Epístolas Paulinas – I Tessalonicenses
Novo Testamento
Autor: Paulo, o apóstolo.
Data: O ano e o lugar não podem ser determinados com segurança. Acredita-se geralmente que esta foi a primeira de todas as cartas de Paulo e que provavelmente tenha sido escrita em Corinto, 49-54 d.C.
A igreja. Foi fundada por Paulo em sua segunda viagem missionária Ali encontrou uma oposição violenta à sua obra, mas teve êxito em ganhar alguns judeus e numerosos gregos, o que lhe permitiu estabelecer uma igreja fiel. Veja Atos 17:1-10.
Marco Histórico:
Timóteo havia sido enviado por Paulo a fim de animar e fortalecer a igreja. Aquele, em seu regresso, fez um relato que aparentemente inspirou o apóstolo a escrever a carta, 3:6.
Temas Principais:
Esta é uma das cartas mais pessoais de todas as de Paulo. Não é tão doutrinária ou polêmica como algumas outras. O corpo da carta consiste principalmente de recomendações, reminiscências pessoais, conselhos e exortações. A verdade central, ressalta amplamente, é a esperança futura da vinda de Cristo.
A Carta pode ser dividida em cinco partes:
Parte I.
Seção de encômio. Capítulo 1.
Saudação, 1.
Elogio à igreja. Por sua fé e seu serviço entranhável, 2-4; por sua receptividade espiritual, 5-6; por sua influência exemplar, 7-8; por seu abandono da idolatria e por sua esperança espiritual, 9-10.
Parte II.
Seção de reminiscências. Capítulo 2.
Paulo recorda as características de seu ministério.
Como valoroso, sincero, temente a Deus, veraz e abnegado, 2-5.
Como humilde, amável, afetuoso, trabalhador, irrepreensível, e paternal, 6-12.
Se refere à docilidade e aos sofrimentos da igreja, 13-14.
Faz referência a seu desejo de visitar a igreja, e se gloria neles como sua coroa de gozo, 17-20.
Parte III.
Seção do mensageiro Capítulo 3.
Envia a Timóteo para fortalecer a igreja, 1-5.
O informe favorável de seu mensageiro, e seu resultado reconfortante e gozo, 6-9.
A oração sincera de Paulo para que possa visitar a igreja e ajudá-los em seu desenvolvimento espiritual, 10-13.
Parte IV.
Seção de exortação. Capítulo 4.
Exortações à procura pessoal e social, 1-8.
Exortações ao amor fraternal e ao trabalho, 9-12.
Parte V.
Seção da esperança futura; do porvir Capítulo 4.
A vinda do Senhor, a Parusia
A esperança consoladora para os que perderam um ente querido, 13-14.
A ordem das ressurreições, 15.
Ocorrências relacionadas com a aparição de Cristo, 16-18.
A vinda do Senhor Capítulo 5.
Desconhece-se o dia de sua vinda, 1-2.
Será inesperada para os incrédulos, 3.
Os filhos da luz devem estar preparados, 4-8.
A segurança dos crentes nesse dia, 9-11.
Parte VI.
Seção do Dever
Exortações acerca dos deveres práticos da vida cristã, 5:12-22.
Conclusão e bênção, 5:23-28.
Porções Seletas:
A segunda vinda de Cristo (Parusia) 4:13-5:11.
Deveres práticos, 5:12-22, esta é uma passagem paralela do capítulo 12 de Romanos.
Colossenses II Tessalonicenses
Epístolas Paulinas – Colossenses
Novo Testamento
Autor: Paulo, o apóstolo.
Data: Provavelmente escrita em Roma, ano 60-64 d.C.
A quem foi dirigida? à igreja em Colossos, uma cidade da Ásia Menor.
Propósito: Os judeus convertidos nas igrejas primitivas se inclinavam a ser exclusivos e a separar-se de seus irmãos gentios. Esta situação na igreja de Éfeso pode ter motivado o apóstolo a escrever esta carta, cuja idéia fundamental é a unidade cristã.
As palavras com e juntamente; 1:10; 2:6; 2:22.
A palavra um – um só novo homem; 2:14-15; um só corpo, 2:16; um Espírito, 2:18; uma esperança, 4:4; um Senhor, uma fé, um batismo, um Deus e Pai de todos, 4:5-6.
