Profecias / Revelação – Apocalipse
Novo Testamento
Autor: O apóstolo João.
Lugar: Possivelmente na ilha de Patmos, na costa ocidental da Ásia Menor, aonde João foi desterrado “por causa da Palavra de Deus e do testemunho de Jesus”.
Data: Podemos dize que ainda é indeterminada, mas de acordo com a opinião tradicional, perto do ano 96 a.C.
Autoridade: É a revelação de Jesus dada por Deus 1:1
Métodos de Interpretação: De formas variadas e imaginativas são muito e cada vez mais freqüentes. Milhares e milhares de volumes têm sido escritos sobre o livro do Apocalipse. Existem quatro escolas principais que tratam deste tema.
1. A pretérita. Crê que as profecias de Apocalipse já se cumpriram.
2. A futurista. Sustenta que o livro contém um prognóstico da história universal.
3. A histórica. Vê os eventos do livro como descrições simbólicas da história da igreja, desde a época do Novo Testamento até o final dos tempos.
4. A eclética, ou idealista. Firma-se nos princípios espirituais do livro e não dogmatiza sobre detalhes das visões mais misteriosas.
Esta escola crê que há três classes de passagens no Apocalipse: as que são mui claras em seu ensino espiritual; as que são misteriosas, mas que contêm elementos da verdade e são instrutivas; as que são tão ocultas que é inútil, com nosso conhecimento atual, dar-lhes interpretações finais.
É provável que algumas profecias contenham dois elementos, o próximo e o distante. O primeiro se refere especialmente a eventos durante a época de João ou pouco depois; o último trata de acontecimentos dos tempos vindouros.
Particularidades:
O Apocalipse é o único livro da Bíblia que contém uma promessa especial aos leitores obedientes (1:3), e ao mesmo tempo pronuncia uma maldição sobre os que alterem seu conteúdo, 22:18-19.
Sete é o número dominante do livro. Sete candeeiros, igrejas, selos, anjos, trombetas, tronos, taças, espíritos, estrelas, etc.; e sete “não mais”.
Os últimos capítulos de Apocalipse contêm um contraste assombroso com os primeiros capítulos de Gênesis. Gênesis fala da criação do sol, da entrada do pecado no mundo, da proclamação da maldição, do triunfo de Satanás, e da exclusão da “árvore da vida”. Apocalipse fala de um lugar onde não haverá pecado nem maldição, onde Satanás será vencido, e onde haverá acesso à ” árvore da vida”. Mas fala também dos terríveis lugares onde o homem será lançado se não se converter a Deus, por meio de Jesus, seu Filho Unigênito – O Inferno e o Lago de Fogo.
Plano de Estudo: Ainda que este livro tenha sido com freqüência passado por alto ou simplesmente sido deixado de lado por muitos cristãos devido a seu caráter misterioso, com muitos símbolos e figuras de linguagem, mas há muitos pontos de vista a partir dos quais pode-se estudá-lo proveitosamente, sem a necessidade de dar-lhe interpretação dogmática ou arbitrária. E também é um livro totalmente necessário e proveitoso ao Cristão, não deve de forma alguma ser desprezado ou menos lido e estudado. Este livro é imprescindível e tem tudo a ver com o nosso futuro com Cristo na Nova Jerusalém.
Tema Sugerido: O conflito moral e espiritual de todas as épocas.
Figura Central: O Cordeiro de Deus, Jesus Cristo, finalmente vitorioso sobre todos os poderes do mal. O Cordeiro é mencionado cerca de trinta vezes.
Sugestão: Que tal estudar sobre o livro do Apocalipse, as pessoas têm uma ideia errada a respeito deste livro devido a sua figura de linguagem, mas ele é o princípio e o fim de tudo. Estou providenciando uma série completa de estudos sobre esse livro… As Revelações do Apocalipse versículo por versículo. Veja estudo A Realidade do Inferno.
Sinopse:
O livro pode ser dividido numa série de visões, algumas das quais são parcial ou totalmente veladas: outras são comparativamente claras em seus ensinos. Não é possível dizer sempre onde termina uma visão e começa outra, mas, por conveniência, elas podem ser estudadas sob vários números, de acordo com o ponto de vista de cada uma.
Capítulo 1:
Introdução e promessa aos leitores obedientes, 1-3.
Saudação de João e do Cristo glorificado, 4-8.
I. Visão
Do Cristo glorificado, 9-16.
A ordem de escrever às sete igrejas, 19.
