Epístolas Gerais – Judas
Novo Testamento
Autor: Provavelmente Judas, irmão de Tiago. Se isto é verdade, ele pode ter sido um irmão de nosso Senhor; compare Marcos 6:3; Gálatas 1:19.
Os irmãos do Senhor não criam nele a princípio, João 7:5, mas depois da ressurreição se converteram em seus seguidores, Atos 1:14.
É possível que Judas, devido ao fato de não ter crido ao princípio, sentiu-se indigno de assinar a carta como irmão de Jesus. Assim, ao escrever a carta refere-se a si mesmo como um simples “servo”, vs. 1.
Quando foi escrito: 70 – 80 A.D.
Propósito Principal: A carta foi evidentemente escrita antes de tudo para advertir a igreja contra os mestres imorais e as heresias alarmantes que estavam pondo em perigo a fé que os crentes possuíam.
Texto Chave: vs. 3-4.
Sinopse:
Saudação, vs. 1-2.
O motivo da carta é exortar acerca da defesa da fé, devido à invasão de mestres imorais e heréticos, vs. 3-4.
Advertências acerca de como Deus tratou os pecadores no passado.
O castigo de Israel por causa da sua incredulidade, v.5.
O destino dos anjos caídos e dos depravados habitantes de Sodoma, vs. 6-7.
Descrição das características dos mestres ímpios, e o juízo que sobre eles se pronuncia, vs. 8-13.
Referências a profecias:
De Enoque, que predisse a condenação dos ímpios, vs. 14-16.
Dos apóstolos, acerca dos escarnecedores dos últimos dias, vs. 17-19.
Resumo dos deveres cristãos.
Crescimento espiritual e oração, v. 20.
Amor para com Deus e confiança em Cristo para a salvação eterna, v. 21.
Bênção, vs. 24-25.
Epístolas Gerais – III João
Novo Testamento
Autor: O apóstolo João.
Quando foi escrito: 90 A.D.
Destinatário: A “senhora escolhida e seus filhos”. Alguns acreditam que o apóstolo se refere a uma senhora cristã e sua família, que viviam em Éfeso; outros, que é a personificação de uma igreja e seus membros. Eu particularmente creio na segunda, veja porque no estudo: A Senhora Eleita. Se a primeira suposição é correta, esta seria o único livro do Novo Testamento dirigido a uma mulher..
Palavras Enfáticas: Amor, que ocorre quatro vezes, e verdade, cinco vezes.
Propósito: A epístola foi escrita aparentemente para advertir a amigos contra a heresia e a associação com falsos mestres, vs. 7-11.
Tema principal: Um discurso sobre a verdade e o erro.
Sinópse:
Parte I.
A verdade divina e sua relação com os crentes.
Os une em comunhão, v. 1.
Permanece eternamente neles, v. 2.
Junto ao amor, caracteriza o espírito de suas saudações, v. 3.
Obedecê-la, por amor, é a forma de conduzir-se, vs. 4-6.
Parte II.
O erro mundano.
Tem muitos defensores enganadores, v. 7.
Nega a encarnação de Cristo, v. 7.
Devemos nos guardar dele, v. 8.
Nos afasta dos ensinos de Cristo, v. 9.
O perigo da comunhão com seus seguidores, vs. 10-11.
Parte III.
Palavras finais, vs. 12-13.
Epístolas Gerais – II João
Novo Testamento
Autor: O apóstolo João.
Quando foi escrito: 90 A.D.
Destinatário: A “senhora escolhida e seus filhos”. Alguns acreditam que o apóstolo se refere a uma senhora cristã e sua família, que viviam em Éfeso; outros, que é a personificação de uma igreja e seus membros. Eu particularmente creio na segunda, veja porque no estudo: A Senhora Eleita. Se a primeira suposição é correta, esta seria o único livro do Novo Testamento dirigido a uma mulher..
Palavras Enfáticas: Amor, que ocorre quatro vezes, e verdade, cinco vezes.
Propósito: A epístola foi escrita aparentemente para advertir a amigos contra a heresia e a associação com falsos mestres, vs. 7-11.
Tema principal: Um discurso sobre a verdade e o erro.
Sinópse:
Parte I.
