Biografia – Lucas
Novo Testamento
Autor: Lucas, o médico amado, veja Colossenses 4:14. Também é o autor de Atos. Ambos os livros estão dirigidos à mesma pessoa.
Lucas foi amigo íntimo e companheiro de viagem de Paulo, como se percebe nas suas alusões pessoais ao registrar as viagens do apóstolo. Veja o livro de Atos onde o autor muda os pronomes para “nossos” E indicando que ele estava presente nestes tempos, Atos 16:10;20:6;27:1;28:16.
Muitos eruditos vêem algo da doutrina de Paulo no Evangelho de Lucas. A data exata da escritura do evangelho é desconhecida. Porém, se este foi escrito depois que Lucas esteve sob a influência de Paulo, seria muito natural que este último desse algum colorido à narração.
Quando foi escrito: 60 A.D.
Destinatário: A Teófilo, cuja identidade é desconhecida. A evidência interna indica que o livro foi escrito especialmente para os gentios. Esta dedução decorre do fato de que o escritor se esforça para explicar os costumes judaicos, e algumas vezes substitui nomes gregos por hebraicos.
Propósito: Dar uma narração coordenada e ordenada da vida de Cristo como a viram testemunhas oculares, capítulo 1:1-4.
Texto Chave: 1:4.
Particularidades:
É este o evangelho da graça universal de Deus, capítulos 2:32; 3:6; 24:47.
É o evangelho do “Filho do Homem”. Ressalta a amável atitude de Cristo para com os pobres, os humildes, e os marginalizados.
Os discípulos pobres, 6:20;
A mulher pecadora, 7:37;
Maria Madalena, 8:2;
Os samaritanos, 10:33;
Os publicanos e pecadores, 15:1;
Os mendigos abandonados, 16:20-21;
Os leprosos, 17:12;
O ladrão na cruz, 23:43, etc.
É o Evangelho devocional, que ressalta especialmente a oração.
Contém três parábolas sobre a oração, que não se encontram nos outros evangelhos.
O amigo à meia-noite, 11:5-8;
O juiz injusto, 18:1-8;
O fariseu e o publicano, 18:9-14.
Contém as orações de Cristo – em seu batismo, 3:21;
No deserto, 5:16;
Antes de escolher aos discípulos, 6:12;
Na transfiguração, 9:29;
Antes de dizer a oração do Pai Nosso, 11:1;
Por Pedro, 22:32;
No jardim do Getsêmani, 22:44;
Na cruz, 23:46; etc.
Seus primeiros capítulos têm uma nota de gozo e louvor.
Alguns dos grandes hinos cristãos foram baseados neste evangelho.
“O Ave Maria”, as palavras do anjo a Maria, 1:28-33;
“O Magnificat”, O cântico de Maria, 1:46-55;
“O Benedictus”, de Zacarias, 1:68-79;
“O Gloria in Excelsis”, dos anjos celestiais 2:13-14;
“O Nunc Dimitis”, o regozijo de Simeão, 2:29-32.
Honra grandemente a mulher. A mulher tem um lugar preeminente na narrativa de Lucas.
No capítulo 1, Maria e Isabel; no capítulo 10,
Maria e sua irmã Marta; as filhas de Jerusalém, 23:27.
Também menciona muitas viúvas, 2:37; 4:26; 7:12; 18:3; 21:2.
A biografia de Cristo é mais completa em Lucas do que em qualquer dos outros evangelhos. Cerca da metade do material deste livro não está nos outros. Muitos dos mais importantes discursos de nosso Senhor e dos impressionantes incidentes de sua vida estão registrados neste evangelho.
Exemplos:
A pesca milagrosa, 5:6;
A ressurreição do Filho da viúva, 7:11-15;
Os dez leprosos, 17:12;
A cura de Malco, 22:51. Parábolas narradas somente em Lucas.
Outros incidentes e relatos que só Lucas registra são:
Cristo chora sobre Jerusalém, 19:41;
Referência a Moisés e Elias falando com Cristo no monte da Transfiguração, 9:30-31;
O suor como gotas de sangue, 22:44;
Cristo perante Herodes, 23:8; palavras de Cristo às mulheres de Jerusalém, 23:28;
O ladrão arrependido, 23:40; o caminho a Emaús, 24:13-31.