Características:
A carta tem uma aparência considerável com Efésios, tanto nos conceitos como na linguagem. Sem dúvida, tem uma mensagem distintiva própria. Em Efésios, Paulo enfatiza a igreja como o corpo de Cristo, enquanto que em Colossenses ele ressalta a Cristo como cabeça da igreja.
A advertência contra a confiança na sabedoria mundana que aparece em I Coríntios também aparece em Colossenses.
Sinopse:
A carta pode ser dividida em seis partes:
Parte I.
Saudação apostólica e recomendações , 1:1-8.
Oração pela igreja.
Para que seja cheia de sabedoria, frutifique em toda boa obra, e seja fortalecida com o poder divino, 1:9-11.
Dando graças pela herança espiritual, a grande libertação, e a redenção dos pecados, 1:12-14.
Parte II. A seção doutrinária. Tema principal, a glória da pessoa e a obra de Cristo:
Sua preeminência gloriosa.
Como a imagem de Deus, 1:15.
Ele é o criador de todas as coisas, 1:16.
Sua preexistência, 1:17.
Como cabeça da igreja, 1:18.
Sua plenitude divina, 1:19.
Sua obra reconciliadora, 1:20-23.
O mistério da habitação de Cristo nos crentes é proclamado no ministério de Paulo, 1:24-29.
A preocupação de Paulo acerca do estado da igreja.
Para que os membros possam estar unidos em amor, tendo um conhecimento mais completo dos mistérios espirituais do Pai e de Cristo, 2:1-3.
Adverte contra falsas doutrinas e exorta a ter uma fé constante em Cristo, 2:4-7.
Parte III. Seção doutrinária e polêmica:
O perigo da filosofia mundana e o legalismo, 2:8.
A glória transcendente de Cristo e o poder de suas ordenanças espirituais, em contraste com as do sistema cerimonial, 2:4-13.
O poder libertador da cruz de Cristo para abolir o antigo cerimonialismo, 2:14-17.
Advertências acerca do culto aos anjos e o misticismo falso, que não reconhece a Cristo como cabeça da igreja, 2:18-19.
Advertências contra o cerimonialismo e o ascetismo, 2:20-23.
Parte IV. Seção de exortações:
As aspirações e inclinações celestiais, 3:1-4.
A subjugação das concupiscências e dos desejos carnais, 3:5-7.
A deixar de lado as paixões e os vícios mundanos, e a revestir-nos das graças e virtudes cristãs, 3:8-14.
A ser governados por um espírito de paz, unidade e gratidão, 3:15.
A buscar a verdade para que sejamos ajudados mutuamente na instrução, na admoestação e no louvor. A fazer todas as coisas no nome de Cristo, 3:16-17.
Parte V. Seção familiar:
Os deveres dos diferentes membros do lar cristão: esposas, esposos, filhos, pais, escravos e senhores, 3:18; 4:1.
Parte VI. Seção do companheirismo:
Pedido de Paulo para que orem por ele, e seus conselhos acerca da conduta social, 4:3-6.
Saudações finais e recomendação de trabalhadores, 4:7-18
Epístolas Paulinas – Filipenses
Novo Testamento
Autor: Paulo, o apóstolo.
Data: Incerta. Provavelmente tenha sido escrita em Roma, ano 60-64 d.C.
A igreja de Filipos era uma igreja ideal em muitos sentidos. Era agradecida e bondosa. Veja 4:15-16; II Coríntios 8:2.
Foi fundada por Paulo em sua segunda viagem missionária, em meio a uma tempestade de perseguições. Os começos da obra se limitavam a umas poucas mulheres que se reuniam perto do rio. Lídia, uma vendedora de púrpura, foi a primeira convertida, mas logo se uniram a ela o carcereiro de Filipos e sua família. Estes, e talvez uns poucos mais, se converteram no núcleo da igreja. Veja Atos 16:12-40.
Características da Carta:
Esta é uma carta de amor espiritual à igreja, cheia de entranhável carinho e gratidão. Escrita em circunstâncias difíceis enquanto Paulo estava prisioneiro. A carta ressalta a vitória e o gozo.
