José de Arimatéia
Tudo que sabemos sobre José de Arimatéia é o que está registrado na Palavra de Deus, nos quatro evangelhos, e nada podemos acrescentar.
Qual era sua importância na sociedade?
“José de Arimatéia, ilustre membro do sinédrio, que também esperava o reino de Deus, cobrando ânimo foi Pilatos e pediu o corpo de Jesus. Admirou-se Pilatos de que já tivesse morrido; e chamando o centurião, perguntou-lhe se, de fato, havia morrido. (Marcos 15:43-44).
Como podemos ver na passagem acima, José de Arimatéia foi um homem ilustre e de poder, ele era membro do Sinédrio como Senador, e esperava o Reino de Deus.
Sinédrio, Conselho ou Concílio, era o Supremo Tribunal dos antigos judeus até a destruição de Jerusalém em 70 A.D. Consistia de 71 membros, inclusive o presidente. Não há prova de que se originou com a escolha dos 70 anciãos no tempo de Moisés (Números 11:16-17). É mais provável que iniciou no tempo do rei Josafá (II Crônicas 19:8). É atribuída a Josefo a primeira menção do Sinédrio; escreveu a divisão da Palestina em cinco synedria (57 A.C.). O Sinédrio julgava os casos criminosos ou administrativos que diziam respeito a uma tribo ou a uma cidade. Era especialmente um tribunal de apelação. Tinha a competência de poder aplicar a pena capital. O Sinédrio se reunia em uma câmara importante de pedra lavrada. Seus ilustres membros assentavam-se formando um semicírculo, com o acusado na sua frente. A polícia executava as ordens deste tribunal. (Mateus 26:47; João 18:12). O Sinédrio tem a responsabilidade da maior tragédia de toda a história, Mateus 26:59; Marcos 14:55; 15:1; Lucas 22:66 e João 11:47. Devemos notar, contudo, que entre os membros deste Sinédrio estava Nicodemos (João 3:1-21; 5:50-52 e 19:39), que se converteu; e José de Arimatéia (João 19:38). Pedro, João e outros apóstolos perante o mesmo tribunal (Atos 4:5; 6:15; 5:21, 27, 34). Estevão, cristão, levado ao Sinédrio (Atos 6:12). Paulo, o grande apóstolo, (Atos 20:30; 23:1, 15 e 24:20.
Quais eram suas qualidades?
“Então um homem chamado José, natural de Arimatéia, cidade dos judeus, membro do sinédrio, homem bom e justo, o qual não tinha consentido no conselho e nos atos dos outros, e que esperava o reino de Deus” (Lucas 23:50-51).
Pelo que a Palavra de Deus no texto acima relata, José de Arimatéia nasceu em Arimatéia, uma cidade dos judeus, de onde provém seu nome, era um homem honrado, de poder, reconhecido na cidade e também um homem justo e de bem e que não consentia com os atos incorretos dos outros.
Qual foi sua importância na vida e também na morte de Jesus?
Vejamos o que diz em João:
“Depois disto, José de Arimatéia, que era discípulo de Jesus, embora oculto por medo dos judeus, rogou a Pilatos que lhe permitisse tirar o corpo de Jesus; e Pilatos lho permitiu. Então foi e o tirou. E Nicodemos, aquele que anteriormente viera ter com Jesus de noite, foi também, levando cerca de cem libras duma mistura de mirra e aloés. Tomaram, pois, o corpo de Jesus, e o envolveram em panos de linho com as especiarias, como os judeus costumavam fazer na preparação para a sepultura. No lugar onde Jesus foi crucificado havia um jardim, e nesse jardim um sepulcro novo, em que ninguém ainda havia sido posto. Ali, pois, por ser a véspera do sábado dos judeus, e por estar perto aquele sepulcro, puseram a Jesus”. (João 19:38-42).
Em Mateus:
“Ao cair da tarde, veio um homem rico de Arimatéia, chamado José, que também era discípulo de Jesus. Esse foi a Pilatos e pediu o corpo de Jesus. Então Pilatos mandou que lhe fosse entregue. E José, tomando o corpo, envolveu-o num pano limpo, de linho, e depositou-o no seu sepulcro novo, que havia aberto em rocha; e, rodando uma grande pedra para a porta do sepulcro, retirou-se”. (Mateus 27:57-60).
Em Marcos:
“José de Arimatéia, ilustre membro do sinédrio, que também esperava o reino de Deus, cobrando ânimo foi Pilatos e pediu o corpo de Jesus. Admirou-se Pilatos de que já tivesse morrido; e chamando o centurião, perguntou-lhe se, de fato, havia morrido. E, depois que o soube do centurião, cedeu o cadáver a José; o qual tendo comprado um pano de linho, tirou da cruz o corpo, envolveu-o no pano e o depositou num sepulcro aberto em rocha; e rolou uma pedra para a porta do sepulcro”. (Marcos 15 43:46).
E também em Lucas:
“Então um homem chamado José, natural de Arimatéia, cidade dos judeus, membro do sinédrio, homem bom e justo, o qual não tinha consentido no conselho e nos atos dos outros, e que esperava o reino de Deus, chegando a Pilatos, pediu-lhe o corpo de Jesus; e tirando-o da cruz, envolveu-o num pano de linho, e pô-lo num sepulcro escavado em rocha, onde ninguém ainda havia sido posto. Era o dia da preparação, e ia começar o sábado. E as mulheres que tinham vindo com ele da Galiléia, seguindo a José, viram o sepulcro, e como o corpo foi ali depositado”. (Lucas 23:50-55).
Segundo o que diz a Bíblia, nas passagens de João e Mateus, que este homem era um discípulo de Jesus. Ele o seguia ocultamente por medo dos judeus. E mesmo receoso, podemos notar nos quatro Evangelhos; João, Mateus, Marcos e Lucas que José de Arimatéia pediu a Pilatos o corpo de Jesus para sepulta-lo e, juntamente com Nicodemos que também era cristão, fez um enterro honrado para Jesus colocando-O num sepulcro novo escavado nas rochas, onde além de ser um jardim, jamais havia sido enterrado alguém.
José de Arimatéia era um cristão?
Podemos dizer quase com convicção que sim, pois tudo que nos mostra a Palavra de Deus, indica que era um homem convertido, um cristão. Vejamos onde podemos tirar tais conclusões pela própria Bíblia.
Aguardava o Reino de Deus ( Marcos 15:43 ).
Apesar de ser um homem rico e reconhecido na sociedade por ser um membro do Sinédrio ( Mateus 27:57 ) era bom, Justo e não consentiu no Conselho nos atos incorretos dos outros ( Lucas 23:50-51 ).
Era um discípulo de Jesus, mas oculto com medo dos judeus ( João 19:38 ).
Demonstrou que honrou a Jesus pondo-O pedindo deu corpo e colocando-O em um sepulcro escavado na rocha onde era um jardim e ninguém ainda havia sido sepultado. ( João 19:40-42; Marcos 15:46; Mateus 27:59-60 e Lucas 23:53 ).
Na Palavra de Deus, a Bíblia, às vezes alguma passagem nos parece sem sentido, ou até mesmo que não se encaixam no contexto da história, mas devemos olhá-las com carinho e estudá-las com muita atenção pois, sabemos que não há contradições na Bíblia. Por exemplo: José de Arimatéia, embora pareça ter surgido simplesmente, ter aparecido do nada… não é o que realmente aconteceu. Embora cristão, assim como Nicodemos faziam parte do Sinédrio, e tinha por obrigação julgar causas.
Alguns dos julgamentos, inclusive, eram dos próprios cristãos, como podemos ver acima na pequena abertura que fiz do significado do Sinédrio. Observamos que Paulo, Pedro, Estevão e outros foram levados a julgamento por este Concílio.
Sabemos também que naquele tempo, os judeus não suportavam os crentes. Para os cristãos louvar a Deus ou orar não havia igreja com portas abertas. O culto a Deus não podia ser feito às claras, eles eram feitos nas casas, nas cavernas das montanhas e outros locais, normalmente nas madrugadas, às escondidas. Ninguém poderia sequer imaginar que estavam sendo feitos tais cultos, senão seriam levados à corte, ao Sinédrio e certamente seriam condenados à morte. Por este motivo é que José de Arimatéia não era muito evidente nos Evangelhos. Mas no momento em que Cristo precisou dele, ainda que na sua morte, uniu-se ao seu irmão em Cristo, Nicodemos, e cuidou de Jesus, fazendo seu sepultamento e ficou no aguardo do cumprimento da Palavra de Deus que seria a Sua ressurreição.
Reencarnação
De acordo com muitos estudiosos, a reencarnação surgiu, em primeiro lugar, por causa da teoria do espírito ou alma imaterial, quando o homem, não compreendendo o complexo mecanismo do sonho, que até hoje se tenta desvendar, ao se encontrar em lugares distantes sem haver saído do seu leito, imaginou ser, não somente um ser físico, mas um corpo e uma entidade imaterial que podia sair do corpo e viajar enquanto o corpo estivesse em repouso. Essa entidade, à qual chamou espírito, é que comandava toda sua vida, sendo o corpo apenas um instrumento comandado por esse espírito.
Depois do espírito, se criou a crença em que um mesmo espírito possuía várias vidas, isto é, vários corpos sucessivamente, encarnando um ao sair do outro que morresse (reencarnação). Assim começou o espiritismo, em tempos muito remotos.
O espiritismo moderno considera a reencarnação um coisa apenas dos humanos, o quais, unicamente, segundo eles, possuem espírito: “O espírito de um homem que já viveu pode voltar em outro corpo e conservando os “mesmos poderes” (qualidades morais e conhecimentos), a fim de cumprir missões ou expiações necessárias ao progresso do mundo e/ou do espírito do encarnado” (Jornal Espírita, Abril de 1993, página 4).
Algumas das religiões mais primitivas, no entanto, creem que as reencarnações são alternadas entre humanos e irracionais, ou até vegetais, como se extrai da Nova Enciclopédia Larousse de Mitologia: “As almas dos mortos não raro transmigram para o corpo de animais, ou podem até mesmo reencarnar em plantas. É por este motivo que, os zulus não matam certos tipos de cobra que eles creem ser espíritos de parentes”. (O Homem em Busca de Deus, da Sociedade Torre de Vigia, página 56).
Nos dias de Moisés, eram conhecidas algumas práticas espíritas entre o povo de Israel mas, não o povo cristão, aqueles que seguiam a Lei de Moisés, os que criam em Deus. A Lei Mosaica, todavia, considerava abominável a consulta aos mortos.
Os necromantes (aqueles que consultam os mortos) já existiam naquela época, mas não deviam ser consultados pelos filhos de Israel. Deus falou com Moisés: “Não vos virareis para os adivinhadores e encantadores; não os busqueis, contaminando-vos com eles. Eu sou o SENHOR vosso Deus.” (Levíticos, 19:31).
