Marie Curie 1867-1934

21/02/2021

Marie Curie 1867-1934

Marie Curie 1867-1934

Quando Marie Curie era perguntada sobre sua vida, respondia: “Minha vida é tal como uma pequena história monótona, simples. Eu nasci em Varsóvia de uma família de professores. Me casei com Pierre Curie e tive duas crianças. Realizei meu trabalho na França”.

Física brilhante e investigadora incansável foi a primeira mulher a ganhar o Prêmio de Nobel, era sempre modesta sobre suas realizações e enfatizou que elas pertenciam a ciência e não a ela. “Esta mulher minúscula com seus decigrama de rádio virou o mundo de cabeça para baixo, enquanto mudando para sempre o modo como nós olhamos, entendemos, e usamos nosso ambiente”.

(Mollie Keller) O começo Marie Curie nasceu em 1867 com o nome de Marya Sklodowska. Filha de Bronsitwa Boguska, uma pianista e professora e Ladislas Sklodowski, professor de matemática e física. Bronsitwa Sklodowski morreu de tuberculose quando Marya tinha apenas 10 anos. Desde pequena, Marya foi fascinada pelos equipamentos de física de seu pai e, como ele, era muito estudiosa.

Marya era uma estudante excelente, se formou na escola secundária como uma das melhores de sua classe quando tinha apenas 15 anos. Passou oito anos que trabalhando como tutor e governanta para juntar dinheiro para assistir a Sorbonne em Paris. Em seu tempo livre estudava matemáticas e físicas por sua própria conta e frequentou uma universidade denominado universidade “flutuante”, um programa conduzido por professores poloneses em desafio ao sistema educacional russo.

Marie Curie 1867-1934

Finalmente, em novembro de 1891, Marya deixou a Polônia e registrou-se em Sorbonne com a versão francesa de seu primeiro nome, “Marie”.

Marie vivia sob péssimas condições que, por diversas ocasiões lhe fizeram ficar doente, em consequência da falta de sono e da má alimentação. Apesar disso, se formou em primeiro da classe na primavera de 1893. Um ano depois obteve o grau de mestre em matemática. Marie permanecia em Paris para administrar algumas experiências para uma sociedade industrial francesa. Achando as instalações do Sorbonne inadequado, Marie tentou encontrar um laboratório com espaço suficiente para seus equipamentos. A procura dela a conduziu a Pierre Curie, professor altamente aclamado na Escola de Física. Os dois cientistas compartilharam muitos das mesmas convicções e hábitos e foram imediatamente atraídos um pelo outro. Eles se casaram no dia 26 de julho de 1895, formando um dos casais mais importantes da história científica.

O marido e esposa ganham Prêmio Nobel Marie e Pierre Curie eram inseparáveis, trabalhavam lado a lado no laboratório durante o dia e estudavam juntos pela noite. Até mesmo a chegada da filha deles, Irene, em 1897 pouco interrompia suas rotinas. Porém, antes do nascimento de sua filha, Marie decidira procurar seu doutorado em físicas, e para sua tese escolheu focalizar na fonte dos raios misteriosos emitido por urânio, um fenômeno que cientista Henri Becquerel havia observado pela primeira vez em 1896.

Curie montou seu equipamento em um pequeno abrigo na Escola de Física. Apesar das condições primitivas (chão de sujo, umidade) dentro de apenas dois meses tinha feito duas importantíssimas descobertas: a intensidade dos raios estava em proporção direta à quantia de urânio na amostra, e nada fez para alterar o urânio afetado pelos raios (como combinar isto com outros elementos ou sujeitar isto a luz, calor, ou resfriado).

Marie Curie 1867-1934

Isto a levou a formular a teoria que os raios eram o resultado de algo que ocorria dentro do próprio átomo, uma propriedade chamada por ela de radioatividade. Testes subsequentes com outros compostos revelaram níveis mais altos do que o esperado de radioatividade e a levaram a concluir que um elemento novo, mais poderoso teria que ser o responsável.

Curie começou a trabalhar neste problema durante a primavera de 1898, e antes do verão, Pierre tinha abandonado suas a próprias pesquisas ajudar a esposa. Limitando seus estudos a um único mineral, por ter emitido os raios mais fortes, desenvolveram um método refinando e trabalhoso que lhes exigia que processasse toneladas do mineral para obter uma pequena amostra do material radioativo. Afinal eles descobriram um elemento radioativo novo e o nomearam de polonium em honra a Polônia onde Marie havia nascido.

Eles conseguiram identificaram um elemento radioativo ainda mais forte que o polônio, que foi nomeado então de rádio (do latim radius – Luz). Embora tenham anunciado a descoberta para o mundo no dia 26 de dezembro de 1898, em 1902 de março puderam isolar bastante rádio para confirmar sua existência e assim Marie Curie ganhar seu doutorado (o primeiro premiado a uma mulher na Europa) e ambos o Curies em 1903 receberam o prêmio Nobel em física.

Com esta honra imediatamente veio a fama internacional – rompendo totalmente as vidas pessoais e profissionais dos dois cientistas durante algum tempo – e bastante dinheiro para aliviar alguns de seus fardos financeiros (haviam apoiado a pesquisa do rádio com o próprio dinheiro).

Depois nascimento de sua segunda filha, Véspera, em dezembro de 1904, Curie reuniu o marido no laboratório, trazendo a notícias que o governo francês queria recompensar o Curies criando uma nova matéria de física em Sorbonne para Pierre e construindo um novo laboratório para Marie. Mas antes que os acordos pudessem ser finalizados, Pierre é atropelado e morto ao passar distraidamente na frente de uma carruagem em uma rua de Paris. Marie continua sozinha Depois da morte de seu marido, Curie assume a cadeira de professora de físicas, no lugar do marido, em Sorbonne, sendo assim, a primeira mulher a tornar-se membro de uma universidade.

Marie Curie 1867-1934

Além de ensinar, Curie continuou também passando parte de seu tempo no laboratório, determinada em isolar polonium e rádio puro para remover qualquer dúvida que restasse sobre a existência dos dois novos elementos. O seu sucesso lhe fez render outro Prêmio Nobel, em 1911. Antes de 1914, Curie já organizava dois laboratórios, um em Varsóvia, sua cidade natal e outro em Sorbonne, conhecido como o Instituto de Rádio.

Incapaz continuar suas experiências depois da erupção da Primeira Guerra Mundial e ansiosa para ajudar na guerra, recebeu aprovação para operar máquinas de radiografia no campo de batalha de forma que os feridos poderiam receber tratamento imediato. Este era um exaustivo e perigoso trabalho, porém em de dois anos ela já tinha estabelecido duzentas unidades de Radiografia permanentes ao longo da França e da Bélgica. Depois que a guerra terminou, Curie fez campanha para levantar fundo para um hospital e um laboratório dedicado a radiologia, utilizando raios X e rádio para diagnosticar e tratar doenças.

Uma jornalista americana chamada Marie Meloney ouviu falar dos esforços de Curie e a convidou a visitar os Estados Unidos para fazer publicidade de seu projeto. Embora tivesse medo, Curie aceitou e navegou para a América em 1921.

Família de Marie Curie

A entusiasmada recepção que recebeu a deixou amedrontada e exausta, porém Curie voltou para França com bastante rádio, dinheiro, e equipamentos para equipar seu novo laboratório. Percebeu que se tornar uma celebridade lhe trazia poder para que suas causas tivessem maior impacto, Curie, então, começou a falar em reuniões e conferências ao longo do mundo, e gradualmente ficava mais confortável diante dos refletores. Achava que as pessoas estavam dispostas em ajudar em seu trabalho tendo, assim, bastante sucesso ao arrecadar fundos para o Instituto de Rádio.

