Bandeira do Amazonas
Conheça um Pouco Mais
Sua Origem
A bandeira é o distintivo de uma nação, corporação, partido, clube, país, estado ou município, e , neste caso, o identifica e traduz valores próprios do seu povo. Tem origem no italiano bandiera, ou, segundo outros estudiosos, no alemão, banier, que significaria insígnia militar. Normalmente, era uma peça de lenço ou seda, quarteada de várias cores, para que pudesse ser conhecida e ao seu redor estivessem os soldados.
A Forma
Originalmente, todas as bandeiras tinham a forma quadrada, mesmo nos tempos medievais, mas, deve-se observar a formação tomada a partir de módulos com os quais se consegue a disposição correta de todos os elementos que a compõem. Nos dias atuais, a forma usual é a retangular e não pode haver avesso.
O Desenho
O desenho deve ser único e exclusivo, sendo efetivamente repetido em qualquer tamanho ou quantidade de módulos, por isso, a legislação contém as informações essenciais à observância desta regra, inclusive quanto à relação entre o cumprimento e a largura, o que lhe dará sempre proporções adequadas.
As Cores da Bandeira
Relacionando as cores azul e branca ao Brasil, a indicação mais antiga que se tem vem dos fins do século XI, tempo em que foram adotadas como as cores do Condado Portucalense, fundado em 1605, quando D. Henrique criou uma bandeira com uma cruz esquartelando um campo em pares iguais. Foram as cores levadas por Afonso Henrique à batalha de Ourique. Surgem a seguir as bandeiras da Ordem de Cristo e do Comércio Marítimo, depois das quais o azul e o branco estarão sempre presentes nas bandeiras real, imperial e republicana do Brasil e em quase todos os escudos e bandeiras estaduais e municipais.
A bandeira do Amazonas
Na bandeira amazonense, ao branco e azul soma-se o vermelho (que pode ser interpretado em relação à época de preparação da bandeira), exatamente para que fosse levada aos campos de combate em Canudos, no ano de 1897, pelo batalhão militar amazonense, que se integrou às forças dos demais estados naquela luta.
As Estrelas
As estrelas heráldicas de cinco pontas são extremamente comuns em nossos símbolos. Estão nas Armas Nacionais, simulam a constelação do Cruzeiro do Sul, representam o Distrito Federal e parecem proteger o escudo. Já estavam no Brasão de Armas do Reino e do Império do Brasil e também foram peças da bandeira da Revolução Baiana de 1798, e das revoluções pernambucanas de 1817 e 1824. Estão na maioria das bandeiras estaduais lançadas com a proclamação da República.
No retângulo azul da bandeira do Amazonas são aplicadas 25 estrelas em prata, simbolizando o número de municípios existentes em 4 de agosto de 1897 e indicando o momento histórico do embarque das tropas para Canudos, tal como se recolhe das pesquisas históricas, e foi depois lançado no artigo 7.º, inciso VI da lei respectiva. No centro do retângulo azul há uma estrela de primeira grandeza, representando Manaus.
Da esquerda para a direita as estrelas simbolizam os municípios de Borba, Silves, Barcelos, Maués, Tefé, Parintins, Itacoatiara, Coari, Codajás, Manicoré, Barreirinha, São Paulo de Olivença, Urucará, Humaitá, Boa Vista, Moura, Fonte Boa, Lábrea, São Gabriel da Cachoeira, Canutama, Manacapuru, Urucurituba, Carauari e São Felipe do Juruá.
A bandeira do Estado do Amazonas foi consolidada pela Lei n.º 1.513, de 14 de janeiro de 1982 e seu uso foi regulamentada pelo Decreto n.º 6.189, de 10 de março de 1982.
Fonte: Biblioteca Virtual do Amazonas
Xarope Expectorante para Limpar os Pulmões
O Famoso Xarope da Vovó
Ingredientes:
1. Guaco – 3 colheres de sopa
Guaco é uma planta medicinal normalmente utilizada em forma de chá para tratar problemas respiratórios devido ao seu efeito bronco dilatador e expectorante. A propriedade medicinal da erva está na cumarina, substância anticoagulante que relaxa a musculatura das vias aéreas e auxilia na respiração.