A mensagem às igrejas, Capítulos 2-3.
Capítulo 2:
A Éfeso, a igreja reincidente, persistente no serviço, estrita na disciplina, mas esfriando-se em seu amor, 1-7.
A Esmirna, a igreja pobre, mas verdadeiramente rica, que enfrenta um período de perseguição, 8-11.
A Pérgamo, a igreja num ambiente perverso, firme mas infectada com heresia, 12-17.
A Tiatira, a igreja de boas obras, mas que tolerava uma falsa profetisa, 18-29.
Capítulo 3:
A Sardes, a igreja moribunda, 1-6.
A Filadélfia, a igreja fraca, mas fiel, 7-13.
A Laodicéia, a igreja morna, satisfeita consigo mesma, que se orgulha da sua riqueza, mas que é miserável, pobre, cega e nua, 14-22.
Pensamento saliente: promessas aos vencedores.
II Visão. Parcialmente velada
Capítulo 4:
A visão de Deus no céu sobre seu trono, o Criador do Universo recebendo a adoração dos seres viventes e dos vinte e quatro anciãos, 1-11.
Capítulo 5:
O Cordeiro abre o livro dos sete selos, o cântico novo, e a adoração universal do Cordeiro. Interpretação sugerida: somente Cristo pode descobrir os mistérios divinos mas profundos.
Capítulo 6:
A abertura dos seis selos, (velada), 1-17. Tem havido muitas interpretações diferentes; não vale a pena juntar outra. Uma lição clara, 9-11, é que os crentes são provados pela demora divina.
III Visão. Parcialmente velada
Capítulo 7: 1-8 Pensamento sugerido: Deus protege seu povo escolhido.
IV Visão
Capítulo 7:
Certezas reconfortantes.
A multidão incontável dos redimidos, 9-10.
Os meios mediante os quais eles aparecem na presença de Deus, 13-15.
Suas atividades e seu gozo eterno, 15-17.
V Visão. Parcialmente velada
Capítulo 8:
Evento transcendental, a abertura do sétimo selo, causa silêncio no céu. 1.
Possível explicação.
Toda a música e as vozes dos anjos silenciaram porque durante o período do sétimo selo Cristo devia sair para a sua missão na terra.
Isto não é mera imaginação. O fim do tempo evidentemente se aproximava, 10:6. Se esta interpretação é correta, em 8:1 nos encontramos na fonte exata do plano divino de salvação, e veremos que os eventos focalizam até o filho varão do capítulo.
Em 8:3-4, a idéia parece ser que as orações dos santos subiram a Deus pedindo a vinda do reino messiânico.
Capítulo 9:
Logo continua uma porção velada da visão, o toque das seis trombetas, Capítulos 8 e 9, que segundo parece, anuncia os juízos vindouros.
Capítulos 10 e 11:
VI Visão. Parcialmente velada
A única coisa clara é que os eventos parecem apontar a grande consumação pelo fato do anjo poderoso anunciar que não haveria mais demora. (10:5-7), mas que as boas novas referidas pelos profetas estão prestes a ser cumpridas.
Entre tantas opiniões diferentes, é temerário sugerir uma interpretação do livrinho do capítulo 10 e das duas testemunhas do capítulo 11. Já que estes precedem imediatamente a visão do nascimento do filho varão do capítulo 12, eles podem referir-se ao período profético anterior à vinda de Cristo.
Talvez os capítulos 12-20 contenham visões parcialmente veladas relacionadas com o grande conflito messiânico.
VII Visão
Capítulos 12 e 13:
O grande evento da época, O nascimento do filho varão, Cristo, e a manifestação simultânea dos poderes satânicos organizados para destruí-lo.
A justificação deste ponto de vista é que durante a vida de Cristo na terra os poderes das trevas estavam em intensa atividade. Note a intenção de Herodes de destruir o menino Jesus, os numerosos casos de possessão satânica e a oposição maligna que resultou na crucificação de Cristo.
Não há aqui nenhuma interpretação detalhada dos mistérios, mas se chama a atenção para as armas espirituais com as quais seria ganha a vitória, 12.11.
VIII Visão. Parcialmente velada
Capítulo 14: 1-13.
Sem nenhuma interpretação forçada, é possível olhar este capítulo como um resumo profético do conflito vindouro entre o Cordeiro e seus inimigos.
