O Lenhador e a Raposa

12/02/2021

O Lenhador e a Raposa

Julgamento Precipitado

Existiu um lenhador que acordava às 6:00h da manhã e trabalhava o dia inteiro cortando lenha, e só parava tarde da noite.

O lenhador havia perdido sua esposa há pouco. Não suportando as grandes tempestades do inverno rigoroso havia falecido. Sua família desde então era um filho, lindo, de poucos meses e uma raposa, sua amiga, tratada como bicho de estimação e de sua total confiança.

Mesmo com essa situação, a vida não para, ela continua… Então todos os dias o lenhador ia trabalhar e deixava a raposa cuidando de seu filho na cabana. Toda à noite ao retornar do trabalho, a raposa ficava feliz com sua chegada.

Os vizinhos do lenhador alertavam que a raposa era um bicho, um animal selvagem; e portando, não era confiável. Quando ela sentisse fome comeria a criança.

O lenhador sempre retrucando com os vizinhos falava que isso era uma grande bobagem, pois a raposa era sua grande amiga e de algum modo entendia que era tratada como se fosse da família. Portanto jamais faria isso.

Os vizinhos insistiam:

:- “Lenhador abra os olhos! A raposa vai comer seu filho”.

:- “Quando sentir fome comerá seu filho!”

Um dia o lenhador muito exausto do trabalho, ao chegar em casa viu a raposa sorrindo como sempre e sua boca totalmente ensanguentada…

O lenhador suou frio e sem pensar duas vezes, sem sequer parar para raciocinar, apenas lembrou-se do que os vizinhos o estavam sempre alertando e imediatamente acertou o machado na cabeça da raposa…

Desesperado lembrou-se do seu filhinho, entrou rapidamente no quarto, mas surpreso, encontrou seu filho no berço dormindo tranquilamente e ao lado do berço uma grande cobra morta…

O lenhador desolado, profundamente triste enterrou o machado e a raposa juntos.

Sei que essa estória é muito triste, mas seu contexto pode nos ensinar bastante. Somos muito precipitados e estamos sempre julgando imediatamente, ou com a nossa língua ou com as nossas mãos. Dificilmente paramos para raciocinar e pedir direção a Deus de como proceder.

Devemos sempre confiar primeiramente em Cristo Jesus, o Nosso Senhor, mas em nosso caminhar por esse mundo encontramos muitas pessoas e até mesmo um animal de estimação, que se tornam nossos amigos nos quais podemos confiar.

Se você confia em alguém, não importa o que os outros pensem a respeito. Sabemos que nosso coração é enganoso, mas se temos Jesus no coração e Deus é o nosso guia… Então podemos seguir nossos instintos e não nos deixar influenciar por comentários que poderão sacrificar grandes amizades… “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?” (Jeremias 17:9).

Com julgamentos precipitados e atitudes impensadas, podemos cometer tão grandes injustiças das quais muitas deles serão irreversíveis e, certamente nos arrependeremos mais tarde e nada poderemos fazer.

Somos impetuosos por natureza, mas precisamos aprender com Cristo a tolerância e a dependência e para isso precisamos de humildade. Com Jesus podemos mudar nossas atitudes a fim de evitar os danos irreversíveis que causamos com nossos atos.

O mesmo não acontece com Senhor. Deus não vê o que vemos e muito menos como vemos. Deus enxerga o ser humano por dentro. Deus vê o coração. Deus vê o interior. “Porém o Senhor disse a Samuel: Não atentes para a sua aparência, nem para a grandeza da sua estatura, porque o tenho rejeitado; porque o Senhor não vê como vê o homem, pois o homem vê o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração.” (I Samuel 16:7).

E você, meu amigo, Consegue ver a Jesus? Não com os olhos, mas com o coração? Acredita nÊle? “Porquanto a vontade daquele que me enviou é esta: Que todo aquele que vê o Filho, e crê nele, tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia.” (João 6:40).

Que Deus abençoe essa mensagem e por ela seja louvado!

Livra-te como a gazela da mão do caçador, e como a ave da mão do passarinheiro.

Provérbios 6:5