Deus alertava o povo através de Moisés que a pena para quem procurasse estes adivinhadores e consultores dos mortos era a morte: “Quando alguém se virar para os adivinhadores e encantadores, para se prostituir com eles, eu porei a minha face contra ele, e o extirparei do meio do seu povo.” (Levíticos, 20: 6).
Não só quem buscasse por este tipo de prática mas, também qualquer israelita que praticasse a necromancia, também tinha a morte como recompensa de sua abominável prática: “Quando, pois, algum homem ou mulher em si tiver um espírito de necromancia ou espírito de adivinhação, certamente morrerá; serão apedrejados; o seu sangue será sobre eles.” (Levíticos, 20: 27).
Mas essa recomendação nem sempre foi obedecida. O povo não conseguiu guardar qualquer Lei, nunca houve homem e jamais haverá que guarde todos os mandamentos de Deus pois todos são pecadores, não há justo, não um bom sequer, e podemos nos certificar quando Paulo diz aos Romanos: “Como está escrito: Não há um justo, nem um sequer.” (Romanos 3:10) e também dito por Davi em Salmos: “DISSE o néscio no seu coração: Não há Deus. Têm-se corrompido, fazem-se abomináveis em suas obras, não há ninguém que faça o bem.” (Salmos 14:1; 53:1).
A teoria da reencarnação, ao contrário da crença no espírito imaterial, era estranha ao povo de Israel, jamais sendo mencionada em todo o texto do Velho Testamento. Outras fontes, porém, informam ser ela antiqüíssima, remontando a tempos anteriores à Bíblia, não obstante desconhecida daquele povo.
Jó, um homem realmente temente a Deus em todo o seu sofrimento disse: “Oxalá me escondesses na sepultura, e me ocultasses até que a tua ira se fosse; e me pusesses um prazo, e te lembrasses de mim!” (Jó 14:13) “Morrendo o homem, porventura tornará a viver? Todos os dias de meu combate esperaria, até que viesse a minha mudança.” (Jó, l4: 14). Era assim que ele cria: “…o homem se deita, e não se levanta: enquanto existirem os céus não acordará, nem será despertado do seu sono” (Jó, 14: 12).
Salomão não cria na existência de consciência após a morte: “Ora, para aquele que está na companhia dos vivos há esperança, pois melhor é o cão vivo do que o leão morto, porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma” (Eclesiastes, 9:4-5).
Daniel, em sua última visão, disse ter recebido a mensagem Angélica: “Bem-aventuradoo que espera e chega até mil trezentos e trinta e cinco dias. Tu, porém, vai até ao fim; porque descansarás, e te levantarás na tua herança, no fim dos dias.” (Daniel, 12: 12-13).
Por outro lado, há um registro bíblico “único” que alguns entendem que essa doutrina reencarnacionista já era do conhecimento de cristãos: “Caminhando Jesus, viu um homem cego de nascença. E os seus discípulos perguntaram: Mestre, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego? Respondeu Jesus: Nem ele pecou, nem seu pais; mas foi para que se manifestem nele as obras de Deus” (João, 9: 1-3).
Certamente os discípulos imaginaram a hipótese de ser o pecado do próprio cego ou de seus pais a causa de ele nascer assim mas, não significa que eles acreditavam na idéia de o homem ter mais de uma vida; pois só assim ele poderia pecar e depois nascer cego como castigo. A resposta do mestre, contudo, não confirmou a crença dos discípulos e nem poderia pois o que Cristo estava dizendo é que aquele homem havia nascido cego para que Cristo o curasse e a Glória de Deus fosse manifestada e os homens pudessem crer. “Convém que eu faça as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar.Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo. Tendo dito isto, cuspiu na terra, e com a saliva fez lodo, e untou com o lodo os olhos do cego.” (João 9:4-6). Leia o restante do Capítulo 9 de João pois ele te esclarecerá melhor qual era realmente o motivo.
Vou deixar aqui uma pergunta para se pensar a respeito: “Para os que crêem na reencarnação, como poderá este cego melhorar ou consertar seu erros se Cristo o Salvou e curou interrompendo sua jornada?
Paulo, o Apóstolo, ao que me dá a entender, quis prevenir os cristãos contra alguém que devia estar pregando entre eles a teoria de que o homem passa por várias vidas e mortes; podemos notar claramente que é totalmente contrário ao que ensinam os reencarnacionistas, pois escreveu ele na Palavra de Deus: “…aos homens está ordenado, morrerem UMA SÓ VEZ, depois disto o juízo” (Hebreus, 9: 27). O cristão jamais passará pela segunda morte, apenas os ímpios depois de serem julgados.
“Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: O que vencer não receberá o dano da segunda morte.” (Apocalipse 2:11). Aqui quando Cristo fala às Igrejas da Ásia, é aquele que fizer a vontade de Deus e cumprir seus mandamentos, aquele que permanecer na doutrina cristã.
“Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte; mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com ele mil anos.” (Apocalipse 20:6). Nesta passagem, revelação de Jesus Cristo dada por Deus a João na Ilha de Patmos, fala da promessa de Deus aos cristãos verdadeiros que têm Cristo comoúnico Salvador, os que nasceram de novo em Cristo, àqueles que ressuscitaram com Jesus, (João 3:3 e 7) estes jamais passarão pela segunda morte e reinarão com Cristo no milênio.
“E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte.” (Apocalipse 20:14). O inferno com todos que nele há serão lançados no lago de fogo, que é a segunda morte. O Inferno existe, esta passagem é clara e nos informa deste perigo. O inferno foi criado por Deus, não para os homens e sim para Satanás e seus anjos e também para aqueles que não aceitam o sacrifício de Cristo na cruz e o tornam Senhor de suas vidas como Salvador e também para aqueles que se esquecem de Deus. Assim como nós os cristãos somos herdeiros de Deus e coerdeiros de Cristo no Reinos dos Céus… Satanás recebeu como herança o inferno e todos aqueles que não se converterem a Jesus se afastando de Deus serão herdeiros de Satanás e coerdeiros de seus anjos.
“E, se nós somos filhos, somos logo herdeiros também, herdeiros de Deus, e co-herdeiros de Cristo: se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados.” (Romanos 8:17).
“Para que, sendo justificados pela sua graça, sejamos feitos herdeiros segundo a esperança da vida eterna.” (Tito 3:7)
“Mas, quanto aos tímidos, e aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte.” (Apocalipse 21:8). E finalmente, neste trecho da Palavra de Deus, um relação, certamente que não esta completa, daqueles que não entrarão no Reino dos Céus e sofrerão a segunda morte.
Seria Este um Apoio?
Dois pontos bíblicos são usados no sentido de conseguir apoio para a teoria da reencarnação:
João Batista era “Elias, que estava para vir”?. Em Mateus diz: “Porque todos os profetas e a lei profetizaram até João e, se quereis dar crédito, é este o Elias que havia de vir.” (Mateus 11:13-14).
Assim afirmam ser a reencarnação.
Ora, se reencarnação é um corpo com o espírito de outro que já morreu, João não podia ser reencarnação de Elias; pois Elias, segundo a Bíblia, não morreu, enquanto caminhava com Eliseu foi tomado vivo e subiu ao céu num redemoinho: “E sucedeu que, indo eles andando e falando, eis que um carro de fogo, com cavalos de fogo, os separou um do outro; e Elias subiu ao céu num redemoinho.”II Reis 2:11). Para admitir sua reencarnação, teríamos que afirmar o inaceitável, que Elias, após subir vivo ao céu, sem passar pela morte na Terra, tenha morrido no céu, para se reencarnar em João.
Roma, a cidade que dominava “sobre os reis da terra”, como vemos em ( Apocalipse, 17: 18 ) “E a mulher que viste é a grande cidade que reina sobre os reis da terra.” nos dias apostólicos, era “Babilônia” conforme a Palavra de Deus em Apocalipse 17:5 “E na sua testa estava escrito o nome: Mistério, a grande Babilônia, a mãe das prostituições e abominações da terra.” Veja também ( Apocalipse 18: 1 a 24. ) Não se tratava de nenhuma reencarnação, mas Roma tinha o espírito de Babilônia, assim como João tinha “o espírito de Elias”, isto é o caráter e o poder de Elias; “sua missão era converter os corações dos pais aos filhos”, como a missão de Elias; era um profeta como Elias. “E irá adiante dele no espírito e virtude de Elias, para converter os corações dos pais aos filhos, e os rebeldes à prudência dos justos, com o fim de preparar ao Senhor um povo bem disposto.” (Lucas 1:17).
Nascer de novo é a expressão que usam com toda ênfase possível para apoiar a reencarnação. Outro equívoco.
Jesus, quando em sua linguagem figurada explicou muito bem o que é nascer de novo: “Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.” (João 3:3). Então Nicodemos em sua ignorância do assunto perguntou a Jesus: “Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Pode, porventura, tornar a entrar no ventre de sua mãe, e nascer?” (João 3:4). que é o que pregam os reencarnacionistas. Jesus, porém, explicou que não era nenhum novo nascimento físico, mas uma renovação espiritual: “Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus.” “o que é nascido da carne (nascer fisicamente) é carne; o que é nascido do espírito é espírito. O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito (uma nova mentalidade, novo caráter) é espírito.” (João, 3:5-6).
Nós os cristãos sabemos e cremos que somos salvos pela graça que é um dom de Deus, conforme a Palavra de Deus, onde Paulo fala aos Efésios: “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus.” (Efésios 2:8) e também em outro versículo que diz: “Estando nós ainda mortos em nossas ofensas, nos vivificou juntamente com Cristo (pela graça sois salvos),” (Efésios 2:5), ainda assim vamos imaginar se a condição para a salvação, para a vida eterna, fosse a reencarnação; certamente esta condição não estaria à escolha do homem; pois ninguém escolhe se vai ou não reencarnar. Se assim fosse, Paulo um dos maiores apóstolos, um verdadeiro homem de Deus e mensageiro do evangelho de Cristo, teria pregado para os cristãos de Éfeso e outras cidades circunvizinhas morrerem e tornarem a nascer, ao invés de ter falado tão claramente deste novo nascimento ao dizer: “quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe segundo as concupiscências do engano, e VOS RENOVEIS NO ESPÍRITO DO VOSSO ENTENDIMENTO, e vos revistais do novo homem, criado segundo Deus, em justiça e retidão e procedentes da verdade.” (Efésios, 4: 22 a 24).
Paulo, sentindo-se no fim da vida, longe de pensar que iria ter uma outra vida pelo espírito reencarnado, esperava ter sua recompensa “naquele dia”, o dia do Juízo Divino, na “sua vinda” (parúsia de Cristo. A volta gloriosa de Jesus Cristo, Sua segunda vinda, no final dos tempos, para estar presente ao Juízo Final). “Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda.” (II Timóteo, 4: 7-8).