Gozo na oração, 1:4;
Gozo no evangelho, 1:18;
Gozo na comunhão cristã, 2:1-2;
Gozo nos sacrifícios pela causa, 2:17-18;
Gozo no Senhor, 3:1;
Gozo no cuidado entranhável pela igreja, 4:10.
Mensagem central: Jesus Cristo
Como a fonte de fruto espiritual, 1:11.
Como o tema da pregação, 1:18.
Como a motivação maior do serviço cristão, 1:20-21.
Ao exibir único espírito e exemplo perfeitos, 2:5-11.
O conhecimento de quem é o supremo prêmio pelo qual lutar na vida, 3:7-14.
A cuja aparência os corpos dos crentes serão semelhantes, 3:20-21.
Cujo poder é limitado na vida do crente, 4:13.
Quem é o canal de provisões divinas para cada necessidade, 4:19.
Sinopse:
A saudação, 1:1-7.
Uma declaração pessoal do apóstolo de sua vida interior e de sua atitude perante a igreja.
Seu interesse profundo pelo seu desenvolvimento espiritual, 1:8-11.
A certeza de que suas cadeias têm sido uma bênção para muitos, 1:12-19.
Sua esperança e seu desejo de que, qualquer que seja o resultado de seu encarceramento, Cristo seria exaltado pela sua vida ou pela sua morte, 1:20.
Sua compreensão da bênção da morte para o crente. Não obstante, ao sentir que sua obra não estava terminada esperava visitar a igreja filipense uma vez mais, 1:21-25.
Seu interesse principal é pela fidelidade da igreja em meio à perseguição de que é objeto, 1:27-30.
Exortações acerca da vida e do caráter cristão.
A unidade, a humildade e o esquecimento de si mesmos, 2:1-4.
Buscar a mente de Cristo, 2:5-13.
Cooperar com Deus, ocupando-nos de nossa salvação pessoal, e a viver como seus filhos irrepreensíveis num mundo de maldade, 2:12-16.
Recomendação do apóstolo e de seus mensageiros, Timóteo e Epafrodito, 2:19-30.
Advertências contra os judaizantes, 3:1-3.
Narrativa das experiências do apóstolo.
Um judeu privilegiado e fervoroso, que tinha considerado todos os valores da justiça da lei como esterco, a fim de aceitar a justiça pela fé em Cristo, 3:4-9.
Sua ambição suprema era a de conhecer a Cristo, participar de sua ressurreição, e alcançar o alvo final de um caráter semelhante ao de Cristo, 3:10-14.
Outras exortações à igreja:
Seguir o exemplo apostólico, 3:15-17.
Ter cuidado dos inimigos da cruz. 3:18-19.
Ser cidadãos do céu, e esperar uma grande transformação na vinda do Senhor, 3:20-21.
Manter a firmeza, a unidade, a ajuda, a gentileza; estar livres do afã, orar e elevar a maneira de pensar, 1-8.
Palavras finais de apreço, uma promessa de provisão divina para cada necessidade; as saudações e a bênção, 4:10-23
Epístolas Paulinas – Efésios
Novo Testamento
Autor: Paulo, o apóstolo. Veja 1:1.
DAtosa: Provavelmente escrita em Roma, ano 60-64 d.C.
O Ministéros de Paulo em Efésios: Sua primeira visita, Atos 18:18-21; em sua segunda visita, o Espírito Santo foi dado aos crentes, Atos 19:2-7; continua seu trabalho com êxito extraordinário, Atos 19:9-20; seu conflito com os artífices, Atos 19:23-41; sua palavra aos anciãos efésios, Atos 20:17-35.
MARCO HISTÓRICO – Os judeus convertidos nas igrejas primitivas se inclinavam a ser exclusivos e a separar-se de seus irmãos gentios. Esta situação na igreja de Éfeso pode ter motivado o apóstolo a escrever esta carta, cuja idéia fundamental é a unidade cristã.
Texto Chave: 4:13.
Cadeia Chave: mostrar a corrente do pensamento, 1:10; 2:6,14-22; 4:3-16.
Tema Principal: A unidade da igreja, especialmente entre os crentes judeus e gentios. Percebe-se esta intenção na ocorrência de certas palavras e frases, como:
As palavras com e juntamente; 1:10; 2:6; 2:22.
