Dengue – Aedes Aegypti

19/02/2021

Utilidade Pública Essencial


Temos todo tipo de informação circulando sobre a Dengue e o mosquito Aedes Aegypti, pela mídia (jornais, revistas, internet, rádio, etc) são importantes mas, sinto que estas não estão sendo suficientemente esclarecedoras para a população. Vejo estar faltando uma maior divulgação e que também sejam dadas características melhores a respeito do mosquito, isto para que a população se conscientize que é muito grave a situação e obtenham o mínimo de conhecimento para que possam se prevenir…

Todos nós sabemos que a água é uma das substâncias mais importantes para o ser humano, sem ela jamais poderíamos sobreviver… assim também é para o Aedes Aegypti, então tenhamos em nossas mentes como meta de combate o slogan:

“Não dê água para o mosquito”

Amigos (as),

Percam um pouquinho de tempo lendo este informativo, vele a pena!
Por favor, leiam e deem a devida atenção, pois o caso é muito grave!!!
Divulguem a tantas pessoas quanto puder… essa é mais uma das tantas batalhas que
teremos que vencer, também!!!

O que é a Dengue?

A dengue é uma doença infecciosa, viral aguda, febril, causada pelo Vírus da Dengue Flaviridae (existem quatro tipos diferentes de vírus da dengue – DEN1, DEN2, DEN3 e DEN4), que ocorre principalmente em áreas tropicais e subtropicais do mundo, inclusive no Brasil e onde as condições do meio ambiente favorecem o desenvolvimento do mosquito transmissor Aedes Aegypti . E pode até desencadear sintomas semelhantes aos da gripe ou quadros graves (Dengue Hemorrágico). A dengue está se expandindo rapidamente, e espera-se que nos próximos anos a transmissão aumente por todas as áreas tropicais do mundo.

Origem da Dengue:

De origem espanhola, a palavra dengue significa “melindre”, “manha”, estado em que se encontra a pessoa contaminada pelo arbovírus (abreviatura do inglês de arthropod-bornvirus, vírus oriundo dos artrópodos), no caso, encontrado na fêmea do mosquito Aedes aegypti ou na do Aedes albopictus, esse último conhecido como “tigre asiático”.

Esse vírus estápresente no Brasil desde 1982 na forma benigna, mas a partir de 1990 têm sido registrados alguns casos de dengue hemorrágica, que pode levar à morte.

Os primeiros registros de dengue no mundo foram feitos no fim do século XVIII, no Sudoeste Asiático, em Java, e nos Estados Unidos, na Filadélfia. Mas a Organização Mundial de Saúde (OMS) só a reconheceu como doença neste século.

A origem do Aedes aegypti, inseto transmissor da doença ao homem, é africana.

Mosquito transmissor da Dengue:

No Brasil, o agente transmissor da dengue é o Aedesaegypti , um mosquito pequeno, delgado e escuro, que possui hábitos diurnos (habitualmente entre 5:30 da manhã e 12h00) e vive dentro ou nas proximidades das habitações urbanas. Sua reprodução ocorre em locais de água parada, como lagos, poças de água e água contida em garrafas, vasos, pneus velhos jogados em quintais.

A Dengue é transmitido pela picada de mosquitos (mais comumente o Aëdes aegypti) que proliferam-se dentro ou nas proximidades de habitações. Esses mosquitos criam-se na água, obrigatoriamente. A fêmea do mosquito põe os ovos dentro de qualquer recipiente (caixas d’água, latas, pneus, cacos de vidro etc.) que contenha água mais ou menos limpa, colando os ovos nas paredes dos recipientes, bem próximo da água. Os ovos ficam aderidos, e não morrem mesmo que o recipiente fique seco. Não adianta, portanto, apenas substituir a água, mesmo que isso seja feito com frequência. Desses ovos surgem as larvas, que, depois de algum tempo vivendo na água, vão formar novos mosquitos adultos.

Na verdade, quem contamina é fêmea, pois o macho apenas se alimenta de seivas de plantas. A fêmea precisa de uma substância do sangue (a albumina) para completar o processo de amadurecimento de seus ovos. O mosquito apenas transmite a doença, mas não sofre seus efeitos.