A verdade divina e sua relação com os crentes.
Os une em comunhão, v. 1.
Permanece eternamente neles, v. 2.
Junto ao amor, caracteriza o espírito de suas saudações, v. 3.
Obedecê-la, por amor, é a forma de conduzir-se, vs. 4-6.
Parte II.
O erro mundano.
Tem muitos defensores enganadores, v. 7.
Nega a encarnação de Cristo, v. 7.
Devemos nos guardar dele, v. 8.
Nos afasta dos ensinos de Cristo, v. 9.
O perigo da comunhão com seus seguidores, vs. 10-11.
Parte III.
Palavras finais, vs. 12-13.
Epístolas Gerais – I João
Novo Testamento
Autor: O apóstolo João.
Quando foi escrito: Lugar e data: Indeterminados. Provavelmente escrita em Éfeso, no final do primeiro século – 90 A.D.
Destinatários: Aparentemente a igreja em geral, já que não tem saudações, despedidas, e outras alusões pessoais; pertence, portanto, às epístolas gerais. Chama os crentes carinhosamente, como: “Meus filhinhos”, 2:1,18,28; 3:7,18; 4:4; 5:21; e “amados”, 3:2,21; 4:1,7,11.
Propósito: O autor menciona quatro razões para escrever esta carta aos crentes: para aumentar seu gozo, 1:4; para guardá-los do pecado, 2:1; para adverti-los acerca de falsos mestres, 2:26; para fortalecer a sua fé em Cristo e para dar-lhe a garantia da vida eterna, 5:13.
Palavra Chave: Comunhão, saber e amor.
Tema central: Deus é vida, luz e amor perfeitos. Seu caráter constrange os crentes a viverem em santidade e amor fraternal.
Particularidades: Comunhão, saber e amor.
Esta pode ser chamada ” A carta das certezas “. Começa com uma declaração positiva do conhecimento pessoal de Cristo, 1:1-3.
Dá grande ênfase ao conhecimento espiritual que os crentes podem obter. A palavra “saber”, ou seu equivalente aparece mais de trinta vezes.
Sete casos importantes onde aparecem as palavras “sabeis” (ou “sabemos”). Os crentes sabem:
Que a vida reta indica regeneração, 2:29; 5:18.
Que seremos semelhantes a Cristo quando ele vier, 3:2.
Que Cristo veio tirar os nossos pecados, 3:5.
Que o amor fraternal indica que temos passado da morte para a vida, 3:14.
Que ele vive em nós pelo Espírito, 3:24.
Que temos vida eterna, 5:13.
Que nossas orações são respondidas, 5:15.
Sinópse:
Parte I.
Deus é vida e luz, capítulo 1.
Manifestadas em Cristo, vs. 1-2.
Propósito da carta, vs. 3-4.
Condições para a comunhão divina.
Caminhar na luz, vs. 5-7.
Confessar os pecados, vs. 8-10, capítulo 2.
Aceitar a Cristo como advogado e sacrifício de propiciação, vs. 1-2.
A obediência é a prova da comunhão.
Seguindo o exemplo de Cristo, vs. 3-6.
A obediência ao novo mandamento do amor é permanecer na luz, vs. 7-11.
Uma mensagem a diferentes classes de crentes acerca do conhecimento espiritual e de como vencer o maligno, vs.12-14.
Uma advertência acerca de amar o mundo, vs. 15-17.
O surgimento de anticristos, com sua apostasia e sua negação de Cristo, é um sinal dos últimos tempos, vs. 18-23.
Exortação a permanecer na verdade, com a garantia de que a unção divina proporcionará toda a instrução necessária, vs. 24-27.
A permanência nele dá confiança. A justiça é uma característica do novo nascimento, vs. 28-29.
Parte II.
Deus é perfeito amor, capítulo 3.
Seu amor se manifesta na exaltação de crentes a filhos, vs. 1-2.
A prova da filiação é o viver retamente, vs. 3-10.
O amor fraternal é a característica distintiva da vida espiritual, vs. 11-15.
O amor se manifesta no sacrifício e não apenas por meio de palavras, vs. 16-18.
O resultado do amor é garantia de resposta às orações, vs. 19-22.
