Epístolas Paulinas – Filemon
Novo Testamento
Autor: Paulo. É uma carta particular de intercessão escrita por Paulo provavelmente em Roma, e enviada a Filemom, em Colossos, Colossenses 4:7-9.
Quando foi escrito: 61 A.D.
Dados acerca de Filemom À igreja em Colossos, uma cidade da Ásia Menor.
Aparentemente era membro da igreja de Colossos, a qual parece que se reunia em sua casa, 2.
Sua benevolência (5-7) e o pedido de Paulo de preparar-lhe alojamento (22) indicam que era um homem de certos recursos econômicos.
Paulo, pelo fato de nunca ter estado em Colossos (Colossenses 2:1) deve ter conhecido a Filemom em alguma outra parte, possivelmente em Éfeso, que não estava muito longe. Talvez tenha sido convertido pelo apóstolo, 19.
História de Onésimo:
Era um escravo que havia fugido de Filemom. Teria possivelmente roubado ao seu amo e fugido para Roma, 18, onde esteve sob a influência de Paulo e se converteu (cf. 10).
Chegou a ser discípulo de Cristo, Colossenses 4:9. Paulo queria tê-lo em Roma como seu ajudante (13), mas por não ter o consentimento de Filemom (14), sentiu-se no dever de enviar o escravo a seu amo.
Desta maneira, o apóstolo escreve esta bela carta de intercessão, pedindo a Filemom que perdoe a Onésimo e lhe devolva a confiança.
Sinopse:
Saudação cordial e elogiosa, 1-7.
Testemunho acerca da mudança do caráter de Onésimo, 10-11.
A amável petição de perdão em favor do escravo fugitivo, 12-19.
Saudações e bênção, 20-25.
Lições Espirituais do exemplo de Paulo:
A importância do interesse pelos desafortunados.
O dever dos crentes de obedecer à lei: Onésimo tem que regressar ao seu amo.
A irmandade cristã está acima de todas as distinções sociais e de classes
Filemom
Filemom 1
- Paulo, prisioneiro de Cristo Jesus, e o irmão Timóteo, ao amado Filemom, nosso companheiro de trabalho,
- e à nossa irmã Áfia, e a Arquipo, nosso companheiro de lutas, e à igreja que está em tua casa:
- Graças a vós, e paz da parte de Deus nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.
- Sempre dou graças ao meu Deus, lembrando-me de ti nas minhas orações,
- ao ouvir falar do amor e da fé que tens para com o Senhor Jesus e para com todos os santos;
- para que a comunicação da tua fé se torne eficaz, no pleno conhecimento de todo o bem que em nós há para com Cristo.
- Pois tive grande gozo e consolação no teu amor, porque por ti, irmão, os corações dos santos têm sido reanimados.
- Pelo que, embora tenha em Cristo plena liberdade para te mandar o que convém,
- todavia prefiro rogar-te por esse teu amor, sendo eu como sou, Paulo o velho, e agora até prisioneiro de Cristo Jesus,
- sim, rogo-te por meu filho Onésimo, que gerei nas minhas prisões;
- o qual outrora te foi inútil, mas agora a ti e a mim é muito útil;
- eu to torno a enviar, a ele que é o meu próprio coração.
- Eu bem quisera retê-lo comigo, para que em teu lugar me servisse nas prisões do evangelho;
- mas sem o teu consentimento nada quis fazer, para que o teu benefício não fosse como por força, mas, sim, espontâneo.
- Porque bem pode ser que ele se tenha separado de ti por algum tempo, para que o recobrasses para sempre,
- não já como escravo, antes mais do que escravo, como irmão amado, particularmente de mim, e quanto mais de ti, tanto na carne como também no Senhor.
- Assim pois, se me tens por companheiro, recebe-o como a mim mesmo.
- E, se te fez algum dano, ou te deve alguma coisa, lança-o minha conta.
- Eu, Paulo, de meu próprio punho o escrevo, eu o pagarei, para não te dizer que ainda a ti mesmo a mim te deves.
- Sim, irmão, eu quisera regozijar-me de ti no Senhor; reanima o meu coração em Cristo.
- Escrevo-te confiado na tua obediência, sabendo que farás ainda mais do que peço.
- E ao mesmo tempo, prepara-me também pousada, pois espero que pelas vossas orações hei de ser concedido.
- Saúda-te Epafras, meu companheiro de prisão em Cristo Jesus,
- assim como Marcos, Aristarco, Demas e Lucas, meus cooperadores.
- A graça do Senhor Jesus Cristo seja com o vosso espírito.