Antibiótico é Extraído da Aranha Caranguejeira
A Aranha Caranguejeira [Acanthoscurria Gomesiana]
Gomesina é eficaz no combate a várias espécies de bactérias e fungos, e leveduras.
Um estudo desenvolvido pela Universidade de São Paulo (USP) descobriu que a aranha-caranguejeira ( Acanthoscurria gomesiana ) produz uma substância, a gomesina, extremamente eficaz no combate a 24 espécies de bactérias, nove fungos e cinco leveduras.
A gomesina é um peptídeo, proteína formada por unidades menores chamadas aminoácidos, e funciona como um antibiótico no organismo da aranha. “Retiramos a substância do sangue da aranha e montamos um análogo sintético, uma estrutura equivalente à gomesina em laboratório”, explica Sirlei Draffe, coordenadora do estudo realizado pelo Instituto de Ciências Biomédicas da USP, em colaboração com o Dr. Philippe Bulet, do Centro Nacional de Pesquisa (França).
Os testes realizados mostraram que a gomesina é eficiente na eliminação de bactérias como as que causam infecções hospitalares ( Staphylococcus Aureus e Staphylococcus saprophyticus ), pneumonia ( Klebsiella Pneumoniae ) e meningite ( Cryptococcus Neoformans ).
Espera-se que a substância comece a ser testada em seres humanos daqui a poucos anos e seja utilizada em uma nova geração de antibióticos que não permita a sobrevivência de bactérias resistentes, como ocorre atualmente. “Em geral, as bactérias se multiplicam a cada 20 minutos. A diferença entre otempo de ação do medicamento e da replicação das bactérias vai selecionando as mais resistentes”, explica Daffre.
A gomesina é mais vantajosa que os antibióticos tradicionais por agir diretamente na membrana da bactéria, permeabilizando-a, o que causa a morte do micro-organismo pela saída de substâncias do interior das células. Já os antibióticos convencionais levam mais tempo para entrar na bactéria e começar a agir contra ela, inibindo a síntese de proteínas e de ácidos nucléicos como o DNA e o RNA.
“Já conhecíamos a ação dos peptídeos antimicrobianos em insetos e vertebrados, mas não em aracnídeos. O que nos levou a estudar as aranhas foi o fato de serem animais com vida longa e, portanto, que deveriam ter um sistema imunológico eficiente”, informa Daffre.
Ciência Hoje
Ano Bissesto ou Bi-sesto?
Por que no ano em que em que o mês de Fevereiro tem 29 dias é considerado um ano é bissexto?
Porque neste ano se acrescenta um dia a mais. O dia extra é introduzido justamente no mês de Fevereiro, o que ocorre a cada (04) quatro anos.
Qual a necessidade de um ano bissexto?
Acrescenta-se um dia a mais para se corrigir a discrepância entre o ano-calendário convencional e o tempo de translação da Terra em volta do Sol tomando-se o ano trópico que utiliza o equinócio vernal (ou seja, o equinócio de primavera no hemisfério norte) como referência. A Terra demora aproximadamente 365,2422 dias solares (1 ano trópico) para dar uma volta completa ao redor do Sol, enquanto o ano-calendário comum (por convenção) tem 365 dias solares. Sobram, portanto, aproximadamente 5h48m46 (0,2422 dia) a cada ano trópico. As horas excedentes são somadas e adicionadas ao calendário na forma inteira de um dia (4 x 6h = 1 dia).
No caso do Calendário Gregoriano este dia extra é incluído no final do mês de fevereiro, que passa a ter 29 dias (ano com 366 dias) em lugar dos 28 dias de anos normais (ano de 365 dias).
Por que bissexto?
Chama-se ano bissexto o ano ao qual é acrescentado um dia extra, ficando ele com 366 dias, um dia a mais do que os anos normais de 365 dias, ocorrendo a cada (04) quatro anos. Isto é feito com o objetivo de manter o calendário anual ajustado com a translação da Terra e com os eventos sazonais relacionados às estações do ano. O próximo ano bissexto será 2012.