A fé e o amor fraternal são essenciais à comunhão com Deus, vs. 23-24, capítulo 4.
Parêntese. O espírito de verdade e o espírito de erro no mundo, e os métodos de prová-los.
A atitude perante a encarnação de Cristo determina a origem e o caráter estes espíritos, vs. 1-3.
As características mundanas dos anticristos, vs. 4-6.
O amor divino.
No coração humano, indica regeneração, v. 7.
Manifesto na encarnação e na obra redentora de Cristo, vs. 8-10.
Quando mora nos crentes produz amor fraternal e inspira a testificar acerca de Cristo como Salvador da humanidade, vs. 11-16.
Quando é aperfeiçoada, dá garantia e lança fora o temor, vs. 17-18.
Aumenta a intensidade do amor a Deus e do amor fraternal, vs. 19-21.
Parte III.
A fé e o amor são os princípios vencedores no conflito diário com o mundo e com todos os poderes do mal, capítulo 5.
A vida de obediência por amor, vs. 1-3.
A vitória da fé, vs. 4-5.
Os testemunhos divinos na terra e no céu, vs. 6-9.
O testemunho do Espírito, v. 10.
O dom da vida eterna por meio do Filho de Deus, vs. 11-13.
A certeza da resposta à oração, vs. 14-15.
O trato com um irmão pecador, v. 16.
O conhecimento quádruplo do crente, vs. 18-20.
Epístolas Gerais – II Pedro
Novo Testamento
Autor: O apóstolo Pedro, 1:1.
Quando foi escrito: Escrita provavelmente em 66 A.D.
Tema Central: Uma advertência acerca dos falsos mestres e dos escarnecedores. Para combater a influência das falsas doutrinas, dá-se grande ênfase à Palavra de Deus e a certeza do cumprimento das promessas divinas.
Texto Chave: 3:1.
Paralelo entre II Timóteo e II Pedro: Nestas cartas, cada um dos escritores faz referência à proximidade da morte. II Timóteo 4:6; II Pedro 1:14.
Ambos os escritores predizem tempos perigosos para a igreja.
O predomínio dos ensinos falsos, 2Tm 3:13; 4:3; 2Pe 2:1.
A corrupção geral da sociedade, 2Tm 3:1-7; 2Pe 2:10-22.
A apostasia vindoura, 2Tm 4:3-4; 2Pe 2:2, 20-22.
Sinopse:
Saudação, 1:1-2.
Parte I.
A vida espiritual, capítulo 1.
O chamado a ela, v. 3.
Garantida por meio de promessas preciosas, v. 4.
Sete passos essenciais em seu desenvolvimento e frutificação, vs. 5-8.
Seu destino final, vs. 10-11.
Uma lembrança de despedida, vs. 12-15.
Uma experiência gloriosa, vs. 16-18.
A origem divina das Escrituras e seu poder iluminador, vs. 19-21.
Parte II.
Os falsos mestres, seu caráter e suas doutrinas corruptas, capítulo 2.
Suas heresias e sua negação de Cristo, v. 1.
Sua popularidade, influência perversa, avareza e hipocrisia, vs. 2-3.
Os juízos implacáveis de Deus sobre os anjos que pecaram, sobre os antediluvianos, e sobre Sodoma e Gomorra são advertências aos ímpios, vs. 4-6.
Os justos serão libertos, mas os injustos serão reservados para o juízo futuro, vs. 7-9.
Descrição adicional dos mestres apóstatas, sua características, obra e destino.
Sua sensualidade, presunção, arrogância e seus excessos, vs. 10-13.
Sua perniciosa influência e apostasia, devidos à ganância, vs. 14-16.
Sua vacuidade, instabilidade e destino futuro, v. 17.
Suas palavras infladas, acompanhadas de uma vida sensual, prometem liberdade aos homens, mas os conduzem ao cativeiro da depravação, vs. 18-19.
Sua apostasia e sua depravação total, vs. 20-22.
Parte III.
Predições acerca dos escarnecedores, da chegada do dia do Senhor (parusia), e uma exortação à firmeza, capítulo 3.
O propósito da carta, vs. 1-2.
O argumento dos escarnecedores, vs. 3-4.
