As Três Peneiras
Olavo foi transferido de setor. Logo no primeiro dia, para fazer média com o novo chefe, correndo, esbaforido, em direção ao chefe e disse:
-Chefe o senhor nem imagina o que me contaram a respeito do Silva. Disseram que ele…
Nem chegou a terminar a frase, Juliano, o chefe, aparteou:
-Espere um pouco Olavo, o que vai me contar já passou pelo crivo das três peneiras?
-Peneiras? Que peneiras, chefe?
-A primeira Olavo, é a da verdade.
– Você tem certeza que este fato é absolutamente verdadeiro?
-Não, não tenho não. Como posso saber? O que sei foi o que me contaram… Mas eu acho que…
E, novamente Olavo é interrompido pelo chefe.
-Então sua história já vazou a primeira peneira.
Vamos então para a segunda peneira que é a da bondade.
O que você vai me contar é bom. E ainda que seja gostaria que os outros também dissessem a seu respeito?
-Claro que não, muito pelo contrário! Chefe! – Diz Olavo assustado.
-Então, continua o chefe, sua história vazou a segunda peneira.
Vamos ver a terceira que é a da necessidade.
Você acha mesmo necessário me contar esse fato ou passá-lo adiante?
-Não, realmente não é necessário, chefe. Passando pelo crivo destas peneiras, percebi que não sobrou nada para eu contar. Falou Olavo surpreendido…
-Pois é, Olavo. Sua história também vazou a terceira peneira.
Se não é verdadeiro nem bom e desnecessário, em nada vai edificar falarmos sobre o assunto, e, só estaremos falando mal de alguém.
Já pensou como as pessoas seriam mais felizes se todos usassem essas peneiras? Diz o chefe sorrindo e continua… Da próxima vez em que surgir um boato por aí, submeta-o as três peneiras: Verdade, Bondade, Necessidade, antes de obedecer ao impulso de passá-lo adiante. Sabe Por que? Porque:
Pessoas inteligentes falam sobre idéias produtivas;
Pessoas comuns falam sobre coisas inúteis;
Pessoas medíocres falam sobre pessoas.
Procure usar também estes conselhos em sua vida, pois não vêm de Deus pessoas que maldizem outras. Bem aventurado aquele que olha para si e se questiona, ao invés de estar olhando para o próximo e criticando suas ações. Existem pessoas que tomam tais atitudes simplesmente pelo motivo tentar crescer às custas de outrem.
A Serpente e o Vagalume
Conta a lenda que uma vez uma serpente começou a perseguir um vaga-lume.
Este fugia rápido, com medo da feroz predadora, e a serpente nem pensava em desistir.
Fugiu um dia e ela não desistia, dois dias e nada… No terceiro dia, já sem forças o vaga-lume parou e perguntou à cobra:
– Posso lhe fazer três perguntas?
– Não costumo abrir esse precedente para ninguém, mas já que vou te devorar mesmo, pode perguntar…
– Pertenço a sua cadeia alimentar?
– Não.
– Eu te fiz algum mal?
– Não.
– Então, por que você quer acabar comigo?
– Porque não suporto ver você brilhar…
Esta pequenina lenda nos dá muitos motivos para pensar e refletir.
Durante toda a nossa peregrinação aqui nesta terra, em nossa vida, nos deparamos com todos os tipos de pessoas: Boas, más, negros, brancos, amarelos, ricos, pobres e, também de classes diferentes, com pensamentos e atitudes diferentes, com conhecimentos diferentes. Ora, quando Deus nos criou à Sua imagem, “E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança…”. (Gênesis 1:26).
Ele nos criou cada um com as suas características. Cada um recebeu um dom diferente. “Por isso foi dito: Subindo ao alto, levou cativo o cativeiro, e deu dons aos homens”. (Efésios 4:8). E todos os dons são adjetivos de Deus, e não existe a mínima possibilidade de se adquirir um dom através de dinheiro. “Mas disse-lhe Pedro: Vá tua prata contigo à perdição, pois cuidaste adquirir com dinheiro o dom de Deus”. (Atos 8:20). Quando não aceitamos uma pessoa pelo que ela é, de certa forma, estamos desprezando uma criatura de Deus, que Ele espera que “um dia” se torne mais um de Seus filhos. “[Jesus]… Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, a todos quantos o receberam, aos que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus”. (João 1:11-13). Nos tornamos filhos de Deus quando, nascemos de novo, e esse novo nascimento, essa nova criatura que nos tornamos é pela graça, que também é um dom de Deus. “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus”. (Efésios 2:8).
