Epístolas Paulinas – Filemon
Novo Testamento
Autor: Paulo. É uma carta particular de intercessão escrita por Paulo provavelmente em Roma, e enviada a Filemom, em Colossos, Colossenses 4:7-9.
Quando foi escrito: 61 A.D.
Dados acerca de Filemom À igreja em Colossos, uma cidade da Ásia Menor.
Aparentemente era membro da igreja de Colossos, a qual parece que se reunia em sua casa, 2.
Sua benevolência (5-7) e o pedido de Paulo de preparar-lhe alojamento (22) indicam que era um homem de certos recursos econômicos.
Paulo, pelo fato de nunca ter estado em Colossos (Colossenses 2:1) deve ter conhecido a Filemom em alguma outra parte, possivelmente em Éfeso, que não estava muito longe. Talvez tenha sido convertido pelo apóstolo, 19.
História de Onésimo:
Era um escravo que havia fugido de Filemom. Teria possivelmente roubado ao seu amo e fugido para Roma, 18, onde esteve sob a influência de Paulo e se converteu (cf. 10).
Chegou a ser discípulo de Cristo, Colossenses 4:9. Paulo queria tê-lo em Roma como seu ajudante (13), mas por não ter o consentimento de Filemom (14), sentiu-se no dever de enviar o escravo a seu amo.
Desta maneira, o apóstolo escreve esta bela carta de intercessão, pedindo a Filemom que perdoe a Onésimo e lhe devolva a confiança.
Sinopse:
Saudação cordial e elogiosa, 1-7.
Testemunho acerca da mudança do caráter de Onésimo, 10-11.
A amável petição de perdão em favor do escravo fugitivo, 12-19.
Saudações e bênção, 20-25.
Lições Espirituais do exemplo de Paulo:
A importância do interesse pelos desafortunados.
O dever dos crentes de obedecer à lei: Onésimo tem que regressar ao seu amo.
A irmandade cristã está acima de todas as distinções sociais e de classes
Epístolas Paulinas – Tito
Novo Testamento
Autor: Paulo, o apóstolo.
Dados acerca de Tito: Era gentil, Gálatas 2:3; amigo amado e ajudante de Paulo, II Coríntios 2:13; 7:6,13; 8:23. Mensageiro da igreja de Corinto, II Coríntios 8:16-18. Era absolutamente confiável e abnegado, II Coríntios 12:18. Foi companheiro de Paulo e Barnabé numa viagem a Jerusalém, Gálatas 2:1. Paulo deixou-o em Creta como supervisor das igrejas, Tito 1:5. Esteve em Roma com Paulo durante o encarceramento deste. II Timóteo 4:10. Parece que possuía melhor saúde e mais maturidade que Timóteo.
Tema Principal: Conselhos e exortações acerca dos deveres e das doutrinas ministeriais, com ênfase especial sobre as boas obras.
Texto Chave: 1:5;3:8.
Pensamento Principal: A ênfase nas boas obras está em 1:16; 2:7,14; 3:1, 8, 14. Esta é uma resposta suficiente para os que dizem que há um conflito doutrinário entre as cartas de Paulo e a de Tiago.
O caráter dos cretenses era tal que Paulo julgou necessário aconselhar a seu ministro a insistir no ensino acerca da vida cristã conseqüente. Sem dúvida, esta carta não ensina a salvação pelas obras, 3:5.
Sinopse:
Parte I.
Antes de tudo são instruções acerca da organização e da disciplina da igreja.
Saudação e referência à esperança gloriosa do evangelho, 1:1-4.
Propósito do envio de Tito a Creta, 1:5.
Ordem e disciplina da igreja.
Caráter e requisitos dos anciãos e dos bispos, 1:6-9.
Dever de silenciar os mestres mercenários, 1:10-11.
O espírito pecaminoso dos cretenses requeria um trato rigoroso e uma adesão firme à verdade, 1:12-14.
Parte II. A sã doutrina e as boas obras.
Instruções apostólicas adaptadas a várias classes:
Acerca da atitude e do comportamento das pessoas idosas, 2:2-3.