A palavra um – um só novo homem; 2:14-15; um só corpo, 2:16; um Espírito, 2:18; uma esperança, 4:4; um Senhor, uma fé, um bAtosismo, um Deus e Pai de todos, 4:5-6.
Outras Palavras e Frases Repetidas:
Em Cristo, 1:1,3,6,12,15,20; 2:10,13; 3:11; 4:21.
Nos lugares celestiais, 1:3,20; 2:6; 3:10.
Riquezas de graça, 1:7; 2:7. Riquezas de glória, 1:18; 3:16. Riquezas de Cristo, 3:8.
Sinopse:
Parte I.
A igreja e o plano de salvação. Nota: Ao discutir o plano de salvação nas diferentes epístolas. Paulo varia a ênfase. Em Romanos, ele o faz sobre a fé sem as obras; em GálAtosas, sobre a fé sem as observâncias cerimoniais; em Efésios, sobre a unidade dos crentes.
A saudação, 1:1-2.
A origem divina da Igreja, 1:3-6.
O plano de salvação.
Por meio da obra redentora de Cristo, 1:7-8.
Seu alcance é universal, 1:9-10.
Garante uma rica herança espiritual, 1:11-14.
Oração para que os crentes possam ser iluminados quanto às riquezas de suas provisões, 1:15-23.
O plano prevê uma ressurreição espiritual longe do pecado, e a exaltação do crente aos lugares celestiais 2:1-6.
Esta exaltação depende inteiramente da graça, e não das obras, 2:7-10.
Inclui os gentios, que estavam apartados de Deus, mas que foram aproximados por causa do sangue de Cristo, 2:11-13.
Remove todas as barreiras entre judeus e gentios, e os une em um corpo para habitação do Espírito Santo, 2:14-22.
Os mistérios do propósito divino são revelados a Paulo, e sua designação como apóstolo aos gentios, 3:1-12.
A segunda oração de Paulo pela plenitude espiritual da igreja e sua iluminação acerca do amor incomparável de Cristo, 3:14-21.
Parte II.
Aplicação prática. Propósito do plano divino no que se refere à igreja.
A unidade dos crentes.
No Espírito, 4:1-3.
As sete unidades mencionadas, 4:4-6.
A diversidade de dons e a unidade do corpo de Cristo, 4:7-16.
A vida cristã conseqüente, o andar dos crentes:
Não como os pecadores, 4:17-21.
Em uma nova vida, abandonado os pecados passados, 4:22-32.
Andar em amor e pureza, 5:1-7.
Andar na luz, 5:8-14.
Andar com cuidado, cheios do Espírito, 5:15-21.
A vida no lar.
Deveres dos esposos e das esposas, 5:22-23.
Deveres dos filhos, dos pais, dos servos, e dos senhores, 6:1-9.
A luta espiritual.
A fonte de fortaleza, 6:10.
A armadura e os inimigos, 6:11-18.
Palavras finais e bênção, 6:19-24.
Seleções Escolhidas:
Orações de Paulo pela igreja, 1:16-23; 3:14-21.
A unidade cristã, 4:3-16.
A armadura espiritual, 6:10-17.
Epístolas Paulinas – Gálatas
Novo Testamento
Autor: Paulo, o apóstolo.
Data: Provavelmente, ano 55-60 a.C.
Destinatários: As igrejas da Galácia, uma região da Ásia Menor, cujos limites não têm sido determinados com segurança.
Temas Principais: Uma defesa da doutrina da justificação pela fé, advertências contra a reversão ao judaísmo, e a vindicação do apostolado de Paulo.
A Carta Magna da Igreja: Esta carta tem sido chamada assim por alguns escritores. Seu principal argumento é a defesa da liberdade crista em oposição ao ensino dos judaizantes. Estes falsos mestres insistiam em que a observância das cerimônias da lei era parte essencial do plano de salvação.
Cadeia Chave: Mostrar a corrente do pensamento, 1:6; 2:11-16; 3:1-11; 4:9-11; 5:1-7; 6:15.
Palavras Enfáticas: Fé, graça, liberdade, cruz.