Então se uma pessoa possui alguns bens melhores que o seu, seja um dom, uma casa, um carro, um emprego, uma característica melhor que a sua. Se uma pessoa tem um carisma que faz com que ela resplandeça mais que outras, não tente apagar seu brilho… Não tente agir como uma cobra, procure, tal como ela, brilhar também.
Você já parou para pensar, talvez com o desígnio de agir como a serpente querendo apagar o brilho de alguém, não consegue nem mesmo enxergar os seus dons. Pode ser que o seu brilho seja ainda melhor que o dessa pessoa, e, com plena certeza posso afirmar, você possui ainda mais que muitos. Se você quiser enxergar, basta que olhe para os lados. Não somos nós mesmos que conseguimos ver nosso brilho, este somente é enxergado pelos outros.
Agir desta forma nos dá a entender duas coisas: “Nisto são manifestos os filhos de Deus, e os filhos do Diabo: quem não pratica a justiça não é de Deus, nem o que não ama a seu irmão”. (I João 3:10).
A Escada do Porão
Quando criança morava em uma pequena casa com um grande porão. Mamãe tornou o porão confortável com um tapete que cobria todo o chão de concreto e uma poltrona e cadeira com as quais podíamos brincar. Meus irmãos e eu brincávamos muito lá embaixo, e era ali que guardávamos a maior parte de nossos brinquedos e as coisas que eram valiosas para nós. Subíamos e descíamos aqueles degraus de madeira diversas vezes, e logo eles começaram a ficar bastante gastos e sujos.
Mamãe resolveu pintá-los. Isto foi na época antes que existissem tintas de secagem rápida, e levaria um dia inteiro para a tinta secar. Algumas horas antes de Mamãe começar a pintar, ela nos disse para levar para cima tudo o que estava no porão que pudéssemos querer durante o dia. “Pense bem”, ela disse, “e se certifiquem de trazer para cima tudo aquilo com que irão querer brincar”.
Nós três – eu tinha 10 anos, meu irmãozinho Robby tinha seis, e meu irmão mais velho era maior que eu – descemos aos empurrões e juntamos as coisas de que gostávamos. Depois Mamãe pintou a escada.
Não foi muito tempo depois de ela ter terminado que me lembrei de algo mais de que precisava. Sim, eu precisava mesmo daquilo! Era algo muito importante, e eu precisava já! Fui até o topo da escada e analisei os degraus. Minhas pernas eram compridas, e eu era bom em descer quatro degraus de cada vez. Assim, pensei, “Se me segurar no corrimão, só vou precisar tocar a “beiradinha” de três degraus”. Isso só deixaria três pequenas marcas na tinta fresca. Mamãe provavelmente nem perceberia”, pensei comigo. Então desci a escada como tinha planejado. Olhei para trás, para os degraus. Nem dava para perceber, pensei, bem satisfeito comigo mesmo.
Achei meu tesouro esquecido e me virei para voltar a subir a escada. Êpa! Descer era uma coisa; subir seria bem diferente. É difícil subir uma escada pulando degraus. Olhei as janelas do porão. Eram muito pequenas para passar por elas. “Por que não pensei nisto antes?”, censurei a mim mesmo.
Quando cheguei ao topo, meus sapatos estavam “grudentos” com a tinta e as marcas de minha subida ficaram bem evidentes atrás de mim. Tirei meus sapatos e corri para meu quarto onde me enfiei sob as cobertas da cama e esperei. Estava triste e arrependido por ter estragado a pintura de Mamãe.