Cristo, ao invés de afirmar que os habitantes de Cafarnaum teriam novas reencarnações para pagarem seus pecados, afirmou que seriam punidos havendo para eles rigor maior do que para a terra de Sodoma, mas “no dia do juízo”. A Bíblia nos diz assim: “E tu, Cafarnaum, que te ergues até aos céus, serás abatida até aos infernos; porque, se em Sodoma tivessem sido feitos os prodígios que em ti se operaram, teria ela permanecido até hoje. Eu vos digo, porém, que haverá menos rigor para os de Sodoma, no dia do juízo, do que para ti.” (Mateus, 11: 23 e 24). Totalmente contrário ao que diz o Jornal Espírita, Abril de 1993, página 4: “cumprir missões ou expiações necessárias ao progresso … do espírito do encarnado.
Nenhum ensinamento encontramos na Bíblia que nos dê a ideia de outras vidas, senão uma aqui no mundo e outra no reino celeste ou no inferno após a vinda de Cristo. O único texto em que poderia haver algum tipo de dúvida sobre o homem ter ou não mais de uma vida recebeu explicação totalmente satisfatória, veja Capítulo 9 de João
A Pretensa Fotografia de Um Morto
De muitas afirmações espíritas não há como provar nem a veracidade nem a falsidade, uma vez que são coisas da fé, sem qualquer evidência material. Algumas vezes, porém, vão além, querendo dar provas materiais, chegando a afirmar coisas absurdas e inaceitáveis como o que transcrevo a seguir:
“Na Cidade de Lençóis Paulista em São Paulo, em um show para 20.000 pessoas, em maio de 98, o cantor Daniel foi fotografado no palco duas vezes, por uma jovem chamada Verônica, que é grande admiradora de músicas sertanejas. Surpreendentemente, nas duas fotos apareceu a imagem de João Paulo que fora seu companheiro, desencarnado, ao lado de Daniel. A perícia técnica considerou autênticos os negativos e aventou como explicação uma possível imagem tremida.” (Visão Espírita, janeiro, 1999, pág. 8).
Se não tivesse assistido a prova do fato pela televisão, eu não poderia opinar sobre a pretensa foto de João Paulo. Mas o que o perito demonstrou é que, assim como havia a sombra próximo de Daniel, havia uma para cada lâmpada, para o microfone e outras peças no palco.
Então se a sombra próximo de Daniel era o espírito de João Paulo, a sombra que aparecia igualmente junto ao microfone seria o espírito de um outro microfone acabado? A que aparecia junto de cada lâmpada seria o espírito da lâmpada anterior que se havia queimado?
Acho os espíritas bem mais racionais do que muitos que se dizem religiosos; mas aceitar esta da foto depois da explicação do perito, é por demais grotesco
Não resta qualquer dúvida que a foto refletiu uma sombra de Daniel, assim como refletiu das lâmpadas e outras peças existentes no palco!
Como Você Crê?
O Que Diz a Bíblia…
“Mas já está próximo o fim de todas as coisas; portanto sede sóbrios e vigiai em oração. I Pedro 4:7”
I. COMO VOCÊ CRÊ NA BÍBLIA Cremos que todas as palavra da Bíblia, nas suas línguas originais são inspiradas por Deus, e é a única, exclusiva e suficiente regra de fé e prática (II Timóteo 3:16-17; II Pedro 1:20-21; Isaías 8:20; Provérbios 30:5-6; Apocalipse 22:18-19; I Coríntios 2:13; Mateus 5:18). Os acontecimentos mostram e provam que a Bíblia é a Palavra de Deus.
II. COMO VOCÊ CRÊ EM DEUS Cremos que Deus é uma Trindade composta por três membros: Pai, Filho e Espírito Santo, todos com funções distintas porém harmoniosas (Mateus 28:19-20; I Coríntios 8:5-6; II Coríntios 13:13; Mateus 3:16-17).
III.COMO VOCÊ CRÊ NO PECADO Cremos que o homem foi criado sem pecado, mas no entanto perdeu sua posição de inocência, assim sendo, todo homem é pecador por natureza e vontade e, portanto, incapaz obter sua salvação por meio de seus próprios esforços (Romanos 5:12; 3:9-23; 5:19; Efésios 2:1-3; Salmos 51:5; Jeremias 17:9; Gálatas 3:22; Eclesiastes 7:20,29).
IV.COMO VOCÊ CRÊ NA SALVAÇÃO Cremos que a salvação provém, exclusivamente, da graça de Deus sem esforços, obras, ou méritos do homem (Efésios 2:8-10; Romanos 11:6; II Timóteo 1:9; Isaías 55:1; Tito 3:3-7; Apocalipse 21:6; 22:17).
V. COMO VOCÊ CRÊ NO ARREPENDIMENTO E A FÉ Cremos que o arrependimento e a fé são necessários para a salvação e significam uma verdadeira conversão, de uma vida de pecado, a uma vida nova em Cristo (Atos 20:21; Lucas 13:1-5; Atos 16:30-31; Marcos 1:15; Atos 11:18; Efésios 2:8; Romanos 10:9-11; Tito 2:11-14; II Coríntios 5:17).
VI. COMO VOCÊ CRÊ NA REGENERAÇÃO Cremos que a regeneração, ou seja, o novo nascimento, faz parte de uma conversão autêntica, efetuada pelo Espírito Santo no pecador elegido, resultando na comunicação de uma nova vida, um novo espírito, ou um novo coração os quais se manifestam através de uma mudança de vida chamada de “frutos do arrependimento” (João 3:3-6; 10:27; II Coríntios 5:17; Ezequiel 36:26-27; Tito 3:5-7; Efésios 4:20-24; Mateus 3:8).
VII. COMO VOCÊ CRÊ NA JUSTIFICAÇÃO Cremos que o pecador é justificado, eternamente, por Deus a partir do instante em que crê em Cristo como seu Salvador; a justificação significa o perdão dos pecados e a submissão definitiva do indivíduo ao favor de Deus (Atos 13:39; Romanos 5:1; 8:1; 3:24-26).
VIII. COMO VOCÊ CRÊ NA SANTIFICAÇÃO Cremos que através da santificação Deus torna santa a vida do crente, dia a dia, visando sua perfeição completa quando da ressurreição do corpo (Romanos 6:11-23; I Tessalonicenses 4:3-5; 5:23; II Coríntios 7:1; Provérbios 4:18; Filipenses 2:12-13).
VIX. COMO VOCÊ CRÊ NA SEGURANÇA DOS SALVOS Cremos que o verdadeiro crente está eternamente seguro em Cristo, podendo perder por descuido a comunhão com Deus mas nunca a sua filiação (I Pedro 1:3-5; João 10:27-30; Colossenses 3:1-4; João 5:24; Romanos 8:28-33; 8:35-39; II Timóteo 1:12; Tiago 4:7).
X. COMO VOCÊ CRÊ NA VINDA DE CRISTO Cremos na Parousia (ou parúsia), isto é, que Cristo virá em Pessoa pela segunda vez a esta terra; Ele será visto por todos os homens em todos os lugares (Atos 1:11; I Tessalonicenses 4:13-18; Apocalipse 1:7).
XI. COMO VOCÊ CRÊ NA CONDENAÇÃO “Inferno” (João 3:18-19) Cremos que as pessoas que não receberam de Jesus a salvação prometida, vão diretamente para o inferno ao morrerem, passando a sofrer também o castigo eterno, por não se arrependerem de seus pecados e rejeitar a vida eterna que há em “Jesus Cristo” (Apocalipse 14:10-11; 19:20; 20:10 e 14-15; 21:8; Mateus 25:41 e Marcos 9:43-48).
Oração do Pai Nosso – Meditação
Jesus Cristo nos ensina a orar… (Lucas 11:2-4).
Cristão: Pai nosso que estais no céu…
Deus: Sim? Pode falar, estou aqui.
Cristão: Por favor, não me interrompa, estou orando!
Deus: Mas você me chamou!
Cristão: Chamei? Eu não chamei ninguém. Estou orando. Pai nosso que estás no céu…
Deus: Aí, você me chamou novamente.
Cristão: Fiz o que?
Deus: Você me chamou. Você disse: Pai nosso que estais no céu; Estou aqui. Em que e como é que posso ajudá-lo? Eu sei tudo que é necessário a você, mas é necessário que você mesmo peça. “… porque vosso Pai sabe o que vos é necessário, antes de vós lho pedirdes”. (Mateus 6:8).
Cristão: Mas eu não quis dizer isso. É que estou orando. Quando oro o Pai Nosso, como Jesus seu Filho Amado ensinou me sinto bem rezando assim. É como se fosse um dever. E não me sinto bem até cumpri-lo…
Deus: Mas como pode dizer Pai Nosso, sem reconhecer a minha grandeza, minha majestade? (II Crônicas 20:6; Lucas 9:43). Sem sequer lembrar dos seus irmãos, do seu próximo e principalmente dos seus inimigos? Como pode dizer que estais no céu, se você não sabe que o céu é a paz e o amor a todos? Meu Filho Amado, Jesus, ensinou muito bem estas coisas (Lucas 11:2-4 e Mateus 6:9-13). Essa oração não deve se tornar uma vã repetição de palavras e sim sentimentos do coração. “E orando, não useis de vãs repetições, como os gentios; porque pensam que pelo seu muito falar serão ouvidos”. (Mateus 6:7).
Cristão: É, realmente ainda não havia pensado nisso.
Deus: Mas, prossiga sua oração.
Cristão: Santificado seja o Vosso nome…
Deus: Espere um momento! O que você quer dizer com isso?
Cristão: Quero dizer… Quer dizer, é… Não sei o que significa. Como é que vou saber? Faz parte da oração, só isso!
Deus: Santificado significa honrado, venerado e digno de respeito. Eu sou Santo, Sagrado. (Isaias 57:15), e a obrigação do pecador é reconhecer que estou acima de tudo, como provedor de todas as coisas. (Filipenses 2:9).
Cristão: Agora entendi. Mas nunca havia pensado no sentido dessa frase tão maravilhosa: “…Santificado seja o teu nome; venha o teu reino; seja feita a tua vontade, assim na terra, como no céu…”.
Deus: Está falando sério?
Cristão: Claro! Por que não?
Deus: E o que você faz para que isso aconteça?
Cristão: O que faço? Nada! É que faz parte da oração, além disso, seria bom que o Senhor tivesse um controle de tudo o que acontecesse no céu e na terra também.
Deus: Tenho controle sobre você e tudo que no mundo há! Você não sabe que sou Onipresente, Onisciente (Salmos 11:4) e Onipotente? (Ezequiel 1:24).
Cristão: Bem, eu frequento a Igreja!