Se este ponto de vista é aceito, nos primeiros cinco versículos os cento e quarenta e quatro mil representariam os crentes sobresselentes da primeira dispensação; os versículos 6-7 se refeririam ao começo de uma atividade missionária em todo o mundo; os versículos 8-11 seriam anúncios preliminares da vitória final, e os versículos 12-13 se refeririam à bem-aventurança dos crentes mortos.
IX Visão. Parcialmente velada
Capítulo 14:
A sega e a vindima, 16-20.
X Visão. Parcialmente velada
Capítulo 15:
Os primeiros vencedores e seu cântico, 1-4.
Os sete anjos e as taças de ouro, 5-8.
Capítulo 16:
O derramamento das sete taças da ira, 1-21.
XI Visão Velada
Capítulos 17 e 18:
A queda de Babilônia, a cidade prostituta, e dos inimigos do Cordeiro que a venceram.
XII Visão
Capítulo 19:
O coro de aleluia no céu, celebrando a vitória espiritual, 1-6.
As bodas do Cordeiro, 7-9.
XIII Visão
Cristo, o conquistador espiritual, sobre um cavalo branco, fere as nações com a espada do Espírito, 19:11-16.
Parcialmente velada. Cristo vence a besta, o falso profeta e a seus aliados.
XIV Visão. Parcialmente velada
Capítulo 20:
O aprisionamento de Satanás, 1-3.
A primeira ressurreição, 4-6.
Satanás é desamarrado; sua atividade maligna, 7-9.
A queda de Satanás, a besta e o falso profeta, 10.
O juízo final, 11-15.
XV Visão
Capítulos 21 e 22:
Os novos céus e a nova terra. A cidade Santa, um tipo da Igreja, a esposa do Cordeiro.
Capítulo 21: Suas características:
Origem celestial,21:2; radiante, 11; separada e protegida, 12; acessível, 13; alicerces firmes, 14; inabalável, 16; formosamente adornada, 18-21; com um templo espiritual, 22; iluminada por Deus, 23-25;glorificada, 26; livre de manchas, 27.
Capítulo 22: O paraíso restaurado.
Suas características distintivas: o rio da vida, 1; a árvore da vida, 2; sem maldição, 3; a visão beatífica da marca divina nos santos, 4; o dia eterno e o domínio dos santos, 5.
Os últimos ensinos: fiéis e verdadeiros, 6; ressaltam o iminente regresso do Senhor, 7; deve-se adorar somente a Deus, 8-9; o caráter leva à permanência final, 11; a última promessa, 14; o último convite, 17; a última advertência, 18-19.
Bênção e oração, 21.
Epístolas Gerais – Judas
Novo Testamento
Autor: Provavelmente Judas, irmão de Tiago. Se isto é verdade, ele pode ter sido um irmão de nosso Senhor; compare Marcos 6:3; Gálatas 1:19.
Os irmãos do Senhor não criam nele a princípio, João 7:5, mas depois da ressurreição se converteram em seus seguidores, Atos 1:14.
É possível que Judas, devido ao fato de não ter crido ao princípio, sentiu-se indigno de assinar a carta como irmão de Jesus. Assim, ao escrever a carta refere-se a si mesmo como um simples “servo”, vs. 1.
Quando foi escrito: 70 – 80 A.D.
Propósito Principal: A carta foi evidentemente escrita antes de tudo para advertir a igreja contra os mestres imorais e as heresias alarmantes que estavam pondo em perigo a fé que os crentes possuíam.
Texto Chave: vs. 3-4.
Sinopse:
Saudação, vs. 1-2.
O motivo da carta é exortar acerca da defesa da fé, devido à invasão de mestres imorais e heréticos, vs. 3-4.
Advertências acerca de como Deus tratou os pecadores no passado.
O castigo de Israel por causa da sua incredulidade, v.5.
O destino dos anjos caídos e dos depravados habitantes de Sodoma, vs. 6-7.
Descrição das características dos mestres ímpios, e o juízo que sobre eles se pronuncia, vs. 8-13.
Referências a profecias:
De Enoque, que predisse a condenação dos ímpios, vs. 14-16.
Dos apóstolos, acerca dos escarnecedores dos últimos dias, vs. 17-19.
Resumo dos deveres cristãos.
Crescimento espiritual e oração, v. 20.
Amor para com Deus e confiança em Cristo para a salvação eterna, v. 21.
Bênção, vs. 24-25.
Epístolas Gerais – III João
Novo Testamento
Autor: O apóstolo João.
Quando foi escrito: 90 A.D.