2. Hortelã – 3 a 4 ramos
A hortelã comum, conhecida cientificamente como Mentha spicata, é uma planta medicinal e aromática para Tosse seca; Antisséptica; Tranquilizante analgésica com propriedades que ajudam a tratar problemas digestivos, como má digestão, flatulência, enjoo ou vômitos, por exemplo, mas a hortelã também tem Efeitos calmantes e expectorantes.
Uma das principais utilizações do chá de hortelã é para Diminuir gases intestinais, tratar-se de um ótimo remédio caseiro para flatulência, pois esta planta medicinal possui propriedades antiespasmódicas, diminuindo os movimentos do intestino e evitando a formação dos gases e a dor.
3. Gengibre – Uma porção
As propriedades do Gengibre incluem sua Ação anticoagulante; Vasodilatadora, digestiva; Anti-inflamatória; Antiemética; Analgésica; Antipirética ;Anti bactericida e Antiespasmódica.
Benefícios: Alivia incômodos na garganta, ajuda nas gripes resfriados, ajuda a controlar o diabetes. Os gingerois, substâncias do gengibre, possuem propriedades digestivas e ajudam no controle de diabetes tipo 2; Reduz cólicas menstruais; Ajuda a emagrecer; Previne o câncer; Melhora a memória; Combate infecções; Melhora a digestão e Alivia sintomas de problemas respiratórios.
4. Limão – 1 unidade (casca e suco do limão)
Rico em vitamina C; Ajuda a fortalecer sistema imunológico; Ótimo para tosse; Diminui inflação vias respiratórias e tem Ação antioxidante
Fortalecer o sistema imune e proteger o organismo contra gripes e resfriados; Ajudar a eliminar as toxinas do corpo; Evitar doenças como câncer e envelhecimento precoce; Reduzir a acidez corporal, melhorando o metabolismo do corpo;
Benefícios: Melhora a digestão; Ajuda a prevenir derrames; Aumenta a absorção do ferro; Aumenta a imunidade; Diminui riscos de doenças cardiovasculares; Faz bem para a pele; Diminui sintomas de doenças respiratórias.
5. Cebola – 1 cebola média
Ótima para resfriados,
Combate gripes e resfriados; Amigdalite; Tosse; Asmas; Alergias; Alivia o Catarro; Auxilia no emagrecimento; Protege o coração; Combate o envelhecimento precoce; Combate a hipertensão; Controle do diabete; Previne cânceres;
Além dos benefícios da hortaliça já citados, a cebola branca também age como um bom anti-inflamatório no organismo. A cebola branca também funciona como um eficiente antibacteriano, pois ajuda a impedir a proliferação de certos tipos de bactérias. Ela é igualmente boa para a saúde do coração.
6. Alho – 2 dentes com casca
Este alimento é rico em compostos sulfurados, em que o principal é a alicina, que proporciona o cheiro característico do alho, sendo um dos grandes responsáveis pelas suas propriedades funcionais. Além disso, o alho também é rico em vários minerais que nutrem o organismo, como potássio, cálcio e magnésio.
Melhora imunidade; Ação anti-inflamatória: contribui para a melhora de Gripes e resfriados, além de prevenir o Câncer de estômago; Ação antimicrobiana, Antiviral e Antifúngica: devido aos seus componentes, o alho consegue reduzir a capacidade de Ação de Micróbios, Fungos e Vírus.
7. Canela – 1 pauzinho
A canela possui uma série de benefícios. Maravilhosa, antibacteriana, antifúngica, anti-inflamatória; Ajuda a Prevenir e combater o diabetes, controlando os níveis de açúcar no sangue e aumentando a sensibilidade à insulina. Esta especiaria originária da Ásia, mais precisamente do Sri Lanka, também contribui para o emagrecimento por ter uma ação termogênica.
Canela é uma especiaria obtida a partir da casca interna de várias espécies de árvores do género Cinnamomum (família Lauraceae), usado tanto em alimentos doces como em salgados.
8. Cravo da Índia – Uns 10 cravinhos
Combate infecções e Alivia dores na garganta e peito; Fonte de nutrientes; Rico em antioxidantes; Proteção contra o câncer; Pode matar as bactérias; Pode melhorar a saúde do fígado; Pode ajudar a regular o açúcar no sangue; Melhora a saúde óssea; Pode reduzir úlceras no estômago.
