a Graça… Não acreditou, está condenado.

O homem de bem alcançará o favor do Senhor; mas ao homem de perversos desígnios ele condenará.

Provérbios 12:2
12/02/2021

Nosso Destino é Jesus Cristo

“E eu vos destino o reino, como meu Pai mo destinou”. (Lucas 22:29).
Se pararmos para pensar chegaremos à conclusão de que o nosso destino não pode ser mudado. Na verdade, não se trata de acaso, sina, destino, fatalidade, eventualidade, casualidade, imprevisto, coincidência, ou seja lá como entendamos ou queiramos chamar, o fato é que Deus planejou todas as coisas com um propósito e já concluídas, para todas as coisas que criou já existe um final já estipulado. As obras de Deus são plena e totalmente acabadas, ainda que não conheçamos seu verdadeiro fim e ainda que não seja completamente do nosso agrado.

Sendo assim, jamais poderemos alterar uma obra de Deus, não porque não queremos ou por algum motivo inexplicável, mas simplesmente pelo fato de que o caminho de todas as coisas, principalmente do ser humano, foi criado para seguir um rumo sem que quaisquer alterações possam ser praticadas.

Os feitos de Deus, tal como nossa passagem por esse mundo, deve seguir como Ele planejou e não pode ser corrigido ou mesmo alterado pelo nosso passado e tampouco antecipado pelo futuro. O que Deus faz, se não for pela Sua misericórdia, pelo Seu amor e pelo Seu querer, jamais terá volta, pois estando pré fixado, permanecerá inalterável.

E aqueles que amam o Senhor, os cristãos, sabem que tudo que Ele planejou para nós é bom, e, foi feito para o nosso bem não só aqui nesta terra, mas também na eternidade com Ele e Seu amado Filho Jesus Cristo. “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nos lugares celestiais em Cristo”. (Efésios 1:3).
“E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito. Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. E aos que predestinou a estes também chamou; e aos que chamou a estes também justificou; e aos que justificou a estes também glorificou”. (Romanos 8:28-30).

E porque motivo Deus por antecipação, já desde a fundação do mundo, desenhou um futuro para aqueles que o amariam e também para aqueles que não? Ora, sabemos que Deus é Onisciente, por isso sabia que enviando Jesus para viver aqui neste mundo e morrer na cruz por nós pecadores, muitos O aceitariam e outros tantos o desprezariam. Assim como, sabemos que nem todos aceitam ou aceitarão a Deus, como o criador de todas as coisas. Mas, para os que acreditassem em Cristo e O aceitassem como Senhor de suas vidas e como Salvador de suas almas, esses seriam adotados por Deus, como verdadeiros filhos. “E nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade, para louvor e glória da sua graça, pela qual nos fez agradáveis a si no Amado, em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça” (Efésios 1:5-7).

Parece prepotência minha estar dizendo que nós os cristãos já somos verdadeiros filhos de Deus e os demais não? De forma alguma, estou afirmando isto mediante a Própria Palavra de Deus, a Bíblia, que é e sempre será a mesma para todos os povos, nações e línguas, e ela diz: “Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para a aquisição da salvação, por nosso Senhor Jesus Cristo, que morreu por nós, para que, quer vigiemos, quer durmamos, vivamos juntamente com Ele” (I Tessalonicenses 5:9-10).

O que quero dizer é que… Se já somos filhos de Deus, é porque já cremos em Jesus e O aceitamos, mas todos quantos ouvirem o Evangelho da salvação e crerem também podem ter o mesmo benefício de Deus. Podemos e vamos verificar tal afirmação, para que não hajam dúvidas a respeito:
“Porque todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus”. (Gálatas 3:26).
“Vede quão grande amor nos tem concedido o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. Por isso o mundo não nos conhece; porque não o conhece a Ele”. (I João 3:1).
“Porque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus. Porque não recebestes o espírito de escravidão, para outra vez estardes em temor, mas recebestes o Espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai. O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus”. (Romanos 8:14).
“Isto é, não são os filhos da carne que são filhos de Deus, mas os filhos da promessa são contados como descendência”. (Romanos 9:8).
“Para que sejais irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis, no meio de uma geração corrompida e perversa, entre a qual resplandeceis como astros no mundo”. (Filipenses 2:15).
“Qualquer que é nascido de Deus não comete pecado; porque a sua semente permanece nele; e não pode pecar, porque é nascido de Deus. Nisto são manifestos os filhos de Deus, e os filhos do diabo. Qualquer que não pratica a justiça, e não ama a seu irmão, não é de Deus”. (I João 3:9-19).

O nosso passado é senão lembranças de tragédias e tolices que cometemos, o futuro nada mais que nossos sonhos e vontades de melhorar”. Então devemos, sem reclamar ou discutir, viver um dia após o outro, pois, como diz a Palavra do Senhor: “Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal”. (Mateus 6:34).
Se em nossas vidas houver mudanças ou melhorias, se recebemos bênçãos, se conseguimos atingir nossos objetivos, certamente foi por permissão de Deus e nada fizemos por merecer.

Sofremos muitas perdas durante a nossa existência. Perdas de pessoas amadas que já faleceram, bens materiais, empregos, mas simplesmente, devemos entendidas como permissões de Deus, acontecimentos pré-estipulados do Plano de Deus para nós. E precisamos aprender com isso. O que temos que fazer é continuar vivendo, acreditando, sonhando, correndo, trabalhando, louvando ao Senhor, pois com Jesus ao nosso lado somos mais que vencedores e podemos encontrar motivos de sobra para encarar nosso futuro, e, certamente obteremos muitas vitórias, conseguimos muitas coisas na vida, vencemos e perderemos muitas batalhas. “Mas em todas estas coisas somos mais que vencedores, por aquele que nos amou”. (Romanos 8:37).

Nosso passado deve ser lembrado, mas somente para que não cometamos os mesmos erros, e não para ser revivido; E o futuro deve ser o nosso sonho. É de suma importância para nossas almas que devemos ir conquistando um futuro garantido. Aquilo que fizermos hoje será nossa colheita amanhã. Temos uma eternidade inteira para viver bem ou mal, podemos desde já ir plantando.

Em nosso futuro sim, nesse podemos de certa forma participar. Não porque temos tal poder, mas porque Deus, pelo livre arbítrio, nos permite que façamos tal escolha. A qualquer momento que quisermos, temos como escolher nosso “destino”, ou seja, o caminho que queremos percorrer na eternidade. A jornada que escolhermos poderá ser esplendida, extraordinária e cheia de alegrias, mas poderá também ser o pior rumo que tomamos, tenebroso, melancólico e de sofrimento eterno. Creio que o melhor é viver buscando no presente a melhor forma de encarar o futuro, pois de qualquer forma o futuro chegará.

“Pois aquele que foi chamado no Senhor, mesmo sendo escravo, é um liberto do Senhor; e assim também o que foi chamado sendo livre, escravo é de Cristo”. (I Coríntios 7:22).

A boca do justo é manancial de vida, porém a boca dos ímpios esconde a violência.

Provérbios 10:11
11/02/2021

História do Egito

História

Como acreditavam na imortalidade da alma, os egípcios antigos embalsamavam os mortos para que tivessem vida eterna. Produziram poemas, construíram magníficos palácios e templos. Para escrever, os egípcios utilizavam desenhos, os hieróglifos. Seu governo era fortemente centralizado na pessoa do monarca, chamado faraó, também chefe religioso supremo, como sumo-sacerdote dos muitos deuses em que acreditavam. O Estado controlava todas as atividades econômicas.

A sociedade era organizada em classes: família do faraó, sacerdotes, nobres, militares, agricultores, comerciantes e artesãos – escravos. As maiores contribuições dos egípcios foram: os fundamentos de aritmética, geometria, filosofia, religião, engenharia, medicina; o relógio do sol; o sistema de escrita e as técnicas agrícolas.

Hoje o Egito tem pouca identidade como nos tempos antigos, mas o seu território, onde a natureza permanece basicamente a mesma – uma combinação especial do Rio Nilo com o deserto – guarda os vestígios daquela que foi uma das mais importantes civilizações da Idade Antiga.

