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23/03/2021

O Natal é Cristão?

A época de Natal tem elementos pagãos misturados com ensinos bíblicos. É uma época com folclore e sentimentos religiosos. Por ter o uso de ensinos bíblicos, muitos abraçam tudo que cheira à Natal como sendo bom. Mas, pensando bem, não é adoração verdadeira, não se trata de uma adoração aceitável ao Senhor.

Bíblia é a única regra para fé e prática para o Cristão verdadeiro. São as Escrituras Sagradas que podem nos fazer sábios para o que importa. “E que desde a tua meninice sabes as sagradas Escrituras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus. Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça; Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra”. (II Tim 3:15-17).

Portanto, se houver uma doutrina que não esteja na Bíblia que são as Escrituras Sagradas, então essa é maldita. “Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema”. (Gálatas 1:8). E para que não só tenhamos certeza disso, Deus promete que aquele que acrescentar, alterar ou modificar a Sua Palavra este será extinto da face de Deus, ou seja, não mais fará parte de Sua família. “Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele as pragas que estão escritas neste livro; E, se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte do livro da vida, e da cidade santa, e das coisas que estão escritas neste livro” (Apocalipse 22:18-19).

Para que não houvesse a necessidade de estar manipulando a Bíblia, seja por interesses próprios ou não, a Palavra de Deus é completa e jamais se contradiz. “Toda a Palavra de Deus é pura; escudo é para os que confiam nele. Nada acrescentes às suas palavras, para que não te repreenda e sejas achado mentiroso”. (Provérbios 30:5-6). Em outros tempos, Deus usava os profetas para falar com o povo, mas Paulo deixa bem claro que alguns naquela época ainda profetizavam porque possuíam apenas parte das Escrituras, isto não nos deixa dúvidas de que, além de não precisamos mais profetizar, temos a Bíblia completa nas mãos e que Ela é perfeita. “Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos; Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado”. (I Coríntios 13:10). O que é preciso não é uma modificação ou manipulação dEla mas a obediência sincera dEla.

É uma verdade preciosa que Jesus Cristo nasceu. Disso, os Cristãos não têm dúvida. Porém, QUANDO Ele nasceu não se trata de um mistério; é possível levantar essa data, mas as coisas encobertas da Bíblia, aquelas que não estão escritas não nos dizem respeito e pertencem só e unicamente a Deus. Temos que nos atentar apenas ao que Deus quis deixar claro. “As coisas encobertas pertencem ao Senhor nosso Deus, porém as reveladas nos pertencem a nós e a nossos filhos para sempre, para que cumpramos todas as palavras desta lei”. (Deuteronômio 29:29). Então entendemos que por motivo da data exata em que Cristo nasceu não ser revelada pelo Espírito Santo na Bíblia já é prova suficiente que ela não deve ser reverenciada.

É interessante notar que nem a Maria, o José, o Zacarias ou a Isabel, os pastores de Belém, os magos, o Simeão, a Ana e nem qualquer um dos evangelistas anotaram o dia exato do nascimento de Jesus de acordo com qualquer calendário. Se as Escrituras Sagradas foram dadas pela inspiração do Espírito Santo, o que foi escrito é para nosso proveito “Porque tudo o que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito, para que pela paciência e consolação das Escrituras tenhamos esperança”. (Romanos 15:4).

São os ensinos de Jesus Cristo que devem ser guardados, não o dia do Seu nascimento “E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra. Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém”. (Mateus 28:18-20).

É a lei de Cristo que é primordial, não a festividade de uma época “Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis”. (João 13:34).

É o exemplo de Cristo que deve ser imitado “Porque para isto sois chamados; pois também Cristo padeceu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigais as suas pisadas”. (I Pedro 2:21)“Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos”. (Romanos 8:29) e não um sentimento caloroso de uma confraternização mundial proporcionada em Sua causa.

É pela obra de Cristo que o homem pecador arrependido é salvo “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. (João 3:16)“E eles disseram: Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e a tua casa”. (Atos 16:31), não através de um respeito aos ornamentos ou presépios que alegremente adornem um lar ou uma cidade.

São pelos hinos espirituais que o coração do Cristão é edificado e Deus louvado “Falando entre vós em salmos, e hinos, e cânticos espirituais; cantando e salmodiando ao Senhor no vosso coração; Dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo”. ( Efésios 5:19,20 ), e não pelos cânticos de poesias ou músicas que fazem uma época do ano mais santa do que outra.

O salvo foi resgatado pelo sangue de Cristo de uma vã maneira de viver, das quais estão incluídas também as tradições “Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que por tradição recebestes dos vossos pais, Mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado”. (I Pedro 1:18,19). Para Deus, ‘tradição’ é transgressão de Sua lei “Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Por que transgredis vós, também, o mandamento de Deus pela vossa tradição?” ( Mateus 15:3)

Também ‘quaisquer costumes dos povos são vaidade’ para o Senhor “Assim diz o Senhor: Não aprendais o caminho dos gentios, nem vos espanteis dos sinais dos céus; porque com eles se atemorizam as nações. Porque os costumes dos povos são vaidade; pois corta-se do bosque um madeiro, obra das mãos do artífice, feita com machado; Com prata e com ouro o enfeitam, com pregos e com martelos o firmam, para que não se mova. São como a palmeira, obra torneada, porém não podem falar; certamente são levados, porquanto não podem andar. Não tenhais receio deles, pois não podem fazer mal, nem tampouco têm poder de fazer bem. Ninguém há semelhante a ti, ó Senhor; tu és grande, e grande o teu nome em poder. (Jeremias 10:2-6). Costumes que o Seu povo não deve aprender “Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo”. Colossenses 2:8).

O costume ou tradição que Deus aceita é somente aquele ensinado pelos apóstolos “Então, irmãos, estai firmes e retende as tradições que vos foram ensinadas, seja por palavra, seja por epístola nossa”. (II Tessalonicenses 2:15) e “Mandamo-vos, porém, irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que vos aparteis de todo o irmão que anda desordenadamente, e não segundo a tradição que de nós recebeu”. (II Tessalonicenses 3:6) que é a adoração a Deus por Jesus Cristo. O conhecimento de uma época chamada ‘Natal’ é somente desde o segundo século. Esse dia foi declarado um feriado oficial no ano 336 d. C. pelo Imperador Constantino e celebrado pela primeira vez no dia 25 de Dezembro de 354 d.C. A igreja Católica aceitou a data somente no ano 600 d. C. sendo autorizado pelo Papa Gregário com base de uma sugestão do arcebispo de Cantebury para acomodar as tradições pagãos com a ‘Cristianismo’. Esses detalhes da história são suficientes para sabermos que o Natal não foi uma tradição apostólica.

Da próxima vez que você participar, com a sociedade, de costumes que visam louvar Deus, procure examinar o que está sendo ensinado. Deus não dá a Sua glória a nenhum outro senão a Jesus Cristo “Eu sou o Senhor; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não darei, nem o meu louvor às imagens de escultura”. (Isaías 42:8).

A adoração a Deus é por Jesus Cristo, não pela celebração do dia do Seu nascimento com tradições que têm origens pagãs “E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz. Por isso, também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome; Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, E toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai”. (Filipenses 2:8-11).

Se quiser adorar a Deus da maneira que O agrada faça-o “em espírito e em verdade” “Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade” ( João 4:24 ).

Missionário Calvin Gardner

Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Por que transgredis vós, também, o mandamento de Deus pela vossa tradição?

Mateus 15:3