Deus: Não foi isso que Eu perguntei. Frequentador de igreja não fará farte do meu Reino Celestial, seu lugar será muito triste. Quero saber como você tem tratado seus irmãos, tem gasto seu dinheiro, tem empregado seu patrimônio, tem remido seu tempo… Quanto tempo você dá à televisão e aos seus lazeres, e o pouco tempo que você dedica a Mim? Porque é tão difícil ficar 40 minutos ouvindo Minha Palavra na Igreja se você vai ao cinema e fica 2 ou 3 horas e não reclama?
Cristão: Por favor. Pare de criticar!
Deus: Você havia dito que a minha vontade fosse feita. Para que isso aconteça é necessário que seja um cristão que ora com fervor, um cristão que traz à tona todo o seu mais puro e sincero sentimento, um cristão que aceita ao Meu Amado Filho não só como Senhor, mas principalmente como Salvador de suas vidas e passam a andar pelos Seus caminhos, semente dessa forma poderão Me ver e aceitar a minha vontade o frio, o sol, a chuva, a natureza, os ventos, o meu grande amor, mas também a minha correção, minhas críticas, meu juízo. “Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus”. (Mateus 5:8).
Cristão: Está certo, o Senhor tem razão. Acho que nunca aceitei aa Suas vontades. Reclamo de tudo: se mandar chuva, peço sol, se manda o sol reclamo do calor, se manda frio, continuo reclamando, se estou doente peço saúde, mas não cuido dela, se estou desempregado peço emprego, começo a trabalhar me esqueço de devolver a Sua parte… Gasto R$ 100,00 num Shopping, mas hesito em Te dar R$ 10,00.
Deus: Ótimo reconhecer tudo isso, Eu estou gostando dessa nova atitude sua. Já que você está reconhecendo vou estar sempre junto com você, mas tenha certeza vamos ter vitórias, derrotas, muitas tribulações e aflições.
“Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo”. (João 16:33).
“E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz a paciência”. (Romanos 5:3).
Cristão: Olha Senhor, preciso terminar agora. Esta oração está demorando muito mais do que costuma ser. Vou continuar: “o pão nosso de cada dia nos daí hoje…”
Deus: Pare aí! Você está me pedindo pão material? Na minha Palavra, a Bíblia, Meu Filho Jesus deixou bem claro esse assunto: “E Jesus lhe respondeu, dizendo: Está escrito que nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra de Deus”. (Lucas 4:4). Quando você me pedir o pão aprenda que você não deve se preocupar com o dia de amanhã, você deve pedir apenas o necessário. Eu conheço todas as suas necessidades e vou supri-las. Mas se lembre daqueles que nem conhecem pão. Eu estou interessado na próxima parte de sua oração. Continue!
Cristão: “Perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido…”
Deus: E o seu próximo? Aquele a quem você tem desprezado?
Cristão: Está vendo? Olhe Senhor, ele me já criticou várias vezes e não era verdade o que dizia. Agora não consigo perdoar. Preciso me vingar.
Deus: Mas, e sua oração? O que quer dizer sua oração? Você me chamou, e eu estou aqui, quero que você saia daqui puro e limpo de coração, estou gostando de você ser honesto. Mas não é bom carregar o peso da ira dentro de você, não acha?
Cristão: Acho que iria me sentir melhor se me vingasse!
Deus: Não vai não! Vai se sentir pior. A vingança não é tão doce quanto parece. Pense na tristeza que me causaria, pense na sua tristeza agora. Eu posso mudar tudo para você. Basta você querer.
Cristão: Pode? Mas como?
Deus: Perdoa seu irmão, Eu perdoarei você e o aliviarei.
Cristão: Mas Senhor, eu não posso perdoá-lo.
Deus: Então não me peça perdão também!
Cristão: Mais uma vez está certo! Mais do que quero vingar-me, quero a paz com o Senhor. Está bem, está bem; eu perdoo a todos, mas ajuda-me Senhor. Mostra-me o caminho certo para mim e meus inimigos.
Deus: Isto que você pede é maravilhoso, estou muito feliz com você. E você como está se sentindo?
Cristão: Bem, muito bem mesmo! Para falar a verdade, nunca havia me sentido assim! É tão bom falar com Deus.
Deus: Ainda não terminamos a oração. Prossiga…
Cristão: “E não deixeis cair em tentações, mas livrai-nos do mal…”
Deus: Ótimo, vou fazer justamente isso, mas não se ponha em situações onde possa ser tentado.
Cristão: O que quer dizer com isso?
Deus: Deixe de andar na companhia de pessoas que o levam a participar de coisas impuras, intrigas, fofocas, encontros onde existem bebidas alcoólicas. Abandone a maldade, o ódio, limpe seu coração. Isso tudo vai levá-lo para o caminho errado. E quando precisar de Mim, aqui estarei. Se você não me abandonar, jamais te abandonarei.
Cristão: Não estou entendendo!
Deus: Claro que entende! Você já fez isso comigo várias vezes. O mundo é cheio de males e você se deixa levar, entra no erro, depois corre a me pedir socorro. Como meu amor é infinito e tenho muita misericórdia não querendo que nenhum dos meus se percam, sempre estou pronto a ouvir. Se você perseverar em oração e vigiar, você estará sempre se santificando e purificando cada vez mais seu coração. “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito na verdade, está pronto, mas a carne é fraca”. (Mateus 26:41).
Cristão: Puxa, como estou envergonhado, perdoa-me Senhor!
Deus: Claro que perdôo! Sempre perdôo a quem está disposto a perdoar também, mas não esqueça, quando me chamar, lembre-se de nossa conversa, medite em cada palavra que fala! Termine sua oração.
Cristão: Terminar? Ah, sim, “Amém!”
Deus: O que quer dizer amém?
Cristão: Não sei. É o final da oração.
Deus: Você só deve dizer amém quando aceita dizer tudo o que eu quero, quando concorda com minha vontade, quando segue os meus mandamentos, porque AMÉM quer dizer: assim seja, concordo com tudo que orei.
Cristão: Senhor, obrigado por me ensinar esta oração e agora obrigado por fazer-me entendê-la.
Deus: Eu amo cada uma das minhas criaturas, o que não posso é compactuar com o pecado, “Sabemos que Deus não ouve a pecadores; mas, se alguém for temente a Deus, e fizer a sua vontade, a esse ele ouve”. (João 9:31).
“Porque qualquer que pede recebe; e quem busca acha; e a quem bate abrir-se-lhe-á”. (Lucas 11:10) por isso é que amo mais ainda aqueles que querem sair do erro, que querem ser libertos do pecado e se tornarem meus Verdadeiros Filhos. Eu te abençoo e fica com minha paz!
“Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome”. (João 11:10).
Cristão: Obrigado, Senhor! Estou muito feliz em saber que o Senhor é Meu Verdadeiro Amigo.
Abalarei os Céus e a Terra
“… Abalarei os céus, e a terra, e o mar, e a terra seca” – Thompson e ECA – Almeida.
“… Farei abalar os céus, e a terra, e o mar, e a terra seca” – ERA – Almeida.
Ageu era o profeta do templo, mais ou menos em 520 a.C. Reinava nesta época o rei Dário (1:1 e 2:1), Ageu estava tão certo de ser um servo do Senhor e estar realmente transmitido Sua palavra, que, para provar que suas profecias se cumpririam, sempre as datou, note Ageu:
“No segundo ano do rei Dario, no sexto mês, no primeiro dia do mês, veio a palavra do Senhor…”;
“Ao vigésimo quarto dia do sexto mês, no segundo ano do rei Dario”. (Ageu 1:15);
“No sétimo mês, ao vigésimo primeiro dia do mês, veio a palavra do Senhor…”. (Ageu 2:1);
“Ao vigésimo quarto dia do mês nono, no segundo ano de Dario, veio a palavra do Senhor…”. (Ageu 2:10);
“… desde o vigésimo quarto dia do mês nono, desde o dia…”. (Ageu 2:18);
“… do Senhor segunda vez a Ageu, aos vinte e quatro dias do mês, dizendo”: (Ageu 2:20).
As lições e profecias deste livro ainda continuam valendo para os dias de hoje, e Deus usou Ageu para transmitir suas palavras ao povo, e este lida diretamente com o problema. Elas seriam para tirar alguns do desânimo, da falta de vigor ou para evitá-lo, mas não o desânimo pela vida em si, mas o desânimo espiritual.
Esta mensagem estava sendo transmitida ao povo que havia acerca de 18 anos antes (538 a.C.) terem sido autorizados pelo rei Ciro da Pérsia a retornarem do exílio da Babilônia para Judá. Mais ou menos 16 anos antes da profecia de Ageu a Zorobabel, governador de Judá – filho de Salatiel – e a Josué, o sumo sacerdote – filho de Jozadaque “E o Senhor suscitou o espírito de Zorobabel, filho de Sealtiel, governador de Judá, e o espírito de Josué, filho de Jozadaque, sumo sacerdote, e o espírito de todo o restante do povo…”, (Ageu 1:14), o povo havia começado a reedificar o templo, mas os povos vizinhos os intimidaram e os fez abandonar a obra da reconstrução do templo do Senhor.
O propósito direto da mensagem de Ageu era fazer com que o povo notasse que Deus havia os privado de Suas bênçãos “Por isso retém os céus sobre vós o orvalho, e a terra detém os seus frutos. E mandei vir a seca sobre a terra, e sobre os montes, e sobre o trigo, e sobre o mosto, e sobre o azeite, e sobre o que a terra produz; como também sobre os homens, e sobre o gado, e sobre todo o trabalho das mãos”. (Ageu 1:10-11); Porventura há ainda semente no celeiro? Além disso a videira, a figueira, a romeira, a oliveira, não têm dado os seus frutos; mas desde este dia vos abençoarei”. (Ageu 2:19) justamente porque estavam mais preocupados com suas próprias vidas, com seu próprio eu, com o embelezamento de suas próprias casas, e haviam deixado de lado o plano de reconstrução do templo “Subi ao monte, e trazei madeira, e edificai a casa; e dela me agradarei, e serei glorificado, diz o Senhor”. (Ageu 1:8). E lembra o povo que já os havia trazido juízo “Feri-vos com queimadura, e com ferrugem, e com saraiva, em toda a obra das vossas mãos, e não houve entre vós quem voltasse para mim, diz o Senhor”. (Ageu 2:17).
Mas a promessa de Deus era justamente reverter esta situação e voltar a abençoar o povo, mas seria necessário que terminassem o templo do Senhor e voltassem a freqüentá-lo “… e eles vieram, e fizeram a obra na casa do Senhor dos Exércitos, seu Deus,” (Ageu 1:14). Estavam todos longe de Deus e andando em seus próprios caminhos “Depois eles se fartaram em proporção do seu pasto; estando fartos, ensoberbeceu-se o seu coração, por isso se esqueceram de mim”. (Oséias 13:6). Deus sabia que seu povo estava sempre reprimido por outros povos, mas seria necessário que o povo voltasse para Ele, e sentisse novamente o desejo de reconstruir o templo, e para isso, além de todas as palavras de animo feitas por Deus através de Ageu, Deus fez a promessa de que eliminaria da face da terra todos aqueles que se opusessem aos Seus filhos e que o governador um verdadeiro escolhido. ( Ageu 2:20-23 ).