Ensino adaptado a moços e moças, 2:4-6.
Exortações a Tito acerca de seu exemplo pessoal, 2:7-8.
Deveres dos escravos, 2:9-10.
A oportunidade universal de salvação requer:
Abnegação e piedade neste mundo, 2:11-12.
Anelo do cumprimento da bendita esperança da vinda de Cristo, 2:13.
Viver em santidade, 2:14.
A importância de fazer valer estas verdades, 2:15.
Parte III. Principalmente instruções adicionais acerca de manter a doutrina das boas obras, e o método divino da salvação.
Obrigações e deveres sociais, 3:1-2.
O método de salvação pela graça.
A universalidade do pecado, 3:3.
A graça purificadora por meio de Cristo, e não das boas obras, é a base da salvação, 3:4-7.
A importância das boas obras deve ser ensinada constantemente, 3:8.
Como enfrentar as questões tolas e a heresia, 3:9-11.
Palavras finais e bênção, 3:12-15.
Porções Seletas:
A bendita esperança, 2:11-14.
Salvos pela graça, 3:4-7.
Epístolas Paulinas – II Timóteo
Novo Testamento
Autor: Paulo, o apóstolo.
Lugar e Data: Provavelmente tenha sido escrita em Roma, ano 65-67 d.C. Esta carta contém as últimas palavras do apóstolo.
Propósito:
Geral, o de animar e instruir o jovem evangelista em seu trabalho ministerial.
Especial, o de pedir ao seu filho no evangelho, Timóteo, que vá logo a Roma levando ao apóstolo o consolo da sua companhia, 1:4; 4:9,21.
Marco Histórico: Geralmente se crê que Paulo esteve encarcerado duas vezes em Roma, e que foi durante a segunda vez que escreveu esta carta. Anteriormente ele havia tido alguma liberdade, pois vivia numa casa alugada, At 28:30. Durante esse tempo teria acesso aos amigos, mas agora estava incomunicável e Onesíforo havia tido dificuldade de encontrá-lo, 1:17. Muitos de seus companheiros o haviam abandonado, ele esperava ser executado logo. Percebe-se, através da carta, um tom triste de solidão, e o anseio de Paulo de ver a seu amado Timóteo.
Particularidades da Carta: As duas cartas a Timóteo contém exortações urgentes. É possível que Timóteo estivesse enfermo (veja I Timóteo 5:23).
Talvez também fosse tímido, II Timóteo 1:6-7. A palavra “envergonhado” parece saliente na epístola.
Paulo instou com ele para que não se envergonhasse de seu testemunho, de seu amigo prisioneiro, 1:8, ou de seu trabalho, 2:15.
Exortou-o a considerar-se como um soldado em meio a uma batalha renhida, 2:3-4.
A Carta pode ser dividida em quatro partes: Os capítulos proporcionam as divisões naturais.
Parte I.
Saudações pessoais, exortações e experiências. Capítulo 1.
Afetuosa saudação, 1-4.
Lembra a piedosa linhagem de Timóteo e o exorta à seriedade e ao valor, 5-8.
Refere-se ao plano de salvação por meio de Cristo, 9-10.
Alusões pessoais ao próprio chamado do autor da carta à obra e sua firme confiança no Senhor, 11-12.
Refere-se à deslealdade das igrejas da Ásia e recomenda a confiabilidade de Onesíforo,15-18.
Parte II.
Antes de todo, conselhos ao jovem servo do Senhor. Capítulo 2.
Como soldado espiritual, atleta e lavrador.
A ser forte na graça divina e a escolher ajudantes fiéis, 1-2.
A manifestar qualidades militares de resistência e a separar-se das ataduras do mundo, 3-4.
Como atleta espiritual, a observar as regras do jogo, 5.
Como um lavrador que espera os frutos, 6.
Verdades que se deve ter em conta.
A ressurreição de Cristo, cuja pregação havia provocado o encarceramento de Paulo, 7-9.
O sofrer pela igreja e o morrer com Cristo conduz à vida eterna e à honra espiritual, 9-12.