Sinopse:
Introdução, capítulo 1:1-4. o nascimento de Jesus e os incidentes relacionados com seus primeiros anos de vida até o tempo de seu batismo e tentação, capítulos 1:5; 4:13.
O começo de seu ministério público, principalmente na Galiléia, capítulos 4:14; 9:50.
A viagem a Jerusalém, através de Samaria e Peréia; o ministério principalmente em Peréia, capítulos 9:51; 19:28.
Os últimos dias, incluindo os eventos da Semana Santa e a crucificação, capítulos 19:29; 23:55.
Eventos relacionados com a ressurreição e a ascensão, capítulo 24:1-51.
Biografia – Marcos
Novo Testamento
Autor: Marcos, o filho de Maria, de Jerusalém, Atos 12:12.
Referido como João Marcos, em Atos 12:25.
Parente de Barnabé, Colossenses 4:10.
Uniu-se a Paulo e a Barnabé em sua primeira viagem missionária, Atos 12:25; 13:5.
Afastou-se temporariamente de Paulo, Atos 13:13; 15:37-39.
Sua amizade com Paulo foi depois restaurada, II Timóteo 4:11.
Antiga tradição afirma que Marcos foi um companheiro de Pedro, razão por que este livro é chamado de O Evangelho de Pedro por alguns escritores antigos. É geralmente aceito que Pedro tenha proporcionado ou sugerido grande parte do material encontrado no livro.
Quando foi escrito: 50 – 60 A.D.
Destinatários: Acredita-se que o escritor, ao preparar o seu livro, teve em mente os cristãos gentios.
Parece claro que não foi adaptado especialmente aos leitores judeus, pelo fato de conter poucas referências às profecias do Antigo Testamento. Ademais, a explicação de palavras e costumes judaicos indica que o autor tinha em mente os gentios.
Tema Principal: Cristo, o incansável servo de Deus e do homem.
A vida de Jesus é descrita como sendo cheia de boas obras.
Seu tempo de oração era interrompido, 1:35-37. Algumas vezes não tinha tempo nem para comer, 3:20. Pelo fato de atender a contínuos chamados para o serviço, seus amigos diziam que ele estava fora de si, 3:21. As pessoas o buscavam quando ele queria descansar, 6:31-34.
Palavra Chaves Imediatamente, repetida através do livro.
Particularidades: É o mais curto dos quatro evangelhos.
O estilo é vivo e pitoresco. Grande parte do tema está também em Mateus e Lucas, mas não se trata de simples repetição, pois Marcos contém muitos detalhes que não aparecem nos outros evangelhos.
Como o Evangelho de João, Marcos também começa com uma declaração da divindade de Jesus Cristo, sem, contudo, se estender nesta doutrina.
Um cuidadoso estudo do livro revela, sem dúvida, que o objetivo do autor é o de ressaltar as obras maravilhosas de Jesus, em vez de fazer afirmações freqüentes que testifiquem da sua deidade.
Muitos toques pessoais se encontram neste evangelho, como “vivia entre as feras”, 1:13; “aos quais deu o nome de Boanerges, 3:17; Jesus “indignou-se”, 10:14; “e eles se maravilhavam”, 10:32; “A grande multidão o ouvia com prazer”, 12:37; etc.
Embora ressalte o poder divino de Cristo, o autor alude com freqüência aos sentimentos humanos de Jesus: sua decepção, 3:5; seu cansaço, 4:38; seu assombro, 6:6; seus gemidos, 7:34; 8:12; seu afeto, 10:21.
Mateus olha para trás e se ocupa principalmente das profecias objetivando os leitores judeus, e dá muito espaço aos discursos de nosso Senhor.
Marcos é mais condensado. Ele diz pouco acerca das profecias e apresenta um resumo dos discursos, mas enfatiza as obras poderosas de Jesus.
Os dezenove milagres registrados em seu curto livro demonstram o poder sobrenatural do Senhor.
Oito deles provam seu poder sobre as enfermidades, 1:31,41; 2:3-12; 3:1-5; 5:25; 7:32; 8:23; 10:46.
Cinco demonstram seu poder sobre a natureza, 4:39; 6:41,49; 8:8-9; 11:13-14.
Quatro demonstram sua autoridade sobre os demônios, 1:25; 5:1-13; 7:25-30; 9:26.
Dois demonstram sua vitória sobre a morte, 5:42; 16:9.
Sinopse:
O livro pode ser dividido em seis partes:
Parte I.