Deus nestes versículos utilizou o termo “… Abalarei os céus, e a terra, e o mar, e a terra seca…” (2:6; 21), e primeiro porque Ele tem o poder para fazer isso, mas era para que o povo notasse que Deus é fiel e não falha e, acredito que fará o literalmente o que promete. Essas promessas referiam-se a derrota daqueles povos que se intervinham entre Seu povo na época, Deus estava dizendo ao Seu povo que fossem à luta que Deus era com eles e não seriam vencidos, mas em particular podemos chamar fazer uma referência aos dias de hoje e do futuro.
Nos versículos:
“Porque assim diz o Senhor dos Exércitos: Ainda uma vez, daqui a pouco, farei tremer os céus e a terra, o mar e a terra seca”; (Ageu 2:6);
“E veio a palavra do Senhor segunda vez a Ageu, aos vinte e quatro dias do mês, dizendo: Fala a Zorobabel, governador de Judá, dizendo: Farei tremer os céus e a terra; E transtornarei o trono dos reinos, e destruirei a força dos reinos dos gentios; e transtornarei os carros e os que neles andam; e os cavalos e os seus cavaleiros cairão, cada um pela espada do seu irmão”. (Ageu 2:20-22)…
Alguns acham que está diretamente ligado apenas aos acontecimentos da época e outros que está relacionado aos acontecimentos ocorridos nos dois séculos seguintes e outros ainda acham que está ligado somente ao futuro, mas eu particularmente creio, além se referir à época, como disse acima que estão diretamente ligados à Batalha do fim dos tempos; a derrota final dos reinos da terra antes do reinado de Cristo ser firmado “Então os homens entrarão nas cavernas das rochas, e nas covas da terra, do terror do Senhor, e da glória da sua majestade, quando ele se levantar para assombrar a terra. Naquele dia o homem lançará às toupeiras e aos morcegos os seus ídolos de prata, e os seus ídolos de ouro, que fizeram para diante deles se prostrarem. E entrarão nas fendas das rochas, e nas cavernas das penhas, por causa do terror do Senhor, e da glória da sua majestade, quando ele se levantar para abalar terrivelmente a terra”. (Isaías 2:19-21).
Esse é realmente um grande indício da reviravolta nos tempos do fim “E vi um anjo que estava no sol, e clamou com grande voz, dizendo a todas as aves que voavam pelo meio do céu: Vinde, e ajuntai-vos à ceia do grande Deus; Para que comais a carne dos reis, e a carne dos tribunos, e a carne dos fortes, e a carne dos cavalos e dos que sobre eles se assentam; e a carne de todos os homens, livres e servos, pequenos e grandes. E vi a besta, e os reis da terra, e os seus exércitos reunidos, para fazerem guerra àquele que estava assentado sobre o cavalo, e ao seu exército. E a besta foi presa, e com ela o falso profeta, que diante dela fizera os sinais, com que enganou os que receberam o sinal da besta, e adoraram a sua imagem. Estes dois foram lançados vivos no lago de fogo que arde com enxofre. E os demais foram mortos com a espada que saía da boca do que estava assentado sobre o cavalo, e todas as aves se fartaram das suas carnes”. (Apocalipse 19:17-21), onde o Senhor trará juízo a toda a terra.
“Os ímpios serão lançados no inferno, e todas as nações que se esquecem de Deus”. (Salmos 9:17).
Dinossauros, Onivi’s (Ufo’s) e Extraterrestres
Este estudo foi preparado através da solicitação de uma irmã em Cristo. Na verdade, por se tratar de um assunto tão complexo, polêmico e discutido em todo o mundo, procurei fazer um pequeno esboço a respeito, pois existem evidências tanto da parte científica como da parte bíblica, e quem seria eu para, inicialmente, concordar ou discordar antes de analisar ambos os lados. Meu guia é a Bíblia, que é minha fonte de inspiração e fonte segura. Não seria possível expor aqui tudo quanto gostaria, mas penso ser uma boa base para o início de uma meditação no assunto, embora não vá trazer grande proveito.
A HISTÓRIA:
Os cientistas dizem que os dinossauros surgiram há mais ou menos 230 milhões de anos atrás, numa época chamada Era Mesozóica, a Era dos Répteis e que durou cerca de 248 milhões de anos. Essa Era, por eles, está dividida em 3 períodos, são eles: Triássico, Jurássico e Cretáceo.
TRIÁSSICO: (por volta de 248 a 206 milhões de anos atrás)
“No princípio criou Deus os céus e a terra”. (Gênesis 1:1). Existia em nosso planeta um oceano primitivo chamado Phanthalassa. Ele cobria quase um quarto da superfície da Terra. Nesse período todos os continentes estavam unidos por uma única massa de terra chamada Pangea.
Esse supercontinente começou lentamente a se separar. O atualmente conhecido Oceano Atlântico, tinha o formato de um lago estreito, o ar se apresentava mais denso e o solo mais quente. Havia também centenas de vulcões ativos. Lagartos ágeis e coloridos escondiam-se nas florestas.
Apareceram os crocodilos, os lagartos marinhos e os animais voadores. Foi quase no final desse período que surgiram os primeiros dinossauros. Dizer aqui que apenas “surgiram” é um pouco complicado, pois a Bíblia diz: “E Deus criou as grandes baleias, e todo o réptil de alma vivente que as águas abundantemente produziram conforme as suas espécies; e toda a ave de asas conforme a sua espécie; e viu Deus que era bom”. (Gênesis 1:21).
Bichos e plantas não eram o forte do período Triássico. É que no período anterior a ele, ainda na Era Paleozóica, aconteceu uma grande extinção na Terra. E ela tirou do mapa mais de 90% das espécies vivas, ou seja, os dinossauros surgiram em um mundo novinho em folha, com pouquíssimas espécies para concorrer por comida ou espaço. Mas, no finalzinho do Triássico, a Terra já estava recuperada, e além dos dinossauros, passeavam por aqui vários tipos de répteis marinhos, as primeiras tartarugas e os tataravôs dos primeiros mamíferos, uns bichinhos que viviam de noite e eram bem pequenos.
Alguns exemplos dos dinossauros que viviam nesse período, conforme os cientistas:
EORAPTOR (Ordem: Saurísquia Subordem: Terópode), media apenas 1 metro e viveu há 228 milhões de anos atrás. Era um belo caçador e gostava tanto de carne que comia até carniça. Por seus hábitos de caçador, ele ganhou o nome de Eoraptor, que quer dizer “Ladrão da Alvorada”.
PLATEOSSAURO (Ordem: Saurísquia Subordem: Saurópode). Este foi um dos primeiros dinossauros herbívoros (que só se alimentavam de vegetais), media cerca de 8 metros e pesava aproximadamente 700 quilos.
CELÓFISIS (Ordem: Saurísquia Subordem: Terópode). O Celófisis era um dinossauro médio, com cerca de 2,8 metros, muito magrelo e rápido. Suas pernas longas eram uma bela ajuda na hora da caçada, e era tão faminto que, como canibal, se visse um outro Celófisis de bobeira, comia o companheiro!
JURÁSSICO: (por volta de 206 a 144 milhões de anos atrás)
Os mares inundaram grandes partes da terra. O clima tornou-se mais úmido, porém continuou quente. Até mesmo nas regiões onde antes era deserto, começou a chover. À beira das regiões úmidas cresciam florestas tropicais e os continentes separavam-se cada vez mais. Novas espécies de dinossauros se desenvolveram e dominaram a Terra completamente. Iniciava-se assim a lei da sobrevivência, onde essas incríveis criaturas faziam tudo para comer e se proteger dos inimigos.
Os reis eram os grandes lagartos, mas os mamíferos, quietinhos no seu canto, continuavam a se desenvolver e a se diferenciar. No mar, surgiram os assustadores tubarões, as primeiras arraias e os primeiros “futuros pássaros”.
Alguns exemplos dos dinossauros que viviam nesse período, conforme os cientistas:
APATOSSAURO / BRONTOSSAURO (Ordem: Saurísquia Subordem: Saurópode. Eles eram herbívoros, tinha 24 dentes com o formato de uma colher, que não serviam para mastigar alimentos, mediam até 27 metros de comprimento e quase 6 de altura. E chegavam a pesar cerca de 40 toneladas. Era realmente um gigante pescoçudo de 15 vértebras, ele conseguia erguer sua cabeça até quase 5 metros e meio de altura. Essa “esticadinha” servia tanto para escapar de predadores como para devorar folhinhas tenras no topo das mais altas árvores.
Um segredinho da confusão criada por um cientista: Por que esse dinossauro recebeu tem dois nomes? Muita gente conhece o Apatossauro como Brontossauro. É que um pesquisador chamado Othniel C. Marsh descobriu um fóssil em 1887 e deu a ele o nome de Apatossauro. Em 1879 ele descobriu outro fóssil e chamou de Brontossauro. Mas, adivinha só? Os dois fósseis na verdade eram do mesmo dinossauro. Então foi mantido o nome Apatossauro e Brontossauro foi descartado.
ALOSSAURO (Ordem: Saurísquia Subordem: Terópode). Esse era grande, assustador e feio. Ele tinha um monte de calombos na cabeça, além de uma mistura de sobrancelhas com chifres que faziam o Alossauro ficar com uma cara bem malvada mesmo! Ele era o terror do Jurássico na América do Norte, onde viveu, o verdadeiro devorador de dinossauros. Tinha cerca de 12 metros de comprimento e 5 de altura, ele devorava quem passasse na frente.
BRAQUIOSSAURO (Ordem: Saurísquia Subordem: Saurópode). Perto dele, as girafas iriam se sentir nanicas: o Braquiossauro podia atingir uma modesta altura de 16 metros. E em comprimento, um dos grandes media até 26 metros e chegava a pesar cerca de 80 toneladas, e mais pesado que ele era o Ultrassauro com 90 toneladas. Mas, como bom herbívoro, ele não metia medo em ninguém e vivia tranqüilo devorando toneladas de folhas. Tinha certa semelhança com o Apatossauro. De certa forma eram primos, um cresceu na horizontal o outro na vertical.
ESTEGOSSAURO (Ordem: Ornitísquio Subordem: Tireófora). Significa “Lagarto Curvado” Este era difícil de comer. Era cheio de defesas contra criaturas que o achavam apetitoso: Tinha uma fileira de 17 placas ósseas bem duras, a função delas era regular a temperatura de seu corpo expelindo o calor quando estava muito quente, e absorvendo o calor quando sentisse frio, e, no final da cauda ainda contava com 4 ferrões espinhudos que era usado como chicote para perfurar o couro duro dos seus inimigos.