Curie também emprestou seu nome a causas envolvidas com a paz mundial servindo no conselho da Liga de Nações e em seu comitê internacional em cooperação intelectual.

Como os anos vinte chegavam ao fim, Curie começou a quase constantemente sofrer de fadiga, vertigem, e uma febre de baixo-grau. Também sentia um zumbido contínuo nos ouvidos e uma perda gradual da visão que só veio a melhorar parcialmente após uma série de operações de catarata. Embora vários de seus colegas que haviam trabalhado com rádio estarem exibindo muitos dos mesmos sintomas e outros terem morrido em idades relativamente jovens de câncer, durante um longo período Curie não admitiu que o elemento que ela e seu marido haviam descoberto poderia ser, possivelmente, o causador dos males.

Eventualmente aceitou o fato de que rádio era perigoso, mas continuara trabalhando de qualquer maneira. Nos início dos anos 30, porém, piorara a saúde de Curie notoriamente, e os médicos finalmente haviam descoberto a causa: anemia perniciosa causada pelos efeitos cumulativos de exposição de radiação. As notícias foram mantidas longe do público bem com da própria Marie, e no dia 4 de julho de 1934, Marie vem a falecer, no Mountain Sanatorium, onde tinha ido para se recuperar.

Curie viveu o bastante para ver suas investigação nos “raios misteriosos” emitidos através de urânio, dar origem a uma disciplina científica completamente nova no campo da física atômica.

Nos anos desde sua descoberta, o rádio foi usado para diversos fins. Apesar de não ter sido envolvida diretamente em quaisquer destes desenvolvimentos, Marie Curie é não obstante uma parte de um todo, “como os navegantes do século XV que partiram para os continentes ocidentais e perspicazes de uma extensão que eles não puderam conceber” como Waldemar Kaempffert observou no New York Times. “Poucas pessoas contribuíram tanto para o bem-estar geral de gênero humano e para o avanço da ciência que a modesta mulher que o mundo conheceu como Senhora Curie”, declarou outro repórter do New York Times.

“Suas descobertas, as honras subsequentes que lhe foram dadas e as fortunas que poderiam ter pertencido a ela, não fizeram mudar seu modo de vida. Ela permaneceu uma trabalhadora na causa da ciência, preferindo seu laboratório como um lugar social ao sol”.

Em abril 1995 a Senhora Curie e os restos de Pierre passaram a fazer parte do tesouro de Pantheon em Paris, França. De acordo com a imprensa livre de Detroit, “Pantheon é o memorial aos grandes homens da nação”.

A Senhora Curie foi a primeiras mulheres a ser honrada de tal modo pelas realizações que ela fez no campo da física. Um novo livro intitulado Marie Curie: Uma Vida foi publicado e tornou públicas as cartas que Curie havia escrito ao longo de sua vida.

“Um Cientista em seu laboratório não é um mero técnico: ele também é uma criança que confronta fenômenos naturais que o impressionam como se eles fossem contos de fadas”.

A ti clamo, ó Senhor; rocha minha, não emudeças para comigo; não suceda que, calando-te a meu respeito, eu me torne semelhante aos que descem à cova.

Salmos 28:1
21/02/2021

Galileu Galilei 1564-1642

Matemático, Astrônomo e Físico Italiano

Galileu Galilei 1564-1642

Um pouco de sua história

Galileu Galilei nasceu na cidade de Pisa em 15 de Fevereiro de 1564, mesmo ano da morte do pintor e escultor Michelangelo e do nascimento do dramaturgo William Shakespeare. Filho de Vicenzo Galilei, músico, desde cedo, demonstrou ser bom estudante. Sua família mudou-se para Florença em 1574 e Galileu foi educado pelos monges do mosteiro de Camaldolese, em uma cidade vizinha. Em 1581, com apenas 17 anos de idade, Galileu começou a estudar Medicina na Universidade de Pisa. Seu interesse pela Medicina nunca evoluiu. Porém era grande seu interesse pela Física e matemática. Finalmente, em 1585, Galileu abandonou a Medicina…

Galileu e a Teoria de Copérnico

A partir daí deu várias palestras na Academia de Florença por alguns anos. Fez também experimentos utilizando bolas, barcos de brinquedo, pêndulos e outros objetos, observando como eles caíam, flutuavam e oscilavam. Media e marcava o tempo de seus movimentos, e tentava imaginar explicações matemáticas para eles. Em 1533, o matemático e astrônomo polonês Nicolau Copérnico publicara sua grande obra – Sobre as Revoluções dos Corpos Celestes – defendendo a teoria de que a Terra se move em torno do Sol e não o contrário. Essa teoria seria defendida e desenvolvida por Galileu e seu contemporâneo Johannes Kepler, que descreveu a trajetória elíptica dos planetas. A síntese desse trabalho foi a Teoria da Gravitação Universal, formulada pelo físico inglês Isaac Newton que por coincidência nasceu em 1642, o mesmo ano em que Galileu morreu. Por ter afirmado que a Terra se move em torno do Sol, Galileu , um dos gênios da revolução científica do século 17, foi preso e obrigado à uma retratação humilhante.

Aos 17 anos, assistindo à uma cerimônia na catedral de Pisa, observou um lustre que oscilava no teto. Controlando o tempo pelos seus próprios batimentos cardíacos, verificou que o intervalo entre cada oscilação era sempre o mesmo, não importando a amplitude do movimento. Repetiu a experiência mais tarde, e sugeriu que essa característica do pêndulo poderia tornar os relógios mais precisos.

Galileu, ao abandonar a Faculdade de Medicina, foi lecionar em Florença. Durante os quatro anos em que trabalhou ali, publicou um trabalho em que descrevia a balança hidrostática, uma invenção sua. Graças a esse trabalho, tornou-se aos 25 anos, professor de Matemática, e foi lecionar na Universidade de Pisa. Em Pádua, onde viveu dezoito anos – de 1592 a 1610 – lecionando matemática, já estava convencido do acerto das teorias de Copérnico sobre a movimentação dos astros, mas em suas aulas continuava a ensinar que a Terra era o centro do Universo, e em torno dela giravam planetas e estrelas. Não tinha medo da Inquisição ainda, pois nessa época a Igreja não dava importância ao assunto. Conforme confessou numa carta escrita à Kepler, datada de 1597, temia ser ridicularizado. E tinha razão. A imobilidade da Terra não era apenas uma teoria defendida pela tradição da escola de Aristóteles, mas sobretudo parecia perfeitamente de acordo com o senso comum. Qualquer pessoa pode observar, diariamente, que o Sol, a Lua e as estrelas se movimentam; no entanto, nada havia, na época, que pudesse mostrar o movimento da Terra, sugerido apenas teoricamente em complicados cálculos matemáticos.

O Telescópio

Por volta de 1600, surgiram os primeiros telescópios, na Holanda, e logo se espalharam perto da a Europa. Galileu construiu seu próprio telescópio sem nunca ter visto um. Bastou-lhe a descrição do instrumento que aparecera em Veneza. O grande mérito de Galileu foi apontar o seu telescópio para o céu. Descobriu, assim, tantas coisas novas que em poucos meses escreveu e publicou o Sidereus Nuncius (O Mensageiro das Estrelas), com apenas 24 páginas, mas rico em revelações. Relatou que a Lua não tem superfície lisa, mas está cheia de irregularidades, como a Terra. Percebeu que a Via Láctea não era constituída, como dizia Aristóteles, por “exalações celestiais”, mas era um aglomerado de estrelas. Viu uma quantidade muito maior de estrelas do que era possível a olho nu. E descobriu, também, quatro satélites girando em torno de Júpiter.