As lágrimas já começavam a escorrer por minha face quando escutei a voz irada de minha mãe. “Robby! Por que você desceu a escada?” Perguntou brava a meu irmãozinho. “Eu não desci, Mamãe”, respondeu ele. Mas já que Robby parecia estar sempre se metendo em confusão, Mamãe não acreditou nele. Aí escutei Robby chorando quando ela começou a castigá-lo. “Oh não!” Pensei. “Não posso deixar Robby levar meu castigo… não é justo!” Corri para fora de meu quarto, chorando, “Ele não fez isso, Mamãe. Fui eu! É tudo culpa minha”.
Autor Desconhecido
Esta é estória é providencial. Sabe por que? Porque dela podemos tirar uma lição de vida inesquecível. Você meu (minha) amigo (a) já teve alguém levando o castigo por coisas que você fez de errado? Isto é um pouco difícil de acontecer em nosso dia a dia, mas também não é tão raro.
Quer saber mais, o melhor Amigo que eu já tive foi castigado para eu ficar livre do castigo eterno por causa de seus pecados. E que castigo terrível seria esse. Só quem conhece a verdadeira Palavra de Deus sabe.
Mas, na verdade, esse meu Amigo, também é seu Amigo e amigo de todo aquele que O aceita como Amigo. Ele quis levar culpa por mim, por você e por toda a humanidade! “Também não é assim o dom como a ofensa, que veio por um só que pecou; porque o juízo veio, na verdade, de uma só ofensa para condenação, mas o dom gratuito veio de muitas ofensas para justificação”. (Romanos 5:16). Ele foi pregado naquela terrível cruz no monte Calvário, e durante aquelas três horas terríveis, Deus precisou virar as costas para Ele, não porque Deus não O amava, mas porque Deus, por ser Santo, não poderia suportar olhar para Jesus recebendo os pecados já cometidos de todos os pecadores que já O tinham aceitado e também por aqueles que viriam aceitá-Lo como seu Salvador e Senhor. “Em verdade, em verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna e não entra em juízo, mas já passou da morte para a vida”. (João 5:24).
Deus enviou Seu amado Filho a este mundo, como um homem “Mas Deus dá prova do seu amor para conosco, em que, quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós”. (Romanos 5:8) para se tornar maldito e morrer por nós na cruz, para que pudéssemos ser resgatados. “Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro”. (Gálatas 3:13) A única maneira de recebermos o amor de Deus e poder chegar aos céus foi por intermédio de Jesus. “Àquele que não conheceu pecado, Deus o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus”. (II Coríntios 5:21).
Se você acha pouco convincente, ou se não acredita, pelo menos faça um exame de consciência. Jesus nunca pecou “Ele não cometeu pecado, nem na sua boca se achou engano”(I Pedro 2:22). Eu cometo pecado a todo instante. Eu sou eu o transgressor “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus”. (Romanos 3:23). Não Jesus. Ele nada fez de errado “Considerai, pois aquele que suportou tal contradição dos pecadores contra si mesmo, para que não vos canseis, desfalecendo em vossas almas”. (Hebreus 12:3).
Ele te ama muito e está oferecendo a libertação do castigo por seus pecados. Você irá aceitar Sua oferta? Você tem o livre arbítrio e pode escolher: Ou o céu ou o Inferno, qual vai ser? “Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres”. (João 8:36).
“Fiel é esta palavra e digna de toda a aceitação; que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais sou eu o principal”. (I Timóteo 1:15).
Os Cientistas e Deus
Como de costume achando sempre saber de todas as coisas, um grupo de cientistas estava decidindo entre eles qual iria se encontrar com Deus e dizer que não precisavam mais Dele. Finalmente um dos cientistas se apresentou como voluntário e foi dizer a Deus que Ele não era mais necessário… Assim, ao encontrar Deus, o cientista Lhe diz:
– Deus, o Senhor sabe como é… Temos pensado neste assunto e eu vim dizer que o Senhor não é mais necessário. Quero Lhe dizer ainda que nós temos elaborado grandes teorias e ideias, nós já fizemos clone de uma ovelha e muito em breve iremos clonar seres humanos. Como o Senhor pode ver, nós realmente não precisamos mais de você.