Destinatário: A “senhora escolhida e seus filhos”. Alguns acreditam que o apóstolo se refere a uma senhora cristã e sua família, que viviam em Éfeso; outros, que é a personificação de uma igreja e seus membros. Eu particularmente creio na segunda, veja porque no estudo: A Senhora Eleita. Se a primeira suposição é correta, esta seria o único livro do Novo Testamento dirigido a uma mulher..
Palavras Enfáticas: Amor, que ocorre quatro vezes, e verdade, cinco vezes.
Propósito: A epístola foi escrita aparentemente para advertir a amigos contra a heresia e a associação com falsos mestres, vs. 7-11.
Tema principal: Um discurso sobre a verdade e o erro.
Sinópse:
Parte I.
A verdade divina e sua relação com os crentes.
Os une em comunhão, v. 1.
Permanece eternamente neles, v. 2.
Junto ao amor, caracteriza o espírito de suas saudações, v. 3.
Obedecê-la, por amor, é a forma de conduzir-se, vs. 4-6.
Parte II.
O erro mundano.
Tem muitos defensores enganadores, v. 7.
Nega a encarnação de Cristo, v. 7.
Devemos nos guardar dele, v. 8.
Nos afasta dos ensinos de Cristo, v. 9.
O perigo da comunhão com seus seguidores, vs. 10-11.
Parte III.
Palavras finais, vs. 12-13.
Epístolas Gerais – II João
Novo Testamento
Autor: O apóstolo João.
Quando foi escrito: 90 A.D.
Destinatário: A “senhora escolhida e seus filhos”. Alguns acreditam que o apóstolo se refere a uma senhora cristã e sua família, que viviam em Éfeso; outros, que é a personificação de uma igreja e seus membros. Eu particularmente creio na segunda, veja porque no estudo: A Senhora Eleita. Se a primeira suposição é correta, esta seria o único livro do Novo Testamento dirigido a uma mulher..
Palavras Enfáticas: Amor, que ocorre quatro vezes, e verdade, cinco vezes.
Propósito: A epístola foi escrita aparentemente para advertir a amigos contra a heresia e a associação com falsos mestres, vs. 7-11.
Tema principal: Um discurso sobre a verdade e o erro.
Sinópse:
Parte I.
A verdade divina e sua relação com os crentes.
Os une em comunhão, v. 1.
Permanece eternamente neles, v. 2.
Junto ao amor, caracteriza o espírito de suas saudações, v. 3.
Obedecê-la, por amor, é a forma de conduzir-se, vs. 4-6.
Parte II.
O erro mundano.
Tem muitos defensores enganadores, v. 7.
Nega a encarnação de Cristo, v. 7.
Devemos nos guardar dele, v. 8.
Nos afasta dos ensinos de Cristo, v. 9.
O perigo da comunhão com seus seguidores, vs. 10-11.
Parte III.
Palavras finais, vs. 12-13.
Epístolas Gerais – I João
Novo Testamento
Autor: O apóstolo João.
Quando foi escrito: Lugar e data: Indeterminados. Provavelmente escrita em Éfeso, no final do primeiro século – 90 A.D.
Destinatários: Aparentemente a igreja em geral, já que não tem saudações, despedidas, e outras alusões pessoais; pertence, portanto, às epístolas gerais. Chama os crentes carinhosamente, como: “Meus filhinhos”, 2:1,18,28; 3:7,18; 4:4; 5:21; e “amados”, 3:2,21; 4:1,7,11.
Propósito: O autor menciona quatro razões para escrever esta carta aos crentes: para aumentar seu gozo, 1:4; para guardá-los do pecado, 2:1; para adverti-los acerca de falsos mestres, 2:26; para fortalecer a sua fé em Cristo e para dar-lhe a garantia da vida eterna, 5:13.
Palavra Chave: Comunhão, saber e amor.
Tema central: Deus é vida, luz e amor perfeitos. Seu caráter constrange os crentes a viverem em santidade e amor fraternal.
Particularidades: Comunhão, saber e amor.
Esta pode ser chamada ” A carta das certezas “. Começa com uma declaração positiva do conhecimento pessoal de Cristo, 1:1-3.
Dá grande ênfase ao conhecimento espiritual que os crentes podem obter. A palavra “saber”, ou seu equivalente aparece mais de trinta vezes.
Sete casos importantes onde aparecem as palavras “sabeis” (ou “sabemos”). Os crentes sabem:
Que a vida reta indica regeneração, 2:29; 5:18.