Como lar de uma das mais antigas civilizações do mundo, o Egito tem uma história muito longa. O país foi unido pela primeira vez, há cerca de 5.000 anos, por um rei chamado Menés, que criou a primeira capital do Egito, Mênfis. Nos 3.000 anos seguintes, o Egito foi governado por 30 dinastias, ou famílias de reis, diferentes. O poder, geralmente, era mantido em família através do casamento dos reis com suas irmãs. Algumas dessas dinastias eram fracas demais para deter as invasões estrangeiras ou para impedir que o país fosse dividido em estados menores. Outras dinastias trouxeram um governo longo e glorioso, com grandes realizações para o Egito. Basicamente o reinado de Egito foi dividido em três períodos de tempo: O Velho Reinado, O Reinado Intermediário e o Novo Reinado.

O Velho Reinado (Época Tanita, Antigo Império), que foi de 2920 a. C. até 2134 a. C., também é chamado Era das Pirâmides. O Rei Djeser da 4ª Dinastia fez com que seu famoso escriba, Imhotep, projetasse a pirâmide em Sakara, o primeiro grande monumento de pedra no Egito. Isso inspirou os todos poderosos reis da 5ª Dinastia a construir um grande complexo em Gizé, incluindo a Grande Pirâmide (Pirâmide de Kufu, ou Keops). Consequentemente, o trabalho em pedra tornou-se uma importante parte no antigo Egito.

O Velho Reinado viu a altura do poder dos reis. Tornaram-se conhecidos como filhos do deus Rá e donos de todo o Egito. Mas os reis gastaram muito tempo e dinheiro no culto a Rá. Logo, os senhores locais começaram a tomar o poder e os reis perderam sua força.

O Reinado Intermediário (1° Período Intermediário, Médio Império, 2° Período Intermediário), que foi de 2134 a. C. até 1640 a. C., começou quando Mentuhotep II, o último da 8ª Dinastia, promoveu a união do país. O comércio cresceu e houve muitas construções em todo o Egito. Os reis ainda eram considerados deuses, mas agora sabiamente dividiam o poder com os senhores locais chamados nomarcas. O culto a Osíris tornou-se popular e com o crescimento de uma classe média, cada vez mais pessoas podiam preservar (mumificar) seus corpos para o pós-vida.

Durante a 13ª Dinastia, os monarcas começaram a pressionar os reis para obter maior poder. Nessa época de fraqueza, o Egito subitamente foi invadido pelo leste por um povo chamado Hyksos (provavelmente da Síria) que tinham uma nova arma: uma biga puxada por cavalos. Eles tomaram o país e tornaram-se os novos reis, terminando assim o Reinado Intermediário.

Os príncipes de Tebas (atual Luxor) eventualmente dominaram a biga, e o Rei Ahmose finalmente expulsou os Hicsos do Egito e reuniu novamente o país. Sua 18ª Dinastia começou com o Novo Reinado (Novo Império, 3° Período Intermediário, Baixa Época, Época Ptolemaica) 1550 a. C. até 30 a. C. Às vezes, este é chamado Período do Império, porque o Egito expandiu ao máximo o seu território sob o reinado de Thutmose III, um grande guerreiro, que foi a 17 campanhas de guerras. Os faraós do Novo Reinado governavam de Tebas, que também era a capital religiosa do país, e o deus Amon-Rá tornou-se o mais reverenciado.

O Novo Reinado é lembrado por causa de alguns dos mais famosos faraós. A Rainha Hatshepsut, uma grande patrona das artes, foi a primeira mulher governante a ter poder na história. Ramsés II construiu grandes monumentos para si mesmo por todo o país, e alguns dizem que ele foi o faraó que relutantemente permitiu que Moisés levasse os israelitas para fora do Egito. Amenófis IV mudou seu nome para Akhenaton porque queria adorar um novo Deus, Rá, representado pelo deus Aton, o disco do sol, e mais nenhum outro deus e mudou a capital do Egito de Tebas para El-Amarna. Mas, a nova religião de Akhenaton não entrou no coração de seu povo. O filho de Akhenaton, Tutankamon (ou Rei Tut), é famoso porque sua câmara mortuária foi encontrada intacta em 1922, cheia de ouro e tesouros.

No final do novo reinado, o Egito entrou em declínio, com diferentes grupos lutando pelo poder. Um dos principais motivos do Egito ter perdido o poder foi porque outros países começaram a fabricar armas de ferro, um metal muito mais forte que o bronze. Foi difícil o Egito se opor, pois o país não tinha nenhuma fonte de ferro. A Pérsia invadiu o Egito em 525 a. C. e novamente em 342 a. C. Quando Alexandre, O Grande, entrou no Egito em 332 a. C., iniciou-se uma nova dinastia de faraós gregos chamada Dinastia Ptolomaica. Os Ptolomaicos governaram por 300 anos, mas foram massacrados pelos Romanos. Isso fez com que a era dos faraós terminasse no Egito. Os romanos então ocuparam o Egito por 600 anos.

O Egito fez parte do Império do Oriente até a conquista árabe, em 640 d.C. Os fatímidas, fundadores do Cairo, foram vencidos por Saladino e, cerca de 1250, o poder passou aos mamelucos. Em 1517, Selim reuniu o Egito ao Império Otomano. A expedição francesa ao Egito, comandada por Napoleão Bonaparte durou de 1798 até 1801. Nessa expedição foi encontrada a famosa Pedra de Roseta que foi a base para a decifração dos Hieróglifos.

As três pirâmides em Gizé são os maiores monumentos do mundo erguidos por homens. Elas foram construídas como tumbas reais para os Reis Kufu (Keóps), Quéfren, e Menkaure (pai, filho e neto). A maior delas, que mede 147 m de altura (equivale a um prédio de 49 andares), chamada Grande Pirâmide, foi construída cerca de 2550 a. C. para o Rei Kufu, no auge do antigo reinado do Egito.

Interna

As pirâmides de Gizé, são um dos monumentos mais famosos do mundo. Como todas as pirâmides, cada uma das pirâmides de Gizé faz parte de um importante complexo que compreende um templo no vale, uma rampa, um templo funerário e as pirâmides mais pequenas das rainhas, todo cercado de túmulos (mastabas) dos sacerdotes e pessoas do governo, uma cidade para os mortos desenhada em ordem. As valas aos pés das pirâmides continham botes desmontados: parte integral da vida no Nilo sendo considerados fundamentais na vida após a morte, porque os egípcios acreditavam que o defunto rei navegaria pelo céu junto ao venerado Rei Sol. Apesar das complicadas medidas de segurança, como sistemas de bloqueio com pedregulhos e grades de granito, todas as pirâmides do Antigo Império foram profanadas e roubadas possivelmente antes de 2000 a.C.

A Grande Pirâmide, de mais de 450 pés de altura, é a maior de todas as 80 pirâmides do Egito. Se a Grande Pirâmide fosse na cidade de Nova York, ela poderia cobrir sete quarteirões da cidade. Todos os quatro lados são quase que exatamente do mesmo comprimento, centímetro por centímetro. Isso mostra como os antigos egípcios estavam avançados na matemática e na engenharia, numa época em que muitos povos do mundo ainda eram caçadores e andarilhos. A Grande Pirâmide manteve-se como a mais alta estrutura feita pelo homem até a construção da Torre Eiffel, em 1889, cerca de 4.500 anos depois da construção da pirâmide.

Para os egípcios, a pirâmide representava os raios do sol, brilhando em direção à terra. Todas as pirâmides do Egito foram construídas na margem oeste do Rio Nilo, na direção do sol poente. Os egípcios acreditavam que, enterrando seu rei numa pirâmide, ele se elevaria e se juntaria ao sol, tomando o seu lugar de direito com os deuses.

Tente imaginar o quão velhas são as pirâmides: quando as pessoas que consideramos anciãs, ainda estavam vivas, como Alexandre, O Grande e Júlio César, as pirâmides já tinham mais de dois mil anos de idade. Na verdade, as pirâmides já eram consideradas antigas mesmo antes do Velho Reinado egípcio ter chegado ao fim.