Galileu observou as irregularidades na superfície da lua ao apontar seu telescópio para o céu. Não havia, ainda, nenhuma prova conclusiva do acerto do sistema heliocêntrico proposto por Copérnico. Mas já ficava difícil admitir que a Terra era o centro do Universo, se havia corpos girando ao redor de Júpiter. E como acreditar no dogma de que as estrelas haviam sido criadas para deleite dos homens, se a maior parte delas era invisível a olho nu?

Verificou que a terra gira em torno do sol

Quando a professora de Ciências escreve no quadro que a Terra se move ao redor do Sol e de seu próprio eixo, ninguém mais fica assustado. Afinal, hoje, o movimento da Terra em torno do Sol, chamado translação, é bem conhecido. Também é sabido que os dias e as noites derivam do movimento de rotação – aquele em que a Terra faz ao redor de si mesma, do seu próprio eixo.

Mas você sabia que nem sempre se pensou assim? Até o início do século 17, acreditava-se que a Terra ficava imóvel no centro do Universo e que o Sol, os planetas e as estrelas giravam ao seu redor. Na época, pensava-se até que, se a Terra girasse, os animais acabariam tontos! A hipótese de que o nosso planeta estava no centro do Universo constava nas escrituras sagradas e era defendida pelos padres. Como eles eram os maiores detentores de conhecimento, quem ousaria duvidar?

O cientista que imaginou um universo diferente do que a Igreja pregava foi o astrônomo polonês Nicolau Copérnico (1473-1543). Segundo sua teoria, o Sol estava no centro do Universo e os planetas giravam ao seu redor. Na época, Copérnico não conseguiu provar que o universo se organizava dessa maneira. Mesmo assim, foi advertido pela Igreja por estar se intrometendo em assuntos religiosos. Quem primeiro verificou que o Universo era bem diferente daquele que a Igreja aceitava foi o cientista italiano Galileu Galilei(1564-1642). Isso fez com que cada vez mais cientistas mudassem sua maneira de pensar, chegando a provar, finalmente, que era a Terra que se movia.

Primeira Lunetas Utilizadas por Galileu

Mas como Galileu fez isso? Bom, tudo começou quando ele conheceu um instrumento inventado na Holanda, chamado luneta. Era o ano de 1609, e Galileu decidiu aperfeiçoá-la. Em um ano, ele conseguiu melhorar a capacidade de aumento e aproximação do instrumento em 20 vezes! Nascia ali o telescópio moderno. Na época, acreditava-se que todos os corpos celestes eram esferas perfeitas e imutáveis. Mas com seu instrumento de observação, Galileu conseguiu ver as formas acidentadas da Lua. Ele viu também manchas escuras se movendo na face do Sol, e percebeu que o planeta Vênus tinha fases como a Lua. Suas observações levavam a crer que Nicolau Copérnico estava certo quando disse que a terra girava ao redor do Sol. Por isso, Galileu foi repreendido pela Igreja Católica em 1616.

Problemas com a Igreja…

Acatando as ordens da Igreja, Galileu silenciou sobre o tema por sete anos. Logo ele, que declamava suas ideias em alto e bom som em jantares e debates, teve que se calar. Mas não parou de produzir! Galileu pesquisou coisas que afrontassem menos as ideais da Igreja, como colocar os satélites de Júpiter a serviço da navegação para ajudar os marinheiros a calcular a longitude das embarcações no mar.

Galileu Galilei 1564-1642

Mas uma pessoa fez Galileu voltar a estudar os movimentos dos planetas…

Galileu é julgado e condenado por apresentar teoria de que a Terra não é imóvel. No verão de 1623, um novo papa subiu ao trono de São Pedro, em Roma. Urbano VIII era completamente diferente dos papas anteriores: ele se interessava pela pesquisa científica! Isso encorajou Galileu Galilei a escrever um livro em que apresentava as duas teorias rivais da cosmologia: sistemas heliocêntricos (o Sol como centro do universo) e geocêntricos (a Terra como centro do universo). Assim, ele poderia falar da teoria heliocêntrica como uma hipótese não comprovada.

Galileu e os Diálogos

Em 1632, Galileu publicou os Diálogos sobre os dois maiores sistemas do mundo – Ptolomeu e Copérnico. A obra reproduz uma conversa entre três personagens: Salviati, que defende as teses de Copérnico; Sagredo, um observador neutro; e Simplicius, defensor de Aristóteles e Ptolomeu. Salviati é sempre brilhante, Sagredo logo abandona a imparcialidade e passa a apoiá-lo com entusiasmo e Simplicius é pouco mais que um idiota, ridicularizado do princípio ao fim. Os Diálogos acabaram proibidos, Galileu foi interrogado diversas vezes, e mesmo sob ameaça de tortura, não confessou que acreditava mesmo no que dizia Copérnico. Galileu não confessou, e recebeu a sentença: os Diálogos ficaram proibidos, Galileu obrigado a negar a publicamente a teoria copernicana. E ainda condenaram-no à prisão domiciliar.

Várias autoridades, inclusive o papa, leram o Diálogo sobre os dois principais sistemas do mundo: o ptolemaico e o copernicano antes de sua publicação em 1632 e sugeriram modificações. Porém, quando o livro foi divulgado… foi uma confusão! Os inimigos de Galileu, como os padres jesuítas de Roma, disseram que o livro glorificava Nicolau Copérnico e insultava a Igreja.

Galileu Encarando a Inquisição

Resultado: a circulação do livro foi proibida e Galileu foi intimado a comparecer diante do Santo Oficio da Inquisição, o tribunal da Igreja Católica, em de outubro de 1632. Na época, Galileu não queria viajar para Roma, pois estava doente e tinha já 70 anos de idade. Em novembro e dezembro, o cientista caiu de cama. O papa ficou furioso! Ordenou que uma junta médica examinasse Galileu. Os médicos disseram que sua saúde permitia que ele viajasse. Portanto, ele deveria ir, por livre e espontânea vontade, a Roma – ou seria detido e arrastado para lá a força.

Galileu Galilei 1564-1642

Na primavera de 1633, aconteceu o julgamento de Galileu Galilei. Seu crime? Heresia, ou seja, fazer ou dizer algo contrário às leis da Igreja. Galileu prestou depoimento a apenas dois funcionários e um secretário.

Mas seu julgamento foi retratado em diversas pinturas como se tivesse ocorrido em um auditório cheio de padres.

Sua condenação parecia inevitável. Como último recurso, Galileu tomou a decisão de dizer que errou e foi longe demais ao escrever sobre as duas teorias. No tribunal, o cientista contou que decidiu reler seu livro, pois queria saber se tinha escrito algo ofensivo. Disse que ficou surpreso ao notar que apresentou como verdadeiras duas teorias que não tinham prova alguma. Disse que seu objetivo era apenas mostrar que a teoria da Terra como centro do Universo tinha falhas. Porém, Galileu afirmou que escreveu suas ideias de tal forma que o leitor podia acreditar que a teoria heliocêntrica era incontestável. Então, o cientista disse que aceitava como verdadeira e indiscutível a estabilidade da Terra e o movimento do Sol.
Mal sabia Galileu que o papa havia dito aos cardeais que ele deveria cumprir pena de prisão e fazer penitência. Ele seria humilhado publicamente para advertir a todos que desobedecer às ordens da Igreja e contestar a Bíblia era loucura.

A condenação de Galileu

Italiano passou últimos de sua vida impedido de debater ideias científicas. O papa Urbano VIII, que ordenou que Galileu cumprisse pena de prisão e fizesse penitência. Em 22 de junho de 1633, saiu a sentença de Galileu Galilei: ele foi considerado culpado por crimes abomináveis. A pena seria cumprida nas masmorras do Santo Ofício. Galileu vestiu uma túnica branca, se ajoelhou e fez uma jura de que sempre acreditaria nos ensinamentos da Igreja, abandonaria a ideia do movimento da Terra ao redor do Sol e jamais diria tais coisas novamente. Histórias nunca confirmadas dizem que, quando se levantou, Galileu murmurou baixinho: “eppur si muove” (“e, no entanto, ela se move”).