O vírus da dengue precisa de tempo para se manifestar no homem ou mesmo para infectar o mosquito transmissor. A idade ideal do mosquito para transmitir a doença é a partir do 30º dia de vida. O Aedes tem um ciclo total de 45 dias.

Há um período para que o mosquito se contamine ao picar um homem. Vai desde o dia anterior à febre até seis dias depois desta. Fora desse tempo, o mosquito pica e não se contamina.

Depois de picar o homem, só depois de oito dias o Aedes consegue contaminar outro homem.

A Doença:

Como existem variedades de vírus causadores da dengue, a pessoa infectada só adquire imunidade à variedade que adquiriu. Não é transmissível de pessoa a pessoa.

Por não ter sintomas específicos, a doença pode ser confundida com várias outras, como leptospirose, sarampo, rubéola. São doenças que provocam febre, prostração, dor de cabeça e dores musculares generalizadas. Um médico consegue, por exames em laboratório, definir a doença e tratá-la corretamente.

O desenvolvimento da doença:

O vírus se dissemina pelo sangue.

Um dos locais preferidos do vírus para se instalar no corpo humano é o tecido que envolve os vasos sangüíneos, chamado retículo-endotelial.

A multiplicação do vírus sobre o tecido que provoca a inflamação dos vasos. O  sangue, com isso, circula mais lentamente.

Como a circulação fica mais lenta, é comum que os líquidos do sangue extravasem dos vasos. O sangue torna-se mais espesso.

O sangue, mais espesso, pode coagular dentro dos vasos provocando trombos (entupimentos). Além disso, a circulação lenta prejudica a oxigenação e nutrição ideal dos órgãos.

Com o tempo, se não houver tratamento específico, pode haver um choque circulatório. O sangue deixa de circular, os órgãos ficam prejudicados e podem parar de funcionar. Isso leva à morte.

Uma vez contaminado, o homem demora entre 2 e 15 dias para sentir os sintomas da doença.

A Doença tem altas chances de cura, mas pode matar. Já é considerada, no Brasil, uma epidemia.

Causador e transmissor da Dengue:

O causador da dengue é um vírus. Mas a transmissão ocorre a partir da picada das fêmeas do mosquito Aedes Aegypti. Estes transmissores – chamados tecnicamente de vetores – são mosquitos do gênero aedes, popularmente conhecidos como pernilongo da dengue e da febre amarela, através de picada. São conhecidos quatro tipos de vírus.

Este inseto tem algumas características que podem facilitar seu reconhecimento:
É escuro e rajado de branco;
É menor que um pernilongo comum;
Pica durante o dia;
Desenvolve-se em água parada e limpa;

De 8 a 12 dias após ter sugado sangue de pessoa contaminada, o mosquito está apto a transmitir a doença. Não há transmissão por contato direto de um doente ou de suas secreções para uma pessoa sadia, nem através da água ou alimento.
Em 45 dias de vida, um único mosquito pode contaminar até 300 pessoas. Período de incubação varia de 3 a 15 dias após a picada pelo mosquito, sendo, em média, de 5 a 6 dias.

Veja uma foto clara para poder identificar com mais facilidade:

Tipos de Dengue:

É importante distinguir a dengue clássico do hemorrágico, que tem no presente momento relatos de óbitos no Rio de Janeiro (04/98), e que está provavelmente ligado a um mecanismo imunológico.

Saiba mais sobre a dengue hemorrágica: ” Parece estar ligado a um mecanismo imunológico decorrente de sensibilização prévia, onde, em uma segunda infecção, os anticorpos tipo Ig G, subneutralizantes para outros sorotipos, formariam imunocomplexos com o antígeno circulante, afetando profundamente as membranas plasmáticas dos fagócitos mononucleares e facilitando a migração dos antígenos virais aos tecidos da medula óssea, fígado, baço e gânglios linfático. Podem, também, provocar hemorragias digestivas, distúrbios de coagulação sanguínea, trombocitopenia e coagulação intravascular disseminada, levando ao óbito.”