A ignorância dos contestadores.
Acerca das Escrituras do Antigo Testamento, vs. 5-6.
Acerca da preservação do mundo presente para um juízo severo, v. 7.
A explicação da demora divina.
A duração de um dia de Deus, v. 8.
A misericórdia divina aplaca o castigo, v. 9.
A certeza da chegada do dia do Senhor, v. 10.
A atitude e a esperança dos crentes, vs. 11-14.
Recomendação acerca das cartas de Paulo e uma advertência contra a distorção das Escrituras, vs. 15-16.
Exortação à firmeza e ao crescimento espiritual, vs. 17-18.
Epístolas Gerais – I Pedro
Novo Testamento
Autor: Pedro, o apóstolo.
Este não era o Simão Pedro do começo, impulsivo e cheio de fraquezas, a quem Cristo chamou de Simão, Marcos 14:37; Lucas 22:31; ( João 21:15-17 ), mas o Pedro que, segundo Cristo profetizou, se converteria numa rocha, João 1:42 – o mesmo homem que havia sido disciplinado durante anos de sofrimentos e provas, e havia sido fortalecido com o batismo no Espírito Santo. A carta, evidentemente, pertence aos últimos períodos de sua vida.
Data e Lugar: 63 A.D. A Babilônia à qual se refere no versículo 5:13, pode não ser a cidade às margens do rio Eufrates. Muitos crêem que era Roma, chamada figuradamente Babilônia.
Destinatários:
Os eleitos espalhados através da Ásia Menor. Provavelmente a todo o corpo de cristãos dessa região, tanto judeus como gentios. Pedro envia esta mensagem espiritual de ânimo, instrução e admoestação, especialmente às igrejas fundadas por Paulo.
Propósito:
Ao escrever esta carta, Pedro obedeceu duas ordens específicas dadas por Jesus.
Animar e fortalecer aos irmãos, Lucas 22: 32.
Alimentar o rebanho de Deus, ( João 21:15-17 ).
Palavra Chave: Sofrimento. Ocorre quinze vezes ou mais na carta.
Texto Chave: 4:1.
Tema Central: A vitória sobre o sofrimento como foi exemplificada na vida de Cristo.
Sinopse:
Saudação, vs. 1-2.
Parte I.
A salvação gloriosa. (& 1).
A esperança viva, centralizada na ressurreição de Cristo, v. 3.
Herança incorruptível e imarcescível, v. 4.
Poder divino mediante o qual os crentes são guardados em vitória no meio do sofrimento.
Por meio da fé, v. 5.
Pelo regozijo nas provas, v. 6.
Permanecendo como ouro refinado no fogo, na vinda de Cristo, v. 7.
Em amor e gozo indescritíveis, v. 8.
Plano misterioso.
Acerca do qual os profetas inquiriram, predizendo os sofrimentos de Cristo e a glória que seria revelada nos últimos tempos; um anelo dos anjos, vs. 10-12.
Chama os crentes ao domínio de si mesmos, à obediência à espiritualidade, à santidade e à reverência piedosa, vs. 13-17.
Seu custo infinito, vs. 18-19.
Escolhido antes da criação do mundo, vs. 20-21.
Parte II.
A vida do crente à luz da grande salvação. (& 1. “Continuação”)
Deve ser purificada e regenerada por meio da verdade eterna, mostrando amor fraternal, vs. 22-25.
Deve estar livre de todas as más inclinações e anelar o leite da Palavra para poder crescer,
& 2 vs. 1-3.
Deve chegar a ser uma pedra viva de um templo espiritual, do qual Cristo é a principal pedra angular, vs. 5-6.
Deve reconhecer Cristo como precioso, como Aquele que foi rejeitado e é pedra de tropeço para os que não crêem, vs.7- 8.
Parte III.
Posição e deveres dos crentes. (& 2. “Continuação”)
Honorável e santa como o povo de Deus. Devem oferecer louvor ao seu Libertador divino, vs. 9-10.
Como estrangeiros e peregrinos, abster-se de desejos pecaminosos, v. 11.
Deveres civis e sociais: Uma conduta irrepreensível perante o mundo, obediência às autoridades civis, silenciando assim a crítica hostil, vs. 12-15.