Que seremos semelhantes a Cristo quando ele vier, 3:2.
Que Cristo veio tirar os nossos pecados, 3:5.
Que o amor fraternal indica que temos passado da morte para a vida, 3:14.
Que ele vive em nós pelo Espírito, 3:24.
Que temos vida eterna, 5:13.
Que nossas orações são respondidas, 5:15.
Sinópse:
Parte I.
Deus é vida e luz, capítulo 1.
Manifestadas em Cristo, vs. 1-2.
Propósito da carta, vs. 3-4.
Condições para a comunhão divina.
Caminhar na luz, vs. 5-7.
Confessar os pecados, vs. 8-10, capítulo 2.
Aceitar a Cristo como advogado e sacrifício de propiciação, vs. 1-2.
A obediência é a prova da comunhão.
Seguindo o exemplo de Cristo, vs. 3-6.
A obediência ao novo mandamento do amor é permanecer na luz, vs. 7-11.
Uma mensagem a diferentes classes de crentes acerca do conhecimento espiritual e de como vencer o maligno, vs.12-14.
Uma advertência acerca de amar o mundo, vs. 15-17.
O surgimento de anticristos, com sua apostasia e sua negação de Cristo, é um sinal dos últimos tempos, vs. 18-23.
Exortação a permanecer na verdade, com a garantia de que a unção divina proporcionará toda a instrução necessária, vs. 24-27.
A permanência nele dá confiança. A justiça é uma característica do novo nascimento, vs. 28-29.
Parte II.
Deus é perfeito amor, capítulo 3.
Seu amor se manifesta na exaltação de crentes a filhos, vs. 1-2.
A prova da filiação é o viver retamente, vs. 3-10.
O amor fraternal é a característica distintiva da vida espiritual, vs. 11-15.
O amor se manifesta no sacrifício e não apenas por meio de palavras, vs. 16-18.
O resultado do amor é garantia de resposta às orações, vs. 19-22.
A fé e o amor fraternal são essenciais à comunhão com Deus, vs. 23-24, capítulo 4.
Parêntese. O espírito de verdade e o espírito de erro no mundo, e os métodos de prová-los.
A atitude perante a encarnação de Cristo determina a origem e o caráter estes espíritos, vs. 1-3.
As características mundanas dos anticristos, vs. 4-6.
O amor divino.
No coração humano, indica regeneração, v. 7.
Manifesto na encarnação e na obra redentora de Cristo, vs. 8-10.
Quando mora nos crentes produz amor fraternal e inspira a testificar acerca de Cristo como Salvador da humanidade, vs. 11-16.
Quando é aperfeiçoada, dá garantia e lança fora o temor, vs. 17-18.
Aumenta a intensidade do amor a Deus e do amor fraternal, vs. 19-21.
Parte III.
A fé e o amor são os princípios vencedores no conflito diário com o mundo e com todos os poderes do mal, capítulo 5.
A vida de obediência por amor, vs. 1-3.
A vitória da fé, vs. 4-5.
Os testemunhos divinos na terra e no céu, vs. 6-9.
O testemunho do Espírito, v. 10.
O dom da vida eterna por meio do Filho de Deus, vs. 11-13.
A certeza da resposta à oração, vs. 14-15.
O trato com um irmão pecador, v. 16.
O conhecimento quádruplo do crente, vs. 18-20.
Epístolas Gerais – II Pedro
Novo Testamento
Autor: O apóstolo Pedro, 1:1.
Quando foi escrito: Escrita provavelmente em 66 A.D.
Tema Central: Uma advertência acerca dos falsos mestres e dos escarnecedores. Para combater a influência das falsas doutrinas, dá-se grande ênfase à Palavra de Deus e a certeza do cumprimento das promessas divinas.
Texto Chave: 3:1.
Paralelo entre II Timóteo e II Pedro: Nestas cartas, cada um dos escritores faz referência à proximidade da morte. II Timóteo 4:6; II Pedro 1:14.
Ambos os escritores predizem tempos perigosos para a igreja.
O predomínio dos ensinos falsos, 2Tm 3:13; 4:3; 2Pe 2:1.
A corrupção geral da sociedade, 2Tm 3:1-7; 2Pe 2:10-22.
A apostasia vindoura, 2Tm 4:3-4; 2Pe 2:2, 20-22.
Sinopse:
Saudação, 1:1-2.
Parte I.
A vida espiritual, capítulo 1.