Deus, em toda a Sua sabedoria, amor e justiça, balança a cabeça, compreensivamente e diz ao cientista:
– Bom, sem ressentimentos. Mas, antes, vamos fazer um concurso. O que você acha?
O cientista diz:
– Para mim, tudo bem! Que tipo de concurso, Senhor Deus?
– Um concurso de fazer homem – Deus responde.
– Legal! Sem problemas! – Exclama o cientista.
O cientista rapidamente se adianta pegando um punhado de barro e diz:
– Vamos lá, estou pronto!
E Deus, diz:
– Não assim.
Você tem que criar seu próprio barro.
Veja, nesta estória, podemos ver realmente o que tem acontecido em nossos dias, mas todos se esquecem de uma pequenina coisa, “Tudo foi criado por Deus”. Também um pensador chamado Antoine Laurent de Lavoisier, nascido em 1743 em Paris, dedicou-se aos estudos de matemática, astronomia, química e física.
Os povos daquela época pensavam que tudo se transformasse por meios sobrenaturais, ou seja, que certos fenômenos de transformação de substâncias se davam por meios casuais, sendo portanto incompreendidos. Lavoisier teve um trabalho exaustivo com experiências por longo tempo, registrando tudo com o máximo rigor.
Por exemplo, quando a água ferve por algum tempo, desaparece do recipiente, mas ela não sumiu, se transformou em vapor e foi umedecer todo o ambiente. Outro exemplo é o da árvore quando nasce no solo, se transforma em uma árvore grande e frondosa, por que os nutrientes que estavam no solo e o gás carbônico do ar, transformaram-se em seiva, a nutriram e a fizeram crescer. As folhas das árvores também se transformam depois de úmidas pela chuva em ricos nutrientes para o solo.
Assim Lavoisier pode formular através de experiências, a Lei: “Na natureza nada se perde, nada se cria: tudo se transforma”, que se popularizou e pode ser facilmente comprovada em nosso cotidiano.
Da mesma forma que Lavoisier revolucionou a química e provou que todas as coisas que nos rodeiam não desaparecem simplesmente, mas sim se transformam em outras, assim Deus estava querendo mostrar ao grupo de cientistas da estória que jamais serão capazes de criar nada. Ainda que pensem estar avançando em conhecimento – também dado por Deus – Ainda que pensem estar desenvolvendo grandes feitos, nada mais fizeram que transformar em outras coisas o que Deus já havia criado. “No princípio criou Deus os céus e a terra”. (Gênesis 1:1). Deus criou os céus, a terra, as estrelas, o sol, a lua e tudo que há no espaço. “E disse Deus: Haja luminares na expansão dos céus, para haver separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais e para tempos determinados e para dias e anos”. (Gênesis 1:14). “Assim os céus, a terra e todo o seu exército foram acabados”. (Gênesis 2:1). Deus criou toda planta, flor, erva ou árvore que existe. “E a terra produziu erva, erva dando semente conforme a sua espécie, e a árvore frutífera, cuja semente está nela conforme a sua espécie; e viu Deus que era bom” (Gênesis 1:12). Deus criou os grandes e pequenos animais da terra, do ar e do mar. “E Deus criou as grandes baleias, e todo o réptil de alma vivente que as águas abundantemente produziram conforme as suas espécies; e toda a ave de asas conforme a sua espécie; e viu Deus que era bom”. (Gênesis 1:21).
Deus deu ao homem inteligência para pensar, mas não para subestimar a Deus ou achar que pode ser um deus. O Senhor disse que o ser humano dominaria as coisas que existem na terra, tais como os animais, peixes e aves e, até mesmo outro ser humano – por hierarquia ou não – mas, não o que existe no céu. “E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra”. (Gênesis 1:26).
Existiram muitos deuses, mas não conseguimos enxergar nada do que criaram com suas próprias mãos, utilizando seu “próprio barro”, pois sabemos que isto é e sempre será impossível ao ser humano comum, mera criatura de Deus. “E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente”. (Gênesis 2:7). “E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou”. (Gênesis 1:27).
Salmos 23
O Senhor é o meu pastor; nada me faltará.
Deitar-me faz em pastos verdejantes; guia-me mansamente a águas tranqüilas.