Ser bons cidadãos, vs. 16-17.
Deveres em um lar cristão.
Dos servos: Devem ser obedientes e pacientes, ainda que em meio ao sofrimento injusto, agradando assim a Deus, vs. 18-20.
Devem considerar a Cristo como modelo do que sofre e como Aquele que levou o peso do pecado, vs. 21-25.
Das esposas: Devem ser puras e adornar-se de virtudes espirituais, & 3 vs. 1-6.
Dos esposos: Devem ser considerados com suas esposas, v. 7.
De todos: Devem ser amorosos, compassivos, amáveis, atentos, e perdoadores, vs. 8-9.
Recordar que uma longa vida e as respostas à oração são prometidas aos que dominam a sua língua, abandonam o mal, fazem o bem e vivem em paz, vs. 10-13.
Parte IV.
Instruções e estímulos acerca do sofrimento. (& 3. “Continuação”).
O sofrimento por causa da justiça é motivo de gozo, não de temor, e deve estar acompanhado tanto da disponibilidade para testificar da experiência cristã como de uma vida reta, vs. 14-17.
O exemplo do sofrimento vicário de Cristo, de sua obra espiritual e de sua exaltação, vs. 18-22.
Os sofrimentos do sacrifício de Cristo devem levar-nos à abnegação, à consagração a Deus, e ao abandono de todos os excessos sensuais do passado,
& 4 vs. 1-3.
Parêntese: Instruções acerca dos deveres práticos da vida cristã, que glorificam a Deus, vs. 7-11.
Não se deve estranhar as provas duras, mas sim suportá-las com gozo, v. 12.
O sofrimento com Cristo e por Cristo deve ser suportado com gozo, sabendo que conduz à glória espiritual, vs.13-14.
Nunca se deve sofrer como praticantes do mal. Quando, porém, somos chamados a sofrer como cristãos, devemos glorificar a Deus e encomendar nossas almas ao seu cuidado, vs. 15-19.
Parte V.
Exortações e advertências finais. (& 5).
Aos anciãos da igreja, acerca do espírito no qual se deve alimentar o rebanho, vs. 1-4.
Tanto jovens quanto anciãos devem ser humildes e confiantes, vs. 5-7.
Advertências acerca do diabo, vs. 8-9.
Bênção e saudações, vs. 10-14.
O Cristo de Pedro:
Fonte de esperança, 1:3.
Cordeiro do sacrifício, 1:19.
Principal pedra angular, 2:6.
Exemplo perfeito, 2:21.
Sofreu pelo ideal, 2:23.
Levou o pecado, 2:24.
Pastor das almas, 2:25.
Senhor exaltado, 3:22.
Sete coisas preciosas nas cartas de Pedro.
As provas severas, 1:7.
O sangue de Cristo, 1:19.
A pedra viva, 2:4.
O próprio Cristo, 2:6.
O espírito manso e tranqüilo, 3:4.
A fé do crente, 2Pe 1:1.
As promessas divinas, 2Pe 1:4.
Epístolas Gerais – Tiago
Novo Testamento
Autor: Indeterminado. Há, no Novo Testamento, três personagens preeminentes chamados Tiago. Em geral aceita-se que o Tiago, chamado por Paulo de “o irmão do Senhor”, (Gálatas 1:19), foi o autor da carta.
Destinatários: Aparentemente os judeus convertidos que viviam fora da Terra Santa, ou também, aos judeus devotos da Dispersão, 1:1.
Tema Principal: A religião prática, manifestada nas boas obras, em contraste com a simples profissão da fé.
Textos Chave: 1:27;2:26.
Conflito Doutrinário aparente entre Paulo e Tiago:
Qualquer suposto conflito doutrinário entre esta carta e a de Romanos é puramente imaginário. Paulo, acossado por mestres do judaísmo nas igrejas, naturalmente deu grande ênfase à justificação pela fé sem as observâncias cerimônias. Todavia, quando ele escreveu a Tito, o tema principal de sua carta foi: a importância das boas obras, mostrando deste modo uma perfeita harmonia com os ensinos de Tiago. É evidente que este último, quando parece depreciar a fé, se refere apenas ao assentimento intelectual da verdade e não à ” fé salvadora a que se refere Paulo”.