A infecção causada por qualquer um dos quatro tipos (1, 2, 3 e 4) do vírus da dengue produz as mesmas manifestações. A determinação do tipo do vírus da dengue que causou a infecção é irrelevante para o tratamento da pessoa doente. A dengue é uma doença que, na grande maioria dos casos (mais de 95%), causa desconforto e transtornos, mas não coloca em risco a vida das pessoas.

Em alguns casos (a minoria), nos três primeiros dias depois que a febre começa a ceder, pode ocorrer diminuição acentuada da pressão sanguínea. Esta queda da pressão caracteriza a forma mais grave da doença, chamada de dengue “hemorrágico”. Este nome pode fazer com que se pense que sempre ocorrem sangramentos, o que não é verdadeiro. A gravidade está relacionada, principalmente, à diminuição da pressão sanguínea, que deve ser tratada rapidamente, uma vez que pode levar ao óbito. A dengue grave pode acontecer mesmo em quem tem a doença pela primeira vez.

Febre hemorrágica:

Em função da inflamação dos vasos (por causa da instalação dos vírus no tecido que os envolve), há um consumo exagerado de plaquetas, pequenos soldados que trabalham contra as doenças. A falta de plaquetas interfere na homeostase do corpo – capacidade de controlar espontaneamente o fluxo de sangue. O organismo passa a apresentar uma forte tendência a ter hemorragias.

Pode ocorrer:

Se a pessoa tem dengue pela segunda vez (outro tipo de vírus), pode contrair a hemorrágica.

Há quatro sorotipos diferentes de dengue. Um deles, o den2, é o mais intenso. Este tipo pode evoluir para a dengue hemorrágica.
Combinação da seqüência de doença, da força do vírus e da suscetibilidade da pessoa. Se for alguém com Aids, por exemplo, a doença oferece mais riscos.

Conselhos:

Para controlar a febre hemorrágica, aconselha-se tomar muito líquido e evitar medicamentos, veja relação mais abaixo.

Sintomas da doença:

Após um período de incubação de alguns dias, a doença manifesta-se desencadeando:
Dores de cabeça e nítida sensação de cansaço
Febre súbita alta (muitas vezes passando de 40 graus);
Fortes dores musculares e nas articulações ósseas.
Surgem manchas avermelhadas no corpo.
Manchas avermelhadas por todo o corpo;
Dor nos músculos e nas juntas;
Além de fotofobia (aversão à luz)
Dor nos olhos e lacrimação
Inflamação na garganta
Em alguns casos, sangramento de gengiva e nariz.
Náuseas e vômitos.
Falta de apetite
Fraqueza
Hemorragias (pele e estômago).
Choque (Dengue Hemorrágico).

É frequente que, 3 a 4 dias após o início da febre, ocorram manchas vermelhas na pele, parecidas com as do sarampo ou rubéola, e prurido (“coceira”). Também é comum que ocorram pequenos sangramentos (nariz, gengivas).

A maioria das pessoas, após quatro ou cinco dias, começa e melhorar e recupera-se por completo, gradativamente, em cerca de dez dias.

É absolutamente necessário estar atento, a partir do momento em que a febre começa a ceder, para as manifestações que podem indicar gravidade:

1 – Dor constante abaixo das costelas, do lado direito (fígado).
2 – Suores frios por tempo prolongado, tonteiras ou desmaios ( pressão baixa).
3 – Pele fria e pegajosa por tempo prolongado (pressão muito baixa).
4 – Sangramentos que não param.
5 – Fezes escuras como borra de café (sangramento intestinal).

Se qualquer uma destas manifestações aparecer, a pessoa deve ser levada imediatamente ao Serviço de Saúde mais próximo.

Os sintomas na forma hemorrágica são semelhantes aos da dengue comum, porém evoluem rapidamente para sangramentos internos e nas mucosas, podendo ocorrer choques, que levam à morte em 12 ou 24 horas.
25% apresentam manchas vermelhas em todo o corpo, as chamadas exantemas. Como o vírus se instala também próximo aos vasos, é comum estes inflamarem e ficarem evidentes na pele.
60% têm dor de cabeça.