A origem do nome bissexto advém da implantação do Calendário Juliano em 45 a.C. que se modificou evoluindo para o Calendário Gregoriano que hoje é usado em muitos países a todos os quais ocorrem os anos bissextos. Na verdade tem relação com o antigo calendário Romano, e é muito mais complexo de explicar, pois os romanos chamavam o primeiro dia do mês de Calendae, e o dia inserido era o sexto dia de novo (bis sextum) antes das Calendae de acordo com a contagem romana. Seria então 5° dia antes das Calendae de março (ante diem bis sextum kalendas martias), ou seja 25 de fevereiro, portanto segundo o calendário romano o dia extra do mês de fevereiro é o 25° e não o 29°.
Dentro de um contexto histórico, a inclusão deste dia extra, dito dia intercalar, ocorreu e é feita em calendários ditos solares em diferentes meses e posições. No Calendário Gregoriano é acrescentado ao final do mês de Fevereiro, sendo seu 29º dia.
Hoje a expressão bissexto vez ou outra é associada ao duplo seis (66) da expressão 366; ou seja, acrescentando um dia a mais o ano fica com 366 dias, ou seja dois seis, ou melhor dizendo bis seis, bissexto; O que expressa uma coerência mnemônica popular, porém, aos estudiosos é um grande e histórico equívoco.
Determinação dos anos bissextos
As regras para determinação do ano bissexto são distintas em três períodos:
Calendário Juliano
O Calendário Juliano vigorou inicialmente de 45 a. C. até 7 d. C.. Em 46 a. C. o ditador Júlio César, no final de seu governo, modifica radicalmente o calendário de Numa Pompílio e a partir de 45 a. C. e durante todo este período inicial de uso deste calendário, o dia extra era acrescentado após o dia 25 de Februarius e deveria ocorrer de três em três anos.
Foi neste período e em consequência da forma com que os romanos contavam os dias do mês que estes anos com um dia a mais ficaram conhecidos como anos bissextos. O erro da inserção de anos bissextos de a cada três anos em vez de quatro só foi detectado cerca de trinta anos mais tarde. Julga-se que este erro tenha sido corrigido pela não existência de anos bissextos entre 12 a. C. e 3 d. C., ou seja, os anos bissextos do calendário juliano foram abandonados nesse período.
Calendário do Imperador César Augusto
O Calendário Augustiano vigorou de 8 d. C. até 1581. Em 8 d.C. o imperador César Augusto fez uma correção no calendário e a partir deste ano e durante todo este período até 1581 o dia extra era acrescentado após o dia 24 de Februarius e deveria ocorrer de quatro em quatro anos. Com o passar dos anos, aquela forma de contagem dos dias do mês foi mudando e em lugar de ser interpretado como um duplo dia 24 ele já passou a ser interpretado como um dia a mais que era incluído no final do mês de Fevereiro.
O senado romano homenageou o imperador trocando o nome do mês Sextilius para Augustus que passou de 30 para 31 dias, sendo retirado de Februarius que passou de 29 para 28 dias o que afetou o ponto de inclusão do dia extra.
O Calendário Augustiano ou Juliano/Augustinado é considerado muitas vezes como uma revisão pequena do Calendário Juliano, prevalecendo o entendimento de que o Calendário Juliano vigorou de 45 a. C. a 1581.
Calendário do Papa Gregório XIII
Em 1582, para corrigir o atraso acumulado, o Papa Gregório XIII modificou e ajustou o calendário, que ficou conhecido como Calendário Gregoriano. Definiu-se que o ajuste deveria ser feito de forma que o equinócio de março caísse no dia 21 daquele mês, o que estava em conformidade com o primeiro Concílio de Niceia (325 d.C). Para isso o Papa Gregório encomendou estudos que permitissem corrigir os erros dos calendários passados buscando definir os ajustes de acordo com a Páscoa cristã, atrelada ao equinócio de março. Buscou também uma regra muito mais precisa para os anos bissextos.
Entre 325 e 1582 passaram-se 1257 anos. Como no sistema juliano a cada 128 anos haveria a necessidade retirar 1 dia do calendário, acumularam-se, depois de 1257 anos, aproximadamente 10 dias (9,82 dias). Portanto, em 1582, na transição entre os Calendários Juliano e Gregoriano, o dia 4 de outubro foi seguido pelo dia 15 de outubro. Os 10 dias entre eles foram retirados do calendário e não existem na sequência cronológica de contagem do tempo.
Feitas as correções de calendário definiu-se a nova regra para o cálculo dos anos bissextos:
- De 4 em 4 anos é ano bissexto.