9. Açúcar Mascavo
Outro benefício do açúcar mascavo é que ele tem menos calorias quando comparado ao açúcar refinado é mais natural e mais saudável, rico em sais mineiras e vitaminas. “Além disso, esse açúcar possui antioxidante que protege as células do nosso corpo”, ressalta o nutrólogo.
Mas se não tiver ou quiser pode usar o açúcar branco para fazer este xarope.
10. Mel – 3 colheres de sopa
Consegue proteger mucosas da garganta, melhora a irritação, ajuda a reduzir inflamação e inchaço da garganta; O mel tem diversos antioxidantes, incluindo compostos fenólicos, como os flavonoides; Pode reduzir a pressão arterial; Melhora os níveis do colesterol; Auxilia nas defesas imunológicas; Faz bem para a saúde gastrointestinal; Alivia sintomas de resfriados.
11. Água – 400 ml
Nem preciso dizer: A água é fonte da vida. É um recurso natural essencial, seja como componente bioquímico de seres vivos, como meio de vida de várias espécies vegetais e animais, como elemento representativo de valores sociais e culturais e até como fator de produção de vários bens de consumo final e intermediário.
Preparo:
Coloque uma panela no fogo e Acrescente:
1 xícara açúcar mascavo
1 pau de canela
10 cravinhos
porção de gengibre ralado
cebola média cortada com casca que tem vitaminas também
depois que derreteu o açúcar acrescente:
400ml de água
tampa a panela e deixa ferver por 20 minutos…
Depois desse tempo acrescente:
2 dentes de alho com casca e tudo
casca do limão
deixa no fogo por mais 1 ou 2 minutos…
Depois desse tempo apague o fogo e acrescente:
o guaco
o hortelã (no capricho)
o suco do limão
(sempre mexendo)
Depois disso feito, vamos coar e acrescentar:
o mel (3 a 4 colheres de sopa)
e Pronto!
Agora só acondicionar onde achar melhor para você utilizar.
Dicas importantes:
Se for uma pessoa com diabetes: “Melhor não consumir este xarope, visto que foi acrescentado açúcar mascavo (ou outro) além do mel; Embora digam que pessoas com diabetes podem, sim, consumir o açúcar mascavo, desde que sua quantidade seja computada como valor calórico e gramas de carboidrato, pois é igualmente absorvido e eleva a glicemia a patamares similares ao açúcar comum, o melhor seria consultar seu médico!
Outra dica é com relação a crianças: “Mel e xarope caseiro somente à partir de 1 ano de idade”
Qual seria a duração do Xarope:
Em média uns 15 dias
Modo de usar:
1 colher de sopa (03) três vezes ao dia, ou quando achar necessário.
Contribuinte já Pode Obter Cópia da Declaração do IR pela Internet
A Receita Federal está ampliando o número de serviços oferecidos pela Web
A Receita Federal está ampliando o número de serviços oferecidos pela Web. A partir de agora, o contribuinte pode obter cópia da declaração do Imposto de Renda diretamente no site da Receita. Antes, ele tinha que se dirigir a um posto de atendimento da Receita e solicitar cópia do documento.
Para entrar no sistema, no entanto, é preciso obter a Certificação Digital, como e-CPF e o e-CNPJ, disponível no projeto batizado de Receita 222. O objetivo da Receita ao criar o atendimento virtual é o de facilitar o acesso dos contribuintes às informações, de forma rápida e segura.
De acordo com a Coordenação-Geral de Tecnologia da Receita Federal (Cotec), o serviço, inicialmente, permitirá cópia dos arquivos das declarações do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) e do ITR (Imposto Territorial Rural) dos últimos cinco anos.
“O Receita 222 utiliza tecnologia que garante a autenticidade dos emissores e destinatários dos documentos eletrônicos, assegurando sua privacidade e inviolabilidade”, diz o coordenador de Tecnologia da Informação da Receita, Donizetti Vitor Rodrigues.
O contribuinte pode obter o registro por meio da página da Receita na internet ( www.receita.fazenda.gov.br ), no menu Receita 222.
fonte: Receita Federal
A História do Zero
Computadores tratam a informação em linguagem binária, ou seja, todos os dados são codificados em sequências de 0 e 1. A física moderna, que lida às vezes com quantias extraordinariamente grandes ou pequenas, representa-as com mais praticidade por meio de potências de dez – notação em que o zero cumpre papel essencial. Esse algarismo foi fundamental também para o desenvolvimento do cálculo integral, que inaugurou um novo ramo da matemática.