Um velho provérbio árabe ilustra isso: “O tempo ri para todas as coisas, mas as pirâmides riem do tempo”.

Pouco se sabe a respeito do Rei Kufu. Mas, deve ter sido um regente muito poderoso para comandar as pessoas e os recursos necessários para construir a sua pirâmide. As lendas dizem que ele era um tirano, fazendo de seu povo, escravos para a realização do trabalho. Mas isso não é verdade. Na verdade os egípcios comuns consideravam uma honra e um dever religioso trabalhar na Grande Pirâmide. Além disso, a maior parte do trabalho na pirâmide ocorreu durante os quatro meses do ano quando o Nilo estava inundado e não havia trabalho para ser feito nas fazendas. Alguns registros mostram que as pessoas que trabalharam nas pirâmides foram pagas com cerveja.

Foram necessários 100.000 trabalhadores por mais de 20 anos para construir a Grande Pirâmide. Foram usados mais de 2.000.000 de blocos de pedra, cada qual pesando em média duas toneladas e meia. Existem muitas ideias diferentes sobre o modo de construção dessa pirâmide. Muito provavelmente, os pesados blocos eram colocados sobre trenós de madeira e arrastados sobre uma longa rampa. Enquanto a pirâmide ficava mais alta, a rampa ficava mais longa, para manter o nível de inclinação igual. Mas ninguém sabe ao certo. Uma outra teoria é a de que uma rampa envolvia a pirâmide, como uma escada em espiral.

Existem muitas perguntas sem resposta sobre a pirâmide. Como os antigos egípcios encaixaram pedras tão grandes com tanta exatidão, usando ferramentas simples como martelos, talhadeiras, alavancas e cordas? Hoje, muitas pessoas acham que os antigos egípcios tinham um conhecimento especial, que foi destruído ou roubado. Alguns vão até mais longe, sugerindo que visitantes de outro mundo a construíram. Um outro mistério é como os lados das pirâmides são exatamente simétricos com as linhas Norte-Sul, Leste-Oeste que o homem moderno desenha no globo. Isso significa que os antigos egípcios sabiam o tamanho e o formato da terra? E, também, parece que os corredores dentro da Grande Pirâmide podem se alinhar com certas estrelas. A pirâmide era usada para observar as estrelas? Nós, provavelmente, nunca saberemos as respostas a essas perguntas, mas as pirâmides irão continuar a fascinar as pessoas enquanto se mantiverem de pé.

Existem três passagens dentro da Grande Pirâmide, levando às três câmaras. A maioria das pirâmides tem apenas uma câmara mortuária subterrânea, mas enquanto a pirâmide ia ficando cada vez mais alta, provavelmente Kufu mudou de idéia, duas vezes. Ele finalmente foi enterrado na Câmara do Rei, onde a pedra do lado de fora de seu caixão – chamado sarcófago – está hoje. (A câmara do meio foi chamada Câmara da Rainha por acidente. A Rainha realmente foi enterrada numa pirâmide muito menor, ao lado da pirâmide de Kufu).

Ninguém sabe o que aconteceu ao corpo de Kufu ou aos tesouros enterrados com ele. A pirâmide foi roubada há alguns milhares de anos. Na verdade, todos os reis do Egito foram vítimas de ladrões de túmulos, exceto um, chamado Tutankamon, ou Rei Tut Ankh Âmon . Os tesouros de ouro da tumba de Tutankamon foram descobertos em 1922 e continuam a impressionar o mundo, ainda hoje. Tutankamon não foi um rei de grande poder e morreu jovem, então podemos apenas imaginar os fantásticos tesouros que um regente poderoso como Kufu deveria ter enterrado na sua câmara.

Templos

“Fundemos num curioso lugar, a cuja imagem deveríamos subir com a ajuda das quatro mãos”, escreveu o historiador de arte Julius Meier-Graefe, acerca de sua visita a Abu Simbel, “e encontramo-nos então perante os quatro gigantes. Nos primeiros monumentos sentimo-nos diminuídos nesta estranha companhia. Com as suas coroas devem medir seguramente 20 metros, vistos que os pés se apoiam sobre bases e que nós apenas atingimos os tornozelos das estátuas. Estão sentados, a sua expressão é serena, dois de cada um dos lados da entrada, cujo umbral fica debaixo dos seus joelhos; estão esculpidos com todos os pormenores na mesma rocha cinzenta da montanha.”

Esta decoração das estátuas colossais na margem do Nilo, entre a primeira e a segunda catarata, não poderia ser feita por um visitante do Egito Atual. Os templos, gravados há cerca de 3200 anos na rocha, começaram a desaparecer. Desaparecem diante do Nilo, cujas águas, contidas no lago Nasser, 600 quilômetros de comprimento, em breve cobrirão grande parte do vale do rio.

O construtor dos dois templos de Abu Simbel (nas proximidades do grande templo, com as estátuas colossais de mais de 20 metros há outro, menor) foi o faraó Ramsés II (1290-1224 a. C.), o qual fez tudo o que lhe era possível para legar a sua recordação às gerações seguintes, servindo-se para tal de gigantescas e abundantes construções e esculturas, onde em primeiro plano estava sempre a sua própria figura. Segundo o crítico de cultura Egon Fridell: “As suas obras enfermam de um desejo de obter efeitos de massa grandiloquentes e de um egocentrismo pouco distinto. Matas inteiras de gigantes de pedra mostram à saciedade os feitos notáveis do construtor”.

Os templos subterrâneos de Abu Simbel são, sem dúvida, a criação mais gigantesca do rei sedento de publicidade. O fato de se lhes ter chamado “figuras tão grandiosas qual falhas de senso” (Friedell) não rouba nada da sua grandiosidade, da sua habilidade e técnica, do seu valor histórico. Diante do templo principal, está o faraó sentado, quadruplicado. É repetido oito vezes no interior da montanha, cujas salas e câmaras, que chegam a atingir cerca de 60 metros na rocha, estão enfeitadas com valiosas pinturas murais e relevos. Três estátuas gigantescas, de 10 metros de altura, do faraó e de sua esposa Nefertiti, adornam a fachada do templo menor.

Quando decidiu que a barragem do Nilo teria de inundar os templos (assim como o lago da barragem antiga de Assuam cobria a famosa ilha de Philae), a UNESCO dirigiu-se a todas as nações cultas com o grito de socorro: “Os deuses afogam-se”. Não lhe faltou ajuda. Depois de se ter posto de parte o primeiro plano de proteção a Abu Simbel, por meio de um dique, e de ser irrealizável o projeto de colocar os templos sobre uma prancha de concreto armado e fazê-la erguer-se, adotou-se o projeto de uma empresa alemã que consistia em cortar da rocha, peça por peça, as estátuas e as salas interiores, transportá-las para uma altura segura e reconstruí-las. E antes que o nível das águas do Nilo comece a subir, os faraós, imperturbáveis, já se terão habituado à sua nova colocação.

Múmias

A morte no Egito era considerado uma coisa tão normal como tomar banho, quando morriam seus corpos eram devidamente mumificados.

Mumificação:

Primeiro retiravam o cérebro com um gancho pelas narinas, depois abriam um corte abaixo do umbigo com mais ou menos 4cm, retiravam os órgãos e embalsamavam, faziam orações para uma viajem perfeita para a outra vida, colocavam ervas, aromas naturais etc. Por ultimo, eles colocavam as talas (Tipo gase).
Colocavam presos ao corpo todos os símbolos: vida, água etc.
E finalmente colocavam a múmia no sarcófago.

Rio Nilo

Ele tem 6.700 km (5.600 desde o lago Vitória) de extensão. Saindo do lago Vitória (com o nome de Nilo Vitória), onde se lança seu principal formador, o Kagera, o Nilo corre para o norte.