Conselhos acerca de como enfrentar a heresia e a controvérsia religiosa.
Por meio de admoestações sérias aos contenciosos, v.14.
Buscar ser hábil expositor da verdade, 15.
Evitar palavras profanas e doutrinas estranhas que carcomem a vida espiritual e destroem a fé, 16-18.
Recordar a fortaleza do fundamento divino e que os cristãos se devem separar do mal, 19.
Lembrar que a igreja, como uma casa grande, tem alguns objetos de honra e outros de desonra, e que o propósito de cada crente deve ser o de tornar-se “idôneo para o uso do Senhor”, 20-21.
Conselhos acerca de desejos pessoais e de como tratar com as contendas.
A importância da pureza pessoal e dos bens espirituais, 22.
A necessidade de evitar perguntas tolas e contendas mediante uma atitude paciente diante dos oponentes, esperando que se arrependam, 23-26.
Parte III.
Predições de apostasia e corrupção social, junto com uma exortação à firmeza. Capítulo 3.
As diferentes características de maldade dos homens nos últimos dias, os quais, sob o pretexto de religião, praticam a sensualidade, 1-6. A estupidez e insensatez deles um dia será manifesta a todos algum dia, 7-9.
Parêntese: referências à perseguição, 11-12.
Predição acerca da crescente onda de pecado, 13.
O apóstolo chama Timóteo à firmeza, em vista de suas oportunidades espirituais e de sua instrução nas Escrituras desde a infância, 14-15.
O poder da inspirada Palavra de Deus para equipar e aperfeiçoar o obreiro cristão em sua tarefa, 16-17.
Parte IV.
Um dever solene, um final vitorioso, um abandono triste, uma súplica comovedora e uma confiança perfeita. Capítulo 4.
O dever solene:
Fidelidade na entrega da mensagem, 1-2.
Predições acerca de uma época em que os homens desprezarão a verdade e buscarão mestres conforme suas próprias concupiscências, 1-2.
Exortação a um ministério sincero e fiel, 5.
O fim da carreira de Paulo:
Termina com uma atitude vitoriosa, 6-8.
Com uma confiança perfeita no Senhor, 17-18.
A necessidade de companheirismo, e algumas coisas para aliviar a vida na prisão:
A solidão causada pela partida de amigos e a deserção de companheiros não confiáveis, 10-12, também 16.
A necessidade de algum consolo que alegre a vida na prisão, 13.
Exorta a Timóteo a que venha logo, 9,21.
Saudações e bênção final, 19-22.
Epístolas Paulinas – I Timóteo
Novo Testamento
Autor: Paulo, o apóstolo.
Data: 63 A.D.
Temas Principais: Conselhos e exortações a um jovem evangelista acerca de sua conduta pessoal e de seu trabalho ministerial.
Texto Chave: 3:15.
Sinopse:
Parte I.
São principalmente conselhos doutrinários e experiências pessoais. Capítulo 1.
Saudação, 1-2.
Conselhos acerca do trato com os mestres legalistas.
Os que ressaltam doutrinas não fundamentais, em lugar da verdadeira piedade; as que em lugar de edificar o caráter causam disputas, 3-6.
Os que desejam ser mestres da lei sem entender seu significado, 7-11.
A experiência de Paulo.
Seu chamado ao ministério quando era enérgico opositor do evangelho, 12-13.
Seu reconhecimento da graça divina e sua confissão de indignidade, 14-15.
Sentiu a paciência de Cristo, 16.
O primeiro encargo solene a Timóteo, 18-20.
Parte II.
Oração por e conselhos aos homens e às mulheres. Capítulo 2.
Oração intercessora por todos os homens, 1-4.
Cristo, o Mediador, 5-6.
Paulo, apóstolo dos gentios, 7.
Deveres dos homens e das mulheres, 8-15.
Parte III.
Vigilância espiritual. Requisitos dos bispos e diáconos. Capítulo 3.
Requisitos dos bispos.
Caráter pessoal e hábitos, 2-3.
Atitude perante a família, 4-5.
Experiência e boa reputação, 6-7.
Requisitos dos diáconos.