A instituição do zero foi uma verdadeira revolução na matemática. Embora seu uso nos pareça natural e inquestionável, o algarismo nem sempre existiu. Os romanos, por exemplo, não tinham uma letra para representá-lo. O zero pode ter surgido de forma independente em diferentes civilizações e teve um percurso conturbado até que se consolidasse como elemento-chave da matemática.
Investigar os diferentes momentos históricos em que surgiu o conceito e a notação do zero e tentar retraçar seu percurso dos primórdios aos dias de hoje é o principal objetivo do livro O nada que existe – uma história natural do zero, recém-lançado no Brasil pela editora Rocco. Seu autor é Robert Kaplan, professor de matemática na Universidade de Harvard (Estados Unidos da América).
Segundo Kaplan, o zero teria surgido pela primeira vez entre os séculos 6 e 3 a.C., na civilização fenícia. Esse povo inovou ao instituir a notação posicional, em que a posição de um algarismo é fundamental para a determinação de seu valor. Esse tipo de notação implica a necessidade de um sinal para representar a ausência de qualquer algarismo. É graças ao uso do zero que sabemos, por exemplo, que 2003 é diferente de 23.
O zero também pode ter sido adotado entre os gregos; indícios desse uso só existem em alguns papiros astronômicos. Mas é sobretudo em civilizações orientais que ele passou a ser empregado sistematicamente. Na Índia, sua primeira aparição escrita inquestionável data de 876 d.C. Apenas cerca de cem anos depois ele chegaria ao Ocidente, levado por mercadores árabes, que já utilizavam-no em cálculos desde 825. No entanto, assim que chegou à Europa, o zero era considerado mais um sinal que um algarismo propriamente dito. A mudança de estatuto teria ocorrido entre os séculos 13 e 14.
O autor parte dos poucos elementos palpáveis que indicam o uso do zero em diferentes civilizações e tenta construir uma história do algarismo, com o mérito de não apresentar nenhuma das hipóteses levantadas como definitiva. A narrativa, estimulante e bem-humorada, reflete o fascínio e o entusiasmo do autor pela matemática. Kaplan também já foi professor de filosofia, sânscrito, grego e alemão, o que o ajudou a elaborar na obra reflexões sobre o significado e as implicações do conceito de zero, ilustradas por exemplos tirados da literatura e da filosofia.
A operadora pode cancelar minha linha pré-pago por falta de recarga?
Minha operadora cancelou a minha linha por falta de recarga. Isso pode?
Se eu colocar crédito novamente eu consigo recuperar minha linha?
Após ficar algum tempo sem fazer recarga no seu celular, as operadoras geralmente ameaçam fazer o cancelamento da linha. Confira essas dicas e conheça os seus direitos.
Muita gente, assim como eu, prefere ter uma linha de celular pré-paga para garantir um melhor controle dos gastos e, também para não ter uma fatura a pagar todo mês. Mas, e quando você passa um período sem recarregar e a operadora ameaça cancelar a sua linha? Já imaginou ter seu celular bloqueado e não poder mais fazer ou receber chamadas ou até mesmo ficar sem utilizar o WhatsApp?
Se você é cliente pré-pago de uma operadora e não realiza recarga no seu número de celular há algum tempo, justamente porque os seus planos e tarifas não lhe satisfazem, ou como eu já disse:- Também para não ter uma nova fatura todo mês a pagar. De qualquer forma, utiliza o número para receber ligações e conversar pelo WhatsApp. Agora a operadora manda mensagem informando que irá cancelar ou bloquear o seu número.
Eles tem o direito de proceder com o bloqueio por esse motivo, ou seja, a falta de recarga?
Eu tenho a obrigação de efetuar uma recarga todo mês?
Sendo um plano pré-pago, tem algum tipo de fidelidade com a operadora, seja ela qual for?
Por força da Resolução 632 da ANATEL art. 97, a operadora pode sim, cancelar a linha por falta de crédito. Já em relação à fidelidade, só pode ocorrer caso você tenha algum benefício em troca, como o desconto na compra de aparelhos, por exemplo. Porém, isso é mais frequente nas linhas pós-pagas e pode existir apenas pelo período de um ano.