Atravessando os lagos Kioga e Mobutu Sese Seko, toma o nome de Nilo Branco (Bahr el-Abiad) ao sair da região pantanosa do Sudão meridional. Em Cartum, recebe o Nilo Azul (Bahr el-Azrak) e depois o Atbara. Atravessa, em seguida, a Núbia e o Egito, que fertiliza com as suas cheias estivais, atinge o Cairo, onde começa o delta, que se abre no Mediterrâneo. A barragem de Sadd al-Ali (alta barragem de Assuã) regularizou-lhe o curso inferior e criou um vasto lago artificial, com 500 km de comprimento (que, em parte, se estende ao Sudão).

Segundo Heródoto (historiador grego), “O Egito é um dom do Nilo”, sem o Nilo e a cheia, o Egito seria apenas a parte oriental do Saara. Sua cheia chega mais forte no Egito quando é verão, carregada de aluviões pelo vento que desce dos altos planaltos da Abissínia. A cheia e suas riquezas são representadas pelo deus Hápi, de ventre repleto e seios pendentes. Antes de chegar à Assuan pela construção das barragens, o Nilo depositava nas terras cultiváveis, em média, um milímetro de lodo por ano.

A prosperidade do Egito nasce da ação conjunta do Nilo e do Sol, todos os dois elevados pelos habitantes à categoria de deuses. O rio, em cheia das mais fortes do verão, impregna os campos de uma água carregada de aluviões extremamente férteis. O sol apressa a vazante, e o renascimento da vegetação. Uma cheia muito fraca não alimenta bem a terra; muito forte , devasta os campos – tanto uma quando a outra levam à fome: sem a cheia, o sol seria devastador; sem o sol, a cheia seria inútil. O importante é que o equilíbrio (Maát) seja mantido entre os dois.

Deuses Egípcios

Os deuses têm muito em comum com os homens: podem nascer, envelhecer, morrer: possuem um corpo que deve ser alimentado, um nome, sentimentos. No entanto, estes aspectos muito humanos escondem uma natureza excepcional: seu corpo, composto de matérias preciosas, é dotado de um poder de transformação, suas lágrimas podem dar nascimento a seres ou minerais. Os poderes dos deuses são sempre comparados a algumas propriedades dos elementos da natureza ou dos animais, o que dá lugar a representações híbridas às vezes espantosas.

Para representar os deuses, todas as combinações são possíveis: divindades totalmente humanas, deuses inteiramente animais, com corpo de homem e cabeça de animal, com o animal inteiro no lugar da cabeça (o escaravelho, por exemplo) ou com cabeça humana.

A esfinge, imagem do deus-sol e do rei, é um leão com cabeça humana. Há animais comuns a muitas divindades (o falcão, o abutre, a leoa) e outros que são característicos de apenas uma (ibis de Thot, o escaravelho de de Khepri).

Os egípcios mumificavam e enterravam seus animais domésticos. Sobretudo em uma data relativamente tardia, no decorrer do 1° milênio a. C. os egípcios sacrificavam animais para mumificá-los e amontoá-los aos milhares em cemitérios especiais.

São, provavelmente, ex-votos que os devotos compraram dos sacerdotes para oferecer a seu deus seu animal preferido. O culto dos touros sagrados é muito mais antigo: um animal único torna-se uma manifestação terrestre do deus. Ele tem direito a um enterro com grandes pompas

Ré – deus do sol
Osíris – deus dos mortos e do renascimento
Seth – deus que matou seu irmão Osíris
Maát – deusa da justiça
Anúbis – deus do embalsamamento e da morte
Isis – A deusa modelo para mães e esposas
Neftis – A deusa protetora de túmulos
Hathor – deusa da alegria e da festa
Hórus – deus criador do universo
Ptah – deus criador dos homens e da arte
Neith – deusa guerreira
Thot – deus da escrita e dos escribas
Atum – Em Heliópolis é o rei de todos os deuses
Sekhmet – deusa responsável pelas epidemias e mortes
Amenófis I – Rei divinizado
Bés – deus protetor dos sonhos
Meretseger – Protetora dos mortos

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Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça. Eis que envergonhados e confundidos serão todos os que se irritam contra ti; tornar-se-ão em nada; e os que contenderem contigo perecerão.

Isaías 41:10-11
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09/02/2021

História da Arábia Saudita

O Mundo Antigo

Dados gerais:

Nome oficial: Reino da Arábia Saudita.
Capital: Riad (sede do reinado); Jidá (administrativa).
Nacionalidade: saudita.
Língua: árabe, oficial. A  população fala duas variedades coloquiais desta língua: o árabe do Hijaz (42%), na zona ocidental do país, e o árabe Najd (56%), na zona oriental.
Religião (estimado) 2018: Islão: 92,83%; Cristianismo: 4,54%; Não religiosos:1,4%; Hinduísmo: 0,60%; Budismo: 0,42%; Sikhismo: 0,19%; Fé Bahá’í: 0,02%.
Data nacional: 23/9 (Promulgação do Reino).
Moeda: rial saudita (dividida em 100 halalah ou 20 qurush); cotação para 1 US$: 3,75 (20/9/1994).

Geografia:

Localização: sudoeste da Ásia.
Área: 2.149.690 km².
Limites: Jordânia, Iraque e Kuweit (N); Golfo Pérsico, Catar, Emirados Árabes Unidos e Omã (L); Iêmen (S); mar Vermelho (O).
Características: planície (litoral L e O); cadeia de montanhas (N a S); planalto pedregoso e árido (interior); deserto (SE).
Ponto mais elevado: monte al-Hedjaz (3.133 m).
Clima: árido quente (maior parte); subtropical (N).
Rios principais: não há rios permanentes.
Cidades mais populosas: Jidá (1,5 milhão hab.) (1983); Riad (1,3 milhão) (1981); Meca (550 mil); Taif (300 mil) (1980).
Hora local (em relação a Brasília): +6h.

Demografia:

População: 33,5 milhões (2018); urbana: 77,3% (2017).
Densidade (hab./km²): 11,0 (1994).
em 2017 a população da Arábia Saudita era de aproximadamente 22.707.576 de cidadãos nacionais sauditas e 8.429.401 estrangeiros, totalizando 31.136.977 habitantes.

A maior parte dos sauditas é etnicamente árabe. Alguns são de origem étnica mista e descendem de turcos, iranianos, indonésios, indianos, africanos e outros, a maioria dos quais chegou ao país na qualidade de peregrinos e reside na região do Hejaz, ao longo da costa do mar Vermelho. Muitos árabes de países vizinhos estão empregados no reino. Existem também números significativos de expatriados asiáticos, provenientes principalmente da Índia, Paquistão, Bangladesh, Indonésia e Filipinas. Existem menos de 100 000 cidadãos ocidentais na Arábia Saudita.

Faixas etárias: 0-14: 45,3%; 15-59: 50,6%; mais de 60: 4,1% (1990).
Crescimento demográfico: 3,5% ao ano (1985-1992).
Natalidade: 36,6 por mil (1991).
Mortalidade: 6,3 por mil; mortalidade infantil: 69 por mil (1991).
Fertilidade (nº de filhos por mulher): 6,7 (1991).
Expectativa de vida: homens: 65; mulheres: 68 (1991).

Saúde:

Leitos hospitalares: 4 por mil hab. (1991); médicos: 1 por 623 hab. (1990).
Investimento: 7,2% do orçamento (PIB) (1993) com serviços sociais.

Educação:

Analfabetos: 37,6% (1990).
Alunos de 1º e 2º graus: 2,8 milhões (1991); professores: 182,6 mil (1990/1991).
Alunos no ensino superior: 131,8 mil (1991); professores: 12,8 mil (1990/1991).
Investimento: 17,3% do orçamento (PIB) (1993).

Transportes:

Rodovias: 151,5 mil km (1992); nº de veículos: 5,1 milhões; automóveis: 2,7 milhões (1991).
Ferrovias: 893 km (1989).
Portos: Jidá, Dammam, Yunbue, Gizan, Jubail, Ras Tanura.
Linha aérea: Saudia-Saudi Arabia Airlines (voos internacionais e domésticos).