As manifestações iniciais da dengue são as mesmas de diversas outras doenças (febre amarela, malária, leptospirose). Também não servem para indicar se a dengue vai ser mais grave. Por isto é importante sempre procurar rápido um Serviço de Saúde, para uma avaliação médica. A meningite meningocócica pode ser muito parecida com a dengue grave, mas a
A dengue pode se tornar mais grave apenas quando a pessoa começa a melhorar, e o período mais perigoso vai até três dias depois que a febre desaparece.

Diagnóstico:

O diagnóstico da dengue é feito comumente mediante sorologia para determinar a presença de anticorpos contra o vírus no sangue, mas não determina especificamente qual tipo de vírus é responsável pela infecção. Métodos de biologia molecular mais elaborados podem ser utilizados para detectar as proteínas do vírus.

Tratamento da Dengue:

Não existe tratamento especial para a doença e o atendimento rápido para a identificação dos sinais de alarme e o tratamento oportuno podem reduzir o número de óbitos, chegando a menos de 1% dos casos.

Os cuidados terapêuticos consistem em tratar os sintomas:. combater a febre;
. e nos casos graves, realizar hidratação por via intravenosa;
A pessoa com dengue deve ficar em repouso;
Beber muito líquido e alimentar-se normalmente;
Quando não há dúvida que a pessoa tem dengue, na maioria das vezes o médico pode recomendar que o tratamento seja feito em casa, basicamente com hidratação e antitérmicos. No entanto, alguns cuidados devem ser tomados:

Não tomar remédios sem recomendação médica:

Alguns remédios para dor e febre podem aumentar o risco de sangramento, como os que contém ácido acetil-salicílico (AAS®, Aspirina®, Melhoral® e outros). Outros podem ocasionar erupções na pele, semelhantes às causadas pela dengue, como os que contém dipirona (Novalgina®, Dipirona®, Dorflex® e outros).

Relação dos medicamentos a base de Ácido acetil salicílico

São medicamentos que devem ser evitados em caso de suspeita de dengue, uma vez que podem causar sangramentos e acidose. A seguir são enumerados todos os medicamentos que contém Salicilato em sua composição:

Ácido Acetil Salicílico Ácido Acetil Salicílico (associado) Salicilamida (associada)
AAS
AAS Adulto
AAs Infantil
Aceticil
Ácido Acetil Salicílico
Aspirina
Aspirina infantil
Aspisin
Alidor
CAAS
Endosalil
Intra Acetil
Melhoral Infantil
Ronal
Somalgin Cardio
Alka-Setzer
Aspi-C
Aspirina “C”
Aspirina
Atagripe
Besaprin
Buferin
Cefurix
Cheracap
Corisona D
Doloxene-A
Doribe
Doril
Engov
Melhoral
Melhoral C
Migral
Migrane
Piralgina
Somalgin Sonrisal
Superhist
Benegrip
Fielon com Vitamina C
Gripionex
Neo-Sativan
Resprax
Termogripe

Fonte: DEF 97/98. Publicação do Jornal Brasileiro de Medicina(c)

O doente se recupera, geralmente sem nenhum tipo de problema. Além disso, fica imunizado contra o tipo de vírus (1, 2, 3 ou 4) que causou a doença. No entanto, pode adoecer novamente com os outros tipos de vírus da dengue. Em uma segunda infecção, o risco da forma grave é maior, mas não é obrigatório que aconteça.

Para quem já teve dengue uma vez, o cuidado deve ser redobrado. Em uma segunda contaminação, as chances são maiores de a doença evoluir para a forma hemorrágica, que pode ser mortal.

Dengue nos dias de hoje:

No ano 2000, um total de 375.044 casos de dengue foram notificados nas Américas, dos quais o Brasil foi responsável por 63,3%. Embora contribua com a maior parte dos casos notificados pelo tamanho de sua população, a incidência de dengue nesse ano foi 139,7 casos/100.000 habitantes, inferior à observada no Paraguai, Costa Rica, Barbados, Suriname, Honduras, Equador, Trinidad e Nicarágua. O isolamento do sorotipo 3 do vírus (DEN-3) no Brasil no ano 2000 demonstra o risco e a facilidade com que outros sorotipos podem entrar no país. Além do Brasil, o DEN-3 foi detectado em 15 países, incluindo Venezuela e Guiana Francesa. O DEN-4 foi detectado em 10 países, incluindo Venezuela, Equador e Peru. A Colômbia não informou os sorotipos circulantes no período.

