O Professor e a Piscina
Um professor de natação estava dando aula quando percebeu que um outro professor chegou até à piscina, molhou o dedão do pé, depois subiu ao trampolim mais alto e pulou. Ficou pensando naquela atitude do outro professor, mas não se atreveu a perguntar. O fato se repetiu durante toda a semana. Intrigado o professor quis saber o porque o seu companheiro molhava apenas o dedão do pé antes de mergulhar na piscina.
O outro professor lhe respondeu:
Eu nunca fui muito religioso. Quase nem acreditava em Deus porque Ele nunca tinha me dado qualquer sinal, uma ajuda sequer. Minha vida era cheia de problemas e não conseguia ver como Deus podia me ajudar.
E numa noite de verão, na qual não consegui dormir, resolvi vir até ao clube e nadar um pouco. Como tinha a chave não haveria problema para entrar. Dirigi-me até a piscina olímpica. Estava muito escuro e quase não se via nada, mas pude ver na parede o reflexo da lua cheia que surgia graças à janela.
Subi então no trampolim mais alto. Comecei a esticar-me para um alongamento básico antes de pular. Assim que abri meus braços pude reparar na parede onde refletia a lua, uma imagem que me deixou fascinado. Havia uma cruz. Meus braços abertos formavam uma cruz na parede. Neste momento lembrei da cruz de Cristo, de todo o Seu sofrimento e de Sua morte.
Então, ainda de braços abertos, comecei a relembrar a minha vida, as minhas dificuldades, minhas quedas e sucessos. Lembrei dos meus amigos que conquistei, da minha família, dos meus filhos. Minha vida estava passando diante de mim como que um filme.
Enfim, ao invés de pular, fiquei refletindo minha vida e deslumbrando aquela cruz. Resolvi descer. Queria apenas molhar o corpo e voltar para casa. Fui até a escada da piscina e comecei a descer. Quando alcancei o fundo da piscina pude perceber que ela estava completamente VAZIA. Naquele momento pude sentir como se Deus estivesse ali e tivesse me avisado para não pular. Aquela cruz tinha me salvado a vida.
Na verdade, sou um privilegiado, pois fui salvo duas vezes pela cruz. Quantos passarão pelo que passei? Talvez ninguém mais!
– Uma pela morte de Cristo, onde mostrou que mesmo todo o sofrimento do mundo não é maior do que o peso daquela cruz e o que passou.
E, desde então, eu mergulho o meu dedo na água para agradecer a Deus pela minha vida e por ter salvado minha vida física e também por ter me dado a vida eterna.
Depois de tudo o que passei foi que pude perceber o quando eu fui cego e ingrato com Deus por grande parte da minha vida. Jamais havia parado agradecer a Deus sequer pelo pão de cada dia… Pelo sol que brilha no céu… Pela luz das estrelas, da lua… Pela minha família. Minha vida era reclamar assim como muitos neste mundo têm feito, reclamar apenas. Agora eu sei que não temos direito algum de reclamar ou interrogar a Deus. Tudo é dÊle e tudo foi feito por Ele.
Cristo mesmo disse que teríamos problemas sempre, isso é bíblico. Mas Jesus nos oferece Sua paz, seu amor, sua misericórdia. Com Jesus ao nosso lado podemos vencer quaisquer inimigos. Nada pode deter um cristão. O cristão já tem seu lugar reservado. “Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo”. (João 16:33).
E você tem agradecido a Deus por sua vida e por seus problemas e dificuldades? Ou só tem reclamado? Agradeça! Não fique só pedindo como um mendigo. Apenas conte a Deus seus problemas, embora Jesus conhece todos os nossos problemas Ele quer que falemos. Então será a vontade de Deus que prevalecerá. Você tem que fazer a sua parte. Busque-O enquanto você está vivo. Enquanto você pode encontrá-LO. “Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto”. (Isaías 55:6).
Ore ao Senhor e diga: Obrigado Senhor por eu ter acordado nesta manhã, por poder andar, por poder enxergar as maravilhas que neste mundo há, as belezas que o Senhor criou. Obrigado Senhor pela minha família. Obrigado por ter um trabalho, por poder ganhar o pão de cada dia. Obrigado por ter tido a oportunidade de ler esta mensagem. Obrigado por estar vivo.
O homem bondoso faz bem à sua, própria alma; mas o cruel faz mal a si mesmo.