Embora condenado à masmorra, o cientista passou os cinco primeiros meses da pena sob custódia do arcebispo da cidade italiana de Siena. Galileu sofreu muito com a condenação. Nessa época, a Igreja publicava uma lista com o nome dos livros proibidos de serem vendidos ou lidos. A obra de Galileu apareceu na lista em 1664, onde ficou por quase duzentos anos. Mas a publicação era vendida por altos preços fora da Itália, onde o poder da Igreja era menor.

O tempo passou e Galileu foi aos poucos superando o sofrimento com a condenação. Começou até a escrever um novo livro! Mas dessa vez, ele deixou de lado os motivos pelos quais as coisas se moviam e estudou como o faziam. Por exemplo, como os limões caem dos limoeiros? E como são disparadas as balas de canhões?

Corriam boatos em Roma de que a prisão de Galileu, em Siena, era parecida com férias. O Santo Ofício decidiu então que ele devia limitar seus contatos sociais e afastar-se para sempre de qualquer atividade de ensino. Assim, ele podia voltar para Arcetri, onde tinha uma casa. Lá, ele não podia receber visitas que pudessem discutir ideias científicas, nem ir a lugar algum (exceto o convento vizinho). O papa também proibiu a reimpressão dos livros anteriores de Galileu, para garantir que suas obras desaparecessem aos poucos na Itália. Após sair de Arcetri, Galileu voltou a sua casa em Florença.

Com o passar do tempo, Galileu ficou cego. Na noite de 8 de janeiro de 1642, ele morreu de uma febre acompanhada de dores nos rins. Seu desejo era ser enterrado perto do pai, na basílica principal da Igreja Franciscana de Santa Croce, onde havia várias capelas particulares com os túmulos de melhores famílias florentinas. Mas ele foi enterrado fora da Capela de Noviços da igreja, pois o papa considerou que qualquer homenagem em relação a Galileu seria uma ofensa à sua autoridade. Só em 1737, após a morte do papa, os restos mortais de Galileu foram levados para o jazigo de mármore de um monumento em sua homenagem.

Só em 1822, o Santo Ofício permitiu a publicação de livros que ensinassem o movimento da Terra, e em 1835, o Diálogo de Galileu foi excluído da lista de obras proibidas pela Igreja. A forma como o cientista foi tratado pela Igreja começou a ser revista com a ascensão do papa João Paulo II. Em 1982, ele ordenou a criação de grupos de estudos para investigar o caso do cientista. Em 1992, o papa endossou publicamente as descobertas de Galileu e afirmou que houve uma trágica incompreensão mútua entre a Igreja e o cientista.

Não se pode dizer que fora maltratado materialmente. Sua prisão era um apartamento de cinco aposentos, com janelas dando para os jardins do Vaticano, criado particular e mordomo para cuidar das refeições e do vinho. Seus últimos anos de vida, na companhia dos discípulos Torricelli e Vicenzo Viviani, foram dos mais produtivos. Em 1636 terminou Diálogos relativos à duas novas ciências, obra na qual retoma, de forma ordenada, observações sobre dinâmica que fora acumulando durante toda a vida. Em 8 de Janeiro de 1642, Galileu morreu. Foi enterrado na Capela de Santa Croce, em Florença.

Ó Senhor, eu amo o recinto da tua casa e o lugar onde permanece a tua glória. Não colhas a minha alma com a dos pecadores, nem a minha vida a dos homens sanguinolentos, em cujas mãos há malefício, e cuja destra está cheia de subornos.

Salmos 26:8-10
21/02/2021

Isaac Newton 1642-1727

Sua Infância

Isaac Newton 1642-1727

Curiosamente, Isaac Newton nasceu menos de um ano apôs a morte de Galileu (que, por sua vez, nascera três dias antes da morte de Michelangelo, um dos maiores artistas do Renascimento). Teve saúde extremamente frágil nos primeiros meses de vida e cedo perdeu o pai, sendo criado pelos avós quando a mãe casou-se novamente. Consta que não se destacava muito nos estudos antes da adolescência e que adorava ficar inventando e construindo pequenos objetos, desde pipas até relógio solares e de água.

Um tio que trabalhava na Universidade de Cambridge percebeu suas tendências e conseguiu levá-lo para estudar nessa universidade. Durante os anos em que lá permaneceu, Newton não foi considerado excepcionalmente brilhante, mas, mesmo assim, desenvolveu um recurso matemático que ainda hoje leva seu nome: o binômio de Newton. (Com esse recurso, pode-se obter rapidamente as potências da soma de dois termos).

A Maçã

Na época em que se formou, uma epidemia de peste assolava Londres, o que o fez retirar-se para a fazenda da mãe. Foi ali que fez sua observação mais famosa: viu uma maça cair de uma árvore. Esse fenômeno corriqueiro o levou a pensar que haveria uma força puxando a fruta para a Terra e que essa mesma força poderia também estar puxando a Lua, impedindo-a de escapar de sua órbita, espaço afora. (Só bem mais tarde, levando em conta os estudos de Galileu e Kepler, além de suas próprias experiências e cálculos, Newton formularia essa ideia no seguinte princípio: “A velocidade da queda é proporcional à força da gravidade, e inversamente proporcional ao quadrado da distância até o centro da Terra”.)

Isaac Newton 1642-1727

Essa teria sido a primeira vez em que se cogitava que uma mesma lei física (a atração dos corpos) pudesse se aplicar tanto a objetos terrestres quanto a corpos celestes. Até então, seguindo o raciocínio de Aristóteles, achava-se que esses dois mundos – Terra e céu – tivessem naturezas completamente diferentes, sendo cada um regido por um conjunto específico de leis.

“Se enxerguei além dos outros, é por que estava no ombro de gigantes” (Isaac Newton)

Fenômenos Luminosos

As experiências de Newton com a luz também possibilitaram descobertas surpreendentes. A mais conhecida delas foi conseguida quando deixou um pequeno feixe de luz do Sol penetrar numa sala escura e atravessar um prisma de vidro. Verificou que o feixe se abria ao sair do prisma, revelando ser constituído de luzes de diferentes cores, dispostas na mesma ordem em que aprecem no arco-íris. Para que essas cores não fossem acrescentadas pelo próprio vidro, Newton fez o feixe colorido passar por um segundo prisma. Como resultado, as cores voltaram a se juntar, provando que sua reunião formava outro feixe de luz branca, igual ao inicial.

O fenômeno da refração luminosa ocorria, de fato, sempre que a luz atravessava prismas ou lentes (de modo menos pronunciado), o que limitava a eficiência dos telescópios. Newton projetou então um telescópio refletor, no qual a concentração da luz, em vez de ser feita com uma lente, era obtida pela reflexão num espelho parabólico. Esse princípio é utilizado até hoje na maioria dos telescópios.

Disputas

Isaac Newton 1642-1727

Já conhecido por suas experiências ópticas, Newton retornou a Cambridge, onde se tornaria professor catedrático de Matemática (um posto altíssimo), com apenas 27 anos. Mais tarde, foi eleito membro da Royal Society. Nesta sociedade de estudos científicos, passou a enfrentar a frequente inimizade de Robert Hooke. Esse relacionamento belicoso era piorado pela extrema suscetibilidade de Newton às críticas. A maior contenda entre os dois (dentre as muitas ocorridas ao longo dos anos) dizia respeito à natureza da luz: Newton acreditava ser ela composta por partículas; já para Hooke, a luz era feita de ondas, tal como o som, (Essa disputa prosseguiria até muito depois da morte de ambos. Podemos hoje considerar, à luz dos conhecimentos mais avançados, que essa partida resultou, por assim dizer, num empate com dois vendedores: a luz tem uma natureza simultaneamente ondulatória e corpuscular.)