A dengue, como um grande problema de saúde pública, merece, por parte das três esferas de governo, ajustes adequados e intensificação das ações de prevenção e controle da doença ou do agravo nos municípios considerados prioritários, responsáveis por cerca de 70% dos casos notificados, bem como naqueles que se apresentam com maior risco de introdução de novos sorotipos virais e, consequentemente, maior possibilidade de ocorrência de epidemias de febre hemorrágica da dengue (FHD).

Prevenção:

Desde o fim de 2015 a primeira vacina contra dengue foi registrada em diferentes países para ser usada em indivíduos de 9 a 45 anos vivendo em áreas endêmicas ou de risco. A OMS recomenda que os países considerem a introdução da vacina contra dengue apenas em zonas geográficas onde os dados epidemiológicos indicam um alto índice da doença. Outras vacinas com diferentes tipos do vírus se encontram em período de desenvolvimento. De modo geral as vacinas têm mostrado uma efetividade muito variável (entre 50% e 80%) dependendo do tipo de vírus que causa a infeção, do tipo de indivíduos vacinados e do local onde tem sido implementada; igualmente o tempo de duração da proteção está sendo estudado.

Atualmente, a principal forma de prevenção é o combate aos mosquitos – eliminando os criadouros de forma coletiva com participação comunitária – e o estímulo à estruturação de políticas públicas efetivas para o saneamento básico e o uso racional de inseticidas.

A dengue no Brasil teve um crescimento significativo na década de 90, atingindo o nível mais elevado em 1998, ano em que foram registrados cerca de 560 mil casos. Houve uma redução acentuada em 1999, com 210 mil casos e um pequeno aumento em 2000 para 238 mil casos notificados.

Há circulação simultânea dos sorotipos 1 e 2 em 18 estados e isolamento recente do Den-3 no estado do Rio de Janeiro, o que potencializa o risco de surgimento de epidemias de febre hemorrágica da dengue (FHD), notadamente nas grandes metrópoles que já tiveram epidemias por dois sorotipos.

Epidemia:

As epidemias geralmente ocorrem no verão, durante ou imediatamente após períodos chuvosos.
No Brasil, a erradicação do Aedes Aegypti na década de 30, levada a cabo para o controle da febre amarela, fez desaparecer também a dengue. No entanto, em 1981 a doença voltou a atingir a Região Norte (Boa Vista, Roraima). No Rio de Janeiro (Região Sudeste) ocorreram duas grandes epidemias. A primeira em 1986-87, com cerca de 90 mil casos, e segunda em 1990-91, com aproximadamente 100 mil casos confirmados. A partir de 1995, a dengue passou a ser registrado em todas as regiões do país e, em 1998, o número de casos chegou a 570.148. Em 1999 houve uma redução (210 mil casos), seguida de elevação progressiva em 2000 (240 mil casos) e em 2001 (370 mil casos). Nesse último ano, a maioria dos casos (149.207) ocorreu na região Nordeste.

Como evitar a Dengue:

A única maneira de evitar a dengue é não deixar o mosquito nascer. Para isso, é necessário acabar com os “criadouros”

Criadouros:

Criadouros são quaisquer lugares onde se acumula água e essa fica parada, sendo limpa ou não, onde facilitam o nascimento e desenvolvimento do mosquito. Portanto, não deixe a água, mesmo limpa, ficar parada em qualquer tipo de recipiente, tais como:
Vasos de Plantas
Copos Plásticos ou de vidro
Bacias
Garrafas Plásticas ou de vidro
Plantas com folhas largas
Pratos para vasos de plantas.
Conteiners
Tambores
Cisternas
Ferro Velho
Poços d’água e outros depósitos
Caixa de Escoamento
Caixa de Construção
Calha para água da chuva
Caixa D’água
Vasilha D’água (animais)
Casca de Ovos
Copinhos descartáveis
Tampinhas de Garrafas.
Carrinho de Mão e Lata de Tinta
Bandeja de Ar Condicionado
Cacos de Garrafas
Pneus

É importante saber que, embora a transmissão dessas doenças possa ocorrer ao ar livre, o risco maior é no interior de habitações.

