Epístolas Paulinas – Gálatas
Novo Testamento
Autor: Paulo, o apóstolo.
Data: Provavelmente, ano 55-60 a.C.
Destinatários: As igrejas da Galácia, uma região da Ásia Menor, cujos limites não têm sido determinados com segurança.
Temas Principais: Uma defesa da doutrina da justificação pela fé, advertências contra a reversão ao judaísmo, e a vindicação do apostolado de Paulo.
A Carta Magna da Igreja: Esta carta tem sido chamada assim por alguns escritores. Seu principal argumento é a defesa da liberdade crista em oposição ao ensino dos judaizantes. Estes falsos mestres insistiam em que a observância das cerimônias da lei era parte essencial do plano de salvação.
Cadeia Chave: Mostrar a corrente do pensamento, 1:6; 2:11-16; 3:1-11; 4:9-11; 5:1-7; 6:15.
Palavras Enfáticas: Fé, graça, liberdade, cruz.
A Carta pode ser dividida em quatro partes:
Parte I.
Saudação e introdução, 1:1-9.
Parte II.
Narrativa das experiências de Paulo em apoio à sua pretensão de possuir verdadeiro apostolado.
O evangelho que ele pregou veio diretamente por revelação de Cristo, quando ele era um judeu fervoroso que perseguia a igreja, 1:10-16.
Por vários anos permaneceu longe da igreja em Jerusalém e trabalhou independentemente dos outros apóstolos, 1:17-23.
Esteve sob a direção divina em seu labor entre os gentios, e no caso de Tito, um grego, havia insistido em que ele deveria estar livre da observância da lei cerimonial, 2:1-5.
A igreja de Jerusalém respaldou seu apostolado e seu trabalho entre os gentios, 2:7-10.
Não vacilou em repreender a Pedro, a Barnabé e a outros judeus cristãos quando viu que eles estavam cedendo a tendências cerimoniais, 2:11-14.
Parte III.
A defesa de Paulo da doutrina da justificação pela fé, sem as obras da lei.
Ao mostrar a insensatez dos judeus cristãos que abandonavam sua nova fé e sua luz, e regressavam ao antigo legalismo, 2:15-21.
Ao apelar para as anteriores experiências espirituais dos gálatas, 3:1-5.
Ao mostrar que a lei, além de não ter poder de redenção, trouxe uma maldição ao desobediente, da qual Cristo redimiu os crentes, 3:10-14.
Ao provar que a lei não cancelava o pacto da salvação pela fé, 3:15-18.
Ao indicar que a lei, como um guia, tinha o propósito de conduzir a Cristo, 3:19-25.
Ao mostrar os prejuízos dos que renunciam a sua fé em Cristo e voltam ao legalismo.
Eles perdem a bênção de sua herança como filhos de Deus, e voltam ao cativeiro do cerimonialismo, 3:26-4:11.
Eles têm perdido o sentido da apreciação das obras realizadas em seu favor, 4:11-16.
Eles correm o risco de se converterem em filhos de Abraão, segundo a carne, em lugar de filhos da promessa, 4:19-31.
Eles não só perdem sua liberdade espiritual, mas também tornam sem efeito o sacrifício de Cristo por eles, 5:1-6.
Parte IV.
Advertências, instruções, e exortações.
Advertências acerca dos falsos mestres, e o mal uso da liberdade, 5:7-13.
Exortações acerca da vida espiritual.
O conflito entre a carne e o espirito, 5:17-18.
As obras da carne excluem do reino de Deus, 5:19-21.
O fruto do Espírito deve manifestar-se na vida crista, 5:22-26.
Características da vida espiritual.
Ajudar e levar as cargas, 6:1-2.
Humildade, exame de consciência, confiança em si mesmo, e benevolência, 6:3-6.
A lei de semear e segar também se aplica no reino moral, 6:7-9.
Contraste entre a doutrina dos falsos mestres e a de Paulo.
A primeira se gloria nos ritos cerimoniais e nas marcas da carne;
A segunda, na cruz e nas marcas do Senhor Jesus, 6:12-17.
Mas a Escritura encerrou tudo debaixo do pecado, para que a promessa pela fé em Jesus Cristo fosse dada aos que crêem. Mas, antes que viesse a fé, estávamos guardados debaixo da lei, encerrados para aquela fé que se havia de revelar. De modo que a lei se tornou nosso aio, para nos conduzir a Cristo, a fim de que pela fé fôssemos justificados. Mas, depois que veio a fé, já não estamos debaixo de aio. Pois todos sois filhos de Deus pela fé em Cristo Jesus.