Isaac Newton 1642-1727

Outra disputa, desta vez internacional, envolveu Newton e o matemático alemão Gottfried Wilhelm Leibniz. Ambos criaram, independentemente – e, para complicar as coisas, quase ao mesmo tempo – o cálculo infinitesimal, com base nos estudos feitos pelo francês Pierre de Fermat.

Publicações científicas

Em 1687, Newton publicou sua mais importante obra, Philosophiae naturalis principia athematica [Princípios matemáticos da filosofia natural]. Nessa obra, ele inclui todos os seus conhecimentos científicos. Ali constam, por exemplo, suas famosas três leis do movimento, que lhe permitiram formular matematicamente o valor da força de atração entre dois corpos quaisquer, em qualquer parte do universo. Embora Newton soubesse que a gravidade era constante, esse valor ainda permaneceria desconhecido por um século, até ser determinado por Cavendish.

Com essa relação, conhecida como lei da gravitação universal, conseguia-se, por fim, descrever adequadamente os movimentos de todos os corpos do Sistema Solar, incluindo as menores irregularidades de seus trânsitos. Estas podiam agora ser explicadas como resultantes da influência gravitacional dos vários corpos entre si.

Se Copérnico costuma ser visto como o iniciador de um período de progresso intelectual chamado Revolução Científica, Newton pode ser considerado o ápice dessa ascensão. Suas conclusões explicavam maior número de fenômenos com o menor número possível de elementos. (isto é o que muitos estudiosos chamam de “solução elegante”.)

Certa vez, o astrônomo Edmund Halley (o descobridor do cometa que leva seu nome) perguntou a Newton como conseguia realizar tantas descobertas notáveis. Ele respondeu que as atribuía mais a um esforço contínuo do pensamento do que à inspiração ou à percepção súbita. Esse esforço mental, porém, devia deixá-lo tão consumido que, aos 50 anos de idade, precisou interromper sua produção por dois anos, devido a um esgotamento nervoso. (Diz-se que uma vela teria caído sobre um calhamaço de cálculos desenvolvidos por vários anos.) Isso não o impediu, porém de retornar seu trabalho, nem de se tornar membro do Parlamento inglês ou ser diretor da Casa da Moeda.
Em 1703, foi eleito presidente da Royal Society (quando Hooke já estava morto), cargo para o qual foi reeleito anualmente, enquanto viveu. Em 1704, publicou Opticks, livro que versa sobre suas descobertas no campo da Óptica.

Curiosamente, Newton ficou grisalho com apenas 30 anos, mas se manteve em atividade mental por toda a vida. Aos 80 anos, orgulhava-se de enxergar e ouvir bem e de ainda possuir todos os dentes!

Tentando avaliar sua carreira científica, ele disse certa vez: “Tenho a impressão de Ter sido uma criança brincando à beira-mar, divertindo-me em descobrir uma pedrinha mais lisa ou uma concha mais bonita que as outras, enquanto o imenso oceano da verdade continua misteriosos diante de meus olhos”.

O Senhor é a minha luz e a minha salvação; a quem temerei? O Senhor é a força da minha vida; de quem me recearei?

Salmos 27:1
21/02/2021

Nicolau Copérnico 1473-1543

Sua Vida

Nicolau Copérnico 1453-1543

Sistema Heliocentrico Matemático e astrônomo polonês, autor da Teoria Heliocêntrica, segundo a qual o sol é o verdadeiro centro do sol é o verdadeiro centro do sistema solar, devendo-se a sucessão de dias e noites, ao movimento da rotação da Terra sobre seu próprio eixo. Copérnico nasceu em Tourun, na Posnâmia (região polonesa as margens do Vístula) na fronteira com a Alemanha, à 19/02/1473, era filho de um comerciante que o deixou órfão, aos 10 anos. Sua tutela ficou à cargo de seu tio Lucius Waczenrade, Bispo de Erimland.

E ele cresceu em meio ao período Renascentista, no qual o saber, bem como a cultura avançaram revolucionariamente. Também serviu a Igreja Católica, o que de certa forma foi positivo, pois lhe dava acesso ao saber entesourado da igreja . Propriedades planetárias Em 1491, ingressou na Universidade de Cracóvia, onde estudou, principalmente, matemática. Depois na Universidade de Bolonha estudou grego e em Pádua Medicina.

Nicolau Copérnico 1453-1543

Em 1500 voltou a Polônia, e já como monge, assumiu as funções de cônego em Frauenburg, exercendo a medicina. Como sua verdadeira paixão era a astronomia, teve sua atenção despertada pelo planeta Marte, e de suas observações, veio-lhe as perguntas: – Por que os planetas se tornavam cada vez maiores, mais brilhantes, ao longo de sua trajetória? – Ou cresciam, o que parecia absurdo? – Ou ficavam tão mais perto da Terra? O que certamente, os levava a sair dos epiciclos, onde deveriam permanecer… Diante de suas dúvidas, Copérnico, com sua tranquilidade característica, passou a estudar os pensadores antigos, que ousaram dar um movimento à Terra, e colocar o Sol como centro do Universo.

Depois de minuciosos cálculos matemáticos, ele deduziu: A Terra executa um movimento completo em torno de seu eixo. Isso explicaria o movimento do Sol e das Estrelas, produzindo o dia e a noite. Novos cálculos o levaram a atribuir ao Sol o movimento anual, que na verdade é executado pela Terra. Suas afirmações eram contrárias a Teoria Geocêntrica, que afirmava ser a Terra fixa, e que todos os demais astros, giravam em torno dela.
A igreja fundamentava-se na Teoria Geocêntrica, e agia de modo bravio, contra qualquer conceito contrário a esta teoria. A Teoria Geocêntrica, também chamada de Teoria Ptolemaica , por ter sido elaborada por Cláudio Ptolomeu, astrônomo e geógrafo grego do séc. II, dizia que a Terra era imóvel e ao seu redor giravam a Lua, o Sol, os Planetas e as Estrelas.

Gravura do Século XVII enfatizando o Heliocentrismo

Durante 30 anos, Copérnico, analisando e meditando suas próprias observações, concluiu sua Teoria. Como uma de suas maiores características era ser prudente, de início, apresentou sua teoria como mera hipótese, já que naquela época eram comuns, as condenações por heresia.
As revelações Copérnico, era eclesiástico, respeitava e temia as autoridades religiosas, para estas, a teoria de Ptolomeu era mais adequada para confirmar, as citações bíblicas, de modo conveniente para a igreja.

O Heliocentrismo de Copérnico - Pintura de Jean-Leon Huens

Temendo contradizê-la, Copérnico, em 1530, apresentou sua teoria apenas entre os astrônomos, num manuscrito chamado Pequenos comentários de Nicolau Copérnico em torno de suas hipóteses sobre os movimentos celestes. Somente em 1540, permitiu que George Joaquim Rhäticus, seu discípulo, publicasse suas ideias, na obra Narrativa acerca das obras de Copérnico sobre revoluções.

Sua obra Finalmente em 1543, esse mesmo discípulo, fez circular, em Nuremberg, a obra completa de Copérnico – Sobre a revolução das orbes celestes, onde a Teoria Heliocêntrica, era colocada de forma científica, e não como hipótese. Isto se deu sem o conhecimento de Copérnico, que teve exemplar nas mãos, já pronto, às portas de sua morte, em Frauenburg, à 24/05/1543, mesma data em que veio a falecer.