Refrigera a minha alma; guia-me nas veredas da justiça por amor do seu nome.
Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam.
Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos; unges com óleo a minha cabeça, o meu cálice transborda.
Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida, e habitarei na casa do Senhor por longos dias.
“Salmos 23:1-6”
Davi escreveu este salmo, mas ele era um homem temente ao Senhor e até os dias atuais considerado, por todos os cristão e pela Palavra de Deus, como sendo um homem segundo o coração de Deus. Não são todas as pessoas que poderiam recitar este Salmo a Deus, pois somente aqueles que reconheceram Seu Filho Unigênito Jesus Cristo é que conhece o significado de tais palavras. Conheça-O também, enquanto é tempo.
Eu Creio e Você?
“Nós, porém, não somos daqueles que recuam para a perdição, mas daqueles que crêem para a conservação da alma”. (Hebreus 10:39).
Esta é uma história verídica que aconteceu há alguns anos atrás, na Universidade da Carolina do Sul, nos Estados Unidos.
Havia um professor de filosofia que era ateu convicto. Sempre sua meta principal era tomar um semestre inteiro para provar que Deus não existe. Os estudantes sempre tinham medo de argui-lo por causa da sua lógica impecável.
Por 20 anos ensinou e mostrou que jamais haveria alguém que ousasse contrariá-lo, embora, às vezes surgisse alguém que o tentasse, nunca o venciam.
No final de todo semestre, no último dia, fazia a mesma pergunta à sua classe de 300 alunos:
– Se há alguém aqui que ainda acredita em Jesus, que fique de pé!
Em 20 anos ninguém ousou levantar-se. Sabiam o que o professor faria em seguida. Diria:
– Porque qualquer um que acredita em Deus é um tolo!
Se Deus existe impediria que este giz caísse ao chão e se quebrasse. Esta simples questão provaria que Ele existe, mas, não pode fazer isso! E todos os anos soltava o giz, que caia ao chão partindo-se em pedaços.
E todos os estudantes apenas ficavam quietos, vendo a demonstração. A maioria dos alunos pensava que Deus poderia não existir. Certamente, havia alguns cristãos, mas todos tiveram muito medo de ficar de pé.
Bem… Há alguns anos atrás chegou a vez de um jovem cristão que tinha ouvido sobre a fama daquele professor. O jovem estava com medo, mas por 3 meses daquele semestre orou todas as manhãs, pedindo que tivesse coragem de se levantar, não importando o que o professor dissesse ou o que a classe pensasse. Nada do que dissessem abalaria sua fé… Ao menos era seu desejo.
Finalmente o dia chegou. O professor disse:
– Se há alguém aqui que ainda acredita em Jesus, que fique de pé! O professor e os 300 alunos o viram, atônitos, o rapaz levantar-se no fundo da sala.
O professor gritou:
– Você é um TOLO!!! Se Deus existe impedirá que este giz caia ao chão e se quebre!
E começou a erguer o braço, quando o giz escorregou entre seus dedos, deslizou pela camisa, por uma das pernas da calça, correu sobre o sapato e ao tocar no chão simplesmente rolou, sem se quebrar.
O queixo do professor caiu enquanto seu olhar, assustado, seguia o giz. Quando o giz parou de rolar levantou a cabeça… Encarou o jovem e… Saiu apressadamente da sala.
O rapaz caminhou firmemente para frente de seus colegas e, por meia hora, compartilhou sua fé em Jesus. Os 300 estudantes ouviram, silenciosamente, sobre o amor de Deus por todos e Seu Plano de Salvação “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. (João 3:16), e sobre Seu poder através de Seu amado Filho Jesus Cristo.
“E sabemos que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito”. (Romanos 8,28).
É muito comum ouvirmos por aí as pessoas dizerem que crê em Deus. Se perguntarmos: – Você acredita em Deus? Raramente ouviremos uma resposta contrária! Existem também aqueles dizem que acreditam, não só em Deus, mas também em Seu Filho Jesus.