Já com relação a fidelidade, esta somente ocorre se o consumidor tiver algum benefício em troca (desconto em aparelhos, por exemplo. Mas isso geralmente ocorre em linhas pós-pagas) e somente pode existir pelo período de um ano, conforme art. 57 § 1º da Resolução 632/2014.
Caso você tenha créditos a expirar, mesmo que o crédito seja cancelado na data do vencimento, eles devem retornar quando você realiza uma nova recarga. Essa regulamentação vale desde 2014 pela Resolução 632 da ANATEL, art. 70, quando foram realizadas as mudanças na Regulamentação do Serviço Móvel Pessoal (SMP). A Regulamentação não impede que as empresas limitem a validade dos créditos, desde que tragam também opções com duração de 90 a 180 dias, artigo 68, inciso II da Resolução.
Há prazo antes de ter todos os serviços bloqueados?
Uma vez vencido o limite, você pode receber chamadas por mais 30 dias. Depois desse prazo, todos os serviços podem ser bloqueados, com exceção de discagens de emergência, como bombeiros e polícia, conforme o art. 94, inciso I da Resolução 632 da Anatel. A contar dessa data, você possui mais 30 dias para regularizar a situação antes que a linha seja cancelada. Além disso, o consumidor tem que sempre ser informado sobre a validade de seus créditos, conforme artigo 71 da Resolução 632/2014 e art. 6 III do CDC. Caso ainda existam créditos pendentes, o valor deve ser devolvido para o usuário. Os valores cobrados indevidamente pelas empresas também devem ser ressarcidos, porém em dobro e com os reajustes monetários vigentes. Isso pode ser feito na forma de créditos ou de acordo com a conveniência do usuário.
O que fazer?
Entre em contato com a operadora exigindo sempre a validade de seus créditos e em caso de hipóteses de cancelamento, exija a manutenção de sua linha e anote o seu número de protocolo com a operadora e entre em contato com a ANATEL.
Hino Nacional Brasileiro
O Hino Nacional Brasileiro tem letra de Joaquim Osório Duque Estrada (1870 – 1927) e música de Francisco Manuel da Silva (1795 – 1865). Foi adquirida por 5:000$ cinco contos de réis a propriedade plena e definitiva da letra do hino pelo decreto n.º 4.559 de 21 de agosto de 1922 pelo então presidente Epitácio Pessoa e oficializado pela lei n.º 5.700, de 1 de setembro de 1971, publicada no Diário Oficial (suplemento) de 2 de setembro de 1971.
Hino executado em continência à Bandeira Nacional e ao presidente da República, ao Congresso Nacional e ao Supremo Tribunal Federal, assim como em outros casos determinados pelos regulamentos de continência ou cortesia internacional. Sua execução é permitida ainda na abertura de sessões cívicas, nas cerimônias religiosas de caráter patriótico e antes de eventos esportivos internacionais.
A partir de 22 de setembro de 2009, o hino nacional brasileiro tornou-se obrigatório em escolas públicas e particulares de todo o país. Ao menos uma vez por semana todos os alunos do ensino fundamental devem cantá-lo.
A música do hino é de Francisco Manuel da Silva e foi inicialmente composta para banda. Em 1831, tornou-se popular com versos que comemoravam a abdicação de Dom Pedro I. Posteriormente, à época da coroação de Dom Pedro II, sua letra foi trocada e a composição, devido a sua popularidade, passou a ser considerada como o hino nacional brasileiro, embora não tenha sido oficializada como tal.
Após a proclamação da República os governantes abriram um concurso para a oficialização de um novo hino, ganho por Leopoldo Miguez. Entretanto, com as manifestações populares contrárias à adoção do novo hino, o presidente da República, Deodoro da Fonseca, oficializou como Hino Nacional Brasileiro a composição de Francisco Manuel da Silva, estabelecendo que a composição de Leopoldo Miguez seria o Hino da Proclamação da República.
Durante o centenário da Proclamação da Independência, em 1922, finalmente a letra escrita pelo poeta e jornalista Joaquim Osório Duque Estrada tornou-se oficial. A orquestração do hino é de Antônio Assis Republicano e sua instrumentação para banda é do tenente Antônio Pinto Júnior.