CRETÁCEO: (por volta de 144 a 65 milhões de anos atrás)
Aconteceram violentas movimentações na crosta terrestre. O clima já era bem mais frio e seco. Pântanos e florestas tropicais desapareceram. Surgiram as primeiras flores, as abelhas e as borboletas. Os continentes continuavam se separando e, depois de milhões e milhões de anos, chegaram no lugar que hoje conhecemos. O final desse período encerra também a Era dos Dinossauros. Eles desapareceram completamente da face da Terra. É claro que isso não aconteceu de uma hora para outra, os cientistas dizem não ter conhecimento de seu desaparecimento, mas a verdade é que somente o dilúvio enviado por Deus foi o motivo de sua extinção.
Nesse período surgiram os mamíferos placentários, ou seja, que têm placenta, um órgão onde é mantido o bebezinho dentro do útero da mãe. E, enquanto os dinossauros faziam e aconteciam, os pássaros aproveitavam para se desenvolver: os primeiros fósseis de aves parecidas com pelicanos e flamingos encontrados eram do Cretáceo.
A festa dos pássaros era tão grande que surgiram até aves com dentes! O Hesperornis e o Ichthyornis eram “passarinhos dentuços”, isso mesmo! Mas eles tiveram uma breve passagem sobre a Terra: no final do período Cretáceo os bichinhos já estavam extintos.
Alguns dos dinossauros que viviam nesse período, conforme os cientistas:
IGUANODONTE (Ordem: Ornitísquia Subordem: Ornitópode). No desenho animado “Dinossauro” da Disney, o Iguanodonte (Aladar) foi uma estrela de cinema. Eram herbívoros pacíficos que viviam em grupos. Eles podiam medir até 9,3 metros de comprimento, 5 de altura e pesavam entre 4 e 5 toneladas.
TIRANOSSAURO (T Rex) (Ordem: Saurísquia Subordem: Terópode). A fama do Tiranossauro Rex todos devem conhecer, esse era o rei tirano dos lagartos, uma máquina mortífera que andou sobre a face da terra. Com seus 12 metros de comprimento e suas mais de 6 toneladas. Ele era um carnívoro muitíssimo voraz, tendo na sua boca 60 dentes, com 15 cm de comprimento cada um, que eram como facas de pontas com bordas serrilhadas, o que lhe facilitava rasgar a carne. Era forte e, tinha uma ótima visão e um ótimo olfato. A única parte não assustadora do Tiranossauro eram seus braços bem curtinhos e com dois dedos em cada pata, o que não acontecia com suas patas traseiras, cada uma ocupava o espaço de 1 metro quadrado.
CARNOTAURO (Ordem: Saurísquia. Subordem: Terópode). Como surgiu o nome carnotauro? Carno, porque era um carnívoro, e tauro, por causa dos dois chifres de touro. O “Touro Carnívoro”. Esse dinossauro media mais ou menos 7 metros e meio, pesava cerca de uma tonelada e andava em cima de duas patas.
TRICERÁTOPS (Ordem: Ornitísquia Subordem: Marginocefália). Tinha 9 metros de comprimento, 3 de altura e pesava de 6 a 12 toneladas. Apesar de ser excelente lutador, era muito esquisito. Parecido com um rinoceronte, tinha três chifres… dois grandes e pontudos de 60 cm no alto da cabeça, e um pequeno de 15 cm em cima da boca, que mais parecia um bico de papagaio. E para completar sua esquisitice, ele ainda tinha uma grande placa óssea saindo das costas e protegendo a cabeça, assemelhando-se a uma touquinha de bebê cheia de babados. Esse poderia ser realmente conhecido como o rinoceronte de touquinha com bico de papagaio.
VELOCIRAPTOR (Ordem: Saurísquia Subordem: Terópode). Se levarmos em consideração o que pudemos ver no filme “O Parque dos Dinossauros (Jurassic Park)”, sendo ele o vilão número um, podemos crer que se um dia existiu, na vida real o Velociraptor não deve ter sido nada bonzinho. Apesar de ser um pequeno dinossauro com peso de cerca de 15 quilos e não passava de 1 metro de altura, era de amedrontar: rápido como um raio, ele conseguia atingir até 60 quilômetros por hora, um verdadeiro papa-léguas.
E suas pernas compridas não eram usadas apenas para correr, elas tinham garras muito afiadas, que ele não receava em usar na hora do lanche. Seu cérebro era grande em relação ao corpo e ele era um dos dinossauros mais inteligentes.
Nomes de dinossauros:
Existe hoje, cerca de 900 nomes dados a dinossauros descobertos nas mais variadas data. Acredito que os cientistas estão sempre em busca de descobertas que tragam benefício à humanidade e não perderiam tanto tempo e dinheiro com um assunto como este dos dinossauros, que não fosse realmente verdadeiro. Destes tantos nomes, abaixo, apenas para fazer constar, coloquei uma pequena lista em ordem alfabética:
Aachenosaurus
Smets, 1888
Actiosaurus
Sauvage, 1882
Barosaurus
Marsh, 1890
Byronosaurus Norell, Makovicky & Clark, 2000
Coelurus
Marsh, 1879
Cryptodraco Lydekker, 1889
Dandakosaurus Yadagiri, 1982
Datousaurus Dong & Tang, 1984
Einiosaurus Sampson, 1995
Epanterias Cope, 1878
Fabrosaurus Ginsburg, 1964
Fulgurotherium von Huene, 1932
Galesaurus Owen, 1859*
Glyptodontopelta Ford, 2000
Hadrosaurus Leidy, 1859
Heterodontosaurus Crompton & Charig, 1962
Iliosuchus von Huene, 1932
Ischyrosaurus Hulke, 1874 vide Lydekker, 1888/Cope, 1869
Jaxartosaurus Riabinin, 1937
Jurapteryx Howgate, 1985*
Kangnasaurus Haughton, 1915
Klamelisaurus Zhao, 1993
Laevisuchus von Huene & Matley, 1933
Libycosaurus Bonarelli, 1947*
Macrodontophion Zborzewski, 1834
Micropachycephalosaurus Dong, 1978
Nanotyrannus Bakker, Williams & Currie, 1988
Notohypsilophodon Martínez, 1998
Opisthocoelicaudia Borsuk-Bialynicka, 1977
Orthogoniosaurus Das-Gupta, 1931
Pachyrhinosaurus C. M. Sternberg, 1950
Pellegrinisaurus Salgado, 1996
Qinlingosaurus Xue, Zhang & Bi, 1996
Quaesitosaurus Bannikov & Kurzanov vide Kurzanov & Bannikov, 1983
Rahonavis Forster, Sampson, Chiappe & Krause, 1998
Rioarribasaurus Hunt & Lucas, 1991
Sanpasaurus Young, 1944
Scutellosaurus Colbert, 1981
Talarurus Maleev, 1952
Tetragonosaurus Parks, 1931
Udanoceratops Kurzanov, 1992
Unquillosaurus J. E. Powell, 1979
Variraptor Le Loeuff & Buffetaut, 1998
Venaticosuchus Bonaparte, 1971*
Walgettosuchus von Huene, 1932
Wuerhosaurus Dong, 1973
Xenotarsosaurus Martinez, Gimenez, Rodriguez & Bochatey, 1986
Xuanhanosaurus Dong, 1984
Yandusaurus He, 1979
Yimenosaurus Bai – vide Bai, Yang & Wang, 1990
Zapsalis Cope, 1876
Zizhongosaurus Dong, Zhou & Zhang, 1983
Costumo assistir, sempre que posso, os artigos da conceituada National Geographic, e, procurei também selecionar alguns – entre os milhares – artigos escritos por eles:
Do grupo do T Rex
Em abril de 2001, a conceituada National Geographic, por D.L. Parsell, diz que há uma série de descobertas fósseis em recentes anos, que estão no Museu americano de História Natural em Cidade de Nova Iorque, e, com isso os cientistas têm ampliado o quadro de dinossauros. Aqui, particularmente falam ser do mesmo grupo do Tyrannosaurus rex e que analisando as duas lajes espelhadas de pedra encontrada por fazendeiros que cavam na Província de Liaoning no Nordeste da China, o Museu Geológico Nacional de China calculou que este pequeno teria cerca de 130 milhões.
Um dinossauro chamado Sue
Aparece em Junho do ano de 1999, outra matéria escrita pela National Geographic. Trata-se de um crânio de dinossouro Tyrannosaurus rex. Com o peso estimado de 908 kg ou 2,000 libras.
Ovos de dinossauro
Estão na Internet quase 200 sites ao redor de todo o mundo, sendo a maioria deles na China, os quais apresentam ovos de dinossauro. Eles são de tipos tão variados quanto às espécies que os pôs. A maior quantidade de ovos conhecidos foram achados na Bacia de Xixia na China.
Fósseis de ossos
Um grande osso foi descoberto em 1677 por Robert Plot. Inicialmente esse osso foi classificado como sendo de um elefante gigante, e, somente quase 200 anos depois, ou seja, em 1822 em Sussex na Inglaterra, Anne Mantell um osso que brilhava ao sol e levou-o ao seu marido, que era colecionador de fósseis. Após analisá-lo chegou a conclusão ser um dente, mas a conclusão final veio através do Dr. Gideon Mantell dizendo pertencer a um ser já extinto, da família dos iguanas.
MAS VEJAMOS O QUE DIZ A BÍBLIA?
Contudo, o que expus acima significa dizer que o dinossauro existiu? Claro que não! Precisamos agora analisar na Bíblia que é a autoridade máxima em qualquer assunto, para saber o que Deus deixou escrito a respeito.
Por que se fala tanto em dinossauro ultimamente? Acredito que desde 1993 a contribuição para isto veio com o lançamento do filme de Steven Spielberg – Jurassic Park (O Parque dos Dinossauros). Verdade é que muitos cristãos ainda se perguntam se os dinossauros existiram? E muitas vezes podemos não aceitar este fato por causa da teoria da evolução de Darwin (ainda que tenha se retratado posteriormente). Vamos deixar de lado por um momento, os cientistas e suas teorias e partir do princípio de Deus!
Vamos começar No princípio, criou Deus os céus e a terra”. (Gênesis 1:1). Este versículo explica porque João, inspirado por Deus disse: “Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez”. (João 1:3). A criação, não depende de cientistas ou de teorias, mas de um que é maior que todos, o Senhor Onipotente. “Bem sei eu que tudo podes, e que nenhum dos teus propósitos pode ser impedido”. (Jó 42:2). Foi Ele quem criou o Universo, onde estão incluídas as Galáxias, os Planetas inclusive a Terra e tudo realmente que nela existiu ou existe. “Porque em seis dias fez o Senhor os céus e a terra, o mar e tudo que neles há…”. (Êxodo 20:11) veja também Salmos 115:15 e 146:6.