Para nós, os cristãos, o mais natural é ter plena convicção que aceitamos a Cristo e nos tornamos Filhos de Deus “Mas, a todos quantos o receberam, aos que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus”. (João 1:12) e que Jesus é o Filho Unigênito de Deus, veio ao mundo para morrer por nós, que levou sobre Si nossos pecados “Nisto está o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou a nós, e enviou seu Filho como propiciação pelos nossos pecados”. (I João 4:10) para nos salvar da perdição e tormento eternos. “Quem crê nele não é julgado; mas quem não crê, já está julgado; porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus”. (João 3:18). Que é Puro, Verdadeiro, Poderoso e Justo! Que venceu a morte para nos dar a vida eterna “Para que todo aquele que nele crê tenha a vida eterna”. (João 3:15). Que passamos da morte para a vida no momento em que ouvimos a Sua Palavra, O Evangelho, e cremos “Em verdade, em verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna e não entra em juízo, mas já passou da morte para a vida”. (João 5:24), e, temos a certeza de que Jesus, em breve, virá nos buscar “Porquanto esta é a vontade de meu Pai: Que todo aquele que vê o Filho e crê nele, tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia”. (João 6:40) e nos dá a certeza e garantia de viver eternamente no Lar Celestial ao Seu lado. “E ali não haverá mais noite, e não necessitarão de luz de lâmpada nem de luz do sol, porque o Senhor Deus os alumiará; e reinarão pelos séculos dos séculos”. (Apocalipse 22:5). Infelizmente a promessa de Cristo não será a mesmo para aquele que se esquece de Deus. “Quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, porém, desobedece ao Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus”.
Mas, ainda assim, existem alguns que creem mas não confiam o suficiente. Precisamos entender que uma coisa é crer e outra completamente diferente é confiar – plenamente. É Saber que Deus está realmente no comando e que nada acontece se não for por Sua vontade. Mesmo os cristãos encontram esta dificuldade! Achamos difícil nos lançar nas mãos de Deus e, deixar que Ele haja por nós. Deixar que Ele seja o Nosso Verdadeiro e Único Senhor de nossas vidas “Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele tudo fará”. (Salmos 37:5).
O Cavalinho
Numa linda tarde, como de costume, o “paizão” saiu para um passeio com as duas filhas, uma de oito e a outra de quatro anos.
Em determinado momento da caminhada, Helena, a filha mais nova, pediu ao pai que a carregasse no colo, pois estava muito cansada para continuar andando.
O pai respondeu que estava também muito fatigado, mas diante da resposta a garotinha começou a choramingar e fazer “corpo mole”.
Sem dizer uma só palavra, o pai cortou um pequeno galho de árvore e o entregou à Helena dizendo: “Olhe aqui um cavalinho para você montar, filha! Ele irá ajudá-la a seguir em frente”.
A menina parou de chorar e pôs-se a cavalgar o galho verde tão rápido, que chegou em casa antes dos outros. Ficou tão encantada com seu cavalo de pau, que foi difícil fazê-la parar de galopar.
A irmã mais velha ficou intrigada com o que viu e perguntou ao pai como entender a atitude de Helena.
O pai riu e respondeu dizendo: “Assim é a vida, minha filha. Às vezes a gente está física e mentalmente cansado, certo de que é impossível continuar, mas sempre encontramos um “cavalinho” que nos dá ânimo outra vez”.
Uma curta, e simples estória, mas nos trás um grande ensinamento. Normalmente o ser humano, seja homem, mulher, criança ou não, está sempre prestes a se cansar e desistir. Alguns vão parando na estrada da vida. Outros tantos vão caindo pelo caminho e se recusam a dar um outro passo adiante. E outros, cambaleando, instem mais um passo aqui e outro ali, mas mesmo assim acabam se dando por vencidos.
Esse “cavalinho” nos lembra, sem dúvida alguma, daquela que é a maior das dádivas que poderíamos ter recebido pela graça de Deus – Jesus Cristo, Seu Filho Unigênito. “Porque a graça de Deus se manifestou, trazendo salvação a todos os homens, (Tito 2:11). Sabe por quê Jesus? Porque Ele, que era, que é e que sempre será o próprio Deus vivo, está a todo instante pronto a galopar com você, basta que você queira! “Ninguém te poderá resistir todos os dias da tua vida. Como fui com Moisés, assim serei contigo; não te deixarei, nem te desampararei”. (Josué 1:5).