Caráter, hábitos, e experiência cristã, vs.8-9.
Devem ser provados por um tempo, 10.
Ter esposas fiéis e exercer a devida autoridade em sua casas, 11-12.
A bênção de ser diácono, 13.
O propósito da carta, 15.
O mistério da encarnação de Cristo, 16.
Parte IV.
Predições e conselhos. Capítulo 4.
Predições da apostasia futura e do predomínio de doutrinas satânicas que debilitariam o lar e trariam como resultado o ascetismo ímpio, 1-4.
Conselhos acerca do ensino, da conduta ministerial, do exemplo, etc.
Características de um bom ministro de Cristo, 6.
A preeminência da piedade, 7-8.
A importância de um exemplo piedoso, 12.
O dever da diligência quanto à leitura e ao ensino; o exercício dos dons pessoais, 13-14.
A importância da meditação e da dedicação completa, unidas ao cuidado com a conduta pessoal, visando uma influência salvadora, 15-16.
Parte V.
A administração ministerial e conselhos. Capítulo 5 e 6.
Cortesia perante os anciãos, 1-2.
A atitude da igreja perante as viúvas, 3-16. Nota: Esta passagem deve ser estudada com um conhecimento da época e das condições sócias.
O dever perante os anciãos da igreja, 17-20.
O dever de agir de maneira imparcial e premeditada, 21-22.
Parêntese: conselhos acerca de assuntos pessoais, 23-25.
O dever de separar-se dos mestres contenciosos, 3-5.
As bênçãos do contentamento, 6-8.
O perigo das riquezas e o dever do ministro de evitar a cobiça, de buscar virtudes cristãs, e de “combater o bom combate da fé”, 9-12.
Dever solene do jovem evangelista de manter pura a sua doutrina até a aparição do Rei dos reis, vs.13-16.
Timóteo deve exortar os ricos para que não sejam orgulhosos nem confiem em si próprios, e para que façam o bem e ajuntem tesouros nos céus, 17-19.
O dever final de ser fiel e de evitar falsas doutrinas, 20-21.
Epístolas Paulinas – II Tessalonicences
Novo Testamento
É uma continuação de I Tessalonicenses
Autor: Paulo, o apóstolo.
Data: Provavelmente escrita em Corinto pouco depois da primeira carta, cerca de 51 A.D.
Marco Histórico: É evidente que certas expressões da primeira carta de Paulo a esta igreja haviam sido mal interpretadas. Quando se referiu à incerteza do dia da vinda de Cristo, suas palavras haviam sido entendidas como se houvesse ensinado que o dia do Senhor estava perto.
Esse mal entendido resultou numa desnecessária comoção. Os convertidos estavam perturbados e alarmados, 2:2. Tinham pontos de vista errados acerca da proximidade da vinda do Senhor, que transtornaram suas vidas.
Alguns acreditam, de acordo com os versículos 2 e 3 do capítulo 2, que uma carta falsa, recebida pela igreja, havia agravado o problema, mas isto não passa de conjecturas. Não há dúvida de que a carta de Paulo foi escrita para ajudar a estabelecer esta confundida e preocupada igreja.
Tema Principal: A segunda vinda de Cristo, a Parusia
Texto Chave: 3:5.
Sinopse:
A carta pode ser dividida em três partes:
Parte I.
Capítulo 1.
Saudação e ação de graças, 1-3.
Palavras de consolo à igreja perseguida, 4-6.
Há um grande contraste entre o destino glorioso dos crentes na vinda de Cristo, e o destino dos ímpios não arrependidos, 7-12.
Parte II.
Capítulo 2.
Advertências contra o desassossego causado por pontos de vista errados acerca da vinda do Senhor, 1-2.
O anúncio dos acontecimentos que ocorrerão antes do advento.
A vinda de uma apostasia, 3.
A auto-exaltação do homem do pecado, 3-4.
O iníquo se manifestará em seu devido tempo, acompanhado por sinais e prodígios mentirosos, 5-9.
Este iníquo será destruído na vinda de Cristo, 8.
Os ímpios serão enganados, 10-12.