A primeira referência a animais que poderiam ser dinossauros está também no princípio: “E Deus criou as grandes baleias, e todo o réptil de alma vivente que as águas abundantemente produziram conforme as suas espécies; e toda a ave de asas conforme a sua espécie; e viu Deus que era bom”. (Gênesis 1:21).
Para que não restasse também dúvidas quanto às diversas traduções de Bíblia que hoje em dia existem, busquei também na língua original (Grego-Hebraico) da Bíblia pelo dicionário Hebreu Strongs (Strong’s Hebrew Dictionary) e a Bíblia King James.
A palavra hebraica para baleias, que aparece mais de 20 vezes na Bíblia é (tanniyn – tan-neen’ ou simplesmente Tan – tan) que significa: monstro terrestre ou marinho gigante, serpente marinha; repugnante animal terrestre, dragão, baleia.
Mas existem outras referências bíblicas mencionando “dragões” de vários tamanhos, como em Isaías 34:13; Miquéias 1:8 (tanniyn – tan-neen’) e Malaquias 1:3 (Tannah – tan-naw’).
O LEVIATÃ
No hebraico = Livyathan – liv-yaw-thawn’ que vem de ‘lavah’ – law-vaw’ e significa: um animal primitivo, animal serpenteador, uma serpente (especialmente um crocodilo ou outro grande monstro marinho).
Vejamos então na Bíblia, iniciando por alguns versículos que nos dá a entender tratar-se de animais de grande porte, assustadores, invencíveis e medonhos, talvez dinossauros, como este tipo de dragão, serpente ou monstro marinho chamado Leviatã, e, foi deixado escrito por Jó inspirado pelo próprio Senhor Deus.
“Poderás tirar com anzol o leviatã, ou ligarás a sua língua com uma corda? Podes pôr um anzol no seu nariz, ou com um gancho furar a sua queixada?” (Jó 41:1-2).
“Assim é este mar grande e muito espaçoso, onde há seres sem número, animais pequenos e grandes. Ali andam os navios; e o leviatã que formaste para nele folgar”. (Salmos 104:25-26).
“Naquele dia o Senhor castigará com a sua dura espada, grande e forte, o leviatã, serpente veloz, e o leviatã, a serpente tortuosa, e matará o dragão, que está no mar” (Isaías 27:1).
“Fizeste em pedaços as cabeças do leviatã, e o deste por mantimento aos habitantes do deserto”. (Salmos 74:14).
A Bíblia afirma que o Leviatã como sendo um animal que vivia no mar. Algumas traduções da Bíblia (não no texto original), mas, no rodapé a referência que o leviatã é um crocodilo. Mas, seria impossível dizermos que o crocodilo se assemelha ao ser descrito nas passagens acima e menos ainda em Jó 41. A passagem bíblica de Salmo 104:25-26 chega mesmo a quase comparar o leviatã a um navio, não um barco qualquer, pois diz: “…Ali andam os navios; e o leviatã que formaste para nele folgar”. Jó diz que o homem cairá só em olhar para ele.“Eis que é vã a esperança de apanhá-lo; pois não será o homem derrubado só ao vê-lo?” (Jó 41:9). E mais, o leviatã é apresentado como um temível animal, como poderia um crocodilo ter uma boca como caldeira e soltar fogo por ela? “Da sua boca saem tochas; faíscas de fogo saltam dela. Das suas narinas procede fumaça, como de uma panela fervente, ou de uma grande caldeira. O seu hálito faz incender os carvões; e da sua boca sai chama”. (Jó 41:19-21). Se foi descrito de uma forma muito completa por Jó e outros, isso significa que o homem conviveu com ele. (Veja a Passagem completa de Jó 41:1-34).
O BEEMOTE
No hebraico = Bhemowth – be-hay-mohth’ (plural de ‘bhemah’ = be-hay-maw’) e significa: raposa marinha, uma besta; especialmente um grande e quadrúpede animal, hipopótamo.
Podemos também ver o Senhor descrevendo em Jó 40:15-24, o Beemote. Tratava-se de um ser herbívoro “Contemplas agora o beemote, que eu fiz contigo, que come a erva como o boi”. (Jó 40:15); Tinha muita força nos lombos e poder nos músculos “Eis que a sua força está nos seus lombos, e o seu poder nos músculos do seu ventre”. (Jó 40:16); Movia a sua cauda como um cedro * “Quando quer, move a sua cauda como cedro; os nervos das suas coxas estão entretecidos”. (Jó 40:17). Tinha ossos como tubos de bronze e barras de ferro “Os seus ossos são como tubos de bronze; a sua ossada é como barras de ferro”. (Jó 40:18), e era impossível de capturar “Podê-lo-iam porventura caçar à vista de seus olhos, ou com laços lhe furar o nariz?” (Jó 40:24). Embora algumas versões da Bíblia o apresentem como o hipopótamo, a descrição não condiz com esse animal. (Veja a Passagem completa em Jó 40 e 41:1-2) * Cedro: Cedrela brasiliensis; Surenus fissilis, madeira macia ao corte mas, extremamente resistente e durável.
Ainda que Adão, cumprindo a ordem do Senhor, tenha dado nomes a todos os bichos, animais e aves criados por Deus “Havendo, pois, o Senhor Deus formado da terra todo o animal do campo, e toda a ave dos céus, os trouxe a Adão, para este ver como lhes chamaria; e tudo o que Adão chamou a toda a alma vivente, isso foi o seu nome” (Gênesis 2:19), certamente Deus não achou importante deixar estes nomes escritos na Bíblia para que os utilizássemos e, acredito eu, que a maioria foram nomes criados pelos cientistas ou homens que viveram na época. O nome dinossauro é um deles, que, na verdade, só foi utilizado a um réptil gigante em 1841 por Richard Owen. E por que não poderia ser Leviatã ou talvez Beemote?
A resposta à pergunta: “Existiram ou não os dinossauros?” Acaba ficando um pouco vaga, sem muita clareza, mas que existem evidências demais sobre o assunto, isso não tenho dúvidas.
E os Discos Voadores, existem?
Quanto a extraterrestres, discos voadores, com todo respeito aos cientistas e àqueles que estudam este assunto; não é minha área e jamais me preocupei em fazer um estudo com mais afinco, mas existem muitos sites, muitos boatos a respeito como aquele que surgiu até mesmo aqui no Brasil que ficou conhecido como o “ET de Varginha”, fotos como a acima, muitos vídeos, mas nada que nos dá segurança em acreditar serem verdades ou não.
Dizem ter visto discos voadores no Arizona-1997; Equador-1995; México-1991; Groon Lake (Área 51)-1995.
Mas, pelo que acredito e, também por não encontrar nada na Palavra de Deus que fale sobre o assunto ou pelo menos que nos possa direcionar para este lado, certamente posso afirmar que não existem! “No princípio criou Deus os céus e a terra”. (Gênesis 1:1). Depois de nomear os seres, Deus criou uma ajudadora para Adão “E chamou Adão o nome de sua mulher Eva; porquanto era a mãe de todos os viventes”. (Gênesis 3:20). E se Eva recebeu este nome por ser a mãe de todos os seres viventes da Terra então, teríamos que aceitar o fato de que Eva também é mãe dos Ets? Deus criou também todos os planetas, mas colocou vida apenas na terra, não há outro planeta que possua condições de vida a seres vivos.
O termo OVNI nada mais é que uma tradução de UFO ( Unknown Flight Object ) que significa: Objeto Voador não Identificado. Ora se ainda não foram identificados como podemos dizer que são extraterrenos? Poderia ser qualquer objeto! Observando a foto acima o que consigo imaginar é que alguém saltou com uma asa delta e um helicóptero o acompanha em seu vôo… Nada mais.
Protestantes e Evangélicos
Os dois nomes referem-se aos cristãos que romperam com a Igreja Católica durante a Reforma Protestante.
O termo protestante vem do documento formal de protesto – Protestatio – que os luteranos apresentaram em uma assembleia em 1529, manifestando a sua oposição à política religiosa adotada pela Igreja Católica.
Já o nome evangélico vem do fiel que se submete ao ensinamento contido nas “boas-novas” (evangelium, em latim) trazidas por Jesus.
Os protestantes se declaravam seguidores do Evangelho – um dos seus princípios durante a Reforma era o da Sola Scriptura (“Só a Escritura”, em latim). Isso significava que, para os protestantes, apenas a Bíblia era fonte de revelação suprema, e que não deveria ser permitido à Igreja fazer doutrinas fora dela. Todos esses movimentos estimulavam o fim do monopólio da Igreja sobre a interpretação da Bíblia e reivindicavam que todo e qualquer cristão pudesse ler as Escrituras e tirar delas o que quisesse. Os protestantes recusavam a ideia de que um único líder – o Papa – deveria guiar os rumos da religião. Sem um “chefe” cada grupo começou a se fragmentar em diversas correntes com pequenas divergências doutrinárias. Abaixo você confere a diferença entre os principais ramos do cristianismo.
Cristianismo
Jesus pregava que a mensagem de Deus destina-se a toda a humanidade, e não apenas ao povo eleito como diziam os judeus. A comunhão de bens, a partilha do pão e o batismo eram alguns dos ensinamentos de Jesus aos seus apóstolos e seguidores, que formavam uma pequena comunidade perto de Jerusalém.
Igreja Católica
Após a morte e ressurreição de Cristo, seus apóstolos começam a organizar uma religião, com hierarquias e regras. A crença básica da Igreja primitiva era uma só: Jesus é o Senhor, e a salvação dependia da fé n’Ele.
Grande Cisma
A Igreja Católica cresceu e tornou-se religião oficial do Império Romano, que se dividiu em Ocidental e Oriental. O papa romano e o patriarca de Constantinopla passaram a disputar poder, gerando o cisma.
Igreja Ortodoxa
A denominação “Igreja Ortodoxa” só surge no século XI. Os ortodoxos só admitem ícones como representações de Cristo e de santos. Eles creem que o Espírito Santo só procede do Pai, e não do Pai e do Filho como os católicos.
Reforma Protestante
Martinho Lutero publicou “95 Teses” criticando a condução do cristianismo, como a venda de um lugar no paraíso (as indulgências). John Wyclif, Jan Huss e João Calvino também queriam uma Igreja mais “racional”.
Luteranos
Uma das novidades introduzidas por Martinho Lutero é a possibilidade de livre interpretação da Bíblia – no catolicismo de então, o Livro era em latim e só os padres poderiam “traduzir” o que significavam os versículos das Escrituras.
Anglicanos
A religião surgiu por causa do rei Henrique VIII, que queria se divorciar, o que não era permitido pelo papa. Ele nomeou-se “Chefe Supremo da Igreja da Inglaterra” e rompeu com os católicos de Roma.
