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07/05/2021

5 Acusações que Pesam Contra Lula

Antes de considerar uma volta à presidência do Brasil, Lula terá de responder como réu a cinco processos que poderiam levá-lo à prisão

5 Acusações que Pesam Contra Lula

Luiz Inácio Lula da Silva tem o sonho de voltar a ser presidente do Brasil em 2018, mas antes terá de responder como réu a cinco processos – se não surgirem tantos outros enquanto isso – que poderão levá-lo para a prisão.

Lula enfrentou, em Curitiba, o juiz Sérgio Moro, e respondeu sobre a suposta propriedade do triplex que teria sido oferecido a ele pela construtora OAS como retribuição a favores ilegais no âmbito do escândalo do Petrolão.

Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) publicou 06/02/2018 a decisão, chamada de acórdão, do julgamento do recurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no caso do triplex em Guarujá (SP). Os desembargadores da 2ª instância decidiram aumentar a pena de Lula para 12 anos e 1 mês de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Estas são as acusações que pesam contra ele: as três primeiras no âmbito da “Operação Lava Jato”, a quarta na “Operação Zelotes” e a quinta na “Operação Janos”

Apartamento triplex

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi preso neste sábado (dia 07/04/2018) por volta de 18h40, em São Bernardo do Campo (SP), na grande São Paulo.
Ele entregou-se à Polícia Federal após a segunda tentativa de saída do sindicato. Na primeira vez, foi impedido pela militância que chegou a quebrar o portão para impedi-lo.
Durante o ato ecumênico realizado pela manhã no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC em homenagem à ex-primeira-dama Marisa Letícia, morta em 2017, Lula anunciou que se entregaria.

5 Acusações que Pesam Contra Lula

O Ministério Público afirma que Lula recebeu propina no valor de 3,7 milhões de reais por parte da construtora OAS, que teria pagado um total de 87,6 milhões por baixo da mesa a políticos e funcionários públicos.
Segundo a denúncia, a empresa teria oferecido ao ex-presidente um apartamento triplex no Guarujá, São Paulo, quando ainda estava no poder, e financiou o armazenamento de seus bens pessoais entre 2011 e 2016, incluindo o acervo de presentes recebidos durante seus anos na presidência.

Léo Pinheiro, ex-presidente de OAS, confessou à justiça que o apartamento foi reservado – e em seguida reformado – para Lula e sua esposa Marisa Leticia, falecida em agosto passado, depois do fim de seu mandato. Mas Lula afirma que o MP mente e que a confissão de Pinheiro foi obtida mediante pressão.
“Para provar que sou o proprietário, tem que ter recibo, registro em cartório, uma escritura. Se eu não paguei, não tenho a chave e se a empresa dá o apartamento como garantia de vários empréstimos que efetuei, então o apartamento não pode ser meu”, afirmou ao canal SBT.

Instituto Lula

Outro caso em mãos do juiz Moro. Investiga se se a construtora Odebrecht deu 12 milhões de reais para comprar um terreno em São Paulo onde se localiza o Instituto Lula como parte de um acordo para distribuir subornos recebidos pelo PT.
A transferência finalmente não aconteceu, mas, segundo o MP, prova que o PT tinha “uma conta corrente informal com a corrupção” com a Odebrecht e que o delito consumado está configurado pela simples proposta e aceitação do suborno. O instituto nega qualquer irregularidade.
A denúncia afirma que a Odebrecht também teria pagado um apartamento contíguo ao que Lula mora em São Bernardo e que uma terceira pessoal o alugou da falecida esposa do ex-presidente para maquiar a situação: “Há indícios de que, de fato, é do ex-presidente Lula, que o teria recebido como um suborno do Grupo Odebrecht”, afirma a denúncia.

Aviões de combate

Neste processo, Lula é acusado de lavagem de dinheiro e tráfico de influência na compra, por parte do Estado brasileiro, de caças suecos Gripen por 5 bilhões de dólares, que foi concretizada durante a presidência de Dilma Rousseff.
Segundo a investigação, Lula recebeu 2,25 milhões de reais através da empresa de de seu filho Luís Cláudio “para influenciar Dilma Rousseff na compra de caças Gripen da SAAB”.
Os delitos fora classificados como “de uma complexidade absolutamente incomum, que envolveram negociações bilionárias do governo federal em Brasília, e atos políticos da mais elevada autoridade da República”.
Neste processo, Lula também foi denunciado por supostamente interceder a favor de montadoras na concessão de benefícios fiscais.

Compra de silêncio

Este processo investiga a denúncia do ex-senador do PT, Delcídio do Amaral, que afirma que o ex-presidente participou em um plano para comprar o silêncio de um ex-diretor da Petrobras envolvido no Petrolão.
Junto com o banqueiro André Esteves (ex-presidente do BTG Pactual), o empresário e fazendeiro, amigo de Lula, José Carlos Bumlai, e o próprio Delcídio, o ex-presidente teria tentado calar o ex-diretor da área Internacional da Petrobras, Nestor Cerveró, que pretendia assinar um acordo de delação premiada com a justiça para fornecer detalhes sobre o funcionamento do esquema de propinas na estatal.

Angola

Neste caso, Lula é acusado de tráfico de influência, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa junto a Marcelo Odebrecht entre 2008 e 2015.
“Lula influenciou a política de concessão de financiamentos internacionais do BNDES, com a interveniência de outros órgãos públicos federais já citados, para favorecimento direto da empresa Odebrecht, determinando aos órgãos competentes que a concentrassem nos países da África (como Angola) e América Latina, afirma a denúncia.
A contraprestação foi avaliada em 20,6 milhões de reais na forma de uma participação nos negócios da Exergia Brasil, empresa de um de seus sobrinhos.

Eu me pergunto: “Quem Quer Lula de Volta?

Disputas de homens corruptos de entendimento, e privados da verdade, cuidando que a piedade é fonte de lucro;

I Timóteo 6:5