A Carta pode ser dividida em quatro partes:
Parte I.
Saudação e introdução, 1:1-9.
Parte II.
Narrativa das experiências de Paulo em apoio à sua pretensão de possuir verdadeiro apostolado.
O evangelho que ele pregou veio diretamente por revelação de Cristo, quando ele era um judeu fervoroso que perseguia a igreja, 1:10-16.
Por vários anos permaneceu longe da igreja em Jerusalém e trabalhou independentemente dos outros apóstolos, 1:17-23.
Esteve sob a direção divina em seu labor entre os gentios, e no caso de Tito, um grego, havia insistido em que ele deveria estar livre da observância da lei cerimonial, 2:1-5.
A igreja de Jerusalém respaldou seu apostolado e seu trabalho entre os gentios, 2:7-10.
Não vacilou em repreender a Pedro, a Barnabé e a outros judeus cristãos quando viu que eles estavam cedendo a tendências cerimoniais, 2:11-14.
Parte III.
A defesa de Paulo da doutrina da justificação pela fé, sem as obras da lei.
Ao mostrar a insensatez dos judeus cristãos que abandonavam sua nova fé e sua luz, e regressavam ao antigo legalismo, 2:15-21.
Ao apelar para as anteriores experiências espirituais dos gálatas, 3:1-5.
Ao mostrar que a lei, além de não ter poder de redenção, trouxe uma maldição ao desobediente, da qual Cristo redimiu os crentes, 3:10-14.
Ao provar que a lei não cancelava o pacto da salvação pela fé, 3:15-18.
Ao indicar que a lei, como um guia, tinha o propósito de conduzir a Cristo, 3:19-25.
Ao mostrar os prejuízos dos que renunciam a sua fé em Cristo e voltam ao legalismo.
Eles perdem a bênção de sua herança como filhos de Deus, e voltam ao cativeiro do cerimonialismo, 3:26-4:11.
Eles têm perdido o sentido da apreciação das obras realizadas em seu favor, 4:11-16.
Eles correm o risco de se converterem em filhos de Abraão, segundo a carne, em lugar de filhos da promessa, 4:19-31.
Eles não só perdem sua liberdade espiritual, mas também tornam sem efeito o sacrifício de Cristo por eles, 5:1-6.
Parte IV.
Advertências, instruções, e exortações.
Advertências acerca dos falsos mestres, e o mal uso da liberdade, 5:7-13.
Exortações acerca da vida espiritual.
O conflito entre a carne e o espirito, 5:17-18.
As obras da carne excluem do reino de Deus, 5:19-21.
O fruto do Espírito deve manifestar-se na vida crista, 5:22-26.
Características da vida espiritual.
Ajudar e levar as cargas, 6:1-2.
Humildade, exame de consciência, confiança em si mesmo, e benevolência, 6:3-6.
A lei de semear e segar também se aplica no reino moral, 6:7-9.
Contraste entre a doutrina dos falsos mestres e a de Paulo.
A primeira se gloria nos ritos cerimoniais e nas marcas da carne;
A segunda, na cruz e nas marcas do Senhor Jesus, 6:12-17.
Epístolas Paulinas – II Coríntios
Novo Testamento
Autor: Paulo, o apóstolo.
Quando foi escrito: 57 A.D.
Tema Principal: Embora este pareça oculto, infere-se do texto que Paulo tinha em mente, enquanto escrevia, a pretensão de defender seu apostolado.
A situação entre Paulo e os membros da igreja de Corinto piorou depois que eles receberam ambas as cartas de Paulo. Alguns dos membros mais exaltados andavam dizendo que Paulo não era realmente apóstolo e pretendiam com isso desacreditar o ministério e a autoridade de Paulo dizendo não ter autoridade para resolver os problemas da igreja. Percebe-se tal tendência nos textos da cadeia chave abaixo. Paulo, sem dúvida alguma reage com firmeza e, nos capítulos 10 a 12, defende a sua autoridade como verdadeiro apóstolo de Jesus Cristo, mostrando não ser um hipócrita e os sofrimentos que tem passado pelo amor ao Evangelho de Jesus.