Todos necessitamos de Jesus, mas eu passo um recado a àqueles que realmente sente que necessita de ajuda, seja ou não naqueles momentos em que pensa estar cansado da vida ou desanimado com sua situação. A todos esses Jesus diz: “Vinde a mim, todos os que estai cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei”. (Mateus 11:28).
Lembre-se, Cristo sempre esteve e estará pronto, não para ser seu “cavalinho” de montaria, mas para levar sua culpa, sua fardo pesado do pecado. Não temos que carregar nossos fardos Ele diz que podemos entregá-los a Ele. Jesus é o único que pode nos ajudar e o único que pode dar descanso à nossas almas a qualquer momento do dia ou da noite. “Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas”. (Mateus 11:29). Precisamos deixar que Jesus seja nosso companheiro nas lutas e batalhas da vida, não só aqui nesta terra, mas principalmente no porvir. Quando deixamos que Cristo leve nossos pecados temos a liberdade de segui-LO carregando Seu fardo. “Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo e leve”. (Mateus 11:30). Jesus nunca abandona aquele que O busca.
Você me Ama?
Um dia, me levantei de manhã bem cedo para ver o nascer do sol. A beleza da criação de Deus está além de qualquer descrição. Enquanto eu assistia, agradeci a Deus, em nome de Jesus, pelo Seu belo trabalho.
Sentado ali senti realmente a presença do Senhor comigo. Ele me perguntou:
– Você me ama?
Pensei comigo: Jesus está me fazendo a mesma pergunta que um dia fez ao apóstolo Pedro, filho de Jonas ( João 21:15-17 ).
E eu respondi:
– Sim, Senhor Deus! Você é Meu Senhor e Salvador!
Então me fez nova pergunta:
– Se você tivesse alguma dificuldade física, ainda assim me amaria?
Eu fiquei perplexo. Olhei para meus braços, pernas e para o resto do meu corpo e me perguntei quantas coisas eu não seria capaz de fazer, as coisas que eu dava por certas. Então respondi:
– Creio que seria muito difícil Senhor, mas eu ainda Te amaria.
Então o Senhor disse:
– Se você fosse cego, ainda amaria minha criação?
Pensei: Como eu poderia amar e contemplar alguma coisa sem a possibilidade de vê-la?
Quase que instantaneamente me veio a memória Fanny Jane Crosby, que embora tenha ficado cega, por causalidade, escreveu mais de 8.000 hinos, entre eles (Segurança) Blessed Assurance e, ela verdadeiramente O amou e disse: – “Parecia planejado pela abençoada providência de Deus que eu fosse cega toda a minha vida, e eu Lhe agradeço”. Pensei também em todas as pessoas cegas que existiram e e existem no mundo e quantos amaram e quantos ainda amam a Deus e Sua criação.
Então falei ao Senhor: Certamente é difícil pensar nisto, mas eu ainda Te amaria.
O Senhor então me perguntou:
– Se você fosse surdo, ainda ouviria Minha Palavra?
Outra vez pensei: Como poderia ouvir Sua Palavra sendo surdo?
Mas, antes de responder, entendi. Ouvir a Palavra de Deus não é simplesmente usando os ouvidos, mas nossos corações.
Então, respondi ao Senhor: – Seria difícil, mas eu ainda ouviria a Tua Palavra.
O Senhor novamente me perguntou:
– Se você fosse mudo, ainda louvaria meu Nome?
Lá no meu interior, imaginei: Como poderia louvar sem uma voz?
Então me ocorreu: Deus quer que cantemos de toda nossa alma e todo nosso coração. Não importa como possa parecer. E louvar a Deus não é sempre com uma canção, mas quando somos oprimidos e pedimos Sua ajuda, nós louvamos a Deus com nossas palavras de gratidão mesmo nas tribulações.
Então eu respondi ao Senhor:
– Embora eu não pudesse fisicamente cantar, eu ainda louvaria teu nome.
E o Senhor me perguntou:
– Você realmente me ama?