- De 100 em 100 anos não é ano bissexto.
- De 400 em 400 anos é ano bissexto.
- Prevalecem as últimas regras sobre as primeiras.
Para melhor entender
São bissextos todos os anos múltiplos de 400, p.ex: 1600, 2000, 2400, 2800
Não são bissextos todos os múltiplos de 100 e não de 400, p.ex: 1700, 1800, 1900, 2100, 2200, 2300, 2500…
São bissextos todos os múltiplos de 4 e não múltiplos de 100, p.ex: 1996, 2004, 2008, 2012, 2016…
Não são bissextos todos os demais anos.
Essa regra aproxima o ano trópico pelo valor de 365,2425 dias.
Em função da nossa longevidade média, é comum e compreensível que nos lembremos apenas da primeira regra, a de quatro em quatro anos, embora a correção dos anos bissextos seja mais complexa.
Como curiosidade, o ano de 2000 foi o segundo ano em que a terceira regra foi aplicada. Contudo, como foi ano bissexto, o ano de 1900 foi a última vez que a regra da divisão por 100 foi aplicada até os dias atuais; a próxima ocorrerá apenas em 2100.
Uma Curiosidade
Ai vem outra curiosidade, as pessoas que nascem no ano bissexto fazem aniversário de quatro em quatro anos?
Há uma tendência de se achar que as pessoas que nascem no dia 29 de fevereiro “só fazem aniversário a cada 4 anos”. Isso não é verdade, pois assim como as demais pessoas o “primeiro aniversário” é calculado adicionando-se 365 dias à data de nascimento. Ou seja, um bebê que nasceu no dia 29 de fevereiro comemorou seu primeiro aniversário 365 dias depois que nasceu, ou seja, no dia 28 de fevereiro do ano seguinte.
É comum, no entanto, que os nascidos no dia 29 de fevereiro comemorem de modo especial o seu dia de nascimento a cada 4 anos, algumas pessoas até se acham especiais por causa disso.
É claro que há sempre as brincadeiras com a idade, contando de 4 em 4 anos, feita pelos amigos, parentes e pelo próprio aniversariante.
É pena que muitos pais de crianças que nascem no dia 29 de fevereiro fiquem com receio sobre a data de aniversário dos seus filhos e consigam fazer o registro civil como se os filhos tivessem nascidos no dia 28 de fevereiro (ou 1 de março).
Quando será o próximo Ano Bissexto?
2020 | 2024 | 2028 | 2032 | 2036 |
2040 | 2044 | 2048 | 2052 | 2056 |
2060 | 2064 | 2068 | 2072 | 2076 |
2080 | 2084 | 2088 | 2092 | 2096 |
Tefé – Amazonas
População: 97.632 habitantes
Cidades: 03
Área Total: 40.038,60 km2
Densidade Demográfica: 2,44 hab/km2
Alvarães
Fundação: 1985
Altitude: 75 m
População: 16.657 habitantes
Área Total: 5.937,9 km2
Dens. Demográfica: 2,81 hab/km2
Tefé
Fundação: 1759
Altitude: 75 m
População: 67.800 habitantes
Área Total: 23.808,9 km2
Dens. Demográfica: 2,85 hab/km2
Uarini
Fundação: 1985
Altitude: 60 m
População: 13.175 habitantes
Área Total: 10.291,8 km2
Dens. Demográfica 1,28 hab/km2
Rio Preto da Eva – Amazonas
População: 24.697 habitantes
Cidades: 02
Área Total: 31.373,50 km2
Densidade Demográfica: 0,79 hab/km2
Presidente Figueiredo
Fundação: 1985
Altitude: 122 m
População: 12.416 habitantes
Área Total: 25.534,5 km2
Dens. Demográfica: 0,49 hab/km2
Rio Preto da Eva
Fundação: 1985
Altitude: 47 m
População: 12.281 habitantes
Área Total: 5.839 km2
Dens. Demográfica: 2,1 hab/km2
Rio Negro – Amazonas
População: 74.958 habitantes
Cidades: 04
Área Total: 333.857,30 km2