Paulo trata de outros assuntos da vida cristã, inclusive da nova relação que Deus, por meio de Jesus Cristo, cria com as pessoas. Ele diz: “E tudo isto provém de Deus que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo, e nos deu o ministério da reconciliação”. (II Coríntios 5.18). Mais uma vez Paulo insiste na necessidade de ajudar os cristãos necessitados da Judéia (II Coríntios Caps. 8 e 9). Apesar das suas palavras duras, Paulo termina a carta com expressões de amor e carinho.
Conteúdo: Esta é uma das cartas mais pessoais de Paulo. Nela ele fala principalmente de seu próprio ministério. Abre seu coração e revela seus motivos, sua paixão espiritual, e seu entranhável amor pela igreja.
Cadeia Chave: 3:1; 5:12; 7:2; 10:2-3; 11:5-6; 12:11; 13:3.
Sinopse: Não há divisões definidas de pensamento na carta, mas o tema pode ser classificado sob três títulos.
Parte I.
As características do ministério do apóstolo.
Consolador, 1:4-7; 7:7,13.
Sofrido, 1:5-9; 4:8-12; 5:4; 6:4-10; 7:5; 11:24-28; 12:7-10.
Sincero, 1:12; 2:17; 4:2; 7:2.
Constante, 1:17-19; 4:1,16.
Interessado, 2:3-4; 7:7-8; 11:2-3; 12:20-21.
Triunfante, 2:14; 4:8-9; 12:10.
Abnegado, 4:5,11,15; 5:13; 11:7,9.
O amor a Cristo é o motivo predominante, 4:11; 5:14.
Espiritual, 4:18; 5:16; 10:4.
Persuasivo, 5:11,20; 6:1; 10:1-2.
Reconciliador, 5:19-21.
Demonstrando em seriedade, nas aflições e nas boas obras, 5:13; 6:4-10; 12:12.
Autoritário, 10:1-11.
Auto-suficiente, 11:9.
Parte II.
Exortações e instruções acerca da generosidade, capítulos 8-9.
Parte III.
O apostolado de Paulo.
Desacreditado por alguém da igreja, 10:7-10; 12:11; 13:3.
Sua autoridade, 2:9; 13:2.
Autenticado:
Pelo Senhor, 1:1,21-22; 3:5,6; 4:6.
Por um sofrimento sem igual pela causa de Cristo, 6:4-10; 11:23-27.
Pelas revelações maravilhosas que recebeu, 12:1-5.
Pelas grandes obras que realizou, 12:12.
Porções Seletas:
O ministério ideal, 4:1-18.
O triunfo sobre a morte, 5:1-9.
O chamado à separação do mundo, 6:14-18.
A lista dos sofrimentos que Paulo suportou, 11:24-33
Epístolas Paulinas – I Coríntios
Novo Testamento
Autor: Paulo, o apóstolo. Veja 1:1.
Quando foi escrito: 56 A.D.
Marco Histórico: Vindo de Atenas, em sua segunda viagem missionária, Paulo fundou a igreja de Corinto, cidade onde passou dezoito meses (Atos 18:1-18). Paulo escreveu esta carta aos cristãos da cidade de Corinto a fim de tratar de vários e sérios problemas que tinham surgido na igreja. A igreja havia sido contaminada com males que a rodeavam, pois Corinto era uma cidade licenciosa, depravada, libidinosa. Havia problemas a respeito de doutrinas e da vida cristã. A igreja tinha se dividido em vários grupos, e Paulo procura levá-los a resolverem as suas diferenças e a voltarem a ser unidos, como uma igreja de Cristo deve ser.
Os gregos estavam orgulhosos de seus conhecimentos e de sua filosofia, mas ao mesmo tempo eram muito imorais e devassos. Eram especialmente amantes da oratória. É aparente que Apolo, um judeu cristão eloqüente, natural de Alexandria, que chegara a Corinto, havia ganhado a admiração dos cristãos gregos. (Atos 18:24-28).
Este fato levou a fazer comparações entre Apolo, com sua eloqüência e persuasão, e outros líderes religiosos – especialmente com Paulo cuja aparência física parece não ter sido impressionante (II Coríntios 10:7,10). Provavelmente, este fato tenha sido uma das causas das divisões que houve na igreja (I Coríntios 1:11-30). O desejo de Paulo de purificar a igreja das facções espirituais e da imoralidade, foi esse o motivo principal de ter escrito as cartas.