Esta publicação, que tinha prefácio dedicado ao papa Paulo III, fora substituído por outro, anônimo, atribuído a Andreas Osiander, que insistia sobre o caráter hipotético do novo sistema. Só após 20 anos da divulgação da pesquisa de Copérnico, o frade dominicano Giordani Bruno acrescentou a Teoria, a ideia do Universo infinito, levantando novamente a polêmica.

Por isso, a Inquisição, o condenou a morte. Justo nessa mesma época, iniciava como professor de Universidade Galileu Galilei, que finalmente fez solidificar a Teoria.

A obra de Copérnico foi comprovada por grandes astrônomos e matemáticos como Galileu, Kepler e Newton, mas até 1835, a Igreja a manteve em sua lista negra. Mas sua obra, considerada valiosa e pioneira lhe garantiu a posição de Pai da Astronomia Moderna.

O Senhor é a minha força e o meu escudo; nele confiou o meu coração, e fui socorrido; pelo que o meu coração salta de prazer, e com o meu cântico o louvarei.

Salmos 28:7
21/02/2021

Uma Amostra de Manuscrito Grego

Encontraram um manuscrito grego nas ruínas de Jerusalém

Pesquisadores traduziram e encontraram uma maravilhosa mensagem.

Para que você saiba também que mensagem é esta que descobriram os pesquisadores, faça da seguinte forma:

Copie os símbolos abaixo e cole no:  Google Tradutor

Ο Ιησούς Χριστός είναι ο Κύριος!
Ο Θεός να σας αγάπησα πρώτα
Έτσι, αυτό που δίνει με τη χάρη, τη σωτηρία
Αλλά θα πρέπει να αποδεχθεί
Καρδιά του μονογενούς Υιού,
Ιησού Χριστό ως Κύριο και Σωτήρα.

O Iisoús Christós eínai o Kýrios!
O Theós na sas agápisa próta
Étsi, aftó pou dínei me ti chári, ti sotiría
Allá tha prépei na apodechtheí
Kardiá tou monogenoús Yioú,
Iisoú Christó os Kýrio kai Sotíra.

Προσωπικός ιστότοπος της Dannybia
Prosopikós istótopos tis Dannybia

E em nenhum outro há salvação; porque debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, em que devamos ser salvos.

Atos dos Apóstolos 4:12
21/02/2021

Os Três Conselhos

Conta-se que um casal de jovens recém-casados era muito pobre passavam muitas dificuldades e viviam de favores num sitio do interior.
Um dia o marido, cansado daquela vida em que vivia, fez a seguinte proposta a sua esposa:
– Querida eu vou sair de casa, vou viajar para bem longe. Vou arrumar um emprego e trabalhar até ter condições para voltar e te dar uma vida mais digna e confortável, aquela que sinto em meu coração que você merece. Não sei quanto tempo vou ficar longe, só peço uma coisa, que você me espere e seja fiel enquanto eu estiver fora, pois tenha plena certeza que serei sempre fiel a você.
Assim o jovem saiu de casa. Pela dificuldade não só do local, mas também por causa das condições financeiras teve que andar muitos e muitos dias a pé. Parava em todos os locais pedindo algum trabalho que fazer. Até que um dia encontrou um fazendeiro que estava precisando de alguém para ajudá-lo nos diversos trabalhos diários de sua fazenda. O jovem chegou, apresentou-se e, se ofereceu para trabalhar, com em todo o caminho percorrido havia feito. Só que desta vez ele foi aceito com empregado. Perguntou então se podia fazer um pacto com o novo patrão, e este concordou e ouvir a respeito.

O pacto seria o seguinte:

– Me deixe trabalhar pelo tempo que eu quiser e quando eu achar que devo ir, o Senhor me dispensa das minhas obrigações. Eu não quero receber o meu salário enquanto estiver trabalhando aqui. Peço que o Senhor o guarde ou o coloque numa poupança, até que chegue o dia de eu ir embora. No dia em que eu sair o Senhor me dá o dinheiro que ganhei e, eu seguirei o meu caminho. Naquele mesmo instante o patrão concordou com o pedido daquele jovem.

Depois de tudo combinado entre ambos, aquele jovem começou a trabalhar e, trabalhou duro ano após ano. Permaneceu fiel em seu trabalho durante vinte anos, sem sequer tirar férias e até mesmo sem descanso. Depois destes vinte anos chegou para o patrão e disse:
– Patrão, eu quero o meu dinheiro, pois estou voltando para a minha casa, para minha esposa.

– O patrão sem hesitar lhe disse:-
“Tudo bem, afinal, fizemos um pacto e certamente vou cumpri-lo, só que antes, também gostaria de lhe fazer uma proposta, tudo bem?” O empregado concordou e aceitou ouvir a proposta do patrão dizendo:- “Qual é sua proposta?”.
– Eu lhe dou todo o seu dinheiro. O dinheiro merecido que durante estes vinte anos você ganhou e, você vai embora ou eu lhe dou três conselhos e não lhe dou o dinheiro algum e você vai embora, mas tem uma coisa, você tem que escolher pois, se eu lhe der o dinheiro eu não lhe dou os conselhos e se eu lhe der os conselhos eu não lhe dou o dinheiro. Não é necessário que você me responda imediatamente, vá para o seu quarto, pense bem a respeito e depois me de a resposta.

Ele pensou durante dois dias, procurou o patrão e disse-lhe: “Quero os três conselhos”.

O patrão novamente frisou:-
“Se lhe der os conselhos, não lhe dou o dinheiro”.

E o empregado respondeu:
– “Quero os conselhos”.

O patrão então lhe falou:-
Primeiro conselho – Nunca tome atalhos em sua vida, caminhos mais curtos e desconhecidos podem custar a sua vida.
Segundo conselho – Nunca seja curioso para aquilo que é mal, pois a curiosidade por mal pode ser mortal.
Terceiro conselho – Nunca tome decisões em momentos de ódio ou de dor, pois você pode se arrepender e ser tarde demais.

Depois de dar os conselhos, o patrão disse ao rapaz, que já não era tão jovem assim:
– “Aqui você tem três pães, dois para você comer durante sua viagem de retorno e o terceiro é para comer com sua esposa quando chegar a sua casa”. O homem então, seguiu seu caminho de volta, depois de vinte longos anos longe de casa e da esposa que ele tanto amava.

Após o primeiro dia de viagem, encontrou um andarilho que o cumprimentou e lhe perguntou:-
Pra onde você vai?”.
Ele respondeu:-
“Vou para um lugar muito distante que fica a mais de vinte dias de caminhada por esta estrada”. O andarilho disse-lhe então:

– “Rapaz, este caminho é muito longo, eu conheço um atalho que fará com que você economize muito tempo e, você chega em poucos dias”. O rapaz contente começou a seguir pelo atalho, quando se lembrou do primeiro conselho, então voltou e seguiu o caminho normal. Dias depois soube que o atalho levava a uma emboscada.

Passados alguns dias de viagem, cansado ao extremo, achou uma pensão à beira da estrada, onde pôde se hospedar. Pagou a diária e após tomar um banho deitou-se para dormir. De madrugada acordou assustado com um grito estarrecedor. Levantou-se de um salto só e dirigiu-se à porta para ir até o local do grito. Quando estava abrindo a porta, se lembrou do segundo conselho. Voltou, deitou-se e dormiu. Ao amanhecer, após tomar o café, o dono da hospedagem lhe perguntou se ele não havia ouvido um grito e ele disse que tinha ouvido.
O hospedeiro então lhe disse:-
“E você não ficou curioso?”
Respondeu ele:-
“Certamente que não”. No que o hospedeiro respondeu:-
“Você é o primeiro hóspede a sair vivo daqui, pois meu filho tem crises de loucura; grita durante a noite e quando o hospede sai, mata-o e enterra-o no quintal”.