Um afetuoso chamado aos crentes que haviam desfrutado dos grandes privilégios do evangelho para que retenham a boa doutrina, 13-15.
Uma bênção consoladora, 16-17.
Parte III.
Capítulo 3.
A confiança do apóstolo na igreja.
Ele pede oração. 1-2.
Crê que eles serão guardados do mal e permanecerão obedientes às suas instruções, 3-4.
O exemplo apostólico.
De viver ordenadamente, 7.
De manter-se com seus próprios recursos, a fim de dar bom exemplo, 8-9.
De insistir para que os crentes trabalhem, 10.
Admoestações finais.
Acerca dos preguiçosos e dos intrometidos, 11-12.
Acerca do trabalho persistente e do desobediente obstinado, 13-14.
Bênção e saudação, 16-18.
Epístolas Paulinas – I Tessalonicenses
Novo Testamento
Autor: Paulo, o apóstolo.
Data: O ano e o lugar não podem ser determinados com segurança. Acredita-se geralmente que esta foi a primeira de todas as cartas de Paulo e que provavelmente tenha sido escrita em Corinto, 49-54 d.C.
A igreja. Foi fundada por Paulo em sua segunda viagem missionária Ali encontrou uma oposição violenta à sua obra, mas teve êxito em ganhar alguns judeus e numerosos gregos, o que lhe permitiu estabelecer uma igreja fiel. Veja Atos 17:1-10.
Marco Histórico:
Timóteo havia sido enviado por Paulo a fim de animar e fortalecer a igreja. Aquele, em seu regresso, fez um relato que aparentemente inspirou o apóstolo a escrever a carta, 3:6.
Temas Principais:
Esta é uma das cartas mais pessoais de todas as de Paulo. Não é tão doutrinária ou polêmica como algumas outras. O corpo da carta consiste principalmente de recomendações, reminiscências pessoais, conselhos e exortações. A verdade central, ressalta amplamente, é a esperança futura da vinda de Cristo.
A Carta pode ser dividida em cinco partes:
Parte I.
Seção de encômio. Capítulo 1.
Saudação, 1.
Elogio à igreja. Por sua fé e seu serviço entranhável, 2-4; por sua receptividade espiritual, 5-6; por sua influência exemplar, 7-8; por seu abandono da idolatria e por sua esperança espiritual, 9-10.
Parte II.
Seção de reminiscências. Capítulo 2.
Paulo recorda as características de seu ministério.
Como valoroso, sincero, temente a Deus, veraz e abnegado, 2-5.
Como humilde, amável, afetuoso, trabalhador, irrepreensível, e paternal, 6-12.
Se refere à docilidade e aos sofrimentos da igreja, 13-14.
Faz referência a seu desejo de visitar a igreja, e se gloria neles como sua coroa de gozo, 17-20.
Parte III.
Seção do mensageiro Capítulo 3.
Envia a Timóteo para fortalecer a igreja, 1-5.
O informe favorável de seu mensageiro, e seu resultado reconfortante e gozo, 6-9.
A oração sincera de Paulo para que possa visitar a igreja e ajudá-los em seu desenvolvimento espiritual, 10-13.
Parte IV.
Seção de exortação. Capítulo 4.
Exortações à procura pessoal e social, 1-8.
Exortações ao amor fraternal e ao trabalho, 9-12.
Parte V.
Seção da esperança futura; do porvir Capítulo 4.
A vinda do Senhor, a Parusia
A esperança consoladora para os que perderam um ente querido, 13-14.
A ordem das ressurreições, 15.
Ocorrências relacionadas com a aparição de Cristo, 16-18.
A vinda do Senhor Capítulo 5.
Desconhece-se o dia de sua vinda, 1-2.
Será inesperada para os incrédulos, 3.
Os filhos da luz devem estar preparados, 4-8.
A segurança dos crentes nesse dia, 9-11.
Parte VI.
Seção do Dever
Exortações acerca dos deveres práticos da vida cristã, 5:12-22.
Conclusão e bênção, 5:23-28.
Porções Seletas:
A segunda vinda de Cristo (Parusia) 4:13-5:11.