Os cristãos de Corinto haviam escrito a Paulo, pedindo a sua opinião sobre vários assuntos (Cap. 7 em diante) como o casamento, a adoração a ídolos, a ceia, mas uma das questões mais discutidas era a respeito dos dons do Espírito Santo, que Paulo tratou com sabedoria nos capítulos 12-14. É nesse contexto que aparece o “hino ao amor” (I Coríntios 13), uma das passagens mais conhecidas do livro. O capítulo 15 apresenta, com clareza, a doutrina da ressurreição.
Parte I.
Santificação, necessidades e o ministério
Tema principal:
A purificação da igreja de falsos conceitos do ministério, de orgulho intelectual, de males sociais, e de outras irregularidades, capítulos 1-11.
Cadeia Chave:
Mostrar os falsos conceitos do ministério, 1:12-17; 3:4-7, 21-22; 4:6-7.
Sinopse:
A saudação, 1:1-9.
A necessidade de purificar a igreja das divisões parciais, do culto aos homens, e do gloriar-se na sabedoria mundana, 1:10-31.
O ministério exemplar de Paulo. Este não tentava mostrar sabedoria mundana. Simplesmente declarava a sabedoria de Deus numa mensagem revelada pelo Espírito Santo, 2:1-16.
A disputa sobre líderes é uma característica de imaturidade e carnalidade, 3:1-8.
O verdadeiro ponto de vista do ministério. Os ministros devem ser vistos:
Como despenseiros da verdade, 3:1-2.
Como jardineiros, 3:6-8.
Como colaboradores de Deus, 3:9.
Como edificadores do caráter, 3:10.
Como servos confiáveis, 4:1-2.
Como sofredores por causa do nome de Cristo, 4:9-13.
Como exemplos, 4:16-17.
Como administradores de disciplina, 4:18-21.
O dever de purificar a igreja:
Da imoralidade, 5:1-13.
De disputas, 6:1-8.
Os crentes, como membros do corpo de Cristo e templos do Espírito Santo, devem purificar-se de toda sensualidade, 6:9-20.
A santificação do matrimônio e de todas as relações sexuais, e as supremas aspirações da vida espiritual, 7:1-40.
Os ideais cristãos exigem o sacrifício de certos direitos e privilégios para o bem do ignorante e do fraco. Por exemplo, comer carne que tenha sido oferecida a ídolos. 8:1-13.
O exemplo de Paulo, ao renunciar a certos direitos e liberdades a fim de ganhar as pessoas para Cristo, 9:1-27.
O exemplo de infidelidade de Israel é uma advertência para a igreja, 10:1-15.
A comunhão nos elementos da Ceia do Senhor requer separação de associações mundanas, 10:16-21.
A influência cristã deve ser cautelosa quanto a comidas e bebidas, 10:23-33.
Os costumes sociais devem ser observados quanto às vestes, 11:1-16.
A purificação da igreja quanto a desordens acerca da Ceia do Senhor e a observância devida, 11:17-34.
Parte II.
Instrução doutrinária e conselhos.
A preeminência do amor, 13:1-13.
A preeminência da profecia sobre o dom de línguas e a importância da devida ordem nas reuniões públicas, 14:1-40.
A doutrina da ressurreição, 15:1-58.
Instruções finais e saudações, 16:1-24.
Epístolas Paulinas – Romanos
Novo Testamento
Autor: Paulo, o apóstolo.
Data: 58 A.D.
Destinatários: Os cristãos romanos, 1:7.
Texto Chave: 1:16; 5:1.
A carta pode ser dividida em duas seções principais:
Parte I. Doutrinária, capítulos 1-11.
Parte II. Prática, capítulos 12-16.
Tema Principal:
Parte I. O plano da salvação. A justificação pela fé e a santificação através do Espírito Santo.
Parte II. Exortações, principalmente acerca dos deveres cristãos.
Um Poderoso Argumento: Na parte I, o apóstolo prova que todo ser humano está rodeado de três muros insuperáveis.
O muro da culpabilidade universal, capítulos 1-3.
O muro das tendências pecaminosas e das concupiscências carnais, 7:15-24.