Os eventos introdutórios e preliminares que conduzem ao ministério público de Cristo, 1:1-13.
Já no primeiro capítulo, Marcos se submerge abruptamente neste tema. Começa com o anúncio de que Jesus é o Filho de Deus, v. 1.
Ele então passa às cinco etapas preparatórias de sua obra:
1. A vinda de seu precursor, vs. 2-8.
2. Seu batismo em água, v. 9.
3. Sua plenitude do poder espírito, v. 10.
4. O testemunho divino da sua condição de Filho, v. 11.
5. O conflito com seu arqui-inimigo, vs. 12-13.
Parte II.
Seu ministério inicial na Galiléia, capítulos 1:14; 7:23. (Marcos omite inteiramente o ministério inicial na Judéia.)
Parte III.
O ocorrido em Tiro e Sidom, capítulo 7:24-30.
Parte IV.
O ensino e a obra de Cristo ao norte da Galiléia, capítulos 7:31; 9:50.
Parte V.
O ministério final na Peréia, e a viagem a Jerusalém, capítulo 10:1-52.
Parte VI.
Os acontecimentos da Semana da Paixão, capítulo 11:1; 16:8.
Biografia – Mateus
Novo Testamento
Autor: Mateus (também chamado de Levi), um dos doze apóstolos, Marcos 2:14. Foi sem dúvida um judeu que também era publicano romano, Mateus 10:3.
Quando foi chamado por Jesus, deixou tudo e o seguiu, Lucas 5: 27-28. Preparou um grande banquete para Cristo, ao qual este assistiu, apesar de os publicanos serem desprezados. Lucas 5:29.
Quando foi escrito: 60 – 70 A.D.
Destinatários:
Principalmente os judeus. Este ponto de vista está confirmado pelas referências às profecias hebraicas, cerca de sessenta, e pelas aproximadamente quarenta citações do Antigo Testamento. Ressalta especialmente a missão de Cristo aos judeus, Mt 10:5; 15:24.
Palavras Chave:
Cumprimento: repetida com freqüência para indicar que as profecias do Antigo Testamento se cumpriram em Cristo.
Reino: aparece cinqüenta vezes, e reino dos céus trinta vezes. Jesus como rei, 2:2; 21:5; 22:11,34; 27:11,37,42.
Propósito Aparente: Mostrar que Jesus de Nazaré era o Rei Messias da profecia hebraica.
Particularidades:
A genealogia completa de Cristo, 1:1-17.
Incidentes e discursos encontrados somente neste Evangelho.
Cap. 2, a visita dos magos, v. 1. A fuga para o Egito, vs. 13-14. A matança dos meninos, v. 16. A volta a Nazaré, vs. 19-23.
Cap. 3, os fariseus e os saduceus vêm a João Batista, v. 7.
Caps. 5-7, o Sermão do Monte (completo).
vs. 11:28, “Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados”.
Cap. 14:28-31, Pedro caminha sobre a água.
Cap.23, denuncia aos fariseus em um longo discurso.
26:15, as trinta peças de prata aceitas por Judas.
Cap. 27, a devolução das trinta peças de prata, vs. 3-10. O sonho da esposa de Pilatos, v.19. Aparição dos santos ressuscitados, v. 52. A guarda no túmulo, vs. 64-66.
Cap. 28, o suborno dos soldados, vs. 12-13. O terremoto, v. 2. A grande Comissão, vs. 19-20.
Milagres encontrados somente no livro de Mateus.
A cura dos dois cegos, cap. 9:28-30.
O dinheiro do tributo, cap. 17:24-27.
Parábolas encontradas somente em Mateus.
Cap. 13, o joio, v.24;o tesouro escondido, v.44; a pérola de grande valor, v.45; a rede, v.47.
Cap. 18, O credor incompassivo, v.23.
Cap. 20, os trabalhadores da vinha, vs. 1-16.
Cap. 21, os dois filhos, vs. 28-32.
Cap. 22, as bodas do filho do rei, vs. 1-14.
Cap. 25, as dez virgens, vs. 1-13. Os talentos, vs. 14-30. As ovelhas e os bodes, vs. 31-46.
Análise do ponto de vista do reino de Cristo.