Deveres práticos, 5:12-22, esta é uma passagem paralela do capítulo 12 de Romanos.
Colossenses II Tessalonicenses
Epístolas Paulinas – Colossenses
Novo Testamento
Autor: Paulo, o apóstolo.
Data: Provavelmente escrita em Roma, ano 60-64 d.C.
A quem foi dirigida? à igreja em Colossos, uma cidade da Ásia Menor.
Propósito: Os judeus convertidos nas igrejas primitivas se inclinavam a ser exclusivos e a separar-se de seus irmãos gentios. Esta situação na igreja de Éfeso pode ter motivado o apóstolo a escrever esta carta, cuja idéia fundamental é a unidade cristã.
As palavras com e juntamente; 1:10; 2:6; 2:22.
A palavra um – um só novo homem; 2:14-15; um só corpo, 2:16; um Espírito, 2:18; uma esperança, 4:4; um Senhor, uma fé, um batismo, um Deus e Pai de todos, 4:5-6.
Características:
A carta tem uma aparência considerável com Efésios, tanto nos conceitos como na linguagem. Sem dúvida, tem uma mensagem distintiva própria. Em Efésios, Paulo enfatiza a igreja como o corpo de Cristo, enquanto que em Colossenses ele ressalta a Cristo como cabeça da igreja.
A advertência contra a confiança na sabedoria mundana que aparece em I Coríntios também aparece em Colossenses.
Sinopse:
A carta pode ser dividida em seis partes:
Parte I.
Saudação apostólica e recomendações , 1:1-8.
Oração pela igreja.
Para que seja cheia de sabedoria, frutifique em toda boa obra, e seja fortalecida com o poder divino, 1:9-11.
Dando graças pela herança espiritual, a grande libertação, e a redenção dos pecados, 1:12-14.
Parte II. A seção doutrinária. Tema principal, a glória da pessoa e a obra de Cristo:
Sua preeminência gloriosa.
Como a imagem de Deus, 1:15.
Ele é o criador de todas as coisas, 1:16.
Sua preexistência, 1:17.
Como cabeça da igreja, 1:18.
Sua plenitude divina, 1:19.
Sua obra reconciliadora, 1:20-23.
O mistério da habitação de Cristo nos crentes é proclamado no ministério de Paulo, 1:24-29.
A preocupação de Paulo acerca do estado da igreja.
Para que os membros possam estar unidos em amor, tendo um conhecimento mais completo dos mistérios espirituais do Pai e de Cristo, 2:1-3.
Adverte contra falsas doutrinas e exorta a ter uma fé constante em Cristo, 2:4-7.
Parte III. Seção doutrinária e polêmica:
O perigo da filosofia mundana e o legalismo, 2:8.
A glória transcendente de Cristo e o poder de suas ordenanças espirituais, em contraste com as do sistema cerimonial, 2:4-13.
O poder libertador da cruz de Cristo para abolir o antigo cerimonialismo, 2:14-17.
Advertências acerca do culto aos anjos e o misticismo falso, que não reconhece a Cristo como cabeça da igreja, 2:18-19.
Advertências contra o cerimonialismo e o ascetismo, 2:20-23.
Parte IV. Seção de exortações:
As aspirações e inclinações celestiais, 3:1-4.
A subjugação das concupiscências e dos desejos carnais, 3:5-7.
A deixar de lado as paixões e os vícios mundanos, e a revestir-nos das graças e virtudes cristãs, 3:8-14.
A ser governados por um espírito de paz, unidade e gratidão, 3:15.
A buscar a verdade para que sejamos ajudados mutuamente na instrução, na admoestação e no louvor. A fazer todas as coisas no nome de Cristo, 3:16-17.
Parte V. Seção familiar:
Os deveres dos diferentes membros do lar cristão: esposas, esposos, filhos, pais, escravos e senhores, 3:18; 4:1.
Parte VI. Seção do companheirismo:
Pedido de Paulo para que orem por ele, e seus conselhos acerca da conduta social, 4:3-6.