Comunicações:

Receptores de rádio: 1 por 2,9 hab. (1991).
Receptores de TV: 1 por 3,3 hab. (1991).
Linhas telefônicas: 1 por 12,7 hab. (1988).
Jornais: 10 diários; nº de exemplares por mil hab.: 49 (1989).

Defesa:

Efetivo total: 101 mil (1993); exército: 72 mil; marinha: 11 mil; força aérea: 18 mil; outros: 4 mil (força de defesa aérea); 57 mil (guarda nacional); 20 mil recrutas tribais.
Investimento: 31% do orçamento (1993).

Governo e Economia:

Economia:

Composição: agricultura: 7%; indústria: 53%; outros: 40% do PIB (1992).
Agricultura: trigo, cevada, sorgo, milhete, tomate, tâmara, melancia.
Pecuária: ovinos, caprinos, camelos, aves.
Pesca: 43,2 mil t (1993).
Indústria: petrolífera, petroquímica.
Minerais: petróleo, gás natural (principais); calcário, mármore, sal, argila, ouro.
Exportações: US$ 44,4 bilhões; produtos: petróleo bruto e refinado, petroquímicos (1992).
Importações: US$ 24 bilhões; produtos: máquinas industriais e equipamentos de transporte, têxteis, vestuário, metais não preciosos e derivados (1992).
Parceiros comerciais: EUA, Japão, Reino Unido, Alemanha, Coréia, França.
Produto Interno Bruto (PIB): US$ 111,3 bilhões (1992); renda per capita: US$ 7.510 (1992); crescimento anual: -3,3% (1980-1992).
Inflação anual: 1,5% (1985-1992).
Dívida externa: US$ 1,2 bilhão (1989).
Força de trabalho: 4,9 milhões; (est. 1992); agricultura: 37,5% (1992); indústria: 25,9% (1990); comércio: 15,6% (1990); serviços: 48,6% (1990); mão-de-obra feminina: 3,2% (1986).

Governo:

Organização política (Regime): Monarquia absolutista com Conselho Consultivo (60 membros).
Divisão administrativa: 103 governadorias.
Chefe de Estado e de governo: rei Fahd ibn Abd al-Aziz as-Saud (desde maio de 1982).
Regime partidário: não há.
Legislativo: não há. Data da Lei Básica: 1992.

Arte e Arquitetura Islâmica:

Arte Islâmica:

Na arte islâmica, percebemos tanto as influências dos povos beduínos, como também de uma nova cultura, forjada com a construção de importantes e poderosas dinastias, fortemente vinculada ao elemento religioso.
O Islamismo é a religião formulada por Maomé e que propagou-se a partir da Arábia desde o século VII. Apesar de considerada uma religião sincrética, formada a partir de elementos cristãos e judaicos, na verdade temos uma religião original, que procurou responder aos anseios dos povos daquela região, incorporando principalmente elementos da cultura dos povos beduínos e algumas característica de outras religiões. Na arte, percebemos tanto as influências dos povos pré-islâmicos, como também de uma nova cultura, forjada com a construção de importantes dinastias, poderosas e vinculadas diretamente ao elemento religioso.
Os produção artesanal de tapetes é uma característica anterior a religião, enquanto a construção de grandes templos – Mesquitas – é posterior as conquistas justificadas pela fé.
Os tapetes e tecidos desde sempre tiveram um papel muito importante na cultura e na religião islâmicas. Para começar, como povo nômade, esses eram os únicos materiais utilizados para decorar o interior das tendas. À medida que foram se tornando sedentários, as sedas, brocados e tapetes passaram a decorar palácios e castelos, além de cumprir uma função fundamental nas mesquitas, já que o muçulmano, ao rezar, não deve ficar em contato com a terra.
Diferentemente da tecedura dos tecidos, a do tapete constitui uma unidade em si mesma. Os fabricados antes do século XVI chamam-se arcaicos e possuem uma trama de 80 000 nós por metro quadrado. Os mais valiosos são de origem persa e têm 40 000 nós por decímetro quadrado. As oficinas mais importantes foram as de Shiraz, Tabriz e lsfahan, no Oriente, e Palermo, no Ocidente. Entre os desenhos mais clássicos estão os de utensílios, de motivos florais, de caça, com animais e plantas, e os geométricos, de decoração.

Arquitetura Islâmica:

As mesquitas (locais de oração) foram construídas entre os séculos VI e VIII, seguindo o modelo da casa de Maomé em Medina: uma planta quadrangular, com um pátio voltado para o sul e duas galerias com teto de palha e colunas de tronco de palmeira. A área de oração era coberta, enquanto no pátio estavam as fontes para as abluções. A casa de Maomé era local de reuniões para oração, centro político, hospital e refúgio para os mais pobres. Essas funções foram herdadas por mesquitas e alguns edifícios públicos.
No entanto, a arquitetura sagrada não manteve a simplicidade e a rusticidade dos materiais da casa do profeta, sendo exemplo disso as obras dos primeiros califas: Basora e Kufa, no lraque, a Cúpula da Roca, em Jerusalém, e a Grande Mesquita de Damasco. Contudo, persistiu a preocupação com a preservação de certas formas geométricas, como o quadrado e o cubo. O geômetra era tão importante quanto o arquiteto. Na realidade, era ele quem realmente projetava o edifício, enquanto o segundo controlava sua realização.
A cúpula de pendentes, que permite cobrir o quadrado com um círculo, foi um dos sistemas mais utilizados na construção de mesquitas, embora não tenha existido um modelo comum. As numerosas variações locais mantiveram a distribuição dos ambientes, mas nem sempre conservaram sua forma. As mesquitas transferiram depois parte de suas funções aos edifícios públicos: por exemplo, as escolas de teologia, semelhantes àquelas na forma. A construção de palácios, castelos e demais edifícios públicos merece um capítulo à parte.
As residências dos emires constituíram uma arquitetura de segunda classe em relação às mesquitas. Seus palácios eram planejados num estilo semelhante, pensados como um microcosmo e constituíam o habitat privativo do governante. Exemplo disso é o Alhambra, em Granada. De planta quadrangular e cercado de muralhas sólidas, o palácio tinha aspecto de fortaleza, embora se comunicasse com a mesquita por meio de pátios e jardins. O aposento mais importante era o diwan ou sala do trono.
Outra das construções mais originais e representativas do islã foi o minarete, uma espécie de torre cilíndrica ou octogonal situada no exterior da mesquita a uma altura significativa, para que a voz do almuadem ou muezim pudesse chegar até todos os fiéis, convidando-os à oração. A Giralda, em Sevilha, era o antigo minarete da cidade.
Outras construções representativas foram os mausoléus ou monumentos funerários, semelhantes às mesquitas na forma, eram criados e destinados a abrigar os restos mortais de santos, mártires e figuras públicas.

Pintura e Gráfica:

As obras de pintura islâmica são representadas por afrescos e miniaturas. Das primeiras, muito poucas chegaram até nossos dias em bom estado de conservação. Elas eram geralmente usadas para decorar paredes de palácios ou de edifícios públicos e representavam cenas de caça e da vida cotidiana da corte. Seu estilo era semelhante ao da pintura helênica, embora, segundo o lugar, sofresse uma grande influência indiana, bizantina e inclusive chinesa.
A miniatura não foi usada, como no cristianismo, para ilustrar livros religiosos, mas sim nas publicações de divulgação cientifica, para tornar mais claro o texto, e nas literárias, para acompanhar a narração. O estilo era um tanto estático, esquematizado, muito parecido com o das miniaturas bizantinas, com fundo dourado e ausência de perspectiva. O Corão era decorado com figuras geométricas muito precisas, a fim de marcar a organização do texto, por exemplo, separando um capítulo de outro.
Estreitamente ligada à pintura, encontra-se a arte dos mosaicistas. Ela foi herdada de Bizâncio e da Pérsia antiga, tornando-se lufma das disciplinas mais importantes na decoração de mesquitas e palácios, junto com a cerâmica. No início, as representações eram completamente figurativas, semelhantes às antigas, mas paulatinamente foram se abstraindo, até se transformarem em folhas e flores misturadas com letras desenhadas artisticamente, o que é conhecido como arabesco.
Assim, complexos desenhos multicoloridos, calculados com base na simbologia numérica islâmica, cobriam as paredes internas e externas dos edifícios, combinando com a decoração de gesso das cúpulas. Caligrafias de incrível preciosidade e formas geométricas multiplicadas até o infinito criaram superfícies de verdadeiro horror ao espaço vazio. A mesma função desempenhava a cerâmica, mais utilizada a partir do século Xll e que atingiu o esplendor na Espanha, onde foram criadas peças de uso cotidiano.

