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10/05/2021

Mal da Vaca Louca

Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ) ou encefalopatia espongiforme subaguda

Legislação sobre o “Mal da Vaca Louca” entra em vigor a partir de 14 de fevereiro de 2003.
A partir desta data, as empresas devem estar preparadas para cumprir as condições estabelecidas na Resolução – RDC nº 306, de 14 de novembro de 2002. Essa Resolução aborda a Encefalopatia Espongiforme Transmissível (EET), popularmente conhecida como “Mal da Vaca Louca”.

A legislação estabelece a relação de documentos obrigatórios que as empresas devem apresentar quanto ao ingresso, à comercialização e à exposição ao consumo, dos produtos (acabados, semielaborados ou a granel) para uso em seres humanos, contendo matéria-prima cujo material de partida seja obtido a partir de tecidos/fluidos de animais ruminantes.

Os primeiros casos do “mal da vaca louca” surgiram em 1996 no Reino Unido e diferentemente da forma tradicional (DCJ), essa variação acomete predominantemente pessoas jovens, abaixo dos 30 anos. Diversos exames ajudam no diagnóstico de um caso suspeito para DCJ ou DCJ.

Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ) ou encefalopatia espongiforme subaguda

A Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ), também denominada encefalopatia espongiforme subaguda é uma doença neurodegenerativa, caracterizada por provocar uma desordem cerebral com perda de memória e tremores. É de rápida evolução, e de forma inevitável, leva à morte do paciente. A doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ) é um tipo de Encefalopatia Espongiforme Transmissível (EET) que acomete os humanos. As EET são chamadas assim por causa do seu poder de transmissibilidade e suas características neuropatológicas que provocam alterações espongiformes no cérebro das pessoas (aspectos esponjosos).

IMPORTANTE: A variante da Doença de Creutzfeldt–Jakob (vDCJ) é uma outra doença priônica que está associada ao consumo de carne e de subprodutos de bovinos contaminados com Encefalite Espongiforme Bovina (EEB).

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a definição de um caso suspeito da doença se baseia nas análises dos exames, sinais e sintomas e história epidemiológica do paciente. Sendo assim, ela pode ser definida como possível, provável e definitiva, mas a confirmação final só pode ser feita através da necropsia com a análise neuropatológica de fragmentos do cérebro.

Para obter informações adicionais sobre o “Mal da Vaca Louca“, visite o espaço exclusivo sobre o assunto no site da Anvisa, onde é possível verificar os conceitos, a legislação vigente, as perguntas frequentes sobre o tema, entre outros tópicos.

Fonte: Anvisa

Ouve, filho meu, e aceita as minhas palavras, para que se multipliquem os anos da tua vida.

Provérbios 4:10