O Rei. A história do Rei Messias. Linhagem e nascimento, cap. 1;
sua busca, cap. 2:2;
sua adoração, cap. 2:11;
seu anúncio, cap. 3:1-12;
sua vitória espiritual, cap. 4:1-11;
sua proclamação, cap. 4:17;
a chamada de seus seguidores, cap. 4:18-22;
suas leis e mandatos, capítulos 5-7;
suas palavras e obras, capítulos 8-12;
suas parábolas , capítulo 13;
o assassínio de seu precursor, capítulo 14:1-12;
seu poder sobre as forças da natureza e sobre a doença, capítulos 14:14-36; 15:32-39;
sua revelação da insensibilidade do homem e de seus sofrimentos e glória futuros, capítulos 16-17;
sua instrução acerca dos princípios do reino, capítulos 18-20;
sua entrada triunfal na capital, sua rejeição, parábolas e profecias, capítulos 21:1; 22:14;
sua capacidade de frustrar os complôs dos fariseus e dos saduceos, capítulo 22:15-46;
sua denúncia contra os líderes, capítulo 23;
suas profecias e parábolas relacionadas com o futuro, capítulos 24-25;
eventos que levarão à sua traição, capítulo 26:1-46;
seu juízo, capítulos 26:57-75; 27:1-31;
sua crucificação, capítulo 27:31-50;
os eventos que se seguirão imediatamente à sua morte, capítulo 27:51-56;
sua reaparição na terra, e sua comissão aos seus seguidores, capítulo 28.
Profetas Menores – Malaquias
Velho Testamento
Autor: Malaquias.
Nada se sabe acerca da vida do profeta, exceto o que se encontra neste livro. Talvez tenha sido contemporâneo de Neemias; as condições descritas na profecia correspondem àquela época.
Quando foi escrito: 450 – 400 a.C.
Estilo: Enérgico e fora do comum. O Senhor é representado como se estivesse dialogando com seu povo. “Mas vós dizeis” contrasta com “diz o Senhor dos Exércitos” através dos primeiros três capítulos.
Tema: É uma descrição gráfica do período final da história do Antigo Testamento, que mostra a necessidade de grandes reformas que preparem o caminho para a vinda do Messias.
Texto Chave: 3:8.
Sinopse:
Seção I.
O lado obscuro do panorama. Os pecados de um povo sem honra e ingrato e de um sacerdócio infiel.
Roubar a Deus:
Ao deixar de responder ao amor divino, 1:2.
Ao desonrar o nome de Deus, 1:6.
Ao apresentar ofertas imundas, 1:7,8,13-14.
Por causa do seu mau exemplo, os sacerdotes se converteram em pedras de tropeço em vez de serem lideres espirituais, 2:1-8.
Ao honrar a pecadores, 2:17; 3:15.
Ao não dar os dízimos, 3:8.
Ao justificar a impiedade, 3:14.
Pecados sociais:
Tratos enganosos, 2:10.
Casamentos com incrédulos, 2:11.
Deslealdade para com as esposas, 2:14-16.
Feitiçaria, impureza, opressão, 3:5.
Seção I.
O lado brilhante do panorama.
Promessas gloriosas:
Da vinda do mensageiro da aliança, 3:1-4.
Do derramamento de uma grande bênção, 3:10-12.
Dos santos ao converter-se em tesouro especial do Senhor, 3:16-18.
Do amanhecer de um novo dia no qual a justiça triunfará, 4:2-3.
Da aparição de um reformador espiritual antes da vinda do dia do Senhor, 4:5-6.
Porções Seletas:
Cap. 3, o mensageiro purificador da aliança, 1-4.
Cap. 3. as bênçãos superabundantes, 10.
Cap. 3, as joias de Deus, 16-17.
Profetas Menores – Zacarias
Velho Testamento
Autor: Zacarias. O filho de Baraquias, 1:1.
Pouco se sabe acerca deste profeta. Foi contemporâneo de Ageu e se uniu a ele em animar os judeus para que reconstruíssem o templo de Jerusalém, Esdras 6:14.
Evidentemente era ainda jovem no tempo de sua profecia, 2:4.
Na versão Septuaginta (muitos salmos são atribuídos a Zacarias e a Ageu).
Data: 520 – 518 a.C. Dois meses depois da profecia de Ageu (compare Ageu 1:1 e Zacarias 1:1).
Estilo: Altamente figurativo.