Culinária Árabe:

Kibe Crú:

* Para 1kg de carne moída (patinho)
* ½ kg de Trigo
* Cebola, Hortelã, sal, Pimenta árabe.
O trigo (deixar de molho em água por 4 horas antes de fazer o kibe). O trigo deve ser posto num pano e torcido até ficar quase seco, depois deve ser misturado com a carne (já moída no açougue) e passar e passar no moedor(microprocessador) só a carne e o trigo. Passar cebola e hortelã, sozinhas, a gosto no processador. Misturar tudo com as mãos e por sal e pimenta árabe a gosto.

Homos Bi Tahine:

* 1 colher de sopa de tahine já pasta(se necessário por mais)
* Suco de ½ limão
* 4 dentes de alho espremidos
* ½ kilo de grão de bico
Cozinhar o grão de bico com pouco sal e água, melhor na panela de pressão(até apitar).Passar o grão de bico no espremedor de batata para tirar aquela casquinha, se possível usar peneira, uma pasta consistente deve ser o resultado final. Misturar a pasta com o meio suco de limão, o tahine e com 4 dentes de alho bem espremidos, colocar sal a gosto.

Babaganuj:

* 1 berinjela
* Os mesmos ingredientes do Homos Bi Tehine
Enfia-se a berinjela no garfo, coloca-se direto na chama até a casca ficar queimada. Descascar, amassar com o garfo para virar uma pasta, colocar a mesma mistura que vai no grão de bico.

Mijadra:

* 2 xícaras de lentilha
* ¾ xícara arroz (não cozido)
* 2 cebolas médias fatiadas(rodelas)
* ½ xícara de Óleo de Oliva
* Sal a gosto
* ¼ colher de sopa de cominho
* ½ colher de sopa de pimenta da Jamaica
Limpe e lave as lentilhas e cozinhe até ficar tenro. Coloque num pote separado. Adicione o arroz, sal, e os condimentos, e misture bem. Em uma frigideira, frite as cebolas fatiadas em óleo até ficarem douradas Adicione elas ao arroz e lentilhas. Leve a mistura para cozinhar com água suficiente para cobrir e cozinhar em fogo baixo por 10 minutos, até o arroz cozinhar, mexer constantemente para não deixar grudar. Quando estiver pronto, bom apetite.

Curiosidades:

Cleópatra:

* Cleópatra testava e eficiência de seus venenos dando-os aos escravos. A rainha egípcia (69 – 30 a.C) ocupava vinte damas de companhia na preparação de seus banhos. Ficava até seis horas mergulhada na água extraída de plantas aromáticas.

Beduínos:

No mundo quente e livre do deserto, existem os BEDUÍNOS: são aproximadamente nove milhões em todo o Oriente Médio;
– é um povo nômade, de vida pitoresca e fala metafórica;
– seu senso de honra e hospitalidade é mundialmente célebre;
– prefere morrer a trair seu hóspede ou amigo;
– é amigo do fausto e do suntuoso;
– muitas vezes gasta numa recepção o dobro de seus haveres e passa anos a pagar suas dívidas;
– anda de pés nus, mas não descobre a cabeça (acha que é decair);
– adora a liberdade, não tem pátria fixa, não tem raízes e vive sempre em movimento;
– sua pátria é todo lote de terra coberto de erva fresca;
– quando a erva murcha, ele coloca seus utensílios sobre um camelo, sobe em outro camelo e vai, com seu rebanho, procurar novos pastos;
– talvez essa vida lhe dê a juventude eterna e a vitalidade inesgotável que todos os cronistas admiram.

Deserto:

* O deserto do Egito tem aproximadamente 914.000 km2. Na Arábia Saudita, ha regiões desérticas onde nem o explorador, nem o nômade tiveram ainda a coragem de se aventurar;

Oásis:

* Em todos esses desertos florescem verdadeiras ilhas de verdura e de frescor, chamadas “oásis”. Alguns têm uma superfície insignificante: uma fonte rodeada por algumas árvores – o indispensável para justificar a esperança daqueles que vagam no deserto;

Oriente Médio:

* O Oriente Médio é composto hoje pela Turquia, Iraque, Bahrein, Kuwait, Arábia Saudita, Iêmen, Qatar, Omã, Emirados Árabes Unidos (Abu-Dabi, Ajman, Dubai, Fujaira, Ras Al-Khaima, Sharjah e Um Al-Kauan), Palestina, Síria, Líbano, Jordânia, Israel e Egito;

Pirâmides:

* Das sete maravilhas do mundo antigo, as oitenta pirâmides são as únicas sobreviventes. Foram construídas por volta de 2690 a.C., a 10 km do Cairo, capital do Egito. As três mais célebres pirâmides de Gizé ocupam uma área de 129.000 m2. A maior delas (Queóps) foi construída pelo mais rico dos faraós, e empregou cem mil operários durante 20 anos. Se enfileirássemos os blocos de granito das três pirâmides, eles dariam a volta ao mundo;

Esfinges:

* Esfinges são monstros fabulosos com cabeça humana e corpo de leão. A mais conhecida é a esfinge de Gizé, nas proximidades de Mênfis, no Egito, a pouco mais de cem metros das pirâmides e junto à foz do Nilo. Ela é mais antiga que as pirâmides e teria sido construída por Quéfren. Mede 39 metros de comprimento e 17 metros de altura. A esfinge, em grego, personifica um “monstro que estrangula quem não adivinhar os seus enigmas”;

Embalsamamento:

* Os faraós eram embalsamados da seguinte maneira: em primeiro lugar, cérebro, intestinos e outros órgãos vitais eram retirados. Nessas cavidades, colocavam-se resinas aromáticas e perfumes. Depois, os cortes eram fechados. Mergulhava-se então o cadáver num tanque com nitrato de potássio (salitre) para que a umidade do corpo fosse absorvida.
Ele permanecia ali por setenta dias. Após esse período, o corpo era lavado e enrolado numa bandagem de algodão, com centenas de metros, embebida em betume, uma substância pastosa. Só aí o morto ia para a tumba. Esse processo conservava o cadáver praticamente intacto por séculos. A múmia do faraó Ramsés II, que reinou no Egito entre 1304 e 1237 a.C., foi encontrada em 1881 apenas com a pele ressecada. Os cabelos e os dentes continuavam perfeitos;

Gênio da Lâmpada:

* No folclore árabe, os gênios são espíritos que tem poderes sobrenaturais e aparecem em diversas formas e tamanhos. Podem ser bons ou maus, dependendo de seu mestre. Vivem em lugares inóspitos, como garrafas vazias;

Tamareira:

* A tamareira, árvore egípcia tradicional desde a época dos faraós, demora de 150 a 200 anos para dar seu primeiro fruto. Significa que se você plantar hoje uma tamareira, provavelmente só o seu tataraneto colherá a primeira tâmara;

Palavras Cruzadas:

* As palavras cruzadas foram criadas no Egito há 2000 anos; encontradas num fragmento de papiro, remanescente do período Greco-Romano com pistas e enigmas baseadas nos mesmos princípios da moderna palavra cruzada;

Escaravelho:

* O escaravelho é o besouro sagrado egípcio. É considerado um símbolo de sorte por nascer entre as fezes do camelo no calor do deserto;

Ciências:

* A química, a física, a álgebra e a astronomia são de origem árabe;

Canal de Suez:

* O Canal de Suez é uma das vias marítimas mais importantes do mundo. É o eixo de união entre o Oriente e Ocidente (tem 165 Km de comprimento e 13 a 15mts. de profundidade);