O viajante deve usar, sempre que possível, calças e camisas de manga comprida, e repelentes contra insetos à base de DEET nas roupas e no corpo, sempre observando a concentração máxima para crianças (10%) e adultos (30%). Além disso, deve procurar hospedar-se em locais que disponham de ar-condicionado ou utilizar mosquiteiros impregnados com permetrina e inseticida em aerosol nos locais onde for dormir.

A Fundação Nacional de Saúde desenvolve atividades preventivas para o controle da dengue com a eliminação de criadouros (depósitos de água), combate aos focos (objetos que acumulam água e ficam ao relento) e borrifação com inseticida. As medidas devem ser realizadas com a participação da comunidade.

O combate ao mosquito deve ser feito de duas maneiras: eliminando os mosquitos adultos e, principalmente, acabando com os criadouros de larvas. Para isso é importante que recipientes que possam encher-se de água sejam descartados ou fiquem protegidos com tampas. Qualquer recipiente com água e sem tampa, inclusive as caixas d’água, podem ser criadouros dos mosquitos que transmitem dengue.

Para reduzir a população do mosquito adulto, é feita a aplicação de inseticida através do “fumacê”, que deve ser empregado apenas quando está ocorrendo epidemias. O “fumacê” não acaba com os criadouros e precisa ser sempre repetido, o que é indesejável, para matar os mosquitos que vão se formando. Por isso, é importante eliminar os criadouros do mosquito transmissor. Além da dengue, se estará também evitando que a febre amarela, que não ocorre nas cidades brasileiras desde 1942, volte a ser transmitida.

Dicas:

Lave bem os pratos de plantas e xaxins, passando um pano ou uma bucha para eliminar completamente os ovos dos mosquitos. Uma boa solução é trocar a água por areia molhada nos pratinhos;
Misture uma colher de chá de água sanitária com um litro de água e borrife nas plantas de sua casa. A mistura não faz mal às plantas e mata o mosquito da dengue;
Limpe as calhas e as lajes das casas;
Lave bebedouros de aves e animais (cão, gato, etc) com uma escova ou bucha; e troque a água pelo menos uma vez por semana;
Guarde as garrafas vazias de cabeça para baixo;
Fure Latas e pneus velhos, que não possam ser jogados fora;
Jogue no lixo copos descartáveis, tampinhas de garrafas, latas e tudo o que acumula água.

Mas atenção: “o lixo deve ficar o tempo todo fechado”.


Não se esqueça!
“Não dê água para o mosquito”
A prevenção é a melhor defesa. Cuide-se!
Deixar de lado e o fim da picada!

Este é um problema da Sociedade com um todo, não
adianta somente ficarmos reclamando da situação, temos que agir!
Não vamos deixar que esta epidemia chegue à situação do Ebóla, na África.

Disque Dengue:

156

São Paulo: (11) 6224-5500
ou 0800-0110156 se estiver fora do município;
Brasília: (61) 3315-2425;
Aracaju: 0800-790120 e (79) 211-2323;
Belo Horizonte – MG: (31) 3277-7722, ou mesmo o SAC, fone: 156;
Campo Grande (MS): (67) 3313-5000;
Cuiabá (MT): (65) 3617-1430;
João Pessoa (PB) (83) 3214-5718;
Rio de Janeiro (RJ): 1746;
Angra dos Reis (RJ): (24) 3377-5859;
Cabo Frio (RJ): (22) 2646-2506 / 2646-2511;
Armação de Búzios (RJ): (22) 2623-6606;
Santos (SP): (13) 3257-8036;
Vitória (ES): 156

Mas, a todos quantos o receberam, aos que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus.

João 1:12