O Profeta da visão ampla: Como Ageu, ele viu a condição pecadora e a indiferença espiritual de seu povo, contra as quais dirigiu comovedoras exortações que ajudaram na reconstrução do templo.
Mas sua profecia teve um alcance maior – ele olhou através dos tempos e viu a vinda do Messias soberano e o amanhecer de um dia mais brilhante para Sião.
Texto Chave: 1:3, 4-6.
Esperança Futura: “Quando a tarde chegar, haverá luz”, 14:7.
Sinopse: Exortação inicial, 1:1-6.
Seção I.
1. Uma série de oito visões.
2. O homem entre as murteiras e os cavalos, 1:7-17.
3. Os quatro chifres e os quatro carpinteiros, 1:18-21.
4. O homem com o cordel de medir, capítulo 2.
5. A purificação do sumo sacerdote, capítulo 3.
6. O candeeiro de ouro e as duas oliveiras, capítulo 4.
7. O rolo volante, 5:1-4.
8. A mulher no efa, 5:5-11.
O efa, era a unidade de medida, de aproximadamente 35 litros, utilizada para os secos e igual ao bato, a unidade de medidas para o líquido. (Ezequiel 45:10-11).
Os quatro carros, 6:1-8, e a coroação do sumo sacerdote, 6:10-15.
Seção II.
A resposta à delegação de Betel acerca dos jejuns. Ao final, os jejuns se converterão em festas, capítulos 7-8.
Seção III.
Predições acerca de um período da história dos judeus e uma visão final do reino de Deus, capítulos 9-14.
Elemento Messiânico: O Messias soberano.
A primeira vinda em humildade, 9:9.
O príncipe de Paz, 9:10.
Crucificado, 12:10.
Um pastor esquecido por suas ovelhas, 13:7.
Porções Seletas:
O segredo de êxito em empreendimentos espirituais, 4:6-10.
A vinda do Príncipe de Paz, 9:9-10.
A fonte de purificação, 13:1.
Profetas Menores – Ageu
Velho Testamento
Autor: Ageu o “profeta do templo”, que significa “minha festa”. Isso, possivelmente nos leva a crer que tenha nascido durante a festa do templo, durante os setenta anos de cativeiro em Babilônia, e tenha regressado a Jerusalém com Zorobabel. Era colega de Zacarias, Esdras 5:1;6:14.
Quando foi escrito: 520 a.C.
Tema Principal: O Senhor repreende fortemente ao povo por causa do descuido para com a construção do templo, (Mateus 6:33) unidas a alentadoras exortações e promessas aos que estavam comprometidos com a obra.
Texto Chave: 2:4.
Marco Histórico: O remanescente que havia regressado do cativeiro estava mais preocupado com seus assuntos particulares, com sua própria vida, seu próprio eu e com o embelezamento de suas casas do que com a reconstrução da casa de Deus. A obra estava parada havia anos, 1:4.
Mensagem:
É uma forte exortação e uma repreensão cortante, mostrando que Deus havia retido suas bênçãos materiais porque seu templo havia sido deixado em ruínas pelo povo, 1:3-11.
Deus deixa claro sua vontade e para que o povo as fizesse, o Senhor, por meio do profeta diz palavras de ânimo quando da retomada da obra de reconstrução do templo, 1:12-15.
Promessas inspiradoras às pessoas idosas que se entristeciam por causa da inferioridade de estrutura que edificavam comparada à do templo de Salomão, que elas haviam visto, 2:3. A estas pessoas o profeta apontou a manifestação vindoura do poder divino e a aparição do Messias, quando a glória do Senhor encheria a casa, 2:7-9.
Uma recordação de sua indignidade para exigir uma casa ao Senhor dos exércitos, 2:10-14.
Promessa de juízo futuro (Deus é amor, mas também juiz) de condenação das nações pagãs e palavras de louvor a Zorobabel, como instrumento escolhido de Deus, 2:20-23.
Porções Seletas: 2:4-9.
A presença divina, fortalecedora, 4.
O poder divino, estremecedor, 6.
A glória divina, consoladora, 7.
A paz divina, vindoura, 9.
Profetas Menores – Sofonias
Velho Testamento
Autor: Alguns têm deduzido da sua oração-salmo (capítulo 3), e da instrução ao “diretor de música”, que o profeta era um cantor no templo. Esta dedução, contudo, não passa de conjectura.
Data: Indeterminada.