Indústria Egípcia:

* A indústria egípcia é considerada a mais antiga do mundo (remonta a 7.000 anos). A primeira amostra de tecelagem foi produzida na época de Ramsés III;

Papiros:

* Os papiros eram os papéis da antiguidade. Apesar de aparência frágil, duraram milhares de anos e sua conservação nos trouxe muito da vida existente naquela época. Os escribas desenhavam os hieróglifos (alfabeto egípcio), nos papiros e paredes;

Incenso:

* O incenso era muito valioso no Egito Antigo. Muitas árvores foram importadas do Oriente para serem plantadas naquele país;

Moradias Egípcias:

* As moradias do Antigo Egito eram feitas com barro do Nilo, material resistente para a construção de casa. As moradias eram retangulares com um pequeno pátio e escadas, conduzindo a um telhado sustentado por vigas de palmeira. Os mais ricos tinham em suas casas paredes decoradas e banheiros com cerâmica;

Imhotep:

* Imhotep, arquiteto, médico e principal Ministro do Faraó Zoser, da III Dinastia, é o artífice da construção em pedra mais antiga do mundo. Construiu a pirâmide de Saqqarah;

Alfabeto Árabe:

* O alfabeto árabe se escreve e se lê de trás para frente; as revistas também são lidas de trás para frente;

Ank ou a Cruz da Vida:

* A Cruz da Vida (ou Ank), era símbolo da reencarnação. Representava, como o próprio nome diz, a vida;

Mesquitas:

* A Mesquita de Al-Azhar, fundada em 972, foi a primeira Universidade Islâmica do mundo e logo tornou-se o centro intelectual do islamismo. Somente na Cidade do Cairo existem mais de 500 mesquitas;

Soberanias Orientais:

Aiatolá:
Líder eclesiástico dos muçulmanos xiitas.
Essa posição só se alcança por aclamação dos seguidores, e nunca por nomeação.

Califa:
Era o governador de um território no Império Otomano.

Paxá:
Título dos governadores de províncias do Império Otomano. Entre os turcos, correspondia ao título elevado de “Excelência” usado no Ocidente. Na linguagem popular, vale para pessoa que leva uma vida faustosa.

Sehzade:
O príncipe herdeiro de trono do sultão.

Sheik:
Entre os árabes, chefe de tribo ou soberano. Significa “rei dos persas”.

Sultão:
Antigo título do imperador da Turquia, usado também por alguns príncipes maometanos e tártaros.

Vizir:
O primeiro-ministro do sultão.

Xá:
Título do soberano do Irã.

Marajá:
Título dos príncipes da Índia.

A Língua Árabe:

A Língua Árabe é falada por quase 200 milhões de pessoas em mais de 22 países, do Marrocos ao Iraque, da Somália ao Sudão. Língua originária da Arábia Saudita da época pré-Islâmica, rapidamente espalhou-se por todo o Oriente Médio.
As línguas do norte da Índia, Turquia, Irã, Portugal e Espanha possuem muitas palavras de origem Árabe.
O Árabe Moderno varia bastante de país para país (eles diferenciam-se tal como o Português e o espanhol). Contudo, a escrita do Árabe Clássico mudou muito pouco com o passar dos séculos. Alfabeto Árabe
Como se pode observar, não existem, na língua árabe, fonemas que se correspondam às letras P, V e G (com o som correspondente ao G da palavra “Gato”). É devido a este motivo que nossos amigos dizem “brimo” em vez de “primo” (eles procuram o som mais mais semelhante ao “P” entre as letras árabes, que é o “B”).
Foram criadas três letras adicionais para representar estes fonemas, para serem utilizadas nas palavras estrangeiras.
No árabe clássico, a letra Jim corresponde ao som da nossa letra J. Porém em algumas regiões, como no Egito, esta letra é pronunciada com som de G.
Além das 28 letras tradicionais, mais as 3 letras criadas para representar o P, o V e o G, existe também o LemAlef, que é a junção das letras Lem e Alef.
Todas as letras árabes são consoantes. Dentro de uma palavra, a letra poderá ter som mudo (quando a letra for acompanhada do sinal Sukun), som combinado à vogal a (quando a letra for acompanhada do sinal Fatha), som combinado à vogal u (quando a letra for acompanhada do sinal Damme), e som combinado à vogal i (quando a letra for acompanhada do sinal Kassra).
A letra poderá ainda ter o seu som dobrado, quando vier acompanhada do sinal Chadde.

Expansão Árabe:

No ano de 630 Maomé e seus seguidores ocuparam a cidade de Meca, destruíram os ídolos da Caaba, símbolos do politeísmo, e assim fundou-se o Islão – Estado Teocrático dos crentes. Esse fato é considerado como a unificação política e religiosa dos povos árabes, agora comandados pelo Califa.
O Expansionismo árabe iniciou-se logo após a morte de Maomé tanto em direção ao oriente como ao ocidente. As conquistas islâmicas se ampliaram sob os califas Omíadas (661 – 750) e foram preservadas pelos Abássidas, (750- 1258) apesar das diversas divisões políticas, iniciadas com a fundação do Emirado de Córdova em 756
O processo expansionista foi fulminante, estimulado por interesses em dominar rotas de comércio, pela cultura do botim, pela Guerra Santa e também pela fraqueza dos adversários: O império Persa que desapareceu, O império Bizantino, que foi reduzido, perdendo seus territórios na Palestina e norte da África, e os Reinos Bárbaros da região do Magreb e da Península Ibérica, que foram derrotados. Na Europa, o expansionismo muçulmano foi contido pelos Francos, na famosa Batalha de Poitiers em 732. Durante a Dinastia dos Abássidas o comércio árabe atingiu grande extensão, destacando-se o comércio de especiarias com as Índias, as várias rotas de contato com Constantinopla e as várias rotas do norte africano pelo interior, realizado por caravanas, que traziam ouro para a cidade de Ceuta, objeto de interesse português no século XV.
Apesar da centralização política e religiosa, a história do império árabe caracterizou-se por várias disputas pelo poder e consequentemente por divisões, de onde inclusive nasceram as duas seitas mais importantes do Islamismo: sunitas e xiitas.

Música Árabe:

A música Árabe não poderia ser diferente, a música Árabe é muito contente e muito agitada, a Bailarina de Dança do Ventre desprende muita energia durante a apresentação, e as pessoas que estão assistindo aos shows também liberam uma energia muito forte, esta troca de energia entre bailarina e público faz muito bem, quem já dança deve entender o que eu estou dizendo, e quem não dança, não deve perder a oportunidade de experimentar esta maravilhosa sensação.

A História da Dança do Ventre:

A origem da Dança do Ventre é controvertida. A versão mais provável é que ela tenha surgido há 7.000 anos, aproximadamente. Os primeiros indícios sobre sua origem vieram dos Petróglifos (inscrições em rochas e cavernas) descobertos no antigo Egito, feitos há pelo pelos 5.000 anos. Alguns autores, porém, sugerem que essa dança tenha surgido, simultaneamente, em mais de um lugar.
Segundo historiadores, no Egito pré-dinástico (anterior aos faraós), essa dança era praticada em segredo pelas sacerdotisas, em devoção à Iaset, deusa da magia e do mistério, também conhecida como Ísis, representada pela Lua.
A dança servia para celebrar a vida e a fertilidade. Nas festas anuais em homenagem à Iaset, as sacerdotisas preparavam a cerimônia de abertura do canal para o plano espiritual, o Cosmo, por meio de cânticos e da dança. Os passos executados narravam as histórias dos deuses, representavam os quatro elementos ou imitavam o movimento dos animais (gato, camelo, serpente) e da natureza (folhas, ondas, árvores).
Na época faraônica, a Dança do Ventre continuou fazendo parte das cerimônias religiosas, mas acabou chegando a outras comemorações familiares como aniversários, nascimentos e funerais. Aos poucos, a dança foi deixando de ser exclusividade das sacerdotisas, atingindo todas as castas. Embora a dança fosse parte essencial da cultura egípcia, apenas as mulheres das classes mais baixas podiam dançar em público. Quanto mais importantes as mulheres, mais restritas eram as suas apresentações.
Quando os árabes invadiram o Egito, ficaram encantados com a beleza e sensualidade dos movimentos da dança e divulgaram-na por todo o Oriente. A partir de então, nasceu a Dança Oriental ou Raks el Shark, como é conhecida nos países árabes. Assim, com a influência de outros povos, a dança egípcia perdeu de vez seu caráter ritualístico, sofrendo até mesmo alterações nos passos e no vestuário.
Mas a dança ganhou fama mesmo quando Napoleão fez sua expedição ao Egito, em 1798 : os europeus foram cativados pelas dançarinas ghawazee (ciganas), famosas por suas performances. Da Europa para o resto do mundo, bastou as bailarinas atravessarem os mares e seduzirem os espectadores com toda a graça de sua dança.