Sinopse:
Esta carta não se presta facilmente a uma análise, mas a maior parte do texto pode ser dividido em dois títulos, a religião verdadeira, e a religião falsa.
Parte I.
Características da religião verdadeira.
Gozo e paciência no meio das provas, 1:2-4.
Fé constante e firmeza de ânimo, 1:5-8.
Aceitação das provisões divinas da vida, 1:9-11.
Suportar a tentação, 1:12.
Reconhecer as fontes da tentação e os resultados de se ceder a ela, 1:13-15.
Reconhecer a fonte divina de todas as bênçãos, 1:16-18.
O ouvido espiritual, o cuidado ao falar e a paciência diante da provocação, 1:19-20.
O abandono de toda maldade, e o recebimento com mansidão da verdade salvadora, 1:21.
A busca da verdade e a sua prática, 1:25.
A generosidade prática e a pureza, 1:27.
As boas obras.
Como uma demonstração de fé, 2:18.
Cooperando com a fé e aperfeiçoando-a, 2:21-25.
A sabedoria celestial, 3:17-18.
Parte II.
Características da falsa profissão de fé.
Ouvir a Palavra com indiferença e negligência, 1:22-24.
A religião vã, acompanhada por uma língua indomável, 1:26.
O favoritismo, que honra ao rico e despreza ao pobre, 2:1-9.
A obediência parcial da lei, 2:10-12.
A inclemência, 2:13.
A simples profissão de fé, desacompanhada de atos de misericórdia e ajuda, 2:14-16.
A fé inativa, 2:17-18.
O assentimento intelectual da verdade, sem uma mudança de caráter, 2:19-20.
A língua indomável e sua influência destruidora, 3:1-8.
Louvores e maldições procedentes de uma mesma boca, 3:9-12.
A inveja, a ambição egoísta e a sabedoria satânica, 3:14-16.
O combate e as paixões perversas, 4:1-2.
As orações não respondidas e o mundanismo, 4:3-4.
O orgulho, a obstinação, a impureza, o duplo ânimo e a impenitência, 4:5-9.
A calúnia e o juízo injusto, 4:11-12.
A presunção ao planejar negócios futuros, 4:13-16.
A negligência do dever conhecido, 4:17.
Parte III.
Advertências, exortações e instrução.
Advertências contra o rico.
Acerca de sua futura miséria, 5:1-2.
Acerca de sua riqueza acumulada e da retenção do salário do pobre, 5:3-4.
Acerca de sua busca do prazer e da perseguição do justo, 5:5-6.
Exortações acerca da vinda do Senhor.
Devemos ser pacientes e constantes, sem nos queixarmos uns contra os outros, 5:7-10.
Devemos seguir o exemplo dos profetas e de Jó, de sofrer pacientemente, 5:10-11.
Devemos refrear-nos completamente de jurar, 5:12.
Instruções acerca da oração, da confissão das ofensas, e do ganhar almas.
A oração nos tempos difíceis e em favor dos enfermos, vs. 13-15.
A confissão das ofensas e a oração intercessora, v. 16.
A oração eficaz, ilustrada por Elias, vs. 16-18.
O dever de ganhar almas, vs. 19-20.
Epístolas Gerais – Hebreus
Novo Testamento
Autor: Indeterminado. Talvez Paulo. A carta é anônima. Tem sido atribuída a Paulo, Barnabé, Lucas, Apolo, entre outros.
Data: Indeterminada.
Propósito: A carta aparentemente foi escrita antes de tudo aos cristãos hebreus. Estes convertidos estavam em perigo constante de voltar ao judaísmo, ou pelo menos de darem muita importância às observâncias cerimoniais. O principal propósito doutrinário do escritor era o de mostrar a glória transcendente da era cristã em comparação com a do antigo testamento.
Palavra Chave: Melhor, ou superior. Seguindo estas palavras, o leitor descobrirá a corrente principal do pensamento.
Outras palavras e frases salientes:
Sê santo, referindo-se à obra consumada de Cristo, 1:3; 10:12; 12:2.