– Sim, Senhor! Eu te amo. Tu és o único e Verdadeiro Deus!. Eu pensei ter respondido bem, mas o Senhor Deus, sabiamente, me perguntou:
– Então por que você peca tanto?
Eu respondi:
– Porque sou apenas um humano. Não sou perfeito.
– Então por que quando tudo vai bem em sua vida, você se esquece de mim? Por que somente nas horas de amargura, aflição, dor, tristezas e dificuldade é que você ora com ferver e chama pelo meu Nome? Por que na horas de tribulação e opressão, você chora e se lamenta a outros, ao invés de chorar no ombro que sempre te ofereci?
Para isso não tive respostas. Foram somente lágrimas.
E o Senhor continuou:
– Por que você Me busca somente nas confraternizações? Por que me louva somente quando está na Minha Casa, a Igreja? Por que você passa o tempo todo me fazendo perguntas egoístas e sem fé?
Minhas lágrimas continuavam a rolar pelo meu rosto.
Mas o Senhor continua:
Por que você está envergonhado de mim agora se não é sempre assim? Por que você não tem mais aquele desejo de falar das Minhas “Boas Novas”, do Evangelho às pessoas? Por que você costuma inventar desculpas e se esquivar quando te dou oportunidades de Me ser um servo fiel? Você é abençoado com a vida que te dei de presente, e, não é para que você a desperdice ou jogue fora. Eu te abençoei com muitos talentos para que pudesse me servir, mas continua usando estes talentos para outros fins que não são os Meus. Eu enviei alguém para te levar Minha Palavra, mas você não cresce, não progride em amor e conhecimento. Eu, muitas vezes, falei com você, mas vejo que ainda seus ouvidos, que são bons, não conseguem me ouvir. Eu mostrei minhas bênçãos a você, mas os olhos perfeitos que te dei, nada conseguem enxergar e se viram em outra direção.
Eu tentei interceder e responder ao Senhor, mas percebi que não havia resposta alguma a ser dada.
E Deus, novamente perguntou:
Você realmente me ama?
Eu não pude responder. Como eu poderia? Eu estava inacreditavelmente constrangido. Eu não tinha desculpa ou justificativa alguma a dar pelos meus atos.
O que poderia eu dizer?
Quando meu coração chorou e as lágrimas brotaram, eu disse:
– Por favor, Senhor, me perdoe. Eu não sou digno de ser chamado seu filho.
O Senhor respondeu:
– Esta é Minha Graça. Porque você é a Minha criatura e Meu filho. Jamais te deixarei. Jamais te abandonarei. Quando você chorar, Eu terei compaixão e estarei chorando com você. Quando você estiver alegre, Eu rirei com você. Quando você estiver desanimado, Eu te encorajarei. Quando você estiver caindo, Eu te ampararei. Quando você estiver cansado, Eu te carregarei nos Meus braços. Quando você cair, Eu te levantarei. Eu estarei sempre com você, até o final dos tempos, e te amarei para sempre. “Que morreu por nós, para que, quer vigiemos, quer durmamos, vivamos juntamente com ele”. (I Tessalonicenses 5:10).
Eu jamais havia chorado tão intensamente, como naquele dia que o Senhor falou comigo. Como pude ter sido tão insensível com Deus? Como pude ter magoado tanto a Deus com minhas atitudes? Sei que quem ama a Deus e a Jesus deve guardar Seus preceitos. “Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei, e me manifestarei a ele”. (João 14:21).
Eu perguntei a Deus:
– Quanto me amas?
Então, O Senhor esticou Seus braços e eu vi suas mãos com enormes buracos sangrentos feito pelos cravos na cruz do Calvário. Logo, entendi o que, com certeza, ainda não havia compreendido. Assim, me curvei aos pés de Jesus Cristo, que até aquele momento notei que tinha sido apenas Meu Salvador e não Meu Senhor, e, pela primeira vez em minha vida eu orei intensa e verdadeiramente…
O amor que Jesus tem por nós é incomensurável, por isso, para os que crêem, basta saber o que Ele fez por nós pecadores. “Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores”. (Romanos 5:8).