Densidade Demográfica: 0,22 hab/km2
Barcelos
Fundação: 1931
Altitude : 47 m
População : 20.128 habitantes
Área Total: 123.120,9 km2
Dens. Demográfica: 0,16 hab/km2
Novo Airão
Fundação: 1955
Altitude : 45 m
População : 15.429 habitantes
Área Total: 37.940,2 km2
Dens. Demográfica: 0,41 hab/km2
Santa Isabel do Rio Negro
Fundação: 1956
Altitude : 60 m
População : 10.174 habitantes
Área Total: 63.127,2 km2
Dens. Demográfica: 0,16 hab/km2
São Gabriel da Cachoeira
Fundação: 1935
Altitude : 132 m
População : 29.227 habitantes
Área Total: 109.669 km2
Dens. Demográfica: 0,27 hab/km2
Purus – Amazonas
População: 44.897 habitantes
Cidades: 03 –
Área Total: 188.168,20 km2
Densidade Demográfica: 0,24 hab/km2
Canutama
Fundação: 1931
Altitude : 55 m
População: 6.507 habitantes
Área Total : 29.946,5 km2
Dens. Demográfica: 0,22 hab/km2
Lábrea
Fundação: 1881
Altitude : 75 m
População: 24.392 habitantes
Área Total : 68.508,6 km2
Dens. Demográfica: 0,36 hab/km2
Tapauá
Fundação: 1955
Altitude : 54 m
População: 13.998 habitantes
Área Total : 89.713,1 km2
Dens. Demográfica: 0,16 hab/km2
Parintins – Amazonas
População: 195.271 habitantes
Cidades: 7
Área Total: 107.507,60 km2
Densidade Demográfica: 1,82 hab/km2
Barreirinha
Fundação: 1935
Altitude : 19 m
População: 22.128 habitantes
Área Total: 5.749,8 km2
Dens. Demográfica: 3,85 hab/km2
Boa Vista do Ramos
Fundação: 1985
Altitude : 32 m
População: 9.509 habitantes
Área Total: 2.598,1 km2
Dens. Demográfica: 3,66 hab/km2
Maués
Fundação: 1833
Altitude : 25 m
População: 41.082 habitantes
Área Total: 40.163,8 km2
Dens. Demográfica: 1,02 hab/km2
Nhamundá
Fundação: 1955
Altitude : 25 m
População: 15.225 habitantes
Área Total: 14.173,5 km2
Dens. Demográfica: 1,07 hab/km2
Parintins
Fundação: 1848
Altitude : 27 m
População: 80.277 habitantes
Área Total: 6.004,9 km2
Dens. Demográfica: 13,37 hab/km2
São Sebastião do Uatumã
Fundação: 1985
Altitude : 24 m
População: 6.443 habitantes
Área Total: 10.788,7 km2
Dens. Demográfica: 0,60 hab/km2
Urucará
Fundação: 1887
Altitude : 26 m
População: 20.607 habitantes
Área Total: 28.028,8 km2
Dens. Demográfica: 0,74 hab/km2
Manaus – Capital do Amazonas
População: 1.436.997 habitantes
Cidades: 7
Área Total: 41.424,50 km2
Densidade Demográfica: 34,69 hab/km2
Autazes
Fundação: 1985
Altitude: 36 m
População: 32.733 habitantes
Área Total : 7.599,3 km2
Dens. Demográfica: 4,04 hab/km2
Careiro* [Careiro Castanho]
* significa caminho do índio, está vinculado ao traçado do rio que o corta.
Fundação: 1955
Altitude: 27 m
População: 33.132 habitantes
Área Total : 6.091,5 km2
Dens. Demográfica: 2,31 hab/km2
Careiro da Várzea
Fundação: 1989
Altitude: 25 m
População 13.122 habitantes
Área Total : 2.643 km2
Dens. Demográfica: 4,96 hab/km2
Iranduba
Fundação: 1985
Altitude: 60 m
População 31.846 habitantes
Área Total : 2.213,6 km2
Dens. Demográfica: 14,39 hab/km2
Manacapuru
Fundação: 1894
Altitude: 60 m
População 71.007 habitantes
Área Total : 7.367,9 km2
Dens. Demográfica: 9,64 hab/km2
Manaquiri
Fundação: 1985
Altitude: 48 m
População: 20.999 habitantes
Área Total : 3.985,1 km2
Dens. Demográfica: 5,27 hab/km2
Manaus
Fundação: 1833
Altitude: 92 m
População 1.255.049 habitantes
Área Total : 11.458,5 km2
Dens. Demográfica: 109,53 hab/km2