Chamado celestial, 3:1; sacerdote, 4:14; dom, 6:4; bens, 10:34; pátria, 11:16;
cidade, 12:22.
A confiança dos crentes, uma série de onze exortações:
Temamos, 4:1.
Procuremos, 4:11.
Cheguemo-nos, pois, com confiança ao trono da graça, 4:16.
Prossigamos, 6:1.
Cheguemo-nos, 10:22.
Guardemos firme, 10:23.
Consideremo-nos uns aos outros, 10:24.
Deixemos todo embaraço e corramos com perseverança, 12:1.
Sirvamos a Deus agradavelmente, 12:28.
Saiamos, 13:13.
Ofereçamos sempre sacrifício de louvor, 13:15.
A carta pode ser dividida em duas partes:
Parte I, principalmente doutrinária;
Parte II, principalmente prática.
Sinopse:
Parte I.
A preeminência de Cristo.
Sobre os profetas, devido à glória divina dele, 1:1-3.
Sobre os anjos:
Por possuir melhor nome, 1:4.
Reconhecido como o único Filho verdadeiro do Pai, 1:5.
Deus ordena aos anjos que adorem ao Filho, 1:6.
Exaltado acima dos anjos ao trono eterno, à direita de Deus, 1:8-14.
Sua mensagem é de fundamental importância, e por isso não podemos negligenciá-la, 2:1-4.
Jesus, feito um pouco menor que os anjos, morreu pela humanidade a fim de trazer muitos filhos à sua própria glória com o Pai e para destruir aquele que tem o poder da morte, 2:9-14.
Parte II.
A preeminência do sacerdócio de Cristo.
Assumiu a natureza humana.
Como preparação para sua obra de reconciliação, 2:16-17.
Sua tentação o preparou para ajudar aos tentados, 2:18.
Uma chamada a considerar o sacerdócio de Cristo, 3:1.
Sua preeminência sobre Moisés, que foi servo, enquanto Cristo, filho, 3:2-6.
Parêntese: o fracasso de Israel.
Em entrar no descanso de Canaã, 3:7-11.
Foram excluídos devido à incredulidade, 3:12-19.
Advertência à igreja para que não siga o exemplo de incredulidade de Israel, mas que entre no descanso da fé, 4:1-8.
O crente descansa na obra da redenção e deixa de confiar nas próprias obras, 4:9-11.
O poder da Palavra de Deus, 4:12-13.
Retoma-se o tema do Sacerdócio de Cristo.
O sacerdócio compassivo de Cristo é um chamado de ânimo à firmeza e à oração, 4:14-16
O sumo sacerdote, seu ofício e obra:
Tomado de entre os homens, 5:1.
Compreensivo devido às suas próprias debilidades, 5:2.
Apresenta uma oferta por si mesmo e também pelo povo, 5:3.
Escolhido por Deus, 5:4.
Características do sacerdócio de Cristo:
Escolhido por Deus segundo nova ordem, 5:5-6.
Ofereceu orações sinceras por livramento em uma atitude de obediência, 5:7-8.
Converteu-se em fonte de eterna salvação, 5:9-10.
Repreensão paternal, chamado, advertência e recomendação.
Repreensão pela torpeza e imaturidade, 5:11-14.
Chamado ao progresso na verdade doutrinária, 6:1-3.
Advertência acerca dos que, havendo gozado dos privilégios mais sublimes da Nova Aliança, se afastam de Cristo, 6:4-8.
Elogio à igreja e a confiança de que os crentes continuarão fiéis e herdarão as promessas, 6:9-12.
Retoma-se, de novo, o tema do sacerdócio de Cristo.
A certeza do cumprimento das promessas divinas.
Ilustrada na vida de Abraão, 6:13-15.
Confirmada por juramento, 6:16-17.
Como âncora da alma, 6:18-19.
Garantida por nosso sumo sacerdote celestial, 6:20.
O sacerdócio de Melquisedeque como tipo do de Cristo.
Com um grande nome e pertencente a uma ordem eterna, 7:1-3.
Abraão o honrou com os dízimos e foi feito superior ao sacerdócio de Arão, 7:4-10.
Resumo das qualidades preeminentes do sacerdócio de Cristo.