O chamado a ela, v. 3.
Garantida por meio de promessas preciosas, v. 4.
Sete passos essenciais em seu desenvolvimento e frutificação, vs. 5-8.
Seu destino final, vs. 10-11.
Uma lembrança de despedida, vs. 12-15.
Uma experiência gloriosa, vs. 16-18.
A origem divina das Escrituras e seu poder iluminador, vs. 19-21.
Parte II.
Os falsos mestres, seu caráter e suas doutrinas corruptas, capítulo 2.
Suas heresias e sua negação de Cristo, v. 1.
Sua popularidade, influência perversa, avareza e hipocrisia, vs. 2-3.
Os juízos implacáveis de Deus sobre os anjos que pecaram, sobre os antediluvianos, e sobre Sodoma e Gomorra são advertências aos ímpios, vs. 4-6.
Os justos serão libertos, mas os injustos serão reservados para o juízo futuro, vs. 7-9.
Descrição adicional dos mestres apóstatas, sua características, obra e destino.
Sua sensualidade, presunção, arrogância e seus excessos, vs. 10-13.
Sua perniciosa influência e apostasia, devidos à ganância, vs. 14-16.
Sua vacuidade, instabilidade e destino futuro, v. 17.
Suas palavras infladas, acompanhadas de uma vida sensual, prometem liberdade aos homens, mas os conduzem ao cativeiro da depravação, vs. 18-19.
Sua apostasia e sua depravação total, vs. 20-22.
Parte III.
Predições acerca dos escarnecedores, da chegada do dia do Senhor (parusia), e uma exortação à firmeza, capítulo 3.
O propósito da carta, vs. 1-2.
O argumento dos escarnecedores, vs. 3-4.
A ignorância dos contestadores.
Acerca das Escrituras do Antigo Testamento, vs. 5-6.
Acerca da preservação do mundo presente para um juízo severo, v. 7.
A explicação da demora divina.
A duração de um dia de Deus, v. 8.
A misericórdia divina aplaca o castigo, v. 9.
A certeza da chegada do dia do Senhor, v. 10.
A atitude e a esperança dos crentes, vs. 11-14.
Recomendação acerca das cartas de Paulo e uma advertência contra a distorção das Escrituras, vs. 15-16.
Exortação à firmeza e ao crescimento espiritual, vs. 17-18.
Epístolas Gerais – I Pedro
Novo Testamento
Autor: Pedro, o apóstolo.
Este não era o Simão Pedro do começo, impulsivo e cheio de fraquezas, a quem Cristo chamou de Simão, Marcos 14:37; Lucas 22:31; ( João 21:15-17 ), mas o Pedro que, segundo Cristo profetizou, se converteria numa rocha, João 1:42 – o mesmo homem que havia sido disciplinado durante anos de sofrimentos e provas, e havia sido fortalecido com o batismo no Espírito Santo. A carta, evidentemente, pertence aos últimos períodos de sua vida.
Data e Lugar: 63 A.D. A Babilônia à qual se refere no versículo 5:13, pode não ser a cidade às margens do rio Eufrates. Muitos crêem que era Roma, chamada figuradamente Babilônia.
Destinatários:
Os eleitos espalhados através da Ásia Menor. Provavelmente a todo o corpo de cristãos dessa região, tanto judeus como gentios. Pedro envia esta mensagem espiritual de ânimo, instrução e admoestação, especialmente às igrejas fundadas por Paulo.
Propósito:
Ao escrever esta carta, Pedro obedeceu duas ordens específicas dadas por Jesus.
Animar e fortalecer aos irmãos, Lucas 22: 32.
Alimentar o rebanho de Deus, ( João 21:15-17 ).
Palavra Chave: Sofrimento. Ocorre quinze vezes ou mais na carta.
Texto Chave: 4:1.
Tema Central: A vitória sobre o sofrimento como foi exemplificada na vida de Cristo.
Sinopse:
Saudação, vs. 1-2.
Parte I.
A salvação gloriosa. (& 1).
A esperança viva, centralizada na ressurreição de Cristo, v. 3.
Herança incorruptível e imarcescível, v. 4.
Poder divino mediante o qual os crentes são guardados em vitória no meio do sofrimento.
Por meio da fé, v. 5.
Pelo regozijo nas provas, v. 6.
Permanecendo como ouro refinado no fogo, na vinda de Cristo, v. 7.
Em amor e gozo indescritíveis, v. 8.