Saudações finais e recomendação de trabalhadores, 4:7-18
Epístolas Paulinas – Filipenses
Novo Testamento
Autor: Paulo, o apóstolo.
Data: Incerta. Provavelmente tenha sido escrita em Roma, ano 60-64 d.C.
A igreja de Filipos era uma igreja ideal em muitos sentidos. Era agradecida e bondosa. Veja 4:15-16; II Coríntios 8:2.
Foi fundada por Paulo em sua segunda viagem missionária, em meio a uma tempestade de perseguições. Os começos da obra se limitavam a umas poucas mulheres que se reuniam perto do rio. Lídia, uma vendedora de púrpura, foi a primeira convertida, mas logo se uniram a ela o carcereiro de Filipos e sua família. Estes, e talvez uns poucos mais, se converteram no núcleo da igreja. Veja Atos 16:12-40.
Características da Carta:
Esta é uma carta de amor espiritual à igreja, cheia de entranhável carinho e gratidão. Escrita em circunstâncias difíceis enquanto Paulo estava prisioneiro. A carta ressalta a vitória e o gozo.
Gozo na oração, 1:4;
Gozo no evangelho, 1:18;
Gozo na comunhão cristã, 2:1-2;
Gozo nos sacrifícios pela causa, 2:17-18;
Gozo no Senhor, 3:1;
Gozo no cuidado entranhável pela igreja, 4:10.
Mensagem central: Jesus Cristo
Como a fonte de fruto espiritual, 1:11.
Como o tema da pregação, 1:18.
Como a motivação maior do serviço cristão, 1:20-21.
Ao exibir único espírito e exemplo perfeitos, 2:5-11.
O conhecimento de quem é o supremo prêmio pelo qual lutar na vida, 3:7-14.
A cuja aparência os corpos dos crentes serão semelhantes, 3:20-21.
Cujo poder é limitado na vida do crente, 4:13.
Quem é o canal de provisões divinas para cada necessidade, 4:19.
Sinopse:
A saudação, 1:1-7.
Uma declaração pessoal do apóstolo de sua vida interior e de sua atitude perante a igreja.
Seu interesse profundo pelo seu desenvolvimento espiritual, 1:8-11.
A certeza de que suas cadeias têm sido uma bênção para muitos, 1:12-19.
Sua esperança e seu desejo de que, qualquer que seja o resultado de seu encarceramento, Cristo seria exaltado pela sua vida ou pela sua morte, 1:20.
Sua compreensão da bênção da morte para o crente. Não obstante, ao sentir que sua obra não estava terminada esperava visitar a igreja filipense uma vez mais, 1:21-25.
Seu interesse principal é pela fidelidade da igreja em meio à perseguição de que é objeto, 1:27-30.
Exortações acerca da vida e do caráter cristão.
A unidade, a humildade e o esquecimento de si mesmos, 2:1-4.
Buscar a mente de Cristo, 2:5-13.
Cooperar com Deus, ocupando-nos de nossa salvação pessoal, e a viver como seus filhos irrepreensíveis num mundo de maldade, 2:12-16.
Recomendação do apóstolo e de seus mensageiros, Timóteo e Epafrodito, 2:19-30.
Advertências contra os judaizantes, 3:1-3.
Narrativa das experiências do apóstolo.
Um judeu privilegiado e fervoroso, que tinha considerado todos os valores da justiça da lei como esterco, a fim de aceitar a justiça pela fé em Cristo, 3:4-9.
Sua ambição suprema era a de conhecer a Cristo, participar de sua ressurreição, e alcançar o alvo final de um caráter semelhante ao de Cristo, 3:10-14.
Outras exortações à igreja:
Seguir o exemplo apostólico, 3:15-17.
Ter cuidado dos inimigos da cruz. 3:18-19.
Ser cidadãos do céu, e esperar uma grande transformação na vinda do Senhor, 3:20-21.
Manter a firmeza, a unidade, a ajuda, a gentileza; estar livres do afã, orar e elevar a maneira de pensar, 1-8.
Palavras finais de apreço, uma promessa de provisão divina para cada necessidade; as saudações e a bênção, 4:10-23