Legislação
De acordo com o Capítulo V da Lei 5.700 (01/09/1971), que trata dos símbolos nacionais, durante a execução do Hino Nacional, todos devem tomar atitude de respeito, de pé e em silêncio. Civis do sexo masculino com a cabeça descoberta e os militares em continência, segundo os regulamentos das respectivas corporações. Além disso, é vedada qualquer outra forma de saudação (gestual ou vocal como, por exemplo, aplausos, gritos de ordem ou manifestações ostensivas do gênero, sendo estas desrespeitosas ou não).
Segundo a Seção II da mesma lei, execuções simplesmente instrumentais devem ser tocadas sem repetição e execuções vocais devem sempre apresentar as duas partes do poema cantadas em uníssono. Portanto, em caso de execução instrumental prevista no cerimonial, não se deve acompanhar a execução cantando, deve-se manter, conforme descrito acima, silêncio.
Em caso de cerimônia em que se tenha que executar um hino nacional estrangeiro, este deve, por cortesia, preceder o Hino Nacional Brasileiro.
Letra: Hino Nacional Brasileiro
Primeira Parte
Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heroico o brado retumbante,
E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos,
Brilhou no céu da Pátria nesse instante.
Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte,
Em teu seio, ó Liberdade,
Desafia o nosso peito a própria morte!
Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!
Brasil, um sonho intenso, um raio vívido,
De amor e de esperança à terra desce,
Se em teu formoso céu, risonho e límpido,
A imagem do Cruzeiro resplandece.
Gigante pela própria natureza,
És belo, és forte, impávido colosso,
E o teu futuro espelha essa grandeza.
Terra adorada
Entre outras mil
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo
És mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!
Segunda Parte
Deitado eternamente em berço esplêndido,
Ao som do mar e à luz do céu profundo,
Fulguras, ó Brasil, florão da América,
Iluminado ao sol do Novo Mundo!
Do que a terra mais garrida
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores,
“Nossos bosques têm mais vida”,
“Nossa vida” no teu seio “mais amores”. ( * )
Ó Pátria amada,
Idolatrada,
Salve! Salve!
Brasil, de amor eterno seja símbolo
O lábaro que ostentas estrelado,
E diga o verde-louro dessa flâmula
– Paz no futuro e glória no passado.
Mas se ergues da justiça a clava forte,
Verás que um filho teu não foge à luta,
Nem teme, quem te adora, a própria morte.
Terra adorada
Entre outras mil
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo
És mãe gentil,
Pátria amada,
Brasil!
( * ) Passagens com o asterisco foram extrações feitas pelos compositores do poema Canção do Exílio, de Gonçalves Dias (por isso aparecem corretamente em aspas)
A Bandeira Brasileira
A atual bandeira do Brasil foi adotada em 19 de novembro de 1889, tendo suas cores e dimensões estabelecidas pelo decreto-lei número quatro, de 19 de novembro de 1889, sofrendo poucas alterações desde então. Tem por base um retângulo verde com proporções de 7:10, sobrepondo-se um losango amarelo e um círculo azul, no meio do qual está atravessada uma faixa branca com o lema nacional, “Ordem e Progresso“, em letras maiúsculas verdes sendo a letra E central um pouco menor, além de vinte e sete estrelas brancas.
A atual bandeira nacional é a segunda republicana e o terceiro estandarte oficial do Brasil desde sua independência.
Significado
Apesar de muito se especular, o decreto que originalmente determina os símbolos da nova nação, assinado aos 18 de setembro de 1822, nada oficializa sobre os possíveis significados das formas e cores adotadas. Especialistas, todavia, geralmente acreditam que a cor verde originalmente simbolizaria a casa de Bragança, da qual fazia parte D. Pedro I, em referência ao estandarte pessoal de D. Pedro II de Portugal, ao passo que a amarela simbolizaria a casa de Habsburgo, da qual fazia parte D. Leopoldina. Entretanto a cor verde nunca foi utilizada exclusivamente como representação da Casa de Bragança na História de Portugal, tendo sido usados igualmente o vermelho, o azul e sobretudo o branco.