O muro da eleição soberana de Deus, 9:7-18. Em meio ao seu argumento de que é terrível a situação do homem natural, ele a acentua as portas da misericórdia divina mediante a provisão do plano de salvação, através das quais todos os que desejam podem escapar dos iminentes juízos de Deus.
Cadeia Chave: Mostra a corrente do pensamento, 1:16; 3:22-23, 28; 4:3; 5:1,18; 9:31-32; 10:3-4,6-9.
Sinopse:
Parte I.
O plano da salvação.
Sua necessidade, fundamentada na culpabilidade universal da humanidade:
Do mundo dos gentios, 1:18-2:16.
Do mesmo modo os judeus, sob a condenação da lei, 2:17 a 3:20.
Todos são pecadores, 3:23.
Seu método, justificação ou justiça pela fé, 3:21-28:
É universal, 3:29-30.
Honra a lei, 3:31.
Todos são pecadores, 3:23.
Ilustrado na vida de Abraão, capítulo 4.
Independente das obras, 4:1-6.
Independente das ordenanças, 4:9-12.
Separado da lei, 4:13-25.
Suas bênçãos se tornam efetivas através do amor de Deus, que é manifestado no sacrifício da morte de Cristo, 5:1-11.
Explica o alcance do dom gratuito da salvação, 5:12-21.
O dom gratuito não estimula a prática do pecado, mas, pelo contrário, requer a crucificação da natureza corrupta do homem e uma vida de serviço santo a Deus, 6:1-23.
No capítulo sete, Paulo fala claramente da luta com as tendências pecaminosas e os desejos da carne. Se ele se refere às próprias experiências antes ou depois de sua conversão, é uma questão que divide os eruditos da Bíblia. Todos, entretanto, concordam que o texto descreve vividamente o que ocorre no coração humano, 7:7-24.
Temos, no capítulo oito, a descrição culminante do plano da salvação. É uma nova vida espiritual de liberdade e justiça por meio da fé em Cristo. Este é um dos grandes capítulos espirituais da Bíblia, no qual o Espírito Santo é mencionado dezenove vezes.
Parênteses: A grande preocupação de Paulo por seu próprio povo, 9:1-5.
Os privilégios especiais de Israel, 9:4-5. Veja Também 3:1-2.
O ministério da eleição divina e o trato de Deus com Israel.
A distinção entre os descendentes naturais de Abraão e os espirituais, 9:6-13.
Os profetas predisseram o fracasso dos judeus em viver de acordo com seus privilégios; o chamado aos gentios e sua aceitação do plano divino de justificação pela fé, 9:25-33.
A má interpretação que os judeus fizeram do plano divino, resultou na sua justiça própria, 10:1-3.
Explicação do plano de salvação pela fé e a promulgação de sua aplicação universal, 10:4-18.
O relacionamento de Deus com Israel, 10:19-11:12.
Os gentios são advertidos a não jactar-se de seus privilégios, e a cuidar-se para não cair em condenação, 11:13-22.
Profecia da restauração de Israel e a declaração de que os mistérios dos caminhos de Deus são insondáveis, 11:23-36.
Parte II.
Prática. Contém principalmente exortações e instruções acerca dos deveres cristãos, capítulos 12-16.
Capítulo 12.
Este capítulo apresenta um dos melhores resumos dos deveres cristãos encontrados na Escritura. Pode-se obter um estudo mais completo consultando os temas à margem desse capítulo nesta Bíblia.
Capítulo 13.
Deveres cívicos e sociais, 13:1-10.
O dever de viver na luz, 13:11-14.
Capítulos 14:1 a 15:7.
Deveres para com os fracos.
Não devemos julgá-los, 14:1-13.
Devemos ter cuidado em não ofendê-los, 14:15-23.
Devemos ajudá-los e não agradar-nos a nós mesmos, 15:1-7.
Pensamentos Finais:
Razões para dar graças da parte dos gentios, e a propagação do ministério do apóstolo entre eles, 15:8-21.
O desejo de Paulo de visitar Roma e sua saudações a vários amigos cristãos, 15:22-16:16.
Palavras finais e bênção, 15:17-27.
Atos dos Apóstolos I Coríntios