Religião Árabe:

Religião monoteísta baseada nos ensinamentos de Maomé (chamado “O Profeta”), contidos no livro sagrado islâmico, o Alcorão. A palavra islã significa submeter-se e exprime a submissão à lei e à vontade de Alá (Allah, Deus em árabe). Seus seguidores são chamados muçulmanos – muslim, em árabe, aquele que se submete a Deus. Fundada onde hoje é Arábia Saudita, estima-se que reúna mais de 1 bilhão de fiéis (18% da população mundial), em especial no norte da África, no Oriente Médio e na Ásia. É a segunda maior religião do mundo, atrás do cristianismo. No Brasil, segundo estimativa da Mesquita Islâmica de São Paulo, há cerca de 1 milhão de muçulmanos.

Maomé:

O nome Maomé (570 – 632) é uma alteração hispânica de Muhammad, que significa digno de louvor. O Profeta nasce em Meca, numa família de mercadores. Começa sua pregação aos 40 anos, quando, segundo a tradição, tem uma visão do arcanjo Gabriel, que lhe revela a existência de um Deus único. Na época, as religiões da península Arábica são o cristianismo bizantino, o judaísmo e uma forma de politeísmo que venera vários deuses tribais. Maomé passa a pregar sua mensagem monoteísta e encontra grande oposição. Perseguido em Meca, é obrigado a emigrar para Medina, em 622. Esse fato, chamado Hégira, é o marco inicial do calendário muçulmano. Em Medina, ele é reconhecido como profeta e legislador, assume a autoridade espiritual e temporal, vence a oposição judaica e estabelece a paz entre as tribos árabes. Quase dez anos depois, Maomé e seu exército ocupam Meca, sede de Caaba, centro de peregrinação dos muçulmanos. Maomé morre em 632 como líder de uma religião em expansão e de um Estado árabe em via de se organizar politicamente.

Livros Sagrados:

O Alcorão (do árabe al-qur’ãn, leitura) é coletânea das diversas revelações divinas recebidas por Maomé de 610 a 632. É dividido em 114 suras (capítulos), ordenadas por tamanho. Seus principais ensinamentos são onipotência de Deus e a necessidade de bondade, generosidade e justiça nas relações entre as pessoas. Neles estão incorporados elementos fundamentais do judaísmo e do cristianismo, além de antigas tradições religiosas árabes. A segunda fonte de doutrina do Islã, a Suna, é uma conjunto de preceitos baseados nos ahadith (ditos e feitos do profeta).

Preconceitos Religiosos:

A vida religiosa do muçulmano tem práticas bastante rigorosas. Ele deve cumprir os chamados pilares da religião. O primeiro é a shadada ou profissão de fé: Não há deus e sim Deus. Maomé é o profeta de Deus. Ela deve ser recitada pelo menos uma vez na vida, em voz alta, com pleno entendimento de seu significado.
O segundo pilar são as cinco orações diárias comunitárias (slãts), durante as quais o fiel deve ficar ajoelhado e curvado em direção a Meca. Às sextas-feiras realiza-se um sermão a partir de um verso do Alcorão, de conteúdo moral, social ou político. O terceiro pilar é uma taxa chamada zakat. Único tributo permanente ditado pelo Alcorão, é pago anualmente em grãos, gado ou dinheiro. Deve ser empregado para auxiliar os pobres, mas também para o pagamento de resgate de muçulmanos presos em guerras.
O quarto pilar consiste no jejum completo feito durante todo o mês do Ramadã, do amanhecer ao pôr-do-sol. Nesse período, em que se celebra a revelação do Alcorão a Maomé, o fiel não pode comer, beber, fumar ou manter relações sexuais. O quinto pilar é o hajj ou a peregrinação a Meca, que precisa ser feita pelo menos uma vez na vida por todo muçulmano com condições físicas e econômicas para tal.
A esses cinco pilares, a seita khawarij adicionou o jihad. Traduzido comumente como guerra santa, significa batalha com a qual se atinge um dos objetivos do islamismo: reformar o mundo. É permitido o uso dos Exércitos nacionais como meio de difundir os princípios do islã. Segundo a doutrina muçulmana, as guerras, porém, não podem visar a expansão territorial nem a conversão forçada de pessoas. Por isso, o jihad não é aceito por toda a comunidade islâmica.

Perseguições Religiosas:

Quando o islamismo assumiu o controle da Arábia Saudita há 1.300 anos atrás, todos os cristãos foram expulsos do país. Os crentes não são tratados nenhum pouco melhor hoje. Os cristãos têm sido presos com falsas acusações, têm sido encarcerados e, até mesmo, decapitados por causa da sua fé. Nem mesmo cristãos estrangeiros em visita à Arábia Saudita têm permissão para se reunirem para o culto. Desde 1992, foram documentados mais de 360 casos de cristãos expatriados que foram presos por participarem de reuniões de culto nas casas. A Arábia Saudita assinou muitos acordos sobre liberdade religiosa, como as convenções da ONU e direitos humanos internacionais, mas as palavras não tiveram reflexo nas suas ações. As autoridades norte-americanas cobraram do governo Saudita o cumprimento das suas promessas de praticar a tolerância religiosa para todo o mundo, inclusive para os americanos. Apesar da ameaça de perseguição, os seguidores de Cristo perseveram, encontrando meios inovadores de se reunirem e encorajarem-se uns aos outros.

Festas Religiosas:

As principais são Eid el Fitr, Eid el Adha, ano de Hégira e a comemoração do nascimento de Maomé. Elas acontecem nessa ordem ao longo do ano e são definidas segundo o calendário lunar, por isso têm datas móveis. Na Eid el Fitr é comemorado o fim do Ramadã, com orações coletivas. Eid el Adha rememora o dia em que Abraão aceita a ordem divina de sacrificar um carneiro em lugar de seu filho, Ismael. Na época de Eid el Adha também acontece a peregrinação a Meca. O ano de Hégira é o Ano-Novo islâmico, comemorado no dia 1º do mês Muharram. O ano (1998/1999) foi o 1.419º da Hérgia. O marco inicial é o ano de 622, quando Maomé deixa Meca.

Divisões do Islamismo:

Os muçulmanos se dividem em dois grandes grupos, os sunitas e os xiitas. Os sunitas subdividem-se em quatro grupos menores: hanafitas, malequitas, chafeitas e hambanitas. São os seguidores da tradição do Profeta, continuada por All-Abbas, seu tio. Calcula-se que 83% dos muçulmanos sejam sunitas. Para eles, a autoridade espiritual pertence à comunidade como um todo. Os xiitas (16% dos muçulmanos) são partidários de Ali, marido de Fátima, filha de Maomé. Seus descendentes teriam a chave para interpretar os ensinamentos do Islã. São líderes da comunidade e continuadores da missão espiritual de Maomé. A rivalidade com os sunitas é exacerbada com a revolução iraniana liderada por Ruhollah Khomeini.

A História do Egito Voltar ao Índice

Mas os que esperam no Senhor renovarão as suas forças; subirão com asas como águias; correrão, e não se cansarão; andarão, e não se fatigarão.

Isaías 40:31