Mal da Vaca Louca
Legislação sobre o “Mal da Vaca Louca” entra em vigor a partir de 14 de fevereiro de 2003.
A partir desta data, as empresas devem estar preparadas para cumprir as condições estabelecidas na Resolução – RDC nº 306, de 14 de novembro de 2002. Essa Resolução aborda a Encefalopatia Espongiforme Transmissível (EET), popularmente conhecida como “Mal da Vaca Louca”.
A legislação estabelece a relação de documentos obrigatórios que as empresas devem apresentar quanto ao ingresso, à comercialização e à exposição ao consumo, dos produtos (acabados, semielaborados ou a granel) para uso em seres humanos, contendo matéria-prima cujo material de partida seja obtido a partir de tecidos/fluidos de animais ruminantes.
Os primeiros casos do “mal da vaca louca” surgiram em 1996 no Reino Unido e diferentemente da forma tradicional (DCJ), essa variação acomete predominantemente pessoas jovens, abaixo dos 30 anos. Diversos exames ajudam no diagnóstico de um caso suspeito para DCJ ou DCJ.
A Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ), também denominada encefalopatia espongiforme subaguda é uma doença neurodegenerativa, caracterizada por provocar uma desordem cerebral com perda de memória e tremores. É de rápida evolução, e de forma inevitável, leva à morte do paciente. A doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ) é um tipo de Encefalopatia Espongiforme Transmissível (EET) que acomete os humanos. As EET são chamadas assim por causa do seu poder de transmissibilidade e suas características neuropatológicas que provocam alterações espongiformes no cérebro das pessoas (aspectos esponjosos).
IMPORTANTE: A variante da Doença de Creutzfeldt–Jakob (vDCJ) é uma outra doença priônica que está associada ao consumo de carne e de subprodutos de bovinos contaminados com Encefalite Espongiforme Bovina (EEB).
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a definição de um caso suspeito da doença se baseia nas análises dos exames, sinais e sintomas e história epidemiológica do paciente. Sendo assim, ela pode ser definida como possível, provável e definitiva, mas a confirmação final só pode ser feita através da necropsia com a análise neuropatológica de fragmentos do cérebro.
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Fonte: Anvisa