O rapaz prosseguiu na sua longa jornada, ansioso por chegar a sua casa depois de muitos dias e noites de caminhada… Já ao entardecer viu entre as árvores a fumaça de sua casinha, andou e logo viu entre os arbustos a silhueta de sua esposa. Estava anoitecendo, mas ele pôde ver que ela não estava só. Andou mais um pouco e viu que ela tinha entre as pernas, um homem a quem estava acariciando os cabelos. Quando viu aquela cena, seu coração se encheu de ódio e amargura e decidiu-se a correr de encontro aos dois e a matá-los sem piedade. Respirou fundo… Apressou os passos, quando se lembrou do terceiro conselho, então parou, refletiu e decidiu dormir aquela noite ali mesmo do lado de fora da casa e no dia seguinte tomar uma decisão. Ao amanhecer, já com a cabeça fria ele decidiu e consigo mesmo pensou:-
“Não vou matar minha esposa e nem o seu amante. Vou voltar para o meu patrão e pedir que ele me aceite de volta. Só que antes, quero dizer a minha esposa que eu sempre fui fiel a ela como havia prometido.”
Dirigiu-se à porta da casa e bateu”.
Quando a esposa abre a porta e o reconhece, se atira ao seu pescoço e o abraça afetuosamente, ele tenta afastá-la, mas não consegue.
Então com lágrimas nos olhos, lhe diz:-
“Eu fui fiel a você e você me traiu”…
Ela espantada lhe responde:-
“Como? Eu nunca te traí, esperei durante esses vinte anos”.

Ele então lhe perguntou:-
“E aquele homem que você estava acariciando ontem ao entardecer?”.

E ela lhe disse:-
“Aquele homem é nosso filho. Quando você foi embora, descobri que estava grávida. Hoje ele está com vinte anos de idade”.

Então o marido entrou, conheceu, abraçou seu filho e contou-lhes toda a sua historia, Tudo pelo que havia passado todo aquele tempo enquanto a esposa preparava o café. Sentaram-se para tomá-lo e comer juntos o último pão que o patrão lhe havia dado. Após a oração de agradecimento a Deus, com lagrimas de emoção, ele parte o pão e ao abri-lo, encontra todo o seu dinheiro, o pagamento por seus vinte anos de dedicação.

Muitas vezes achamos que o atalho nos poupa tempo e até mesmo algumas etapas na vida e nos faz chegar mais rápido ao nosso destino, o que nem sempre é verdade…
Sempre que quisermos andar por caminhos mais curtos e mais fáceis em nossas vidas, teremos grandes prejuízos. Normalmente quanto queremos encurtar nossos caminhos passamos por muitas dores e tribulações.
E quase sempre somos curiosos, queremos saber de coisas que nem ao menos nos dizem respeito e arrumamos confusão. Devemos ter em mente que a curiosidade nada de bom nos acrescentará… a não ser problemas para nossas vidas.
Outras vezes, agimos por impulso, na hora da raiva, e fatalmente nos arrependemos depois… Mas, se seguirmos o que diz a Palavra de Deus, podemos até nos irar mas, não iremos cometer pecados. “Irai-vos, e não pequeis”. (Efésios 4:26).

“Bem-aventurado todo aquele que teme ao Senhor e anda nos seus caminhos”.  (Salmos 128:1).
“Jesus disse: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim”. (João 14:6).

Glória seja dada ao Senhor Jesus. Amém.

O justo olha pela vida dos seus animais; porém as entranhas dos ímpios são cruéis.

Provérbios 12:10
21/02/2021

Crer ou Confiar?

Esta história aconteceu numa linda e clara manhã, com um maravilhoso sol brilhando. Uma grande multidão estava reunida em uma Catarata muita conhecida, para ver um famoso artista andar sobre uma corda. O sol reluzia nas torrentes da cascata, quando esta se precipitava violentamente e até se podia ouvir o incessante trovejar das fortes quedas d’água ao fundo.

O grande artista então, testou a corda esticada que ia de uma à outra margem. Então pegou sua vara comprida, e, habilmente equilibrando-se, começou a travessia. A multidão assistia nervosamente, cada passo dado pelo equilibrista.

Se olharmos pelos fatos, sendo este um famoso e conceituado equilibrista, não havia razão para tanto nervosismo, pois o artista não só atravessou, como retornou são e salvo.

O equilibrista olhando para a multidão extasiada disse: “repetirei esta façanha, porém, agora levarei alguém em minhas costas”.

Então perguntou ele a todos os presentes:- “Quem quer ir comigo?”.

Podemos sem qualquer dúvida saber qual seria a resposta da multidão. Ninguém se prontificou. Ninguém quis ir. Foi um silencio total.

O artista, então, escolhendo um homem ao acaso, perguntou:- “Acredita que sou capaz de repetir a travessia com você em meus ombros?”.

O homem escolhido respondeu:- “Sim, acredito”.

O artista então disse:- “Bem, então vamos atravessar”.

O homem retirando-se respondeu:- “Não, por nada desta vida”.

E assim, um após outro, todos se recusaram a atravessar nos ombros do artista, mesmo expressando confiança nele.

Finalmente, um jovem se apresentou e aceitou o desafio. Imediatamente subiu nos ombros do artista, que habilmente começou a nova travessia através das cataratas, sem qualquer dificuldade.

O que podemos notar aqui é que muitos acreditavam que o equilibrista podia atravessar, mas só um entre toda a multidão confiava a ponto de se entregar.

Uma coisa é crer em alguém, e outra completamente diferente, é confiar nós mesmos a essa pessoa.

Por exemplo: muitos acreditam nos fatos básicos a respeito de JESUS CRISTO:

Veja bem, acreditar que Cristo é o Filho de Deus não é, de forma alguma, motivo para nos vangloriarmos e sim para nos policiar e ver se não estamos apenas falando da boca para fora, pois na Palavra de deus, a Bíblia, notamos que até mesmo os demônios crêem e sabem que Jesus é o Filho de Deus. “E, tendo chegado ao outro lado, à província dos gadarenos, saíram-lhe ao encontro dois endemoninhados, vindos dos sepulcros; tão ferozes eram que ninguém podia passar por aquele caminho. E eis que clamaram, dizendo: Que temos nós contigo, Jesus, Filho de Deus? Vieste aqui atormentar-nos antes do tempo?” (Mateus 8:28-29). “E os espíritos imundos vendo-o, prostravam-se diante dele, e clamavam, dizendo: Tu és o Filho de Deus”.(Marcos 3:11).

Que Ele é o eterno Filho de Deus:
“Estes, porém, estão escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome”. (João 20:31; Mateus 14:33; Marcos 1:1; Lucas 4:41; João 1:34 e 49; 3:18; Atos 8:37; II Coríntios 1:19; Gálatas 2:20; Hebreus 4:14).

Que nasceu de uma virgem chamada Maria:
“Todos estes perseveravam unanimemente em oração, com as mulheres, e Maria, mãe de Jesus, e com os irmãos dele”. (Atos 1:14).

Que pelo amor de Deus por nós, foi condenado e crucificado:
“E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz”. (Filipenses 2:8; João 19:25).
“Saiu, pois, Jesus fora, levando a coroa de espinhos e roupa de púrpura. E disse-lhes Pilatos: Eis aqui o homem”. (João 19:5).

Que morreu e foi sepultado num sepulcro escavado nas rochas:
“O qual, tendo comprado um pano de linho, tirou da cruz o corpo, envolveu-o no pano e o depositou num sepulcro aberto em rocha; e rolou uma pedra para a porta do sepulcro”. (Marcos 15:46; Lucas 23:53).