Plano misterioso.
Acerca do qual os profetas inquiriram, predizendo os sofrimentos de Cristo e a glória que seria revelada nos últimos tempos; um anelo dos anjos, vs. 10-12.
Chama os crentes ao domínio de si mesmos, à obediência à espiritualidade, à santidade e à reverência piedosa, vs. 13-17.
Seu custo infinito, vs. 18-19.
Escolhido antes da criação do mundo, vs. 20-21.
Parte II.
A vida do crente à luz da grande salvação. (& 1. “Continuação”)
Deve ser purificada e regenerada por meio da verdade eterna, mostrando amor fraternal, vs. 22-25.
Deve estar livre de todas as más inclinações e anelar o leite da Palavra para poder crescer,
& 2 vs. 1-3.
Deve chegar a ser uma pedra viva de um templo espiritual, do qual Cristo é a principal pedra angular, vs. 5-6.
Deve reconhecer Cristo como precioso, como Aquele que foi rejeitado e é pedra de tropeço para os que não crêem, vs.7- 8.
Parte III.
Posição e deveres dos crentes. (& 2. “Continuação”)
Honorável e santa como o povo de Deus. Devem oferecer louvor ao seu Libertador divino, vs. 9-10.
Como estrangeiros e peregrinos, abster-se de desejos pecaminosos, v. 11.
Deveres civis e sociais: Uma conduta irrepreensível perante o mundo, obediência às autoridades civis, silenciando assim a crítica hostil, vs. 12-15.
Ser bons cidadãos, vs. 16-17.
Deveres em um lar cristão.
Dos servos: Devem ser obedientes e pacientes, ainda que em meio ao sofrimento injusto, agradando assim a Deus, vs. 18-20.
Devem considerar a Cristo como modelo do que sofre e como Aquele que levou o peso do pecado, vs. 21-25.
Das esposas: Devem ser puras e adornar-se de virtudes espirituais, & 3 vs. 1-6.
Dos esposos: Devem ser considerados com suas esposas, v. 7.
De todos: Devem ser amorosos, compassivos, amáveis, atentos, e perdoadores, vs. 8-9.
Recordar que uma longa vida e as respostas à oração são prometidas aos que dominam a sua língua, abandonam o mal, fazem o bem e vivem em paz, vs. 10-13.
Parte IV.
Instruções e estímulos acerca do sofrimento. (& 3. “Continuação”).
O sofrimento por causa da justiça é motivo de gozo, não de temor, e deve estar acompanhado tanto da disponibilidade para testificar da experiência cristã como de uma vida reta, vs. 14-17.
O exemplo do sofrimento vicário de Cristo, de sua obra espiritual e de sua exaltação, vs. 18-22.
Os sofrimentos do sacrifício de Cristo devem levar-nos à abnegação, à consagração a Deus, e ao abandono de todos os excessos sensuais do passado,
& 4 vs. 1-3.
Parêntese: Instruções acerca dos deveres práticos da vida cristã, que glorificam a Deus, vs. 7-11.
Não se deve estranhar as provas duras, mas sim suportá-las com gozo, v. 12.
O sofrimento com Cristo e por Cristo deve ser suportado com gozo, sabendo que conduz à glória espiritual, vs.13-14.
Nunca se deve sofrer como praticantes do mal. Quando, porém, somos chamados a sofrer como cristãos, devemos glorificar a Deus e encomendar nossas almas ao seu cuidado, vs. 15-19.
Parte V.
Exortações e advertências finais. (& 5).
Aos anciãos da igreja, acerca do espírito no qual se deve alimentar o rebanho, vs. 1-4.
Tanto jovens quanto anciãos devem ser humildes e confiantes, vs. 5-7.
Advertências acerca do diabo, vs. 8-9.
Bênção e saudações, vs. 10-14.
O Cristo de Pedro:
Fonte de esperança, 1:3.
Cordeiro do sacrifício, 1:19.
Principal pedra angular, 2:6.
Exemplo perfeito, 2:21.
Sofreu pelo ideal, 2:23.
Levou o pecado, 2:24.
Pastor das almas, 2:25.
Senhor exaltado, 3:22.
Sete coisas preciosas nas cartas de Pedro.
As provas severas, 1:7.
O sangue de Cristo, 1:19.
A pedra viva, 2:4.
O próprio Cristo, 2:6.
O espírito manso e tranqüilo, 3:4.
A fé do crente, 2Pe 1:1.