Batistas
Só os cristãos adultos, já conscientes de seus atos, podem ser batizados, mas o ato não é obrigatório para a salvação. Para os batistas, o crente deve escolher por sua própria consciência servir a Deus.
Metodistas
John Wesley deixou a Igreja Anglicana para pregar nas ruas da Inglaterra e fez vários discípulos, que criam uma nova denominação. Na doutrina metodista, a Bíblia está no centro das fontes de conhecimento teológico.
Calvinista
João calvino queria uma religião com maior observância à Bíblia e princípios morais mais rígidos. Uma das doutrinas do calvinismo é a da predestinação: alguns humanos já nascem salvos, enquanto outros não.
Pentecostalismo
Surgiram nos EUA movimentos com influência de batistas e metodistas. Eles aceitavam manifestações do Espírito Santo, como a capacidade de curar doentes, de fazer milagres e de falar línguas.
Neopentecostalismo
Diferem dos pentecostais pelos costumes mais liberais e por adotarem a teologia da prosperidade, que valoriza a riqueza material. Também creem que o Diabo é o responsável por tudo de mal.
Anabatista
Só adultos são batizados. Os anabatistas eram conhecidos como a “ala radical” da Reforma Protestante. Pacifistas, eles se recusam a portar armas, usar espadas ou até mesmo prestar serviço militar.
Amish
Grupo cristão baseado nos Estados Unidos e Canadá famosos pelo isolamento. Os amish evitam contato com o mundo exterior: é proibido o uso de equipamentos eletrônicos como telefones e automóveis e pratica-se o casamento intra-religioso.
Testemunhas de Jeová
Não creem na divindade de Jesus Cristo e nem na Santíssima Trindade. Afirmam adorar exclusivamente a Jeová (nome que atribuem a Deus). Entre alguns dos pontos polêmicos defendidos por eles, está a proibição da transfusão de sangue entre os fiéis.
Restauracionismo
Os teólogos divergem quanto à classificação de testemunhas, adventistas e mórmons. Alguns afirmam que vieram da insatisfação de protestantes de várias correntes, que queriam “restaurar” o cristianismo original nos EUA.
Mórmons
Conhecida como Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias – o nome “mórmon” vem de um profeta. O batismo é feito em uma fonte especial, sobre 12 bois, que representam as 12 tribos de Israel.
Adventistas
Os adventistas pregam o retorno de Jesus Cristo. Alguns creem no sono da alma entre a morte e a ressurreição, e outros fazem a guarda do sábado, dia em que não podem trabalhar. Evitam carne e narcóticos.
Cristo Morreu numa Quarta, Quinta ou Sexta-feira?
“Regra de Ouro” da interpretação é:
“Quando a interpretação direta-imediata e literal das Escrituras faz sentido, não procure nenhuma outra interpretação. Portanto, interprete cada palavra no seu sentido literal, usual, costumeiro e mais comumente usado, a não ser que os fatos do contexto imediato indiquem claramente o contrário, quando estudados à luz de passagens correlatas e de verdades fundamentais e axiomáticas.” (Dr. David L. Cooper).
A Interpretação segundo esta regra é chamada de Interpretação Literal-Gramatical, e: é a única interpretação que honra e é consistente com a soma de tudo que Deus diz sobre a Sua própria Palavra Escrita; é a única interpretação aceitável pelos verdadeiros crentes; é a única interpretação usada antes de Orígenes ter contaminado a cristandade com a mortal peçonha do alegorismo).
À luz desta regra de ouro da interpretação, examinemos ( Mateus 12:40 )
“…assim estará o Filho do homem três dias e três noites no seio da terra” (Mateus 12:40).
Ora, este verso clara e irresistivelmente demole a teoria de que Cristo morreu numa Sexta-feira. Se tivesse sido assim, Ele teria ficado no seio da terra somente 2 noites (da Sexta para o sétimo dia e do sétimo dia para o domingo)!
Portanto, Cristo teria errado ou mentido ao proferir a profecia acima, e não poderia ser Deus, uma vez que é impossível que Deus minta ou erre!
Ah, você pergunta: “Mas isto não se choca com Marcos 15:42, com Lucas 23:54, 56, e com João 19:31??? Que ensinam que o dia subsequente ao da crucificação foi um sétimo dia??? Se o dia seguinte foi um sétimo dia, então não tem o dia da crucificação de ter sido uma Sexta-feira???…”
“Ao cair da tarde, como era o dia da preparação, isto é, a véspera do sábado“. (Marcos 15:42).
“E era o dia da preparação, e amanhecia o sábado“. (Lucas 23:54).
“Então voltaram e prepararam especiarias e ungüentos. E no sábado repousaram, conforme o mandamento”. (Lucas 23:56).
“Ora, os judeus, como era a preparação, e para que no sábado não ficassem os corpos na cruz, pois era grande aquele dia de sábado, rogaram a Pilatos que se lhes quebrassem as pernas, e fossem tirados dali”. (João 19:31).
Não e não. A palavra “sábado”, usada em ( Marcos 15:42 ), ( Lucas 23:54-56 ) e ( João 19:31 ) [acima], somente tinha um sentido literal-gramatical OBRIGATÓRIO, que é o de “cessação, repouso dos trabalhos”. Portanto, a palavra “sábado” podia ser e era usualmente aplicada em dois sentidos:
tanto (1) ao sétimo dia da semana…
“Lembra-te do dia do sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás, e farás todo o teu trabalho; mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus. Nesse dia não farás trabalho algum, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o estrangeiro que está dentro das tuas portas. Porque em seis dias fez o Senhor o céu e a terra, o mar e tudo o que neles há, e ao sétimo dia descansou; por isso o Senhor abençoou o dia do sábado, e o santificou”. (Êxodo 20:8-11).
quanto (2) a um outro dia qualquer, desde que Deus também tivesse ordenado que fosse de cessação dos trabalhos (no caso em pauta, que é o dia da preparação ou primeiro dia da Festa dos Asmos, Deus determinara cessação dos trabalhos nele, “E aos quinze dias do mesmo mês haverá festa; por sete dias se comerão pães ázimos. No primeiro dia haverá santa convocação; nenhum trabalho servil fareis”. (Números 28:17-18).
Ora, uma vez que ( Mateus 12:40 ) só tem um sentido literal-gramatical possível (três dias literais mais 3 noites literais).
FICA DEFINITIVAMENTE DEMOLIDA A TEORIA DA CRUCIFICAÇÃO NA SEXTA-FEIRA.
Portanto, sob a luz de ( Mateus 12:40 ), já podemos concluir, com toda segurança, que a crucificação só pode ter sido numa Quarta-feira ou numa Quinta-feira. Analisemos mais estas duas únicas outras possibilidades:
Portanto, sob a luz de Mateus 12:40, já podemos concluir, com toda segurança, que a crucificação só pode ter sido numa quarta-feira ou numa quinta-feira. Analisemos mais estas duas únicas outras possibilidades:
a) Crucificação na quinta-feira (se o dia de repouso, correspondente ao 1o dia dos Asmos, caiu numa sexta-feira):
Neste caso, as três noites seriam:
1 – a da quinta-feira para a sexta-feira,
2 – a da sexta-feira para o sétimo dia, e
3 – a do sétimo dia para o domingo,
e os três dias (períodos de luz do sol) não seriam completos, mas seriam aproximadamente assim:
1 – finzinho da tarde da sexta-feira (o embalsamamento do corpo do Senhor e o lacramento da 2 pedra (porta do túmulo) teriam que ter sido feitos antes do anoitecer);
2 – todo o dia (período de luz de sol) do sétimo dia; e
3 – comecinho do dia (período de luz do sol) do domingo.
Isto acarreta dois problemas incontornáveis. O primeiro problema é que Cristo teria ficado sob o seio da terra desde algo depois das 3 h da tarde da quinta feira, até pouco depois do raiar do sol do domingo, no máximo 62 a 64 horas. O segundo problema, de gravidade irresistível, é que João 20:1 diz que Cristo já ressuscitara quando ainda era escuro! Assim, não houve sequer o “3 – comecinho do dia (período de luz do sol) do domingo”!
FICA DEFINITIVAMENTE DEMOLIDA A TEORIA DA CRUCIFICAÇÃO NA “QUINTA-FEIRA”
b) Crucificação na quarta-feira (se o dia de repouso, correspondente ao 1o dia dos Asmos, caiu numa quinta-feira):
Analise a cronologia a seguir, e veja como ela se enquadra natural e perfeitamente com toda a Bíblia:
– Cristo morreu na quarta-feira;
– A tumba, após o longo embalsamamento do corpo de Cristo, foi fechada e lacrada, provavelmente próximo ao raiar o sol da quinta-feira (é exatamente no instante do fechamento da tumba que começaram os 3 dias e 3 noites profetizados em Mateus 12:40). Explicação: estar no seio da terra pode significar estar totalmente envolto por ela, profundamente sob ela, fechado por ela, a porta fechada; assim, os 3 períodos de 24 horas somente são contados entre o fechamento da porta e a saída de Jesus ressuscitado); e
– Cristo ressuscitou 72 horas depois do lacramento da porta, provavelmente próximo ao raiar o sol do domingo; logo após, retirou-se atravessando a pedra do monte ou da porta; só depois a pedra-porta do túmulo foi removida (não para dar passagem ao corpo glorificado de Cristo, que podia atravessar matéria, mas sim para os soldados verem o milagre; e para as mulheres, Pedro e João verem o túmulo vazio e até entrarem nele, para testificarem).
Para maior clareza, repitamo-nos:
As 3 noites, totalizando 36 horas, podem ter sido:
– a da quinta-feira para a sexta-feira (18 às 6:00 horas = 12 horas);
– a da sexta-feira para o sétimo dia (18 às 6:00 horas = 12 horas); e
– a do sétimo dia para o domingo (18 às 6:00 horas = 12 horas).
E os 3 dias (períodos de sol), totalizando 36 horas, podem ter sido:
– o da quinta-feira (6 às 18:00 horas = 12 horas);
– o da sexta-feira (6 às 18:00 horas = 12 horas); e
– o do sétimo dia (6 às 18:00 horas = 12 horas).
Tudo isto casa com o fato de que, segundo complexos relacionamentos das mudanças de calendário e cuidadosos cálculos astronômicos (a páscoa dependia do ciclo lunar) os mais cuidadosos estudiosos determinaram que o dia 15 do mês de Nissan do ano 32 (começo da festa dos Asmos) foi uma quinta-feira, mas foi também um sábado (dia santificado para cessação de trabalhos e repouso, por ser o 1o. dia da festa dos pães asmos), de modo que o dia da quarta-feira, sua véspera, podia ser legitimamente chamado de “véspera do sábado”.