Que morreu por nós pecadores e levou consigo o jugo de nosso pecado:
“Vemos, porém, aquele que foi feito um pouco menor que os anjos, Jesus, coroado de glória e honra, por causa da paixão da morte, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos”. (Hebreus 2:9; Gálatas 2:20).

Que ressuscitou ao terceiro dia e voltou para o céu:
“Mas também por nós, a quem será tomado em conta, os que cremos naquele que dentre os mortos ressuscitou a Jesus nosso Senhor”. (Romanos 4:24).
“Ele não está aqui, porque já ressuscitou, como havia dito. Vinde, vede o lugar onde o Senhor jazia. Ide pois, imediatamente, e dizei aos seus discípulos que já ressuscitou dentre os mortos. E eis que ele vai adiante de vós para a Galiléia; ali o vereis. Eis que eu vo-lo tenho dito.” (Mateus 28:6-7).
“Ele, porém, disse-lhes: Não vos assusteis; buscais a Jesus Nazareno, que foi crucificado; já ressuscitou, não está aqui; eis aqui o lugar onde o puseram”. (Marcos 16:6).

Que está sentado à direita de Deus Pai, onde sempre foi seu lugar de glória. (Hebreus 12:2).:
“Olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus”. (Hebreus 12:2).

Que voltará em breve, para buscar os remidos, os salvos:
“… Eis que cedo venho”. (Apocalipse 22:7 e 12).
“Certamente cedo venho. Amém; vem, Senhor Jesus”. (Apocalipse 22:20).

Creem sim, mas não confiam a Ele suas vidas. Creem que Ele pode salvá-los, mas não se permitem serem salvos. Crer em Cristo é muito mais do que simplesmente acreditar nos fatos históricos sobre Ele. O primeiro passo a ser dado, é reconhecer-se como pecador. É saber que para Deus somos apenas trapos de imundície. Que somos miseráveis criaturas.

É perceber que Jesus é o “Único Caminho” que nos leva a Deus. É entender que não há salvação eterna em nenhum outro.

Finalmente, crer em Jesus é confiar você mesmo completamente, inteiramente a Ele, para um dia estar com Ele para sempre no céu. É entregar-se de corpo e alma. É tornar-se um vaso novo, uma nova pessoa, com um novo espírito – o Espírito Santo de Deus. É deixar para trás nosso próprio eu, abdicando aquilo que achamos que é certo. É estar nos convertendo, melhorando a cada dia da vida miserável que levamos.

Tudo isto passa a ser um ato definitivo da fé pelo qual recebe-se o Senhor Jesus como Senhor e Salvador de sua vida. E o que é a fé? a Bíblia nos diz o que é a fé:- “Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se vêem ( Hebreus 11:1 ).

Quando lemos na Palavra de Deus: “Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo”. (Atos 16:31), isso quer dizer, entregar a sua vida, confiando que Jesus pode te levar para o céu.

Você pode crer que Cristo pode salvá-lo, mas não é o suficiente. Você tem que agir pela fé, para definitivamente recebê-Lo como Salvador e Senhor. Receber a Cristo é nascer de novo, é tornar-se filho de Deus. Esteja certo que todo aquele que não nascer de novo não poderá ver o reino de Deus e ainda não é filho de Deus senão uma de suas criaturas. “Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não vive pecando; antes o guarda aquele que nasceu de Deus, e o Maligno não lhe toca”. (I João 5:18). Devemos abandonar o pecado, pois todos sabemos que o pecado vem do Diabo. “Quem comete pecado é do Diabo; porque o Diabo peca desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para destruir as obras do Diabo”. (I João 3:8). Assim, e só assim é que você será salvo. Esta salvação é um presente de Deus. Somos salvos pela graça, não merecemos e nem mesmo nada fazemos para que possamos ser salvos, é um dom imerecido que Deus nos confere. “Estando nós ainda mortos em nossos delitos, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos)”. (Efésios 2:5) e “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus; não vem das obras, para que ninguém se glorie”. (Efésios 2:8-9).

Confie nÊle agora, aceite-O, confesse a Jesus como seu Salvador e estarás salvo para viver por toda a eternidade, livre da condenação do Inferno e o Lago de Fogo(Apocalipse 21:8).
“Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a vida. (I João 5:12).
 e Qualquer que confessar que Jesus é o Filho de Deus, Deus permanece nele, e ele em Deus”. (I João 4:15).

Estas coisas vos escrevo, a vós que credes no nome do Filho de Deus, para que saibais que tendes a vida eterna.

I João 5:13
21/02/2021

O Voto Certo

Quando falamos em eleições, já ficamos logo imaginando em quem votar, como escolher o melhor partido e o melhor candidato. Você realmente já sabe quem é seu candidato? O quanto você conhece a respeito deste ou daquele partido de fato? Pense nisso, por favor. O seu candidato, no momento do seu voto, recebe a tua confiança e vai decidir juntamente com você sobre o teu bem! Lamentavelmente, até hoje ainda se procura o candidato perfeito, aquele que cumpre as suas promessas. Já há muito tempo se sabe que a política é a arte de fazer.

Pois bem, se você ainda não se decidiu, ou se o seu candidato ainda não está definido e até mesmo se você ainda não optou por nenhum partido político então, eu vou te ajudar a resolver este problema, que, para o meu modo de enxergar, para a minha maneira de analisar é muito simples. Partindo do princípio que só em Deus podemos confiar, vamos ver a plataforma de um governo confiável:

Eu quero te tornar meu irmão, um filho de Deus. ( João 1:12 ).
Eu quero te dar a vida eterna. ( João 5:24; 11:26 e I João 2:25 ).
Eu quero te alimentar para toda a eternidade. (João 6:35).
Eu quero que a sua vida transborde de benção divina. ( João 10:10 ).
Eu quero te mostrar a verdade. ( João 8:32 ).
Eu quero te guiar e conduzir. ( Salmos 23 ).
Eu quero te proteger de todo o mal. ( Salmos 91; Hebreus 13:5-6 ).
Eu quero perdoar toda tua culpa e teus pecados. ( I João 1:9 ).
Eu quero enxugar as tuas lágrimas e sarar a tua dor. ( Apocalipse 21:4 ).

Eu garanto a você, se você der um voto a Jesus Cristo então, vai estar votando realmente certo e nunca ficará iludido. Como, então você pode eleger a Cristo e votar certo?

Quando for a uma igreja, aceite-o como seu Senhor e Salvador. Confesse a ele em oração o teu passado cheio de pecados e iniqüidades, porque o pecado nos separa de Deus. Diga a Ele que você vai romper com o pecado imediatamente. Esta é mais uma de Suas promessas: “Por isso vos digo que todas as coisas que pedirdes, orando, crede receber, e tê-las-eis”. (Marcos 11:24).

Creia de todo o coração que ele pagou pela sua culpa do pecado quando foi pendurado na cruz. Confie sua vida a Ele. Quem eleger a Cristo, vai experimentar que Ele cumpre o que promete. Em Jesus existe confiança para toda a vida e para toda a eternidade.

Mesmo depois da eleição. Se você optar por Jesus Cristo terá esperança porque Ele é a única esperança do mundo. “Porque todas quantas promessas há de Deus, são nele sim, e por ele o Amém, para glória de Deus por nós”. (II Coríntios 1:20). Jesus jamais mudará, jamais deixará de cumprir quaisquer de suas promessas, pois “Jesus Cristo é o mesmo, ontem, e hoje, e eternamente”. (Hebreus 13:8).

Exaltar-te-ei, ó Senhor, porque tu me levantaste, e não permitiste que meus inimigos se alegrassem sobre mim.

Salmos 30:1