As promessas divinas, 2Pe 1:4.
Epístolas Gerais – Tiago
Novo Testamento
Autor: Indeterminado. Há, no Novo Testamento, três personagens preeminentes chamados Tiago. Em geral aceita-se que o Tiago, chamado por Paulo de “o irmão do Senhor”, (Gálatas 1:19), foi o autor da carta.
Destinatários: Aparentemente os judeus convertidos que viviam fora da Terra Santa, ou também, aos judeus devotos da Dispersão, 1:1.
Tema Principal: A religião prática, manifestada nas boas obras, em contraste com a simples profissão da fé.
Textos Chave: 1:27;2:26.
Conflito Doutrinário aparente entre Paulo e Tiago:
Qualquer suposto conflito doutrinário entre esta carta e a de Romanos é puramente imaginário. Paulo, acossado por mestres do judaísmo nas igrejas, naturalmente deu grande ênfase à justificação pela fé sem as observâncias cerimônias. Todavia, quando ele escreveu a Tito, o tema principal de sua carta foi: a importância das boas obras, mostrando deste modo uma perfeita harmonia com os ensinos de Tiago. É evidente que este último, quando parece depreciar a fé, se refere apenas ao assentimento intelectual da verdade e não à ” fé salvadora a que se refere Paulo”.
Sinopse:
Esta carta não se presta facilmente a uma análise, mas a maior parte do texto pode ser dividido em dois títulos, a religião verdadeira, e a religião falsa.
Parte I.
Características da religião verdadeira.
Gozo e paciência no meio das provas, 1:2-4.
Fé constante e firmeza de ânimo, 1:5-8.
Aceitação das provisões divinas da vida, 1:9-11.
Suportar a tentação, 1:12.
Reconhecer as fontes da tentação e os resultados de se ceder a ela, 1:13-15.
Reconhecer a fonte divina de todas as bênçãos, 1:16-18.
O ouvido espiritual, o cuidado ao falar e a paciência diante da provocação, 1:19-20.
O abandono de toda maldade, e o recebimento com mansidão da verdade salvadora, 1:21.
A busca da verdade e a sua prática, 1:25.
A generosidade prática e a pureza, 1:27.
As boas obras.
Como uma demonstração de fé, 2:18.
Cooperando com a fé e aperfeiçoando-a, 2:21-25.
A sabedoria celestial, 3:17-18.
Parte II.
Características da falsa profissão de fé.
Ouvir a Palavra com indiferença e negligência, 1:22-24.
A religião vã, acompanhada por uma língua indomável, 1:26.
O favoritismo, que honra ao rico e despreza ao pobre, 2:1-9.
A obediência parcial da lei, 2:10-12.
A inclemência, 2:13.
A simples profissão de fé, desacompanhada de atos de misericórdia e ajuda, 2:14-16.
A fé inativa, 2:17-18.
O assentimento intelectual da verdade, sem uma mudança de caráter, 2:19-20.
A língua indomável e sua influência destruidora, 3:1-8.
Louvores e maldições procedentes de uma mesma boca, 3:9-12.
A inveja, a ambição egoísta e a sabedoria satânica, 3:14-16.
O combate e as paixões perversas, 4:1-2.
As orações não respondidas e o mundanismo, 4:3-4.
O orgulho, a obstinação, a impureza, o duplo ânimo e a impenitência, 4:5-9.
A calúnia e o juízo injusto, 4:11-12.
A presunção ao planejar negócios futuros, 4:13-16.
A negligência do dever conhecido, 4:17.
Parte III.
Advertências, exortações e instrução.
Advertências contra o rico.
Acerca de sua futura miséria, 5:1-2.
Acerca de sua riqueza acumulada e da retenção do salário do pobre, 5:3-4.
Acerca de sua busca do prazer e da perseguição do justo, 5:5-6.
Exortações acerca da vinda do Senhor.
Devemos ser pacientes e constantes, sem nos queixarmos uns contra os outros, 5:7-10.
Devemos seguir o exemplo dos profetas e de Jó, de sofrer pacientemente, 5:10-11.
Devemos refrear-nos completamente de jurar, 5:12.
Instruções acerca da oração, da confissão das ofensas, e do ganhar almas.
A oração nos tempos difíceis e em favor dos enfermos, vs. 13-15.
A confissão das ofensas e a oração intercessora, v. 16.
A oração eficaz, ilustrada por Elias, vs. 16-18.
O dever de ganhar almas, vs. 19-20.