Ainda hoje, não foi expedido decreto que defina oficialmente os significados de cada cor e forma, sendo contudo extremamente popular a interpretação de que o verde representa as florestas, o amarelo, os minérios, e o azul, o céu, ao ponto que a hipótese heráldica é virtualmente desconhecida do grande público. As estrelas, que representam os Estados que formam a União, e a faixa branca estão de acordo, respectivamente, com os astros e o azimute no céu carioca na manhã de 15 de novembro de 1889, às 8h30 (doze horas siderais), e devem ser consideradas como vistas por um observador situado fora da esfera celeste.
Foram mantidas as cores verde e amarela da bandeira imperial, pois, o decreto nº 4 que criou a bandeira republicana, nos seus considerandos, diz que: “as cores da nossa antiga bandeira recordam as lutas e as vitórias gloriosas do exército e da armada na defesa da pátria e .. que essas cores, independentemente da forma de governo, simbolizam a perpetuidade e integridade da pátria entre as outras nações”.
Sobre o Lema
A inscrição “Ordem e Progresso”, sempre em verde, é uma forma abreviada do lema político positivista cujo autor é o francês Auguste Comte: O Amor por princípio e a Ordem por base; o Progresso por fim (em francês: “L’amour pour principe et l’ordre pour base; le progrès pour but”).
Euclides da Cunha, aluno de Benjamin Constant, declarou: “O lema da nossa bandeira é uma síntese admirável do que há de mais elevado em política”.
Sobre as Estrelas
A estrela Espiga, situada acima da faixa branca, representa o estado do Pará, que, à época da proclamação da República, era o Estado cuja capital, Belém, era a mais setentrional do país. As estrelas do Cruzeiro do Sul representam os cinco principais Estados de então: São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia e Espírito Santo. O Distrito Federal, inicialmente localizado em parte do atual estado do Rio de Janeiro, e em 1960 transferido para a região central do Brasil entre os estados de Goiás e de Minas Gerais, foi representado pela estrela sigma da constelação do Oitante, também chamada de Polaris Australis ou Estrela Polar do Sul, por situar-se no Polo Sul celestial (em contrapartida a Polaris, situada no Polo Norte celestial). Apesar de ser pouco brilhante e estar próxima ao limite de visualização a olho nu, essa estrela tem uma posição única no céu do hemisfério sul, pois é em torno dela que todas as estrelas visíveis giram.
A posição e dimensões exatas de cada componente da bandeira são definidas em lei, bem como a associação das estrelas das constelações com os estados do Brasil.
As duas faces da bandeira são exatamente iguais, sendo vedado fazer uma face como avesso da outra.
Conheça o Amazonas – Dados Gerais
Conheça o Amazonas e Proteja-o! Ele é Nosso!
Capital: Manaus
População: 2.840.889 habitantes
Área Total: 1.577.820,2 km²
Micro-Regiões: 13
01 – Alto Solimões
02 – Boca do Acre
03 – Coari
04 – Itacoatiara
05 – Japurá
06 – Juruá
07 – Madeira
08 – Manaus
09 – Parintins
10 – Purus
11 – Rio Negro
12 – Rio Preto da Eva
13 – Tefé
Total de Cidades: 62
01 – Amaturá, Atalaia do Norte, Benjamin Constant, Fonte Boa, Jutaí, Santo Antônio do Içá, São Paulo de Olivença, Tabatinga, Tonantins
02 – Boca do Acre, Pauini
03 – Coari, Anamã, Anori, Beruri, Caapiranga, Codajás
04 – Itacoatiara, Itapiranga, Nova Olinda do Norte, Silves, Urucurituba
05 – Japurá, Maraã
06 – Juruá, Carauari, Eirunepé, Envira, Guajará, Ipixuna, Itamarati
07 – Apuí, Borba, Humaitá, Manicoré, Novo Aripuanã
08 – Manaus, Autazes, Careiro Castanho, Careiro da Várzea, Iranduba, Manacapuru, Manaquiri
09 – Parintins, Barreirinha, Boa Vista do Ramos, Maués, Nhamundá, São Sebastião do Uatumã, Urucará
10 – Canutama, Lábrea, Tapauá
11 – Barcelos, Novo Airão, Santa Isabel do Rio Negro, São Gabriel da Cachoeira
12 – Rio Preto da Eva, Presidente Figueiredo
13 – Tefé, Alvarães, Uarini