Como o de Melquisedeque, pertencia a uma ordem eterna e foi confirmado pelo juramento divino, 7:11-22.
É imutável e infinito em poder, 7:23-25.
Foi puro e perfeito, e consumou um sacrifício completo, 7:26-28.
Exerce seu ministério no santuário celestial, 8:1-5.
É mediado por meio de uma melhor aliança, 8:6-13.
Os ritos, as cerimônias e os sacrifícios que os sacerdotes realizaram no passado eram apenas tipos, 9:1-10.
A obra redentora de Cristo e seu sangue purificador do pecado são realidades sublimes, 9:11-15.
As provisões da antiga aliança eram figura da obra perfeita que Cristo realizou na nova aliança, 9:16-28.
Os sacrifícios israelitas, repetidos continuamente, eram ineficazes para tirar o pecado, ao passo que Cristo, por meio de seu grande e único sacrifício, completou a obra redentora para a humanidade e se sentou à destra de Deus, esperando a consumação do plano divino, 10:1-18.
Parte III.
Antes de tudo, ensino e exortações práticas.
O privilégio de entrar na presença divina por meio do sacrifício, e o sacerdócio de Cristo, 10:19-21.
Exortações.
A nos achegarmos confiantemente em adoração, com um coração preparado, 10:22.
à firmeza, ao estímulo mútuo e à lealdade, 10:23-25.
Advertência acerca dos perigos da reincidência.
O castigo imposto aos desobedientes sob a lei mosaica, 10:28.
O destino, ainda pior, para os que desonram o sacrifício de Cristo e o espírito da graça de Deus, 10:29-31.
Lembrança aos crentes hebreus de seu valor ao suportar as aflições e exortações à paciência e à perseverança, 10:32-39.
Lista de heróis e heroinas da fé.
A esfera da fé, 11:1-3.
Exemplos notáveis de fé:
Abel, 11:4.
Enoque, 11:5-6;
Noé, 11:7.
Abraão e Sara, 11:8-19.
Isaque, Jacó, e José, 11:20-22.
Moisés e seus pais, 11:23-29.
Josué e Israel, 11:30.
Raabe, 11:31.
Outros crentes sobresselentes, 11:32-40.
O atletismo espiritual, a carreira cristã.
A concorrência, a preparação e como correr, 12:1.
Os olhos postos no Mestre, recordando sua vitória, 12:2.
Inspiração quando se está cansado, 12:3-4.
O valor do sofrimento e da disciplina na instrução, 12:5-10.
Os bons resultados do sofrimento e da disciplina, 12:11.
Apelo ao vigor e à retidão, 12:12-13.
Exortações quanto à paz, à pureza e ao cuidado contra as más influências, 12:14-15.
Advertências acerca do desprezo pelas bênçãos de Deus, 12:16-17.
Contraste entre o monte Sinai da antiga Aliança e o monte Sião da nova Aliança.
O monte Sinai com as manifestações terríveis do poder divino, 12:18-21.
O monte Sião com a companhia gloriosa na Jerusalém celestial, 12:22-24.
Solene advertência a respeito da necessidade de atentarmos para a mensagem celestial, e contraste entre a efemeridade das coisas terrenas e a permanência do reino de Deus, 12:25-28.
Exortações finais acerca dos deveres cristãos.
Deveres sociais, 13:1-6.
Deveres perante os líderes religiosos, 13:7.
Um Cristo imutável deve inspirar firmeza na doutrina cristã, 13:8-9.
Devemos buscar a santifição, 13:10-14.
Devemos ser agradecidos, bondosos, e obedientes aos governantes, 13:15-17.
Palavras de conclusão.
Um pedido de oração e os votos de bênção, 13:18-21.
Saudação e bênção finais, 13:22-25.
Porções Seletas
O sofrimento, é uma preparação para o sacerdócio, 2:9-18.
O descanso da fé, 4:1-11.
A maturidade espiritual, 5:12-6:2.
A Nova Aliança, 8:8-13.
O capítulo da fé. Ou a galeria dos heróis, capítulo 11.
O capítulo do “atletismo espiritual” e da carreira cristã.
O sofrimento, a correção e a disciplina como preparação para a vitória, 12:1-13.