O profeta evidentemente viveu no período babilônico (caldeu). Muitos eruditos fixam o tempo da profecia durante o reinado de Jeoiaquim. Em 607 a.C.
Tema Principal: Os mistérios da providência.
Texto Chave: 1:3.
Sinopse:
O livro começa com o profeta em um estado de perplexidade sobre o mistério da maldade não castigada no mundo.
Os primeiros dois capítulos estão principalmente compostos de um diálogo entre Habacuque e o Senhor.
O profeta se queixa perante Deus da violência pecaminosa em toda a parte. Sem dúvida, nenhum castigo é infligido aos maus, 1:1-4.
Recebe uma resposta que revela o plano divino do uso dos babilônios (caldeus) como um instrumento de juízo ativo e terrível contra as nações perversas, 1:5-11.
Todavia, o problema moral não tem sido respondido na mente do profeta. Como pode um Deus santo usar a estes pagãos perversos para destruir gente mais justa do que eles? A maldade e a violência vão continuar para sempre? 1:12-17.
O profeta ascende à sua fortaleza para observar o mundo. Recebe a resposta de que o propósito do Senhor será cumprido em breve, e é animado a esperar esse cumprimento, 2:1-3. Logo segue uma frase que tem sido um lema da igreja cristã, 2:4.
Contente com a nova luz recebida, o profeta profere uma série de cinco maldições contra a falta de honradez (2:6), a ganância (2:9), aos empreendimentos de edificação sanguinários (2:12), a libertinagem (2:15), e a idolatria (2:18-20), de que é objeto a grande potência mundial.
Finalmente pronuncia uma oração sublime (o salmo de louvor) no qual fala da majestade e da glória do Senhor e declara a sua confiança firme nos planos divinos, 3:1-19.
Passagens Notáveis:
A estrela da manhã da Reforma, 2:4 ( Romanos 1:17 ); ( Hebreus 10:38 ).
O triunfo das missões, 2:14.
A maldição aos que embriagam a outros, 2:15.
Uma fé que conquista tudo, 3:17-18.
Profetas Menores – Habacuque
Velho Testamento
Autor: Alguns têm deduzido da sua oração-salmo (capítulo 3), e da instrução ao “diretor de música”, que o profeta era um cantor no templo. Esta dedução, contudo, não passa de conjectura.
Data: Indeterminada.
O profeta evidentemente viveu no período babilônico (caldeu). Muitos eruditos fixam o tempo da profecia durante o reinado de Jeoiaquim. Em 607 a.C.
Tema Principal: Os mistérios da providência.
Texto Chave: 1:3.
Sinopse:
O livro começa com o profeta em um estado de perplexidade sobre o mistério da maldade não castigada no mundo.
Os primeiros dois capítulos estão principalmente compostos de um diálogo entre Habacuque e o Senhor.
O profeta se queixa perante Deus da violência pecaminosa em toda a parte. Sem dúvida, nenhum castigo é infligido aos maus, 1:1-4.
Recebe uma resposta que revela o plano divino do uso dos babilônios (caldeus) como um instrumento de juízo ativo e terrível contra as nações perversas, 1:5-11.
Todavia, o problema moral não tem sido respondido na mente do profeta. Como pode um Deus santo usar a estes pagãos perversos para destruir gente mais justa do que eles? A maldade e a violência vão continuar para sempre? 1:12-17.
O profeta ascende à sua fortaleza para observar o mundo. Recebe a resposta de que o propósito do Senhor será cumprido em breve, e é animado a esperar esse cumprimento, 2:1-3. Logo segue uma frase que tem sido um lema da igreja cristã, 2:4.
Contente com a nova luz recebida, o profeta profere uma série de cinco maldições contra a falta de honradez (2:6), a ganância (2:9), aos empreendimentos de edificação sanguinários (2:12), a libertinagem (2:15), e a idolatria (2:18-20), de que é objeto a grande potência mundial.
Finalmente pronuncia uma oração sublime (o salmo de louvor) no qual fala da majestade e da glória do Senhor e declara a sua confiança firme nos planos divinos, 3:1-19.
Passagens Notáveis:
A estrela da manhã da Reforma, 2:4 ( Romanos 1:17 ); ( Hebreus 10:38 ).
O triunfo das missões, 2:14.
A maldição aos que embriagam a outros, 2:15.
Uma fé que conquista tudo, 3:17-18.